Poema sobre Existência
Certos ateus e incrédulos querem que Deus apresente-lhes uma certidão para lhes comprovar a Sua existência.
Tens sido substrato na qualidade de uma parte. Desaparecerás naquilo que te gerou, ou melhor, no seio da razão criadora, mediante transformação, tu serás restaurado.
O vento deslizando na grama é uma expressão da beleza. Que possamos sempre perceber a grandeza na simplicidade, pois o universo sussurra lembretes eternos da beleza que permeia nossa existência.
A abertura de uma flor ao primeiro raio de sol. Que a simplicidade revele sua grandeza, enquanto o universo sussurra lembretes eternos da beleza que permeia nossa existência.
"Se Deus não existisse, você não tentaria afirmar que Deus não existe. Até porque você não existiria."
O céu é onde estão todas as suas infinitas existências. Você tem o pleno conhecimento de todos os multiversos, multidimensionais. Ou seja o infinito do seu ser.
Hoje, de bons de briga o mundo está cheio. O que falta é quem seja abrigo, acolha as diferenças, cure as feridas e busque ser compreensivo por amor.
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O Espírito Santo é aquele que traz harmonia a todo o universo, limites a todas as dimensões, sopro de vida a todo ser e sentido de existência a toda criatura.
A poesia do meu silêncio é definida pelo fato de não ter para onde ir, assim mergulho em mim para não voar em direção ao vazio que me cerca.
Observe enquanto me afogo no vazio e naturalmente continue a caminhar em círculos infinitos de dor e amor, enquanto me afogo no vazio por não compreender o círculo da dor e do amor, então apenas continue, caminhando, em círculos infinitos, enquanto eu me afogo no vazio simplesmente porque decidi apenas seguir em frente.
026 - "Quando descobrimos que podemos mais do que pensávamos, temos a completa certeza da existência de Deus."
Idemi®
Quando olho para um transeunte na rua,
enxergo que vivemos em um mundo repleto de outros mundos, onde integrantes desses mundo não capazes de imaginar a existência dos mesmos e muito menos como ela se dá.
Como formigas em um formigueiro artificial, vivemos sem enxergar o que existe além. Muitos aceitam isso sem questionar, mas alguns sentem que há mais do que podemos compreender.
Foi quando me deparei: a realidade cobriu-me naquele instante, como um véu que cobre objetos e os reduz a nada, senão simples formas. Os vultos me cercavam, e um silêncio ensurdecedor ecoou nos meus ouvidos. A existência, antes anestesiada pela minha tentativa inútil de esquecer-me ou até fugir dela, penetrou-me aos olhos: já não enxergava mais nada. O breu tomou conta de minha visão, e ali já havia entendido — e, certamente, foi o estopim da fatalidade que me poderia ocorrer. Não poderia fugir; como conseguiria, se já não me havia forças para correr, muito menos direção para guiar-me? E, se os tivesse, alcançando o topo da colina mais alta e mais distante de todas, como poderia fugir de mim mesmo? Como poderia fugir da angústia que tomou completamente meu corpo naquele instante? A única coisa que poderia fazer era olhar fixamente para o nada, assim como olho para mim no espelho pelas manhãs. Sem escapatória, era apenas uma alma passando frio, ao lado de tantas outras vestidas, combinadas e esquentadas pelo calor de suas vestimentas: seus corações, que palpitavam ferozmente ao contato dentre tantas outras parecidas, enquanto o meu já não tinha forças para viver. Meu coração estava num imensurável inverno congelante, sem previsão de essência: espera-se, somente, a morte por hipotermia.
Quando a nossa vida for apenas uma lembrança, que seja o amor que oferecemos a chave para a eternidade de nossa existência.
