Poemas a um Poeta Olavo Bilac
Amo...
Amo quela que nunca tocarei...
Amo como que em segredo
Mas um segredo revelado
revelado ?
sim, minha alma se declarou para a dela...
Amor & Morte
Existe ao menos um
Que conseguiu Amar
Sem de algum modo morrer ?
Existe um só
Que passou pela vida
Sem de algum modo Amar ?
Se o Amar é a estrada para morte
A morte é como um pódio
Para erguermos felizes após a chegada
O grande troféu chamado Amor
O amor...
Dói como um cabo de uma rosa,
Mas é lindo ao mesmo tempo.
Quero ser forte ao amar,
Choros a noite, sorrisos pela manhã,
Pare de me machucar!
Uma vez na vida, eu só quero amar!
Mas eu sei, amar não é um mar de rosas
Amar é um mar de espinhos que estão prontos para nos furar,
Mas não desista, o amor é algo inexplicável.
Sinta, mesmo que machuque.
-Kessia B.
Há um breu dentro de mim
um infinito vazio
que você deixou em mim
sinto-me usada, quebrada
Há um breu dentro de mim
você levou todas as minhas cores
ficou esse escuro sem fim
e sinto muitas dores
Há um breu dentro de mim
foram arrancado meus sonhos
destruindo um ideal de amor sem fim
perdi meu rumo, o brilho dos meus olhos
Há um breu dentro de mim
o que você vê é só uma casca
porque estou oca, enfim
preciso dar um basta.
Engasgos
Entre tantos
Tanto, vivo só
Carrego um peito intenso
Cansado
Anseio um leito, para o meu eu Descansar
PENÚLTIMA ORAÇÃO
Salve, minha Rainha, onde quer que estejas!...
Minha Rainha antiga, de um reinado antigo,
De um sonho deslumbrante que eu vivi contigo!
Quando naquela véspera, sob as cerejas,
Qual anjo enfurecido tu alçaste voo,
Desmoronaste o templo. . . mas eu te perdoo!
Perdoo pois pressinto que ainda voltarás,
Pois nosso amor foi grande, foi belo, foi puro,
Foi algo que não morre, não se esvai no escuro.
Não sei por onde andas, nem sei como estás,
Mas sei que sentirás toda a palpitação
Que sai deste lamento em forma de oração:
Não quero ser o elétrico azul celeste
A coroar planícies de um futuro bem.
Bastava ser um ponto, pra não ser ninguém!
Não quero ser a noite, que as angústias veste,
Ou mesmo a madrugada que lhes dá guarida.
Bastava ser um instante dentro em tua vida!
Não quero ser o banzo, ou mesmo a nostalgia,
Martirizando a fonte da felicidade.
Bastava ser um leve sopro de saudade!
Não quero a pretensão de ser pura alegria
Exposta em gargalhadas, mas de ser, no entanto,
Sorriso refletido no teu rosto em pranto!
SE EU MORRESSE AMANHÃ
Quantas vezes alguém perece em vida
Sofrendo a angústia de um amor desfeito!
E muito embora a dor lhe aperte o peito,
Consola-se na lágrima vertida.
E cerra os olhos (lembrança sentida).
Rememora o passado, satisfeito
De carregar um coração estreito,
Porém saudoso da paixão perdida.
Por isso é que eu me enlaço na paixão.
Por isso é que eu creio na salvação
Da alma, pelo amor que se perdeu.
Porque quem vive sem paixão. . . não vive!
Quem a domina. . . só metade vive!
Quem por ela morre. . . ao menos viveu!
Porque ele é tão especial para você
Ele é um comum
Ele é um normal
Ele é um medíocre
Ele é um banal
Mas tudo isso aos olhos de quem?
A velha torre
Ela era uma torre forte, muito bem firmada
mas habitou nela por logos anos um vírus letal.
Hoje essa torre está desmoronando, deformada
extremamente sensível, em uma nevasca sentimental.
Não está pronta para ninguém habitar
está fechada para uma grande reforma
sem querer as vezes despenca, tende a precipitar
e atinge alguém que quis se aproximar
Nesse momento é melhor nem à visitar
suas rachaduras, indicam grande risco
precisa primeiro se alicerçar
e só então levantar, colocar tudo no lugar
Não sei quanto tempo essa pode durar essa reforma,
mas será para o bem de todos que a admiram
no momento, está vazia e totalmente transtornada;
mas garanto, que surpreenderá a todos que a sucumbiram.
Eu não sei o que fazer, cada lágrima se torna um rio, sou apenas um marinheiro em um tempo frio
Tempo que trás a tempestade, me torna um escravo de minha própria liberdade, me liberte deste mar que entope de lembranças, lembranças de um garoto que um dia sorriu
Me jogue no mar, me deixe afundar, ate me afogar, lá lá lá, o doce som das correntezas por mas que fortes são calmas, acalme minha alma
Deus Poseidon, escute meu som, me deixe sair, de minha âncora, pesada e profunda, que esconde minha voz muda, eu..quero gritar, mas temo que meus gritos virem apenas palavras.
Para Camões, o amor é um fogo que arde sem ver, para mim, é aquela fração de segundo que eu fecho os olhos e vejo o seu sorriso.
É quando me lembro de você tirando a sua blusa branca de botões e jogando-a no chão, é quando eu me esqueço do mundo ao redor estando com você, e o seu nome sai abafado de minha boca.
É quando eu guardo meu amor para você, escondendo-o de todos.
Foi te reconhecer no meio da multidão, foi confiar mesmo não te conhecendo.
