Poema sobre Julgamento
Na proeza de interpretar o que há no coração dos outros ficamos sempre na suposição enganosa de estar certo.
A vida passa muito rápido para falar que conhecemos os nossos semelhantes, muito bom seria se ao final de tudo isso, pudermos apenas dizer que conhecemos a nós mesmos.
Ninguém tem o direito de julgar, comparar ou menosprezar a dor do outro se não a sentiu na própria pele.
Cada pessoa te enxerga com os olhos que tem e da maneira que quer. E a visão delas não é problema seu. E quem te julga sem te conhecer, sente inveja sem admitir!
Então foca no plano e continua!
Não ignore o fato entre o que você soube, e o que você sabe: uma coisa é o que te contaram, a outra é o que de fato você compreendeu.
Pare de se culpar pelos seus erros do passado, eles foram necessários. Nossos erros, tanto quanto nossos acertos fazem parte do nosso crescimento e da nossa evolução espiritual.
Enxergar uma pessoa pelo o que te oferece é o mesmo que guardar a embalagem do presente e jogar seu conteúdo fora.
"Não há nenhum inocente aqui que possa vir a ser salvo: somos todos diabos."
(trecho de "O Conde de Santo Amaro")
"O que se faz de positivo; muitos não dão Glórias, mas um capim não tirado...te submetem a chicotadas"
O que para você é leve para outra pessoa pode ser insuportavelmente pesado. Não torne ainda mais pesada essa carga com a sua crítica maldosa.
O maior magistrado de um homem, é sua consciência, uma voz interna que julga; seu egoísmo, inveja e sua ganância.
Os animais são grandes mestres do amor incondicional porque, em sua essência, eles não conhecem o julgamento ou os preconceitos. Sua capacidade de expressar carinho, lealdade e alegria transcende barreiras humanas, permitindo-lhes amar sem condições. Eles nos ensinam que o amor verdadeiro não depende de aparência, status ou palavras, mas flui naturalmente a partir do coração, sem esperar nada em troca.
Em constante audiência com a vida. O acusador é a hiprocrisia da sociedade. O julgador é o tempo longínquo. A defesa é ponto de vista.
Um dos maiores valores morais da advocacia encontra respaldo na defesa daqueles que se invertem em vítimas pelo injusto penal transfigurado de medida certa aplicada, no qual o absurdo jurídico em detrimento do “justo” tem “fundamento” arbitrário em cunho pessoal doentio, o vingativo social, dos hipócritas obcecados por impelir a “justiça com as próprias mãos”, seja por atos mais simples, ante os sórdidos e às escondidas,a exemplo se negar informação jurídica quando solicitada a quem deva informar.
Os tribunais proferem decisões, que mudam de acordo com as pessoas, o tempo e as circunstâncias. O jurista produz ciência; e ciência é para todos.
