Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Vasta Sorte de Azares
A prudência não foi vista
Recentemente,
Os excelentíssimos
Desarticularam-se.
Na cédula pomposa
Elegeríamos cardápios,
Opções que limitavam-se
A nenhuma alternativa.
Uma bela dor,
Mostra quem fomos,
Então a bela dor,
Mostra onde estivemos.
Afinal a bela dor,
Mostra quem somos,
Vasta e bela dor,
Nas remissões, logradouros.
Agradeço esclarecer-me
O que foi péssimo,
Sem tuas agressões
Banhadas de exageros,
Eu não distinguiria
Quais receios são sinceros.
Nossas opções
Quase sempre limitaram-se,
A pouca ou nenhuma alternativa.
Das várias desavenças,
Entre ímpares e pares,
Na vasta sorte de azares,
Pinçamos perspectivas.
Agradeço esclarecer-me
O que foi péssimo,
Sem tuas agressões
Banhadas de exageros,
Eu não distinguiria
Quais receios são sinceros.
Sou como uma tela que só de falar
não há como descrever!
Sou feito de poesia,
Que não há
como pintar!
PauloRockCesar
Eu quis te proteger do mundo
Só que seria mais fácil vence- lo do que fazer você confessar que eu sempre sei o que você precisa
Eu sempre serei o que você precisa .
Kimberly na brisa fresca e o aroma delicado dos matizes
Rendendo as persianas
Poeirentas e espessas,
Que obstruíram
Nossos raios singulares.
Do conforto aconchegante
Nas torrentes violentas,
Pincelamos três ou quatro
Ladrilhos memoráveis,
Que a cada metro cúbico
Enquadrado,
Compôs em tons instáveis
Teu mosaico.
Colorações, tonalidades,
Entretons e gradações,
As encrencas contrastadas,
Por simplórias ostentações.
Olfato, tato e paladar,
Tentativas intrincadas,
De vistosas tentações.
Estupenda
Plantação
De equívocos,
Triunfos e deslizes.
Kimberly
Na brisa fresca
E o aroma delicado
Dos matizes.
Colorações, tonalidades,
Entretons e gradações,
As encrencas contrastadas,
Por simplórias ostentações.
Maykininho Ween
Sou Polímata
Sou criativo
Sou eu mesmo
Sou desenvolvedor
Sou escritor
Mas sou eu mesmo!
Sou perdedor
Sou pecador
Mas sou eu mesmo!
Sou inventor
Sou cantor
Sou "contador"
Mas sou eu mesmo!
Nem tudo se pode ser
Ao menos escolhermos " quem ser "
Mas tudo se terminar em um " ser "
" ser " no qual ficamos no limbo
" ser " no qual ficamos iludidos
ou ate mesmo recaído
mas nada se conquista com fragmentos ingênio
Por isso derrotamos o nosso calor
Por isso escolhermos toda essa dor
Porque realmente a vida nos marca com tanto ódio e rancor
Na qual eu já me libertei
O mine for rey deixei pra " ser "
Molduras sensatas que todos nós contém
É Mine For Rey
É Maykininho
ou até mesmo meu nome do RG prescritivo c/ Y
Odeio o diminutivo
Mas o Maykininho termina com " inho "
deve ser talvez a loucura desse nick maldito
foi em 2010 que isso foi escrito
Mas hoje eu dito
que esse nick
Virou meu Nome prescrito
Pacífico em Brasas
Após a cordilheira,
Da assombrosa inanição,
No colapso iminente,
Nos resta redenção.
Da valiosa insistência,
Uma mísera porção,
Envolta em resistência,
Nas tantas direções.
Num tempo desprezível,
De pavorosas inversões,
Subversivos verdadeiros,
Podem prover contraversões.
Basta de Filantropia,
Sou Pacífico em Brasas,
Incinerando a Terra Fria.
Morte a tolerância insossa,
Vou progredir pros cantos,
Indisciplinar as crias.
Cordeiros não serão imolados,
Os Deuses da discórdia sangrarão.
Vingança não é prato requentado,
Mas banquete aos relegados
Onde os mesmos se fartarão.
Via pros relatos deturpados,
Destroços valiosos requintados,
Conquistados violentamente,
Gestores do flagelo bestial.
Eméritos, gurus, molestadores,
A doutrina nunca foi a solução,
Catedráticos, doutores, acadêmicos,
Instruídos com nenhuma educação.
Menina foi pro parque ao meio dia,
Condessa no País das Armadilhas,
Autopsia um tanto inconclusiva,
Inerte, jazendo em mesa frígida.
Legista concluiu com maestria,
Violação, seguida de asfixia.
Um Basta a esta podre Distopia,
Sou Pacífico em Brasas,
Esbraseando a Terra Fria.
Morte a condescendência tosca,
Vou progredir pros quintos,
Que se dane a maioria.
Foda-se equilíbrio e equidade,
Que se fodam os raros preciosos,
Fodam-se abundantes generosos,
E que assim sendo se foda a Utopia.
Menina nunca foi presenteada,
Com rosas perfumadas nesta vida,
Em torno do cortejo o que se via,
Gardênias, tulipas e margaridas.
Basta de Filantropia,
Sou Pacífico em Brasas,
Incinerando a Terra Fria.
Um Basta a esta podre Distopia,
Sou Pacífico em Brasas,
Esbraseando a Terra Fria.
