Poemas a um Poeta Olavo Bilac

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⁠" SOCORRO "

Socorro eu peço! Volta-me a atenção
e dá-me um pouco do que tens guardado
no afeto, para um outro, reservado
por mais que isso pareça-te ilusão!

Careço deste amor desperdiçado
que doas, sem motivo ou pretensão,
a quem nem sabe lá o que é paixão
nem retribui do que lhe tens doado.

Perceba-me um instante! Morro a dor
de não saber falar-te deste amor
que me consome inteiro, a cada dia…

Te peço, pois, socorro! Dá-me alento
enquanto aqui pereço, aos poucos, lento,
na fome de te ter… Hoje, agonia!

⁠Adicionei mais um pensamento dentro do poço
Que vivo
No fundo do abismo
Adicionei migalhas para mim
E muito para amigos
Me dei por inteira
Até não dar conta
Do peso das minhas costas
Da cortesia paga
Do tamanho da anaconda
Como cobra rastejo pelo chão
Procurando carne para me alimentar
E como uma grande cobra
Traiçoeira
Me detenho com lágrimas
Escritas por mim mesma
Cansei de ser monótona
E fazer sempre o mesmo
Cada dia que passa sinto meu destino em minhas veias
Como se tudo fosse mágico
E belo
Sem dor
Sem frustração
Como se fosse rosas
Eu as cheiro
E sinto seu perfume
De longe
A vontade de conhecer o mundo não se esgota até enfim conhecer
Não sei nem se sei mais escrever
Mas ainda sinto satisfação em fazer

Inserida por Bmk

Aniversário

Mais um ciclo finda,
a primavera em flor
Já se tornou lembrança,
suave calor.

Senhor, a Ti a prece,
em gratidão profunda,
Por este dom sagrado
que em mim redunda:

Sentir pulsar a vida,
em cada fibra, forte,
Viver a própria vida,
encontrar minha sorte!

Porque vivo a vida,
em cada novo instante,
De viver, simplesmente,
vibrante e constante!

Inserida por LucianoBentoPoesia

⁠JOIAS

Foi quase! Faltou pouco! Um bocadinho
pro céu descer à terra em paraíso!
Arrebatou, no instante, o meu sorriso
pensando aqui na cruz do pecadinho…

Tá certo! Eu que não tenho, cá, juízo,
mas juro que rezei quieto, baixinho,
pra que se revelasse, no cofrinho,
um pouco do tesouro que diviso.

Só mais um bocadinho do recorte
pra que essa maravilha de decote
me revelasse as joias de valor…

Então, tu poderias vir a mim
que eu te daria, é certo, amor sem fim
em troca delas, dadas por penhor!

⁠" ESQUEÇA "

Passou, jogou-me o olhar feito em malícia
acompanhado de um sorriso ao rosto
e ali se fez o curso, então, proposto
de que, lhe ter, seria uma delícia!

Vontade de provar-lhe a carne, o gosto,
mas isso se faria uma estultícia..
Teria, ao fim, história é pra polícia
e assunto, de luxúrias mil, composto.

Sorri de volta, a lhe guardar segredo
de qual seria o rumo desse enredo
que já não tinha nem pé nem cabeça…

Não sou mercadoria de vitrine
e antes que isso, em vendaval, culmine
melhor deixar prá lá. É fato. Esqueça!

Instantes

A vida é boa, de fato.
Mas a felicidade
é um enigma sem tradução,
uma chama que dança
no vento do acaso,
iluminando breves instantes
antes de se perder
como areia escorrendo
pelos dedos distraídos
de quem tenta aprisioná-la.

Não há palavras
que a definam,
nem mapa que revele
onde repousa.
Ela surge sem aviso,
num sorriso que rompe
a monotonia dos dias,
num abraço que se prolonga
além da urgência
e da insegurança.

É indescritível,
porque não se fixa
no intervalo de uma frase
nem se dobra
ao tempo de uma vida.
Quando nos toca,
é silêncio e pulsar,
uma vertigem de ser
sem o peso da identidade,
um vislumbre de essência
quando esquecemos
de existir.

Inserida por DanielAvancini

Início do Fim

A morte
não é um golpe final,
nem o apagar abrupto
de uma chama que ardeu em vão.
Ela começa
no primeiro sopro de vida,
como um murmúrio ancestral
gravado na espinha dorsal do tempo,
uma promessa silenciosa
de que tudo que nasce
traz em si
o prenúncio de partir.

