Poema sobre Ler

Ser convidado a ler o rascunho de outro escritor é o equivalente literário de ser convidado para ajudar um amigo a mudar o sofá para um novo local.

Ler é um ato que nos liberta e nos dá asas para alcançar voos mais altos, a leitura é o caminho.

Melhor ler um livro de segunda mão, primeira edição, do que as posteriores, cheias de amor-próprio em notinhas de rodapé.

Viver é como ler um livro sem consultar o índice. E não adianta consultar, os bons e maus capítulos se misturam.

A minha vida sempre foi um livro aberto. O grande problema é que certas pessoas não sabem ler e saem falando o que pensam.

Dependendo da pessoa, ler demais é apenas mais um idiota com boas referências. Ser significa mais.

Triste história e com um final feliz. Melhor do que ler a Bíblia e alienar-se em dogmas é fazer algo para o seu próximo.

Um paradoxo é o analfabetismo aumentar pelo facto de todas as pessoas saberem ler e escrever.

Queria eu ser imortal, para ler todas as poesias, amar todas as coisas e sentir todos os desejos.

Ler, é viajar sem sair do lugar.
Escrever, é contar experiências dessa viagem.

Faça simples. Faça memorável. Faça convidativo ao olhar. Faça divertido para ler.

Tenho 50anos, sei ler,escrever,fazer contas,mas não tive o prazer de poder estudar.Aos 11 anos de idade, minha mãe me deu a notícia que não iria mais na escola, pois teria que tomar conta do sobrinho. Eu decepcionada respondi, eu preciso estudar,então ela disse, não temos dinheiro para comprar os livros. Impressionante é que eu nunca consegui retornar a escola, pois o trabalho estava sempre em primeiro lugar. Aos 7 anos andava 6 kilometros para chegar na escola num pequeno município. A moda era uma conguinha azul, meu sonho colocar uma nos pés, mas nunca realizei, ia com os pés no chão. E pelos caminhos, trilhas,haviam muitos espinhos de sapê, juá...subia e decia,era cansativo mas as vezes até divertido. A minha sala era no salão da igreja, tínhamos 5 minutos para fazer xixi atrás da igreja, não havia banheiros . Eu nunca pude levar merenda pra escola,antes de ir eu comia hiame que meu pai cozinhava também para os porcos . Minha mãe sempre adoecia e meu cunhado a levava para a cidade para ir ao médico. Com o tempo eu percebi que a doença dela era não ter o que fazer para comermos. Assim que ela saia eu ia pra cozinha preparar o jantar, abria o armário e só encontrava os restinhos dos alimentos. Eu pegava o restinho do arroz, que era um bem quebradinho, que meu pai comprava na máquina, era mais barato. Juntava com o feijão, ia na horta e pegava cheiro Verde,aqueles tomatinhos azedinhos,não me esqueço da enxadinha que eu usava para arrancar batata doce e hiame,resumindo ,fazia um belo sopaõ. Enquanto isso Meu pai dava seus pulos e minha mãe voltava aliviada, pois a sopa ainda sobrava. As 17horas eu colocava querosene nas lamparinas. A água esquentava no fogão a lenha, para lavarmos os pés rsrs . E a noite eu lia os romances Sabrina, dormia num colchão de palha, e a lamparina ficava sobre meu peito, é eu lia até tarde sem maldade alguma,sem noção do perigo.

Escrevo na esperança que algum dia você possa ler. Temo que isso talvez não aconteça, ou quando acontecer talvez não faça mais sentido, mas fica a esperança.

As vezes não saber ler é uma dádiva. Nunca li tanto besteira e desserviços assim

Não precisa ser um super gênio para fazer um livro e nem um super burro para o ler-lo.

Pra quem sabe ler memes, a notificação "mencionou você em um comentário" é pedido de namoro.

Não se descobre o que sempre esteve exposto, quando se aprende a ler aos diversos tipos de linguagens, até a epiderme revela os seus segredos.

Se você não tem curiosidade de ler a bíblia, provavelmente terá de fazer o que ela condena.

Ele quer realizar alguma coisa na vida, aprender idiomas, ver o mundo, ler mil livros, ele quer descobrir se existe algum núcleo, mas às vezes é difícil pensar e ler quando alguém está cansado e dolorido após uma difícil viagem de pesca, molhado e frio depois de doze horas trabalhando nos prados, quando seus pensamentos podem ser tão pesados que ele mal consegue levantá-los, então é um longo caminho até o centro.

Foi o desafio de não ser da área de Sociologia que me levou a voos mais altos. Primeiramente ler o livro didático, segundo se especializar, terceiro produzir textos, vídeos e quarto entender que a produção de um pesquisador é constante.