É o coração acelerado quando ouço seu nome, é a lembrança do seu toque, do seu gosto.
É te encontrar nos meus sonhos.
Só lá...
para quem gosta
de arrumar desculpa
para boi dormir
aviso que empresto
um pijama e me disponho
a cantar uma canção de ninar!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
doando um desperta(DOR)
porque já perdi tempo demais
despertando as dores
agora eu quero mais
é perder a hora e a cabeça
de vez em quando
e também quero perder o juizo
e sair do prejuizo
quero viver
pois ainda há tempo para tudo
e talvez outro tempo para nada!
falou a (des)entendida do assunto
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Estávamos assim, frente a frente,
Eu e o meu eu lírico,
foi um intrigante discussão...
Há tempos que ele me cobra,
me intimida, incomoda.
Sua primeira pergunta...
Que tal transformar a dor em flor?
Eu cego, no meu ego, franzi a testa e respondi...
Não consigo falar, sem a mim observar.
Só sei falar de mim,
da minha própria dor, do meu desamor...
Meu eu lírico, triste, decepcionado,
Colocou-me contra a parede e propôs-me um desafio...
Tente, ao menos tente, seja o que vier na mente.
Aprenda a flutuar, ao escrever sejas tudo. Permita-se.
Antes que eu lhe perguntasse, nem mesmo deixou que eu falasse,
Transportou-me de mim mesma, a ser outras coisas,
a ter outros olhares. Olhe em volta! Veja os versos!
Dos poetas que admiras. Eu, o eu lírico, sempre estou.
Num poema sejas flor, no outro, um gato
ou qualquer outro bicho…
Seja uma dama recatada…
Em outro uma amante debochada…
Fale como se fosses um nobre Cavalheiro,
ou quem sabe sejas, um bêbado na estrada…
Criança, adulto ou idade avançada,
liberte-se e escreva sobre tudo!
Seja o que desejares, o que na escrita te inspirares!
Na natureza sejas tudo!
Fogo, água, ar, tempestade!
Sinta e seja todos os sentimentos,
para uma escrita intensa, fundamentada.
Fale de fé, com cuidado e respeito,
fale do bem e fale do mal.
Eu já sem fôlego, entusiasmada e o eu lírico?
Não parava, pois, era infinito o seu ser,
e queria a minha escrita ampliada!
Enquanto ele falava, eu fechava os olhos
e tudo imaginava.
Desejando que ele nunca mais se calasse.
E segui caminhado na imaginação da minha estrada,
passando por eles, todos os personagens,
que na caminho me esperavam.
À medida que eu andava, percebi,
eu e o eu lírico éramos um,
ele era tudoo que eu internamente desejava.
E todos os meus futuros poemas,
há tempos moravam em mim.
Sinta como é doce essa teia que criei para você
Como um algodão que você saboreia devagar
Que desmancha como açúcar na sua boca,
no calor da sua língua,
aos pedaços
Sinta a intensidade e o amargo da minha picada
Ela é pontiaguda e perfura fundo...fundo
Você não a vê penetrar, tampouco sangrar
Apenas sente quando está lá dentro
Como uma lâmina afiada e enterrada dentro da sua carne
Sente como destila
pela sua circulação
Posso ver evaporar pela
sua pele
E pelos seus olhos
É doce? ou amargo?
É bom?
eu gosto!
A noite se aproxima com o cantar dos pássaros anunciando o fim de mais um dia, pássaros cantantes dão espaço para a música que só a alma consegue apreciar - a música do silêncio agonizante que anuncia que na vida nada é, mas que tudo está.
Nem as mais belas canções ou os poemas mais sensíveis conseguem retratar, com exatidão, a silenciosa verdade revelada pela madrugada aos ouvidos atentos - o luto da morte de mais um dia.
O subjetivo inflama, seu corpo te ensina,
A sua alma enxerga no espelho a verdade escondida na luz do dia, à luz do conveniente. Tudo quem você é, com todas as suas delícias e dores, traumas e hipocrisias.
Renove sempre as suas certezas, e ao final do dia, descanse em paz.
"Detalhes me fazem sorrir
Detalhes me fazem ver
Que foi um mero detalhe te conhecer".
@poesiasdafloresta
Deixa eu te contar um segredo
A forma que os outros nos tratam
Nos fazem acreditar
Que não somos merecedoras de felicidade.
Mas deixa eu te contar um segredo:
Não são eles quem devem ditar se vamos ser felizes ou não
É você
A escolha está nas suas mãos
Não terceirize para outros essa responsabilidade
Só você sabe o que faz o seu coração vibrar
E sabe todas as pedras em que tropeçou
O que faz o seu olho brilhar
A rosa desferida
Olhamos uma rosa!
É linda, toda vermelha, viva,
vamos pegá-la e um espinho
nos crava no dedo.
-
E as pessoas?
Cravam seus espinhos,
porém muito mais dolorido
do que os da rosa.
-
Estes chegam ao coração e nos domina.
-
Os espinhos da rosa
secam ao sabor do tempo,
já os espinhos humanos
continuam ao sabor da renúncia.
QUEM SABE UM DIA
Quem sabe um dia eu possa
Te falar minha história
Contar um pouco de mim
Do meu jeito, minha simplória.
Quem sabe um dia eu possa
Te contar o que eu sinto
Sobre aquele meu desejo
minha mania, meu instinto.
Quem sabe um dia eu possa
te contar os meus perigos
te contar as minhas glórias
Que andam sempre comigo.
Quem sabe um dia eu possa
Te falar essa história
E talvez tentar entender
Como hoje, Sou só uma memória
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