Poema sobre a Agonia
Quisera eu curar sua dor
Quisera eu calar a agonia
Além dos olhos, músculos e ossos
Além dos cortes e cicatrizes
Até a alma e o coração ferido
Até a escuridão que encobre seu ser
- Heal You
dis-forme
falsa simetria
doses de agonia
ao olhar perplexo
da cidadania.
quem vive de versos
rotos de existir…
passa pelas ruas
esgotos do devir.
fala-se em direitos
falácias sem um jeito
próprio de servir.
os versos tão disformes
da minha boca escorrem
não têm pra onde ir…
No vazio de uma noite fria,
O coração se perde em agonia.
Dor e amor, entrelaçados na escuridão,
Criam versos que transbordam paixão.
A dor que dilacera a alma ferida,
É o eco de um amor perdido na vida.
Cicatrizes profundas, marcas do passado,
Lembranças que teimam em não serem apagadas.
E no meio dessa tormenta de dor,
Ainda existe o amor, sublime e fulgor.
É a chama que resiste, mesmo em ruínas,
Um fio de esperança em meio às neblinas.
O amor, como um bálsamo para a dor,
Traz consolo, conforto, renovação e ardor.
Preenche os espaços vazios com sua luz,
Transforma a tristeza em sorriso, seduz.
É um paradoxo, esse encontro de extremos,
O amor que cura, mas também fere os seres.
A dor e o amor, dois lados de uma mesma moeda,
Um ensinando ao outro sobre a vida e a queda.
Assim, caminham lado a lado, inseparáveis,
Numa dança eterna, de maneira inabalável.
Dor e amor, como poemas escritos na pele,
Uma história que se entrelaça e revela.
E mesmo que a dor persista e o amor doa,
Não podemos desistir, nem deixar que doa à toa.
Pois no encontro desses sentimentos tão profundos,
Descobrimos a verdadeira essência dos segundos.
Portanto, abrace a dor e acolha o amor,
Deixe-os guiar seus passos, sem temor.
Pois é na dor e no amor, nesse vaivém,
Que encontramos a plenitude que nos faz além
Nascem-me das mãos
madrugadas de afronta,
enquanto do meu ventre
gritam araras
em agonia
No lagar da morte
aprecia-se o vinho
enquanto gemem os dias
absurdamente iguais
mordendo pétalas,
as mais belas.
Nasce-me dos olhos
a fome com rosto de meninos
mas é em becos sorridentes
onde meu fado habita
que a morte se esgueira
expande, agiganta-se
num leito de beijos.
Nascem-me das mãos
madrugadas de afronta,
mas é na face uterina da noite
que se incendeiam os dias
e nessa luz imensa
acalma-se a agonia
deste meu ventre de pranto
Ó vida vivida na agonia minha,
Contemplo minha autoestima em dor explodida,
E atuo como se dos outros não me importasse,
Mas verdadeiramente sei, distante estou do que aparento.
Orgulho inebria meu ser, impossível pedir auxílio,
Preso em abismo sombrio, sem saída vislumbro,
Clamo por alguém, que em misericórdia, me ampare,
E me resgate deste fosso profundo em que me encontro.
A verdade que almejo confessar é a necessidade de ajuda,
Contudo, a concepção de quem seria no gozo da felicidade,
Permanece encoberta, como um véu sombrio à minha visão,
Aguardo, anelo e imploro por um desfecho que me redima.
Na tormenta da existência, eis meu fardo,
Um coração sofrido, em chagas marcado,
Minha alma aflita, em busca de alento,
Esconde-se em véus de orgulho e tormento.
Oh, sublime consorte, que paira além,
Piedade, compaixão, tua graça contém,
Suplico, pois, que de teus lábios doces,
Receba eu o néctar, que os males apazigue.
Incapaz sou de conceber o ser que seria,
Se num júbilo pleno a vida me inundaria,
Mas anseio renascer como ave ferida,
E alcançar, enfim, a paz tão desvanecida.
Que em teus braços, ó divina benevolência,
Encontre refúgio, cura e resplendência,
E que ao romper as correntes do pesar,
Eu descubra, enfim, a luz de me (re)encontrar.
Não pode ser boa coisa,
se tiver sorte na velhice,
tem de enfrentar a Agonia da Morte,
o sufocar para respirar e empacotar
"A soberba predomina, o egoísmo distancia, mas a agonia um dia ensina que tudo isso irá acabar."
