Poema sobre Longas Conversas em um Sofá
SÃO LONGAS
São longas as noites
Que passo sem dormir
Insónias noturnas
Nestas trevas profundas
Não sei o que sentir
A dor persiste, insiste
Na escuridão é que reflicto
Sobre o que tenho sido
Sinto-me a morrer devagar
Lentamente, sem querer morrer
Nesta minha punição que me fere
Que sangra,rasga-me no peito
Que me dilacera e tortura
Com intensidade na pele
E se propaga no corpo
Destas malditas insónias dolorosas.
Silêncio
é o melhor alucinógeno.
Adoro injetà-lo na veia
ou cheirar longas
fileirinhas de silêncio,
deixando descortinar
tempestades de imagens
no deserto da razão.
Em dias frios, tomo uma xícara de poesia para aquecer
Nas longas noites, um poema que converse, que seja prece, leve
Quando a chuva bate à janela, um poeminha que seja molhado, triste. Que me faça gotejar
Já quando penso em você, daí não há muito que fazer.
Tomo um porre de poesia para sobreviver.
Mãe , eu tenho uma boa noticia pra você é que agora eu sou mãe.
Agora eu sei e entendo as longas conversas que tive com você.
Eu sei da alegria, da esperança e da fé.
Sei do amor imenso quando me viu pela primeira vez.
Sei da sua alegria quando viu meu primeiro sorriso.
Sei que todo dia era como uma montanha russa de emoções.
Sei da entrega e da procura.
Sei da angustia de não saber quais escolhas eram as certas.
Sei da força , da luta, da renúncia e da dor...
Sei a vontade imensa de me proteger de tudo, de sofrer no meu lugar, vontade essa que sufoca.
Eu sei das vezes que você tentou me dizer, tentou me conter e eu simplesmente não ouvi.
Agora eu sei o porque...
Eu sei das longas noites e dos curtos dias.
Eu sei da felicidade imensa surreal.
Sei que quando eu nasci você nasceu comigo de novo.
E sei que até quando você errou foi com amor.
Sei que nada foi tão fácil quanto você pensou.
Sei das longas esperas, do esforço e da gratidão.
Eu sei do dia que você chorou e nos meus olhinhos encontrou um bom motivo pra viver.
Agora eu sei...
O SONHO
Em meus sonhos
Aparece-me um ser de asas longas,
De veste alva jeito de anjo
Cantarolando dialeto estranho
Onde só reconheço a palavra amar.
E nesses sonhos
Sorri pra mim,
Sorriso estranho só de quem ama
Provocando-me talvez, sei lá.
Continuando a sonhar
Aproximou-se angelical
E abraçou-me abraço estranho
Como se amasse me abraçar.
Sonho sonhado
Acordo agora
Mente confusa a imaginar,
Falou-me o anjo falar estranho.
Só entendi amar-amar.
DISTÂNCIAS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Lugares distantes
você alcança
com longas viagens;
caminhadas...
sobe e desce...
Pessoas distantes
enganam mapas,
corações
e GPS...
Sentimentos são como estradas,
Incertas.. Horas longas, outras curtas...
As vezes escuras, frias, e sombrias...
Outras ensolaradas e agradáveis...
Já percorri muitas estradas, experimentei diferentes sentimentos...Nessas estradas podemos encontrar os mais variados sentimentos e sensações. Chão batido, ou acimentado...
É tudo chão, é tudo estrada.
"O que seria das boas risadas, não fossem os bons amigos?
E o que seria das longas distâncias, não fossem os òtimos motivos de encurta-làs?
Dessa vez a despedida não trouxe contigo a nostalgia, mas sim alegria de poder levar na bagagem os momentos que passamos juntos".
(P.A)
Sinfonia da esperança
Canto o silêncio das longas madrugadas
O frio das paredes de vida desbotadas
Canto as estrelas guardiãs das noites
Com a coração estilhaçado pelo açoite
Canto a saudade esparramada na lida
Imensa ladainha da esperança perdida
Canto a lua minguante a minguar luz
Diante do cansaço pela pesada cruz.