Somos nós
quem tenta adiá-la
ou apressar sua chegada,
como se a permanência
fosse um direito herdado,
como se o fôlego
fosse posse
de quem o exala,
esquecendo que o ar
é só um empréstimo
da eternidade.

Entre o nascer
e o desfolhar da última pétala,
somos intérpretes falhos
de um roteiro
traçado pelas mãos do acaso,
dançando na corda bamba
do existir,
prolongando cada passo
como se a terra
não estivesse sempre
a um deslize
de nos tragar.

A morte
não é antítese da vida,
mas sua sombra inseparável,
um vulto paciente
que nos acompanha
até o instante
em que já não há mais corpo
para projetá-la,
quando o vazio,
enfim,
reivindica o espaço
que sempre lhe pertenceu,
e nós,
como poeira,
nos dissolvemos
no ventre do universo.

Inserida por DanielAvancini

Aparência de Vida

Não há vida.
O que sou?
Um coração que pulsa
por reflexo de um hábito ancestral,
meus órgãos em perfeito estado,
como engrenagens meticulosas
de uma máquina que opera
sem memória ou intenção,
mantendo o teatro fisiológico
de um corpo que respira
por mera obediência biológica,
como se o oxigênio
fosse um combustível imposto
e não uma escolha consciente
de permanecer.

De certa forma,
sinto-me morto,
não pela ausência de pulsação,
mas pela falência do querer,
pela insuficiência da alma
em habitar o corpo que a carrega.
Sou um vulto cotidiano,
uma sombra que vaga
nas bordas do tempo,
um espectro inacabado
que percorre os dias
como um verso esquecido
no meio de um poema
que nunca se completa.

Vivo,
mas sem a densidade
de quem ocupa o próprio ser,
de quem molda o instante
com a intenção de permanência.
É como se a pele
repelisse o próprio contorno,
e o corpo,
apesar de intacto,
fosse apenas a moldura
de uma ausência dolorosa,
uma estrutura que insiste
em se manter ereta
mesmo quando o espírito
já desabou.

Inserida por DanielAvancini

⁠Entre o Assassino e a Vítima

Quem sou eu?
Um humano imperfeito,
destroçado entre o espelho e a carne,
cometendo crimes contra mim mesmo,
atentados sutis que corrompem a alma
e rasgam a pele da consciência.

Sou vítima ou assassino
daquilo que me tornei?
Voluntário no ato de me ferir
ou involuntário na arte de desmoronar?
Sou necessidade que enlouquece,
psicose que se veste de razão,
ou um delírio lúcido que encena
a tragédia de ser quem sou?

Sou mesmo louco?
Ou a loucura é a máscara
que uso para não ver a verdade
do caos que me habita?
Sou mesmo eu?
Ou sou um espectro fragmentado,
uma nota dissonante
na sinfonia do que jamais fui?

Indizível.
Como nomear o vazio que preenche
os espaços entre meus gestos?
Como afirmar com certeza
que sou algo além do que falha
ao tentar existir por completo?

Se a dúvida me define,
sou tanto a ferida quanto a lâmina,
a mão que acolhe e que esmaga,
o vulto que se esconde atrás de um rosto
que mal reconhece sua própria sombra.

E se o espelho estilhaçado
reflete múltiplos eus
que coexistem na fissura do real?
Serei eu o caco que corta
ou o reflexo que sangra?
Sou a colisão entre o ser e o não ser,
o vértice do abismo onde a dúvida ecoa
e a própria identidade se desfaz.

Há um grito que rompe o silêncio,
uma palavra que treme na garganta,
como se nomear-se fosse desabar
e aceitar-se fosse um pacto
com a dor que me habita.

E no limiar dessa guerra interna,
sou o paradoxo que respira,
uma verdade que mente para si mesma
enquanto tenta sobreviver ao próprio fardo.
Ser é ser incompleto.
Sou a imperfeição que sobrevive
no abismo entre razão e caos,
desafiando a lógica
com um coração que ainda pulsa
mesmo quando a mente implora por trégua.

Inserida por DanielAvancini

⁠Naufrágio em Mim

Minha cama vira barco
quando a noite se estende
como um oceano sem margens,
e minhas lágrimas desenham
rotas incertas na pele
de um horizonte que nunca chega.

No grande vazio
onde o silêncio ecoa,
não sei para onde navegar.
Sou marinheiro de olhos fechados,
tateando as ondas com mãos vazias,
e a bússola que carrego
não aponta o caminho
para lugar algum.

