Poema Via Láctea
... Então de repente me olhou com um olhar distante como se ela não estivesse ali. Não via outra forma, a não ser, esperar que ela voltasse.
Silenciando-me pude perceber que pouco importava o que eu dizia, ela realmente não estava ali para ouvir.
Talvez isso ocorreu muito mais vezes do que pude perceber, pois, muito de tudo que lhe dissera, parece ter sido esquecido, ou melhor, nunca fora escutado.
Às vezes, nessa parte que o vento levou, estaria o que não me condenasse a ser o dragão de seus poemas.
“A profundeza de situação-problema
Espaça via de ansiedade interior.
A cerne de sagração que se creia
Orla caís de vivência d’agora."
Irane Castro♡
A noite absorta em súbita alegria
Jóvem e audáz criatura da era
Negreada de sombras animada se via
Naquele folguedo cavava crateras
Em todos planetas e jogava pra cima
Espaços empoeirados sem proporções
Lufadas passavam estavam no clima
Poeira empolgada se fez constelações.
[...] Quando eu via as estrelas do céu
Quando eu via as nuvens de Mel
Ali...
Eu via você
E eu achava que estava louco
Como se já não fosse
Louco...
Por você
Equilíbrio.
Desenhei uma estrela no céu...
A perdi na imensidão...
A voz ecoava além da via lactea...
Reunidas cores no infinito me ajudavam...
Na escola...
Inquieto eu estudava....
Silenciosos momentos meus...
Com toda minha dedicação...
Edifícios eu levantava...
O azul oceano...
Refletia na minha imaginação....
O meu lado criança...
Ativava o meu lado de artista...
Fui equilibrista no palco...
Cambaleei nas cordas bambas...
Infantil...
Errante...
Forte como um leão....
Oh brasileiro perturbado....
Goleiro por fascinação....
Cem conto de réis....
Não é valores que eu falo não....
É algo muito além do infinito....
E disso eu não abro mão....
Defender isso de ponto à ponto....
Não é pra qualquer um não...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Lar
Da janela de casa via estrelas
E pela manhã o Sol anunciava: já era dia
E dos sonhos que tivera outrora, ao menos agora, este lhe pertencia.
Eu me olhava no espelho, via minha face refletida sobre ele, meu peito se apertou ao ver a situação que me encontrava. Já faz cinco dias que não sou a mesma pessoa de antes, eu sinto que minha alma morreu, eu só queria poder viver novamente como eu vivia antes de tudo isso. Antes de dormir, fecho meus olhos e em meus pensamentos não encontro nada, eu já procurei mas... Apenas encontro um grande vazio. Eu me pergunto:
" Deus, por que o senhor não me dá uma resposta?".
Agora eu entendo o senhor, por mais que eu procure uma resposta, eu não vou achá-la. Até porque, eu sou minha própria resposta!.
Ninguém é proprietário do saber humano.
Na longa via do aprendizado, somos todos peregrinos. O caminhante de hoje é o guia de amanhã. De alguma forma forma os que ensinam aprendem, e os que aprendem de alguma forma, ensinam.
E ela via poesia nas coisas
e via o mundo como ninguém...
Incompreendida? Certamente!
Mas que orgulho não ser desse mundo.
Ontem fez uma noite linda
Como há meses eu não via
Não sei dizer se não atentei
Ou se foi a lua que não veio
Pode ser que eu só tenha olhado pro chão
Ou que foi o meu lado sombrio
Haja vista se era frio ou calor, nada senti
Tem coisas que a vida faz
Assim como as dores
Com o passar dos dias
Nem se reconhece mais nem flores
Não sei dizer se era dor
Só sei lembrar que doía
Chega um tempo em que não faz menos sentido
Até que, numa noite qualquer, nem mais
Se vê que a lua é linda, ainda
Mas que os seus olhos de vê-la
Não olham com a mesma lógica
Nem mesmo com a mesma óptica
Por isso não vê como a via
O coração, de forma arredia
Pede explicações da vida à ela
A vida, cansada de vivê-la, bruxuleia a lua
Qual fosse nada mais que luz de vela
A esperança traz a estrela da manhã
O cansaço trança as pernas, lança um olhar ao tempo
Com ar de cumplicidade criminosa
Um sorriso sereno, que parece inofensivo
Num truncado impiedoso que esse tudo fez da gente
Uma corrente de vento, um frio recorrente
Saudade cortante de algo que nem viu ainda
A face linda da lua escondida
Um lado desconhecido da noite e da vida
Não sei dizer se era silêncio
Ou se era apenas uma ausência de ruido em meus ouvidos
Naquela hora sagrada, em que a vida não diz nada
Onde um coração, calejado, entende tudo
E se lembra de uma frase há muito lida
Descobre que a compreendeu, com ar de sabedoria
Embora tarde, era sobre outra coisa que ela versava
Arde de forma boa, como a noite linda
E que tinha sido linda desde sempre
Pode ser que tenha sido eu a deixá-la voar à toa
Que mirei o olhar ao chão e que ali deixei ficar
Por que não há de ser o mundo assim também?