Canto a felicidade arrastada no medo
Insegurança dos plangentes segredos
Canto as sombras ocultas no arrebol
Rotineiro amanhecer distante do sol
Canto o amor que de frágil se quebrou
Sonhos etéreos que o tempo apagou
Canto as flores sufocadas nos espinhos
A distância da fraternidade no caminho
Canto a chama solitária da última vela
O sal das lágrimas que a solidão revela
Canto trevas que amedrontam os dias
O vazio que semeia no existir a agonia
Canto ainda que a mágoa teime em ficar
Porque canções tornam leve o caminhar
E quando a saudade entoar sinfonias
Um canto de paz devolve-me a alegria....
Nas longas estradas
deixamos sempre pegadas
as quais pensamos
que são logo apagadas
mas quando menos esperamos,
percebemos que foram marcas
profundas e importantes,
tanto o quanto as merecemos.
Existe neste mundo uma grande casta de espíritos guerreiros. Estes vem de longas batalhas, se ferindo e se curando para a luta seguinte. O verdadeiro guerreiro sabe que tem uma guerra para lutar, e mesmo que seja inglória, ele enfrentará até o último momento,muitas vezes tendo que recuar para se fortalecer, mas para ele é apenas uma pausa para curar suas feridas que doem e sangram.; como guerreiro ele voltará para a linha de frente.
Você é certamente um desses guerreiros que neste momento sentou-se num canto para curar suas feridas. Sabe que seu oponente é muito mais forte e que suas armas não serão suficientes, mas mesmo assim não desiste. Você não se rende e certamente irá até o fim independente de que fim seja esse.
Então, de guerreiro para guerreiro, recue e se cure, perde-se uma batalha para não perder a guerra.
É assim que somos, é assim que vivemos, lutando e sofrendo, mas lutando, nunca nos sentaremos na estrada em sinal de desistência.
Não aceite as alternativas de rendiçao ou morte, ambas tem o mesmo significado.
Crie a terceira; pegue as rédeas de seu cavalo e afaste-se desta batalha perdida, fortaleça-se e volte pra vencer. Nunca será humilhante recuar pra poder voltar, é sábio e inteligente.
Quando retornar ao campo de batalha, tenha fé em sua força interior, Deus não nos dá um desafio que não possamos superar.
É preciso acreditar que somos capazes e tudo é possivel quando acreditamos nessa Força interior.
Lute para libertar esse sol que brilha em sua alma e que por agora se encobriu de densas nuvens cinzentas. Tenha certeza; ele está lá.
Somos Fortes e Bravos Guerreiros. À luta!
Poema do olhar vazio
Autor: Tadeu G. Memória
Ainda terei longas noites
Para lembrar-te o olhar
E nos momentos de saudades
Escreverei poemas...
Provavelmente mencionando
Ansiedade de horas intermináveis e vazias
Por desalentos e descontentamento...
Escreverei poemas...
Impróprios, secretos e insanos
Relatando com minúcias
Essa intimidade lasciva e indecente
Escreverei poemas...
Insípidos, amargos, amargurados
Pela solidão e o abandono
Escreverei poemas...
Como um álibi a essa cumplicidade
Insensata e viciosa
Que me aprisiona como refém
De prazeres mórbidos...
Escreverei poemas...
Como uma compulsão
Como se isso detivesse a hemorragia
De desanimo e desencanto
De longas noites de insônia
Que me trazem o teu olhar vazio...
Esses Dias
Eles estão ali
Em longas filas de tempo
Esses dias que ficam
Esses dias que passam
Eles estão ali
Em longas filas de mim
Esses dias de presença
Esses dias de solidão
Eles estão ali
Em longas filas de nós dois
Esses dias de você
Esses dias de mim
Eles estão ali
Em longas filas de escuridão
Esses dias de incertezas
Esses dias de inconstâncias
Eles estão ali
Em longas filas de despedidas
Esses dias de partidas
Esses dias de lágrimas
Eles estão ali
Em longas filas de esperança
Esses dias de te ver
Esses dias de viver
Eles estão ali
Em curtas filas de amor
Esses dias que te trazem
Esses dias que te deixam aqui...
Insônia
O pior de tudo, ainda é minha insônia, aquelas malditas e longas noites que me reviro na cama.
E é então que sinto aquele vazio enquanto encaro o teto no escuro...
A melancolia que me cerca todos os dias.
E na penumbra que produz a luz da minha TV ligada sem som eu posso me ver... Sozinha.
Nessa hora lembro-me de você, ouvindo os pingos de chuva caindo no telhado penso em quanto tempo já se passou...
