Poema Quase de Pablo Neruda
Se passaram quase uma década
E ainda sinto seu sorriso
Me lembro de você antes de dormir
Me lembro de você nos lugares nas músicas filmes e sabores
Me lembro de você e as vezes queria não lembrar, pelo tanto que isso me faz mau estou envelhecendo
A cada dia mais perdido a cada sonhos mais distante a cada copo mais destruindo
Eu deveria agradecer por ter amado tanto
Só que quando não se sabe amar só resta dor e lembranças e um velho corte no peito que em certa data dói mais ...
PauloRockCesar
Lá no sertão, quase ninguém tem estudo
Um ou outro que lá aprendeu ler
Mas tem homem capaz de fazer tudo, doutor
E antecipa o que vai acontecer
Fui tocada pelo seu olhar naquela festa , enlouquecida.
Quase não percebi seu perfume quando chegou.
Seus olhos tão concentrados no meu, não perguntei seu nome .
Fiz uma foto sua com meus olhos .
O som da música diminuiu quando você falou comigo.
Me entreguei no seus braços.
Esqueci o medo de ficar a sós e me nesses envolvimentos. Te levo pro meu mundo, vamos ?
Ou prefere dançar a noite inteira ?
Nesse movimento, nesses toques com gosto de frutas, vou me perdendo, enlouquecendo .
E toda hora que me lembro, estou te beijando.
Em algum momento achou que fosse ser assim?
As pessoas estão nos olhando e comentando.
E agora nem lembramos mais de ninguém .
Toca a próxima DJ.
Porque as crianças conseguem quase tudo que querem?
Por que acreditam que é possível fazer!
Entende agora a diferença de ser adulto?
Decisão -
Partiste sem quê nem porquê!
Triste devaneio, quase enlouqueci!
Sem ti, ceguei, esperar para quê,
se nunca mais te vi!
Sofri, esperei - tudo em vão!
Partiste, então, quase enlouqueci,
quase parou meu coração,
quase da vida me perdi!
E de repente alguém chegou ...
Outro olhar, outro gesto, outro Amar!
E esse alguém se declarou ...
Tremi! Tive medo! Mas pensei ...
Pensei, repensei e sentindo que te perdi,
decidi esquecer-te e aceitei!
Linda, mais que demais...
Essa tua faceta meiga e doce, quase um amenina levada, travessa como a personagem narizinho, com um ar de Emília e a autoridade do Visconde, oculta uma mulher forte e determinada.
Quero sentir o calor do teu corpo junto ao meu, quero te envolver no meu abraço de tal sorte e com tamanha volúpia que jamais deseje se desvencilhar de mim.
Quero o doce néctar dos teus favores inundando o meu paladar, enquanto finco minhas mãos nos teus quadris, imobilizando-a até que a última gota de teu prazer faça-a tremer a alma.
Quero você, descuidadamente entregue aos meus caprichos, para nutrir-me dos teus anseios, do teu prazer, para lhe consumir em paixão e fazer eclodir das cinzas a fênix de um amor sem medida.
Casthoro´C
nos rompimentos o digerimento quase nunca é fácil.
a dor causada ainda está entalada, as feridas ainda estão expostas.
você verá a impulsividade assumir as rédeas, palavras em tons ríspidos sendo atiradas ao vento, e bater de portas rompendo qualquer possibilidade de contato, restando apenas a amargura e ressaca moral.
o que é normal. faz parte do sentimento que ainda está machucado,
e isso só não ocorre quando a indiferença já havia assumido o seu lugar,
ou quando já se bebeu demasiado do cálice do próprio amor.
Já se vão quase 16 anos desde quando vi você caminhar em minha direção,
prendendo o cabelo cheia de marra.
Minha primeira reação foi pensar: "Eu quero!", nem dormi direito naquela noite,
lembrando de você me deixando envergonhado com sua ousadia e meiguice.
Me apaixonei de cara, pelo seu cheiro, pelo seu jeito, pela sua personalidade.
Quando percebi você já havia tomado conta da minha vida inteira, de dentro pra
fora de fora pra dentro.
Poderia me estender e ficar a noite toda falando de qualidades suas e de como
sou apaixonado por você, mas resumindo, você é minha vida, meu porto seguro,
minha inspiração, meu presente de Deus...e que presente!!!
Quero que se lembre sempre que...
A cada suspiro que você der
A cada movimento que você fizer
A cada elo que você quebrar
A cada passo que você der
Eu estarei cuidando de você
Irônia da vida
É um bimestre muito irônico...
Já se passou quase sessenta dias...
Damos inicio á mais um mês
E eu estou aqui...
Olhando pela minha janela...