13/01/2024
Agonia
Nada acontece
como sempre
e também
parece que nada de mais acontecerá
Sempre esperando por algo
mas ao mesmo tempo
sabendo que no fim
nada vai mudar
O tédio reina
e se alimenta da angústia
resultando em pura agonia
Nada disso aconteceria
se algo fosse feito
Na verdade, o algo não existe
é uma ação sem efeito.
As Inúmeras Faces do Amor
Me dá agonia ver pessoas desacreditadas no amor,
Ele sempre esteve presente, brilhando na vida delas.
Como podem ser tão ingratas?
Esteve tão suave no acalentoso colo dos pais,
que ali era primeiro
No pet que esperava sentado ao pé da porta,
que ali era fiel
No olhar alegre dos amigos,
Nos abraços em rodoviárias ou aeroportos,
Ou quaisquer seja a despedida,
Nas preces de hospitais,
Se provou tão forte através do choro nas horas fúnebres.
Esteve lá esse tempo todo,
Estavam cercadas dele e simplesmente não perceberam?
Como somente podem contar com o amor romântico, de casal,
Sendo que estavam rodeadas das formas mais puras de amor?
Eu me orgulho de dizer que sou feito da matéria mais poderosa existente,
O amor, da cabeça aos pés,
E ele corre intenso pelas minhas veias,
É isso que eu sou,
E a prova mais simples disso é o meu amor próprio.
Autor: Arthur Dias
*Copyright © Arthur Dias 2025. Todos os direitos reservados
CANSADO DE SER VIL!...
Eu estou trêmulo de agonia
Cheio de cansaço... Todo o cansaço
Que o mundo me pode ofegar,
Cansaço do labor,
Cansado de fragrâncias... E seus fregueses,
Cansaço da leitura que não se ler,
Dos mestres a mestrear a metafisica,
Cansado de pecar
Pelos crentes que não pecam à vida,
Por um deus de igualdade.
Que deus não sei...
Eu...
Pechoso? Incógnito? Divinal?
Eu...
Assim como a noite ofusca-me o brilho do olhar
Cansado sinto-me da vileza de todo eu...
Na incógnita do existir e ser.
Cansado de tudo que nada somos
Cansado de me ser vil, reles, imperfeito,
Ao que me parece, não há gente no universo!
Todos perfeitos, nobres, magníficos.
Eu sou eu,
Permaneço eu.
ENTREGA EM VÃO
Trago em meus passos vacilantes
E em meu caminho trôpego
A dor e a agonia
De ter feito tanto por nada.
Instagram: @poetamarcosfernandes
Poisé
É horrível assistir à agonia de uma esperança. É preciso ter o caos dentro de si para gerar uma estrela dançante e, se a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela. O desespero eu aguento, o que apavora é essa esperança.
Esse é o lema que vai ser guia. O principal oposto de felicidade não é tristeza, é agonia.
O caminho é a alforria. Melhor rosto molhado do que carne que ardia. E no alto da sua libertação, vão apontar em suas costas e urrar: pega-ladrão! Mas aprenda a ficção, porque o conto real é ser vilã para quem é vilão. Pele aberta roçando em fantasia. Melhor a busca do ponto do que a busca da cura. Veja a rua cheia que é vazia. O principal oposto da verdade é falta de postura.
(Vanessa Brunt)
cupido
O que é amar pra você
Uma explosão de dor
Agonia se agarrar nos detalhes
É cegar-se pra não ver .
Permitir que alguém invada você
Toda dor causada cria uma casca
Uma ferida que não sara
Não cicatriza.
Corte as asas de um pássaro
E ele não voará
Quebre o coração de alguém
E até respirar fica difícil .
Sim meu coração foi partido
Esmagado pisoteado
Mastigado
Servido
Vertigem ser
Sois esconde o rosto manchado
Agonía, torturas de uma insônia
Destruidor, forma de ser fantasma
Invisível, camuflagem da alma.
Inquietude
Instante navegar
Na agonia do silêncio
Onde pendura noites ecoando
A vastidão da alma
Completude intensa do escrever.
Impaciência da alma
Instabilidade móvel
Parte de uma agonia
Construção de um instante extenso
Navega na constância da inquietude
Abraça a dádiva livre e mortal do amanhã.
Navegar é preciso, viver não
Navegar é a essência
Da alma sedenta por aventura
Agonia pela vastidão das emoções
Amplitude do descobrir
Extensão derrama suas linhas cativantes
Versos são caminhos extraordinários
Poesia feita do mar e sua profundidade.
*
Tantas coisas
pra serem ditas
e escritas,
mas as linhas não
suportariam a agonia
do coração,
se despindo em poesia.
***
✍️😌
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