Poema sobre Festa
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Você foi mais um convidado na festa da mentira e da ganância
Na Terra onde a cédula domina a célula
E o cérebro é o celular
Agora você já não sabe o que acredita e em quem confiar
Bem-vindo ao mundo em que não se vive e não queremos mudar
O Natal era pra ser
A festa da cristandade
Mas o que tem na verdade
É disputa de poder
Que só faz favorecer
Ao tal consumo cruel
E o povo inverte o papel
Que é o que mais se tem visto
Ao invés de Jesus Cristo
Adoram Papai Noel.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
TEM FORRÓ POR AQUI
Oia que moça bunita
Na festa do arraiá
Dá gosto de ver
É mesmo de arrazá
Toda assim formosa
Pro mode se admirá.
É pra festança junina
Aqui de Ipecaetá
Vai ter canto arretado
Num perde de espiá
Vai ter Adriano Lima
E outros pra arrepiá.
A festança vai ser das boa
Vai ter forró e xaxado
Num farta moça bunita
Nem moço paxonado
Corre logo te apruma
Deixa de ser abestado.
Amanhã num pode perder
Vai ter inté balão
Fogueira pra isquentá
E forró de Gonzagão
A cumida é das boa
Milho cozido e quentão.
Vai brilhar a cidade
Vamos brindar a tradição
Você de casa o forró de cá
Mas tem muita animação
Se tem que se proteger
Evite aglomeração.
A festança vai começá
Arrocha o fole sanfoneiro
Chama tempero de muié
Corre lá no terreiro
Tem Hélio da Pisada
Chega logo forrozeiro...
Autoria- Irá Rodrigues
O CARNAVAL
Envolve toda a comunidade
Essa festa popular
Quem gosta cai na folia
Outros fogem para descansar.
Dizem que antigamente
Era representado por ritos
Nos dias de animação
As marchinhas e os agitos.
Durante as festas e folia
Na mistura da igualdade
Todos se abraçavam
Reinava o espirito da coletividade.
Carnaval gente de todo canto
Não tem raça, não tem cor
Se conquista amizades
O que vale ali é o amor.
Cada região, festejos diferentes
Do frevo do pernambucano
A alma e espirito de um povo
E tem o axé que contagia o baiano.
Irá Rodrigues
Santo Estevão - BA – Brasil
SÃO JOÃO
A festa mais bonita
Esse é o destino
Em todo canto alegria
Tradição do nordestino
A praça fica pequena
Tem mulher e tem menino.
Todos querem apreciar
A beleza dessa cidade
Atração impecável
É grito de felicidade
São João em Santo Estevão
Tem forró e tranquilidade.
Pegue a BR 101
Venha curtir o forró
Esse povo acolhedor
Aqui ninguém fica só
Até mulher encalhada
Saiu se livra do caritó.
Oxente, que tá esperando
Tem comida boa da região
Canjica, bolo e pamonha
Aqui não falta animação
Licor para esquentar
E viva nosso São João .
Autoria Irá Rodrigues.
COELHINHO MINGAU
Chegou a época da Páscoa
O coelhinho querendo fazer a festa
Pegou todos os ovinhos
E fugiu lá da floresta.
Chegando na cidade
Parou em frente a escola
Ovinhos de todas as cores
Foi tirando da sacola.
A criançada foi chegando
O coelhinho feliz sorrindo
Pegava os chocolates
Começava distribuindo.
Todo contente ele dizia
O ovo é vida e renascimento
Não se esqueçam de Jesus
E todo o seu sofrimento.
Irá Rodrigues.
CORDELZINHO JUNINO
Vem com a gente
Vamos logo animar
Essa festa junina
No nordeste é popular
Então chega correndo
O forró vai começar.
x
Junho já entra festivo
Por aqui é tradição
Tem roupa colorida
Uma bela competição
As meninas arrumadas
Começa a animação.
x
Tem fogueira no terreiro
Logo solta um rojão
Amendoim e pipoca
Fogos e balão
Gritando o santo festeiro
Dando via ao São João.
x
Essa festa popular
Na cultura nordestina
Tem o santo casamenteiro
Anima rapaz e menina
Todo mundo quer casar
Ficar no caritó é sina.
x
O mês todo tem folia
Santo Antônio casamenteiro
As moças fazem pedido
São João é o festeiro
Tem quadrilha e forró
E São Pedro o chaveiro.
x
Esse mês é marcado
Com grande animação
Vem dia dos namorados
E logo é São João
Tem o xote e o xaxado
Relembrando o Gonzagão.
x
AUTORIA-Irá Rodrigues
FORRÓ DE ZÉ MATUTO
Festa de São João
Tem mulher bonita
Enfeitando o arraiá
Com vestido de xita
Chapéu de palha
Com belo laço de fita
De longe se avista
Chegando pela estrada
Um cara metido a galã
Com a bota apertada
O pobre mancava tanto
Chegou na hora errada.