Tempo demais para eu ter esquecido e nem queria mais lembrar...
Talvez eu não seja tão forte quanto eu pensava. É.
Tecido com o coração das longas hastes, colhidas às margens do Nilo, por diligentes fabricantes de papiro; lixado, desbastado e prensado, até o couro se transformar em pergaminho; abrigado, por tanto tempo, na escuridão das câmaras mortuárias das pirâmides egípcias e nas prateleiras tubulares da Biblioteca de Alexandria; copiado, à luz de velas, e das amplas janelas dos scriptoriums das abadias medievais, por gerações de monges que nele teceram a delicada e persistente trama dourada das iluminuras, desenhando, com longas penas de ganso, serifa a serifa, as letras dos textos bíblicos, da filosofia, da ciência, da história; escrito pelos revolucionários, contrabandeado pelos perseguidos, nau e asas dos injustiçados, leme dos que mudaram o mundo, o livro continuará, conosco, no futuro.
Nossos netos poderão achar os mesmos textos nas frias nuvens de bits, nas telas dos tablets e dos smartphones, ocultos nos algoritmos que as máquinas guardam e traduzem, até serem quebradas e derretidas para fazer novas memórias, placas e processadores.
Mas nada poderá substituir, ou superar, a sensação de imaginar, ao acariciar uma capa antiga, a vida de quem a encadernou.
De descobrir, ao abrir um volume de aventuras, a dedicatória, escrita, com esmero, a tinta de tinteiro, por um pai para seu filho de 10 anos.
Ou de localizar a letra do primeiro, do segundo, de um terceiro dono - nome, sobrenome e ano - como a marcar e afirmar, em uma lápide, ou numa carta jogada em uma garrafa ao oceano: eu existi. Como você, estive por aqui. Como você, tive este livro entre as mãos. Ria com ele, chore, aprenda e sonhe. Escreva seu nome nesta página de rosto. E aproveite a leitura.
Sentia saudade de tanta bobagem
Das frases em "english"
Do House juntinho
Das longas viagens
Do lado da cama
Das músicas tocadas
Do som da sanfona
Sentia saudades de tudo que ama.
Noites longas, noites frias o vento gela.
Minh'alma esfria.
A realidade me amedronta nas calçadas ao relento.
Não há esperança, não há sonhos, só pesadelo de olhos abertos,
se não espero então não vivo. sofro calado aqui na esquina.
Estou com fome, tenho sede;
Sou o que vejo Sou sofrimento.
Se me olham viram o rosto; estou sujo e fedendo,
fecham os olhos e sentem nojo da minha indigência!
Em quem esperar? Se a esperança estou perdendo! Estou morrendo no cimento.
socorro!!! Eu grito, ninguém me escuta, então me calo e me sufoco em soluços.
Os meus vizinhos são a morte e a depressão, que mesmo eu não querendo eles insistem em me fazer companhia;
Na rua ou na esquina, ali na ponte ou no esgoto, assim eu vivo, assim pereço!
Sou assim: Um cidadão sobrevivente na rua...
Em longas noites de amor
Mergulho no teu amor.
Absorvo tua pele molhada
Em meu corpo cansado
Exausto de amar você
E essas noites longas que as vezes parecem não ter fim.
E esses dias vastos que o sol queima somente de um lado do rosto.
E essas prosas sem fim e conteúdos que te fazem perder o teu tempo.
E esses conflitos que te roubam a vida e te trancam numa senzala suja e fedida.
E essas matemáticas não usadas que te fazem estudar na escola, mas que no fim tu não usas pra nada.
E essas teorias que te contam e te inquietam num pensamento de não querer entender.
E esse texto que tanto fala e nada quer dizer.
( A proeza das palavras sem sentido )
O Céu me encanta com sua noite bonita
As estrelas brilham e a lua ilumina
São longas horas de pura paixão
São muitas delas numa constelação
Sou novo pra tudo só quero sonhar
Me - imagino no céu tocando as estrelas
Eu penso nelas de todas as maneiras
Eu sou criança na Segunda-Feira
Quem disse que sonho não se realiza
Feche os olhos imagina, crie um mundo de fantasias
Histórias de criança todo mundo finge que acredita
Só basta sonhar e continuar a escrever
sem se esquecer e viver.
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