Poema Terra
AMOR IMPOSSÍVEL
No sonho tudo se permite
Terra onde não imperam leis
Onde não há reis
Apenas súditos e súditas
País que não exige passaporte
Prisão que não tem grades
Ou liberdades que se aprisionam
Dentro de nosso ser
Ser ou não ser?
Sentir ou deixar ir
Ao sonhar, não há tais preocupações
Apenas gozo
Apenas emoções
Então...
Que venha o sonhar
Como ondas a marulhar
Cachoeira que transborda lagos
Rios caudalosos
Que arrebatam os lados
Dessas margens que se nos prendem
Judiam
Impedem
Não saciam
Mas que laceiam
Ao toque do preciso líquido
Que envolvem e conduzem
Preenchem e nutrem
Que trazem vida e frescor
Que libertam e apaziguam a dor
Mas estamos como árvores....
Plantados em nosso campos
Açoitados pelo vento
Que levam longe nosso pranto
Sem esperança
Ao ardor do sol
Queimando
Sem planos
Vendo os sois que nascem duros
E as luas que congelam a solidão
Enquanto marcam minha pele (de árvore)
Logo sofro
Logo sangro
Mas derramo pelo meu amor a minha seiva
Chega ao solo
E me contento
Logo penso
É encontro
Este solo que aqui piso
Em algum ponto se conecta
Às raízes, que profundas,
Sempre encontram algum eco
Nos recônditos da Terra
Um lençol elas encontram
A seiva que também deitaste
E se encontram tão singelas
Uma cruel
emboscada
aos guajajara
na santa terra
de araribóia
matou um líder;
se ninguém
nada fizer
a brutal roda
da morte
não vai parar.
Sem nos dar
conta somos
todos índios,
prendam antes
que seja tarde
os assassinos,
até a audaz
voz global
querem censurar.
O mapa já está
demarcado
pelo veneno
da tua língua,
o fogo da tua
maldade
e a lama
do teu coração,
Não pararei
de pedir por aí
a libertação
da tropa,
de um General
e por todos
os Homens
bons de coração.
DIMO
Dentro de ti uma bomba
E tsunami é a onda
Levando tudo por terra
Não interessa quem berra
És um amigo que estimo
Reencontra sempre o caminho!
Nesta terra
de condor com
as suas asas
em chamas,
tentando nos
salvar dos
resíduos
de chumbo
espalhados,...
Não foi acidente,
dá para ver
o quê vem 'sendo'
intermitentemente:
Seja na Amazônia,
no Cerrado,
na Chiquitania,
no Arco Minero,
na Mata Atlântica,
no Esequibo
e na Serra do Tabuleiro;
eis-me lamento
e grito por amparo
ao mundo inteiro.
A 'cueca sola'
em frente
ao Palácio La Moneda,
que representa
a busca por um
familiar preso
desaparecido
e dança infinita
sem cessar dia e noite,
de gente que não
pode parar até encontrar.
Da busca pelo General
preso injustamente
em Fuerte Tiuna
e tantos outros
nos sótaos e porões,
declaro-me franca
e espiritual testemunha.
Deste distante torrão
de terra sulino,
Venho escrevendo
poemas feitos
de lágrimas, chamas
e de multidão,...
As FAES são um
capítulo já visto,
Por mim entendido
e por quem nada
entende condenado.
Sul-americanos
versos para clamar
pelo resgate
do continente
em degradação,
Convidando a um
minuto de silêncio
e uma oração:
Pelo miliciano
que covardemente
por paramilitares
foi [tombado],
Peço que prendam
os culpados.
Ah, amada Pindorama,
o Estado Plurinacional
e toda a Abya Yala
neste momento
estão sendo
lambidos pelo fogo,
e a Primavera
tem que ressurgir.
Temo que não
sobre mais nada
para o nosso povo;
Daqui de Rodeio
ando sentindo
o mau cheiro
dos incêndios
das nossas matas,
e a dor continental.
Quero acreditar
nas palavras
do General
dos olhos
de azabache
inabaláveis
que pede por
camaradagem,
solidariedade,
companheirismo,
e mais amizade
ante o bloqueio
e as perturbações,...
Quando
virá
a justa liberdade
do General?
Vamos escrever
novas histórias
no livro da vida?
Vem, e me diga
quando acabará
a pena da tropa?