E começa a quadrilha
É uma dança ligeira
Zé Matuto se adiantou
Pegou a mais faceira
Os olhos dela brilhavam
Em volta da fogueira.
Autoria Irá Rodrigues.
NATAL DOS SAPINHOS.
O sapo Sapolino
Anunciou no jornal
Uma festa na lagoa
Seria muito especial
Todos animados
Para a noite de Natal.
Vieram todos os sapos
Só não convidou o jacaré
Andava meio enfesado
Com seu jeito de mané
Irritando o Sapolino
Por ter cheiro de chulé.
De longe Ficou olhando
Com vontade de chegar
Resolveu dormir cedo
Melhor não perturbar
O sapo se chateou
Não querendo conversar.
A festa foi animada
Da Lua receberam a luz
A ceia foi de fartura
Uma salada de mastruz
Uns belos mosquitinhos
Com farofa de cuscuz.
Irá Rodrigues.
FORRÓ DE ZÉ MATUTO
Festa de São João
Tem mulher bonita
Enfeitando o arraiá
Com vestido de chita
Chapéu de palha
Com belo laço de fita
De longe se avista
Chegando pela estrada
Um cara metido a galã
Com a bota apertada
O pobre mancava tanto
Chegou na hora errada.
E começa a quadrilha
É uma dança ligeira
Zé Matuto se adiantou
Pegou a mais faceira
Os olhos dela brilhavam
Em volta da fogueira.
Zé estava animado
O pé do coitado apertava
Os dedos adormecidos
A calçada quase rasgava
Encantado com a morena
Mesmo com dor, ele pulava.
Autoria Irá Rodrigues.
Visões de Mirassão
Estava em uma festa, música alta, luzes piscando, quando de repente surgiram alguns homens armados na rua. Disparavam para cima, como se quisessem marcar território ou apenas espalhar o caos. Um deles, segurando uma pistola, se assustou com a própria violência e, num gesto desesperado, lançou a arma para cima do telhado de uma velha senhora.
A mulher saiu para fora. Era negra, de cabelos brancos, longos como dreads, irradiando uma presença ancestral. Seu olhar atravessava a cena como se já tivesse visto tudo aquilo antes, como se nada a surpreendesse. Foi quando outro homem começou a atirar—desta vez com uma metralhadora. O som seco dos disparos preenchia o ar como trovões metálicos.
A polícia chegou, rápida e implacável, levando os atiradores. A poeira do tumulto ainda pairava no ar quando a senhora se voltou para mim. Seu olhar era profundo, e sua presença começou a se expandir. As sombras ao redor se dissolveram, e então, ao invés de pessoas comuns, me vi cercado por rostos humanóides e não humanos. Eles surgiam e desapareciam como fragmentos de um sonho, como se fossem ecos de outras existências, de tempos que eu nunca vivi, mas que de alguma forma reconhecia.
A senhora falava, e suas palavras não eram apenas som, mas vibração. Ela se reafirmou diante dessas presenças, como quem reivindica sua identidade através das eras. Sua voz reverberou dentro de mim, e por um instante, senti que o tempo se desdobrava, me levando a um lugar onde o real e o irreal se entrelaçavam.
O que era aquele momento? Uma lembrança ancestral? Uma revelação? Ou apenas um sonho perdido nos labirintos da consciência?
Bom Dia
Todos os dias o sorriso faz festa
nos meus lábios pra celebrar a
dádiva de ter você em minha vida.
Bom Dia!
Delícia esse vai-e-vem do tempo, essa festa circense dos dias, esse equilibrar-se constante na corda bamba das horas, com direito a cada novo amanhecer cair de cara na vida e se lambuzar de felicidade. (Edna Frigato)
Viver é uma festa! Tenha um dia maravilhoso!
Bom Dia!
Delícia é esse vai-e-vem do tempo, essa festa circense dos dias, esse equilibrar-se constante na corda bamba das horas, com direito cair de cara na vida a cada novo amanhecer e se lambuzar de felicidade.
A vida é uma festa
E toda festa que se preza tem de ter pessoas
Na festa da vida não basta ter pessoas
Tem de ter pessoas que nos ame, respeite, e cuide.