Observando a chuva que cai lá fora...
Serenamente o vento sopra...
Fazendo as gotas baterem em minha face...
Lavando as córneas dos meus olhos...
Conforme limpas vão ficando...
Reflito junto aos dias que virão...
Prossigo...
E de grafite em mãos...
Outorguei o artigo...
Da visão do meu céu aberto...
Veredas e verdades...
Atinge-me com um sentimento de raridade...
Paixão...
Conforme está outorgado...
Carimbado e reconhecido...
Testemunhas ainda falarão...
Desse impresso em alta definição...
Glamour...
Não...
Apenas um frasco vazio que fica...
Do covid que mata e faz seres humanos chorarem...
A imprensa alimenta o medo...
Fortalecendo esee vírus vilão...
Já se foram tantas vidas...
E ainda irão outras...
O que posso fazer...?
Virar a página...?
Escrever na parede...?
Ou ajoelhar aos céus....
E clamar para esse mundo não entrar em uma erupção...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Esperança
Aprendo enfim a enxergar
Ouvindo notícias do passado,
Quase sempre amargurado e quebrado,
Em vozes vizinhas às minhas,
Mas, me deixo embalar,
Em um sonho de lembranças de novos amores,
Que virão...sorrindo.
Não sei bem de onde,
Minha esperança de cores e flores,
Onde eu sei...
Não há na vida, nem seus atores,
Inefável e indolores.
Difícil ver pessoas com estudos, inteligentes e cegas por acreditarem em quase tudo o que se fala sem antes procurar saber a verdade.
Vejo restrições sendo impostas para quebrar a economia e levar as famílias mais pobres e carentes a total falência.
Algumas coisas podem ser vendidas em mercados e outras não; gasolina e gás de cozinha com aumento abusivos. Vejo tudo isso acontecer depois de o único presidente que com seus defeitos e qualidades, como qualquer ser humano postar em suas redes o que cada estado recebeu e não mostraram em que gastaram, falo de bilhões. E não vemos a mídia que diz lutar pelo Brasil e mostrar a verdade para cada um dos seus telespectadores se manifestar a favor de prestação de contas dos mesmos.
E aqueles que têm condições para ficar em casa, insatisfeito com o presidente que cortou e acabou com ganhos desnecessários, pede para que você fique em casa.
O que você vai comer, como vai sustentar sua família?
Infelizmente meu candidato perdeu porque talvez se ele fosse o presidente hoje estaríamos vivendo na rua ou mortos de fome e desgosto.
Ricardo Baeta.
Faz tempo,
Um ano quase,
Não lembrava da sua face,
mas seus cabelos são inesquecíveis.
Faz tempo,
Quase não lembrava do seu cheiro,
Suas mãos geladas,
Quase não te vi chegar.
Agora que estava mais leve,
Sentia meu corpo flutuar,
Foi como uma paralisia,
Sua presença voltou a me sufocar.
Te esperava,
mas não agora,
Eu precisava de mais um tempo,
mas aqui está você sentada no pé da minha cama,
me vendo dormir
esperando desse sonho acordar.
Eu não quero ir.....
A todo momento eu penso em desistir.
Mas eu me lembro que tenho você!
Eu já desisti de quase tudo, menos de te fazer feliz!
Vitória e Derrota
Quase sempre há mais sabedoria na derrota, do que virtude na Vitória. Da Vitória pode vir a soberba, da derrota, o aprendizado.
Élcio José Martins
Do meu lado você descansa num sono quase profundo e enquanto ouço sua respiração calma, eu choro.
Choro por não poder te abraçar, choro por não ter ouvido teu boa noite cheio de amor, choro por não termos unido nossos corpos até a exaustão, choro porque você dorme ao meu lado como quem dorme com um travesseiro sobrando na cama. Choro em silêncio, e me perco na escuridão deste pequeno quarto que se faz maior para abraçar minha solidão.
No silêncio me perco, até que adormeço e espero te ver no meus sonhos.
Pois estás tão perto de mim e tão distante ao mesmo tempo, um toque de distância, várias descordancias. Um te amo engolido em seco, mais uma noite perdida em meus devaneios.
Sabe aqueles amigos que você sabe tudo sobre eles e eles não sabem quase nada sobre você?
Fuja deles.
Essas pessoas só precisam de um ouvinte para elas despejarem todo o esgoto emocional sempre que precisarem.
São aquelas pessoas que quando você as encontra, só elas falam, porquê sua vida não é importante para elas.
E quando escolhem sua companhia, é porquê não têm outra.
Fuja.