Arvoredo
Ventos do Oeste
me trazem para
este torrão celeste,
Arvoredo é terra
de gentil segredo.
Pelas rotas da vida
os filhos da Itália
ali tropeiros em ti
encontraram acolhida.
Eles encontraram
o pouso da esperança
galopando ao redor
dos Rios Irani e Ariranha
para ser cidade erguida.
Seguem honrando
e dão tudo de si
com a força do Cedro,
a beleza do Angico,
a ternura da Cabriúva
e a poesia da Bracatinga.
Deste Alto Uruguai Catarinense
e Vale do Contestado,
tudo o quê a vida pede o teu
povo corajoso tem abraçado
do anoitecer a aurora
no ritmo constante do Leão e do Poca.
Terra de General
preso injustamente,
sem ventilador,
sem devido
processo legal,
e tropa na
mesma situação
todos vivendo
tragicamente.
Em La Mulata
não há mais
segredo para
tantos segredos,
e sabemos
bem o porquê.
Não estou em
nenhum desses
dois lugares,
mas quando
tu pensares
agredir o povo
é a mim que
estás agredindo.
Há terror em
Palma Redonda
que não
mais transita,
e sim ele
fixou moradia.
Não estou em
nenhum desses
dois lugares,
mas quando
tu pensares
desassistir
o povo é a mim
que estás
desassistindo.
É por ele que
vivo, persisto
e assumo
que sofro,
Ninguém aguenta
mais ser agredido.
Estes versos
não chegam
nem perto
da beleza
dos tupamaros
semeando
a terra para saciar
a fome do povo
que precisa,
Ninguém vive
de poesia
embora ela viva
para sempre
alimentando
as almas
e dando força
aos inconformados.
Não há mais
mulher nenhuma
desaparecida
até o momento,
uma foi
libertada,
e outras com
alvará de soltura,
mas há mulheres
marcadas por
toda uma vida.
Quero saber dos três
militares e do civil,
que dizem que
ninguém mais
sabe e ninguém
mais viu;
e do General
injustiçado
que nem deveria
ter sido aprisionado.
Filhos da terra
Nativos guerreiros
O povo indígena, de raça forte
Lutam pelos seus direitos
Pela sua terra, seu cultivo
Seu sustento, sua liberdade
Para viver livre, feito pássaros
Amantes da natureza
A cuidar e proteger
A amada mãe terra
Guiados pelo sol
Pela lua e o vento.
Tribos unidas, povo irmão
Aldeias inteiras contam
Sua história, suas crenças
Sua cultura.
Só querem viver em paz
Sem atingir ninguém
Sem luxo, somente seu pedaço de chão, para cuidar da sua família, preservando sua tradição, danças, e artesanato
Pés no chão, caras pintadas
Florestas e rios são suas riquezas a proteger.
Todos nós POVOS desta Terra, temos que de uma vez por todas, dizer nãoooooo à guerra, porque...
Por tal ser político decidir;
vamos todos UNIDOS, dizer não;
mandando-os pra a tal, SÓ; a eles então!
pra o seu sentir, só neles incidir.
Vamos demonstrar-lhes a FORÇA havida;
em nós POVO, mas só para SALVAR;
jamais, para a nós POVO em tal matar;
pois cá nada mais temos, que uma VIDA!
A função de um MILITAR, nesse andar;
não é garantir: poleiro a políticos;
mas sim, a todo O POVO, assegurar…
Que não se deixa, por BURROS, mandar;
por saber dizer NÃO aos paralíticos;
quando os tais O mandem a alguém MATAR.
São horas, de com a MÁ guerra, ACABARMOS!
São horas, de a quem lá nos quiser; MANDARMOS!!
São horas, de a pra a tal ir, tais OBRIGARMOS!!!
Sol ilumina a Terra bendita
Ouvidos da mãe natureza
Lua, clareando a noite
Amor, elo entre nós.
Nunca, não existe barreira
Guerra virou Paz, Calmaria
Entre ruídos e medos somos nós, vencedores do medo.
Poema a Solange minha Esposa
De uma terra distante
o teu acorde não
falou mais alto e nem
bonito no meu ouvido.
O Pai de Arpa e Thor
foi condenado,
mais não foi esquecido.
Podem falar em todas
as línguas para tentar
ser convincentes.
