Coleção pessoal de Aless22

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Gosto das coisas perfeitas. Bem feitas, bem acabadas, redondas. Sim, redondas, porque tudo o que é circular encerra em si essa ideia de perfeição, de completude. E quem é que não quer se sentir completo ou perfeito?
Quando nos cercamos de coisas perfeitas, é como se nos aproximássemos, de alguma forma, da própria perfeição. Gosto do alinhamento dos quadros na parede, da minha estante de livros sem nenhum arranhão, dos tapetes limpos e imaculados, das roupas bem passadas, dos livros alinhados, da ordem e do progresso (ao menos no que diz a respeito à vida pessoal). Gosto quando o bolo assado sai inteirinho da forma, quando o suflê não desanda, quando consigo cumprir todos os prazos. Gosto quando encontro facilmente as coisas porque estão bem organizadas e não é custoso ou perda de tempo acha-las. Gosto de pensar que às vezes, mas só às vezes as coisas estão perfeitas. E que a vida assim não só é melhor como é possível.
Mas as coisas, como as pessoas, sofrem desgastes. Sofrem pelo uso e pela ação do tempo. Desbotam, lascam, se desalinham, se descompõem. As coisas, como as pessoas, são dadas à imperfeição. E o imperfeito não é de todo feio. Nem condenável. A primeira vez que dei por uma pequena lasca em minha estante de livros, quis chorar. De pura raiva. Tinham-lhe roubado o aspecto de coisa nova, de coisa perfeita. Não era mais a estante mais bonita do mundo. E no entanto, ainda servia para o uso, o que tornaria uma aberração o seu descarte. Não me restou senão concordar. Habituei-me a vê-la assim, com um discreto machucado, como uma pessoa se habitua a uma cicatriz.
Sim, é possível habituar-se à imperfeição. Desde que se perceba que as coisas imperfeitas são, na verdade, imperfeitas porque usadas, manuseadas, vividas. Só o que não tem uso ou vida permanece intacto. E o que é desprovido de uso ou vida é também desprovido de valor.
Leia bem: não se trata de deixar a casa cair, de não se fazer reparos ou manutenções. Nem de relatar o estado terminal de certos objetos ou relações. Trata-se apenas de uma espécie de aceitação daquilo que não pode ser mudado porque mudado está. Aceitar que as coisas, ou relacionamentos, só têm continuidade e permanência quando ao consentir que se encontrem mudados mudamos também. Serve pra minha estante. Mas pode bem servir pra todo o mais.
Continuo gostando das coisas (aparentemente) perfeitas. Continuo gostando das coisas organizadas e de quando tudo dá certo. Mas estou aprendendo a amar a imperfeição. Não só a das coisas. Também a das pessoas, a dos relacionamentos, a da natureza. Porque no centro de toda imperfeição está a mudança, o movimento, que nos impõem lançar mão de um novo olhar sobre o mundo. Sem esse olhar resvalamos para um perfeccionismo que neurotiza, frustra e decepciona, porque jamais será real. O real é da ordem do imperfeito. E não raras vezes, pode ser belo e bom.
E há, finalmente, aquelas imperfeições que só nós mesmos conhecemos, sejam do corpo, sejam da alma. As mais íntimas, mais resguardadas. Não há que revelá-las. Tampouco esforçar-se para ocultá-las. Há apenas que saber com elas conviver. Só aprendemos a amar a imperfeição quando nela nos reconhecemos.
Gosto, sim, de pensar que as coisas às vezes, mas só às vezes estão perfeitas. Mas também gosto que estejam no mais das vezes imperfeitas. Vê-las como são, em sua mais completa imperfeição, me aproxima do que é real. E descubro a cada dia que a vida assim não só é possível como é (bem) melhor.