NEGO RASTILHO
Ali na velha figueira,
Quase no fundo da pampa
Repousa a velha estampa
Do negro santo milagreiro
Donde a canha, o palheiro
São regalos das promessa
E o fim da história empesa
Por mando de um entrevero
Ainda mocito o negro
Se fez solito no mundo
Nascera o pai já defunto
Jogado pelos galpão
GUACHO de pe no chão
Jogado pelas estancia
Era o retrato da herança
Dos tempo de escravidão
Mas era a desigualdade
Que amadrinhava o destino
Assim ainda franzino
Tomou o rumo da estrada
Bebendo nas madrugadas
Sem poso certo ou morada
Qualquer rancho era parada
Pra alma de um teatino
O destino lhe dera a destreza
Essas Cosas da natureza,
Que nascem do nosso lado
Abria qualquer candado
Assim feito magia
Depois desaparecia
Se embretando nos campos
Parceriando os pirilampos
O Quero-Quero e as tropilha
Conhecedor da fronteira
Dos bolicho, dos quilombos
Refugava ao primeiro tombo.
A nada queria mal
Oficio era braçal,
Vivia de changa e lida
Pra molde o palheiro, bebida
E alguma carne de sal...
Mas foi em 45
Naquele inverno tirano
O negro, índio paysano
Se topou com a guarnição
Não se sabe o motivo
Daquela rude investida
Que fez ceifar uma vida
No fogo do mosquetão
Ainda agonizando
Depois do ronco do tiro
Como um último suspiro
Recordou a sua vivencia
Cada canto da querência
Os anos a sua idade
E GRITOU LIBERDADE
Sem nunca pedir clemência!
Assim naquela noite
Sem velório, vestimenta
Em meio a toda tormenta
Se deu o sepultamento
Sem despedida, lamento
Solito tal qual destino
Uma cova, nem um sino
Nem oração, nem adeus.
Hoje em nova morada
Debaixo de uma figueira
No limite da fronteira
Onde a geada chega primeiro
Fumo cachaça, dinheiro
Regalo do prometido
De quem foi atendido
Pelo Rastilho milagreiro.
-
Renato Jaguarão∴
Alquimia
Busco o que quase todos buscam
Quero o que quase todos desejam
Tenho uma ambição, o tesouro que não está escondido, mas escapa.
Vejo o fumegante brilho do sol.
É esse brilho que eu almejo
Quiçá pudesse transformar as coisas com as melhores substâncias...
Transformar as coisas em algo de mais valor:
Dar brilho de ouro para que tudo fosse visto diferente
Dar brilho de diamante, extinguir os olhares toscos às joias da vida.
Dar um tom de não tão distante da gente
Dar um mapa...
Transformar as coisas à cor da ambição...
Causar a melhor das confusões
Trocar metais de posição
Transformar moedas em flor de lis
Desfazer os maus olhares em paixão
Vestir as festas de natal dia a dia
Dizer a todos quão grande lucro é viver feliz!
Mas parece tão difícil achar a solução, o antídoto.
A outra pedra filosofal...
Densa inspiração.
Coisas que me sufocam.
Náufragos!
Os horizontes das palavras são quase que inevitáveis nos declives e nos aclives.
A escada não é horizontal.
Quando andamos horizontalmente nos debatemos com paredes blindadas.
Minha mente pernoita vagando em busca de respostas.
Quando? Quanto? O quê é? E para quê?
E até onde devemos ouvir a barulheira dos tamborins e das marés?
Talvez eu não saiba responder,
Talvez eu não saiba expressar,
Ou sei e tenho receio de me sufocar.
Haverá sempre um aclive acentuado na frente.
Vertical é o rumo do nosso Sol.
Haverá dezenas de labirintos tentando nos engolir sem nos dar o direito de uma liberdade justa.
Densa é essa poesia que me faz rir e chorar por horas.
Muitos nem irão entender.
Teias que entrelaçam,
Galhos espinhosos que nos seguram.
Revoluciona-se o que não se aplaca.
E aplaca-se naquilo que não se revoluciona.
Fugimos daquilo que nos tira da luz.
Trituram-se as pedras afiadas que nos cortam.
Como?
Silêncio!
Ele já diz tudo.
Que eu saiba esse mundo não foi feito com varinhas mágicas.
Bom,
Sempre haverá uma mão que nós segura,
E outra para nos derrubar.
Então!
O silêncio foi a melhor resposta que encontrei nesse meu,
Pernoitar......
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
↠ Maio ↞
Tempo frio.
Encoberta o brio,
da longa noite.
Lua sem estrelas,
quase sombrio.
Finda maio,
o calor faz a rota ao contrário.
O vento assovia,
Melodia da seca e cicia:
Mistério!
O falso sério,
no monólogo do eremitério.
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