Que estejam dispostas a dividir com conosco
nossas alegrias tristezas e tudo mais que vem
nesse pacote delicioso chamado vida.
Campo de visão atual
uma festa e seus convidados
é chegada do dia de comemoração, depois dos devidos preparo e organização do evento combinado, a chegada de todos os convidados, porem o fim da festa e visto o furacão de desordem, e os que ficaram pra arrumar assumem a bagunça de todos.
assim tem sido as opiniões ruim que tentam te afetar.. nem todo ponto de vista alheio é verdadeiro.
Desconectado
Disse que fui a uma festa no sábado
E apenas de manhã o agito terminou
Só que ninguém acreditou em mim
Pois nas redes sociais nada constou
Tem que estar registrada a presença
Por meio de uma foto para ela valer?
Preciso informar que estou no lugar
Para a turma toda finalmente crer?
Ando desconectado da vida virtual
E andando bastante pelas calçadas
Aí há quem diga que estou sumido
Porque não tenho palavras tecladas
Vai ver o real não vale tanto assim
À medida que fica nesta dimensão
Se tornou mais importante aparecer
Do que curtir o momento em questão
Tudo bem, permanecerei em offline
Encontrando uma razão fora do digital
Faço jura de pés juntos que eu existo
Com um sinal de fumaça ao pessoal.
24 de junho - Dia de São João
São João é sinônimo de festa e requer comemoração. É dia de deixar a tristeza de lado e acender a fogueira da emoção. Dançar ao redor da fogueira faz parte, seja no ritmo do forró, do xaxado ou baião. O que vale é a alegria e puxar para a roda a multidão.
A comida é um show à parte, uma mais deliciosa que a outra. Você escolhe se prefere as de mandioca, de milho ou amendoim. E ainda tem o arroz doce, a pipoca e o quentão, caprichado no gengibre para esquentar o coração.
A sua região não importa o importante é festejar, comemorar para manter viva a nossa cultura e a tradição de São João. Só não exagere nos fogos para não assustar os bichinhos! Não esqueça que a felicidade contagia, e essa sim vale a pena exagerar! Viva São João!
NO DIA DOS NAMORADOS
Demétrio Sena - Magé
Eu queria sair sem ter que ser pra festa;
sem fazer excursão com visitas guiadas;
pra seresta, balada nem ao shopping center
ou comprar e comprar e depois fazer compra...
Quero tanto sair e me sentir lá fora;
me deitar com você num gramado qualquer;
fazer hora em seus braços, esquecer do mundo
com garçons, atendentes, romantismo fashion!
Só dos rios e ventos ouvir as correntes;
caminhar nos dormentes duma linha férrea
e não ter que almoçar no Bistrô Madeleine...
Sem pousada, choupana, glamour de salão
nem pegar condução; só voar e sorrir;
eu queria sair e não entrar em nada...
CONSELHO TORTO PRA POBRE BOBO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Faz arminha e faz festa para teu patrão
que sorri satisfeito; chibata na mão;
ele sim, tem motivo pra fazer arminha...
Agradece por tudo que o governo arranca,
faz caretas e bocas, impõe tua banca,
dando vivas e urras pra tua vidinha...
Ou até faz arminha por nem ter emprego,
diz que o céu proverá, finge ter desapego
ao conforto que todo cidadão merece...
Faz arminha pro SUS que te mata e aos teus,
pede ajuda, migalhas, dá graças a Deus
e decora o ditado: "Faz parte; acontece"...
Faz arminha pras armas que nunca terás
pelas formas da lei, mas aí tanto faz,
o país ter mais armas deve ser tão bom...
Faz também pra quem faz com arma de verdade;
pra indústria do crime; da desigualdade,
pela qual manda o rico e você baixa o tom...
Pro teu líder que faz porque tem vida ganha;
para muitos espertos que fazem barganha
ou estão protegidos em algum segredo...
Continua sofrendo com tanta injustiça,
mesmo assim faz arminha no culto e na missa,
pra milícia, pro tráfico e também pro medo...
Faz arminha que aponta para o próprio pé;
quando jogas teu sonho; teus dons; tua fé;
porque já te rendeste à própria covardia...
E repete os discursos de quem se dá bem
com teu dízimo, imposto, com teu vai e vem
para nunca sofreres barriga vazia...
Louva os falsos heróis que se criam aqui,
faz arminha pro nada que fazem por ti,
continua sem tino, sem chão e sem rumo...
Enaltece quem quer que a criança dê duro;
pobre fora da escola; perdido no escuro;
faz arminha, gargalha, salta e leva fumo...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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