Edson Ricardo Paiva.
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Demonstrar interesse também faz parte da vida.
Via de mão dupla.
Bom Dia
Não. Na verdade eu nunca te amei.
Amei uma ideia, uma fantasia, amei que imaginei, não o que via
Me fiz cego pra enxergar com o coração
E fui feliz.
Até que vc fez eu coração sangrar,
Então tive que abrir meus olhos novamente
E vc não estava mais lá.
Só a verdade feia, crua e mal humorada.
Aquela que eu nunca amei.
Ele queria ir até a lua, Ela um passeio bastava.
Ele olhava além do futuro, Ela via o presente atual.
Ele tinha o sonho de conhecer o Mundo, Ela sonhava com coisas pequenas.
Ele olhava as consequências, Ela simplesmente fazia sem pensar.
Ele dizia todos seus sentimentos, Ela por um momento escondeu o que teria que ser dito.
Ele tentou levar a vida e mudar a situação, mas já se era tarde pra tentar .
A paisagem que se via!
Explanava grande alegria!
Pintada por muitas - cores !
Inspirava grandes amores !
Despertava enormes paixões …
Contagiava amizade … agitava corações
Vou pormenorizar; um pouquinho dela.,
Céu azul, campos verdes; pintada aguarela
Paisagem vestida a Primavera …
Entre outras cores, emitia encarnado …
Enfim um campo ilustrado!
Não me cansava de olhar …
Na tela … acabada de pintar!
O brilho ali permanecia …
Naquele belo dia!
Cego
E via
Mas não enxergava
Fiquei cego
Fechei os olhos
Que escuridão incrível
Era clara como o dia
Tive medo
Enxerguei pra dentro
Que escuridão horrível
Começou a ficar claro
Quanta bagunça
Preciso arrumar isso!
Que dor terrível
Arrumar dói
Tô tentando
Ele me ajuda
Melhorou, mas as vezes bagunça de novo
Outras bagunças aparecem
Já estavam lá
Embaixo do tapete
Puxei pra fora
Doeu muito
Mas fica melhor
Olhei pra fora
O mundo não era mais o mesmo
As pessoas estão mais frágeis
Que estranho!
Quanto tempo fiquei de olhos fechados?
Um inverno inteiro
Quero olhar pra dentro de novo
Um olho pra dentro e outro pra fora
Nas escuridão em que me via so sobre o manto da noite. Aprendi que nem sempre temos o calor que queremos. Ou o aconchego que merecemos. Aprendi nas frias noite onde o clarão da lua era minha única companheira. Aprendi que tudo que vivemos faz bem pra nós fazer mais forte. Descubri que tudo foi preciso sentir pra que eu aprendesse enxugar as lágrimas e suporta as dores. E continua a seguir em frente.
Olhos castanhos
O sol radiante como nunca
O céu e todo sua imensidão azul
Mas tudo que eu via
Era o brilho dos teus olhos castanhos
Me arrepiei quando vi
e por um segundo me perdi profundamente
na constelação de estrelas
desses teus olhos castanhos
Os encantos dela são como meteoros quentes e brilhantes,
E do meu telescópio ela via chuvas de meteoros e estrelas cadentes,
meus versos serão como melodias vindos do universo e
Dissolvidos em poesia...
So quero q os dias passem
Quero voltar ao tempo não valorizado
Tempo onde que eu te via
Sentia seu amor
Vivia cheio de alegria mais não sabia q tudo isso logo
Eu perderia
Quero que os dias passem
Vooem como os dias bons mais parece que cada min e hora e cada hora custa muito tempo
Tempo onde queria desaparecer
Esta no meu belo campo
Onde o q se pensa em sonhos se torna real
E os dias ruins sao apenas pesadelos
Quero estar aonde fica minha paz no meu campo de alegria onde o sol esta feliz , e a lua me toca com sua melodia
Nao sei como pensar em algo melhor
Mas esse lugar eu ainda não o encontrei completamente
Entao fico com dois pedaços do paraiso e um deles tem formato de gente.
Eu estou com o coração partido
Logo eu que no amor não via sentido,
Não que não tenha sentido algum
Mas a dor do amor pra mim nunca foi algum comum
É muito difícil acreditar no amor
No século 21
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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