Hoje encerra-se o inverno e inicia-se a primavera, o dia em que as pessoas celebram a entrada de uma nova estação. Dita como a mais bela das estações.<br>
Eu e você celebramos a nossa primavera.<br>
As pessoas celebram a beleza das flores, com suas cores e fragrâncias, e eu celebro você, que veio fazer da minha vida uma primavera, para sempre.<br>
Uma primavera que eu jamais pudesse imaginar, com sua amizade, cumplicidade, respeito, carinho e amor.<br>
Sem contar que nem uma flor é tão linda ou terão um perfume agradável.<br>
Mas eu sei, eu sei que chegará o verão, um calor intenso, o calor da paixão, a paixão que eu vivi no dia que eu te vi.<br>
E a cada amanhecer, eu buscarei renovar esse calor, esse calor intenso da paixão. Mas eu sei que haverão dias que esse calor não será da paixão, e quando esse momento chegar prometo com ajuda de Deus lembrar sempre que você é minha primavera, e com isso postarei te ouvir, amar e respeitar,<br>
Eu sei, que chegará o outono, quando as cores já não tem mais brilho, o perfume já não para mais no ar, quando tudo parece que é a mesma rotina: não há brilho no olhar, não há sorrisos estampados nos rostos. Nesse momento eu prometo, com ajuda de Deus lembrar que você é a minha primavera.<br>
Buscarei trazer seu sorriso de volta, olhar no fundo dos seu olhos sabendo que o brilho dos seus olhos são eternos mesmo sabendo que não são externos.<br>
Eu sei que chegará o inverno, quando as flores e as folhas estão secas, não há mais cor onde as noite são frias e longas, quando parece que o frio é tão intenso a ponto de parecer que o nosso calor não é suficiente. Irei te esquentar, te fazer sentir-se o mais confortável possível. Porque eu sei, eu sei que chegará a Primavera novamente. E eu prometo com ajuda de Deus lembrar que você é a minha primavera.

NADA COMO O TEMPO

Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.

Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.

No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Entre o que você é e o que você gostaria de ser. Entre o que você é e gostaria de parecer. Entre o que você quer e o que diz querer. Entre o que você quer ser quando crescer e o que deixou se perder. Entre o que você vê e o que não vê. Entre tudo o que você vai esquecer, das lembranças que nunca irão se apagar. Entre o muito rápido e o quase devagar. Entre o tempo e a idade. Entre o futuro e a saudade.
Entre o desperdício e a sobra. Entre a triste verdade e a alegre mentira. Entre a mulher e a menina. Entre o que cega e o que fascina. Aqui entre nós. Entre mentes, entendendo que entre eu e mim, entre nós dois e vocês. Entre! Ainda que seja a porta de saída, entre sem bater.

Ler é seguir por longas viagens sem sair fisicamente do lugar.
A leitura permite que sejamos levados para quaisquer distâncias,
em qualquer tempo, passado, presente ou futuro,
pela nossa máquina chamada "imaginação".
Entre o que você é e o que você gostaria de ser.
Entre o que você é e gostaria de parecer.
Entre o que você quer e o que diz querer.
Entre o que você quer ser quando crescer e o que deixou se perder.
Entre o que você vê e o que não vê.
Entre tudo o que você vai esquecer,
das lembranças que nunca irão se apagar.
Entre o muito rápido e o quase devagar.
Entre o tempo e a idade. Entre o futuro e a saudade.
Entre o desperdício e a sobra.
Entre a triste verdade e a alegre mentira.
Entre a mulher e a menina.
Entre o que cega e o que fascina. Aqui entre nós.
Entre mentes, entendendo que entre eu e mim, entre nós dois e vocês. Entre!
Ainda que seja a porta de saída, entre sem bater.
Aceitar as pessoas como elas são, e a vida como ela é.
Todos nós somos sorrisos, abraços, preguiça, ânimo
e jamais perderemos nossa sensibilidade.
Somos o que pensamos.
Tudo o que somos surge com nossos pensamentos.
Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.

Felicidade é enxergar magia onde todos veem algo comum. É transcender o óbvio, se sentir feliz sem precisar de grandes acontecimentos, acreditar enquanto a maioria duvida, ver a vida com olhos de criança, perceber detalhes com a alma e o coração. Se alegrar com sorrisos e olhares, não perder a fé e a esperança, sonhar com o impossível, espalhar amor num mundo egoísta, independente do que receberá em troca. Se importar quando todos desistiram, reconhecer cada gesto e agradecer cada delicadeza. Valorizar cada pessoa que cruza seu caminho, perdoar infinitas vezes, não guardar mágoas e ir colorindo a vida mesmo que a realidade seja preto e branco...