Sinto fome,
uma ânsia que não cabe
no peito salgado de mágoas.
Dê-me de comer,
mas que seja algo
além desse vazio repetido,
além desse sal que corta a boca
e engasga meu grito mudo.

E quando tudo se perde
no mar que me afoga,
ele é meu único refúgio,
porto improvisado
nas águas turvas do medo.
Sua voz é como farol
que rompe a escuridão,
e eu, à deriva,
me deixo ser salvo
pela calma que ele traz,
pela promessa de terra firme
onde meu corpo cansado
possa, enfim, descansar.

Então, quando o calor de sua mão
toca minha pele fria,
a tempestade se dissolve
como névoa ao amanhecer.
A luz que ele lança sobre mim
é cais onde meus olhos secos
desaguam esperanças.
E no balanço desse barco incerto,
encontro o ritmo da paz
que tanto busquei
nos ventos que me arrastaram.

Naquele porto improvisado,
eu sou embarcação que cansa,
ancorando meus medos no peito
de quem não teme minhas águas.
Ele, farol e cais,
é o norte que escolhi seguir,
a promessa de que, mesmo à deriva,
há um destino além da tormenta,
um abraço onde o barco repousa
e meu naufrágio se desfaz.

Inserida por DanielAvancini

"Criar é um ato de desespero e coragem. Toda expressão artística sangra um pedaço da alma — é risco, é entrega, é ruptura. Nada nasce por acaso: cada obra carrega um grito, um propósito bruto, escondido entre o silêncio dos homens ou nas entranhas de galáxias que ninguém vê. Arte não pede permissão — ela acontece, como o mar engolindo a praia."


Inserida por HenriqueGdeAssis85

Velha embalagem

⁠Embalagens luxuosas fazem do insensato um soberano intocável. Uma cobertura deliciosa e delicada, com data de validade. Consumidor final iludido, disposto a pagar caro pela embalagem desprezando o produto essencial interno. O ritmo do jogo faz parte de uma nova partida entre os bons e os melhores. É na ilusão da embalagem que se perde a essência e o valor da razoável dignidade.
Seu desejo atendido foi mera coincidência passageira da moda , do gosto , da ilusão que agora não passa de uma velha embalagem...

Autor: Gilson de Paula Pires

Inserida por gilsondepaulapires

⁠[Enquanto houvesse algo
que nunca fosse inventado]

sou um escritor
extremamente
preguiçoso.

não quero saber
nada sobre literatura,
não me interessam
os autores,
não quero saber
nada sobre poesia.

nunca termino
um livro,
nunca penso
sobre escrever,

exceto,
quando estou escrevendo.

quando escrevo,
sou a pessoa
mais determinada
que já conheci

e já conheci
muita gente determinada.

quando escrevo,
me torno a sinergia gritante,
ecoando incessante,
a concentração das forças
que convergem,
divergem e dissipam.

me torno
a manifestação avassaladora,
da poderosa máquina
neurobiológica.

a sensualidade manifesta,
materializada sinapticamente,
no acasalamento dos neurônios.

18/11/23

Inserida por michelfm

⁠[Mesmo os retrocessos
servem para avançar]

jamais tive
um raciocínio rápido,
satisfatoriamente
acelerado e dinâmico.

só avanço lentamente,
me apoiando nas pausas.
cada vírgula,
me sustenta com louvor.

e mesmo os retrocessos
servem para avançar.

pontos fixos
e flutuantes,
independente
de sua origem,
são minha ancoragem.

me auxiliam na tarefa
pesarosa e excessivamente
desgastante,

de prosseguir,
neste relance inesperado
da compreensão.

22/11/23

Inserida por michelfm

⁠Eu sou um girassol que nasceu no asfalto,
Eu canto em noites que não tem luar,
Será que sou louco, ou apenas um tolo?
Ou serei eu um poeta que não soube amar?

Inserida por eujanesants


O portão da estrada é um lugar construtivo cheio de amor e carinho, onde todos são tratados com respeito e cumplicidade. É um lugar cheio de sabedoria, onde os anjos nos visitam e enchem nosso coração de amor e empatia. Lá, existe carinho e atenção, bem como intelectualidade e sensibilidade entre todos os seres humanos. É um lugar onde todos são bem-vindos e onde a energia é boa.

O portão da estrada é um lugar encantador, que oferece um mix único de amor, sabedoria, intelectualidade e visualidade. O ar é preenchido com sentimentos de calma, beleza e conhecimento, e a vista ao redor é deslumbrante. É um lugar onde você pode se conectar com a natureza e absorver a sabedoria dos sábios. Quem visita sai desse lugar inspirado, com um novo olhar sobre a vida.