Será muito difícil,
pois nada haverá de
ser como antes.
Se não se conforma
com a sua imaginação,
Nada posso fazer,
Estou a implorar para
saber do paradeiro
de um General que foi
preso injustamente,
e segue desaparecido.
Sou livre para falar
o quê eu quiser,
e manifestar a quem
eu bem entender.
A esposa espera
o corpo do marido
Capitão-de-Corveta
para enterrar,
Não estão querendo
à ela entregar,
E o vexame a cada
dia só faz aumentar.
Fazendas invadidas
pela ELN colombiana,
o homem da terra
vai perdendo
na vida a confiança.
Com mais de poema
que tragam
notícias do General
preso injustamente
e a esperança
de ver a Nação
vizinha pacificada.
Até peito recobrar
o sonho de liberdade
é preciso perdoar
de verdade,
Para se reconciliar.
De povo para povo
sem arremedo
para quebrar
os grilhões do ego
e vencer o medo
do futuro,
É por isso que
me importo e escrevo.
Dizem sem provar
que no Inferno
de cinco letras
as amadas
estão presas,
Se foi intriga ou não,
por poesia aqui
estão na esperança
que alguém por
elas estenda a mão.
Obrigado amigo
Por ter comigo
Agradeço a visita
Aqui não tem pista
A rua é de terra
Bem-vindo a favela
Não tem muito lazer
Não tem muito o que fazer
A não sei trabalhar
Pra sustentar o lar.
Vem conhecer a minha casa
Não sei o que você acha
Mas é tudo que tenho
Pelo menos nesse momento
O lar não é muito grande
Em cima da estante
Apenas uma TV de 14 polegadas
E um rádio de duas faixas
Nas paredes as fotografias
Que guardo com alegria.
Tem dois quartos
Aqui você está guardado
Se precisar dormir
A comida é só dividir
Aí tem o banheiro
Quando conseguir dinheiro
Quero fazer uma reforma
Pra deixar em forma
Deixar mais adequada
Quando chegar a rapaziada.
Bora aí na cozinha
Tem pão e margarina
Pode se servir como quiser
É claro não pode faltar o café
Quando amanhecer o dia
Só não tem xícara
É copo extrato de tomate
As minhas riquezas, amor e humildade
O quintal é pequeno
Meu cachorro a companhia de todo momento.
Deus fez a terra e o ar
Fez de tudo para a vida,
Criou planta bicho e gente
Numa esfera colorida.
Nos deu seu lindo sorriso
Com jeito de paraíso,
E beleza de canário.
Seu talento prioriza
A Luana Poetisa
Um feliz aniversário.
(Léo Poeta)
Minha Abya Yala,
terra de conspirações,
de mil traições
e de tristes prisões.
Não quero crer
que o diálogo
e a justiça
se tornaram
inalcançáveis
todo o santo dia.
Peço que me diga
que isso é mentira,
e que não passa de
mais uma intriga.
Não quero crer
que o General
e tantos outros
ficarão presos
em Fuerte Tiuna
por toda a vida.
Nessa epopeia
engoli o choro,
perdi o rumo
e até a rima.
Perguntar jamais
será ofensa:
- Que trama é essa?
É muito terrível demais
para a minha cabeça.
A maior riqueza de um cristão não são os tesouros da terra, mas os tesouros do céu:
Graça Preveniente, Livre-Arbítrio, Expiação, Conversão, Redenção, Regeneração, Justificação, Adoção, Habitação do Espírito, Batismo com Espírito, Dons, Santificação, Segurança em Cristo e Glorificação.
Estou ocupando
cada sentido seu
seja na água,
na terra e no ar,
Namorar comigo
com toda
a paz amorosa,
E em ritmo
de Bossa Nova
de mãos dadas
pelo mundo passear.
Quando olho para uma estrela que está a milhares de anos luz da terra, pergunto:
"Prezada Estrela, sei que tua luz brilhou a milhares de anos atrás, mas só conseguimos enxergar agora... podes brilhar um pouco mais para tentar tocar a alma dessa sociedade tão miserável de hoje em dia?"
E ela... me responde com uma piscada...
E se ela corresponde, eu pergunto: "Ó estrela... se teu brilho tocasse a alma das pessoas, antes os humanos de milhares de anos atrás não teriam se tornado esta praga de hoje em dia."
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