Marcos é um escritor brasileiro que escreve poesias e contos que encantam o leitor com o tema do amor. Ele destaca os valores da empatia, da sensibilidade e da resiliência nas suas obras, mostrando como eles são fundamentais para o crescimento pessoal e para o fortalecimento de relacionamentos. Sua escrita é profunda e emocionante, e suas palavras nos encorajam a viver com mais alegria e esperança.


Desde 2012, venho enfrentando um desafio: a paralisia cerebral. No entanto, ao invés de me deixar abalado, decidi usar isso como uma oportunidade de me tornar uma pessoa melhor. Aos poucos, vi que meus "defeitos" se tornaram qualidades que impulsionaram minha qualidade de vida e me ajudaram a superar meus desafios. Hoje, não conheço a palavra "defeito". Para mim, existe apenas a palavra "superação". Superar meus desafios para alcançar minhas qualidades de vida é meu maior objetivo.

Através de muita dedicação e determinação, me tornei não só um designer, fotógrafo e criador de títulos profissionais no YouTube, como também um consultor de moda. Como um dom de Deus, eu adquiri a habilidade de tratar as mulheres com respeito e autonomia, demonstrando um romantismo inigualável. Agradeço a Deus por me dar esses dons e a força para chegar onde estou hoje.

Chegou uma noite no meu quarto enquanto eu estava dormindo, eu levantei o meu braço e pedi a Deus que me curasse do meu defeito. No dia seguinte, quando acordei, para minha surpresa, meu braço estava perfeitamente normal. Esta foi a primeira vez que experimentei os poderes milagrosos de Deus. Desde então, tenho experimentado diversos milagres em minha vida e agradeço a Deus todos os dias.


O rap tem ensinado um importante ensinamento para o povo brasileiro: é mais do que as cidades e paisagens do Rio de Janeiro e Niterói, é mais do que aquilo que a sociedade pode viver. O rap é uma forma de exaltar o que há de mais profundo dentro de nós. É um meio de expressão, de retratar o que sentimos e levantar nossas vozes contra as injustiças e desigualdades. É um meio de encontrar forças para lutar por um mundo melhor.
Marcos é um rapper de sucesso que adora se expressar através da música. Seu estilo é único, misturando elementos de hip hop, rap e influências de outros gêneros. Suas letras são profundas e significativas, abordando assuntos como a política, a cultura e a vida cotidiana. Ele é considerado um dos melhores artistas da cena atual, tendo se apresentado em diversos eventos ao redor do mundo.


Eu estava conversando com um amigo meu, que é um escritor talentoso, morando na movimentada São Paulo. Ele me contou que vive no meio das luzes, barulho e agitação dessa cidade grande, mas que adora a vida que tem lá. Ele me explicou que o mundo dos escritores é tão emocionante e cheio de possibilidades, que é impossível não se apaixonar. Ele me inspirou a seguir meus sonhos e a nunca desistir.

Ele ficou chocado ao descobrir que, em São Paulo, os alunos têm de comparecer à escola apenas para garantir a sua aprovação, sem que seja necessário um desempenho acadêmico adequado. Considerou isso uma vergonha para o Brasil, pois não incentiva os alunos a buscarem o conhecimento.

O estudo do Brasil chegou ao fim e foi muito instrutivo. Descobrimos muito sobre a cultura, história e geografia deste país incrível e diversificado. Compreendemos melhor suas cidades, crescimento econômico, meios de subsistência e formas de governo. Foi uma experiência enriquecedora que nos permitiu compreender o Brasil em uma perspectiva única.

É praticamente impossível alguém entrar em uma faculdade de medicina sem estudar e sem conhecimento geral. A medicina é uma das áreas mais exigentes do ensino superior e requer anos de dedicação estudando e praticando habilidades clínicas. Além disso, os alunos de medicina devem ter um profundo conhecimento de várias áreas de estudo, como Ciências Biológicas, Química, Física, Matemática e outras disciplinas. Portanto, sem estudos e conhecimento sólido, entrar em uma faculdade de medicina é praticamente impossível.

Seja feliz!
Acredite nos seus sonhos;
Se você tem um sonho;
Corra atrás, tenha fé!
Que Deus vai te ajudar. ❤
Feliz ano-novo!

Inserida por rodrigosantospoeta

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