Poema Quase de Pablo Neruda
Reencontro apaixonado
Quase 40 anos passados
e reencontro um garoto
que no colegial fora meu namorado.
Não me engano ao falar com precisão
que reencontro o garoto e não um rapagão.
Eu reencontro o seu olhar
de moço livre,
reencontro suas mãos frias
que em vão tentaram esquentar as minhas...
Eu reencontro seus lábios
carnudos e avermelhados
e me reencontro à lembrança
dos nossos beijos molhados.
Fico ali estacionada
num bonito minuto de reencontro,
mas de repente me acordo assustada
com o ronco de um homem
por quem não estou apaixonada.
Quem dera um dia
eu realmente não reencontre
o amor da minha vida
e lhe beije toda a fronte.
Mas por enquanto eu me contento
em com ele sonhar,
alegrando as minhas noites
de monotonia nesse lar.
Briguei. Perdi. Cobicei. Me decepcionei. Ressurgi. Quase morri. Vivi intensamente. Me frustrei. Fui ao fundo do poço. Reaprendi. Sorri. Chorei. Chorei de rir. Me machuquei. Disse nunca mais. Voltei atrás. Jurei. Não cumpri. Fracassei. Me levantei. Cai, e estou aqui, de pé!
E foi só depois de tudo isso e muito mais que eu aprendi que o destino é imprevisível, inevitável e selvagem. É impossível domá-lo. Restou-me então a mais óbvia e a mais desprezada das conclusões: NÃO IMPORTA O QUE A VIDA QUER PRA GENTE E NEM AQUILO QUE FOGE DA NOSSA VONTADE. O IMPORTANTE É SER FELIZ! INCONDICIONALMENTE FELIZ
QUASE HERÓI
Um dia desses, sol forte, bom clima, cidade grande, euforia, passava eu em meio de uma pequena multidão de pessoas alegres e cantantes, que trovavam o hino do seu time, que saudavam umas as outras. Abraços, sorrisos, pareciam irmãs, íntimas apesar de nunca terem se visto antes. Era a explosão de ser campeão Brasileiro de futebol.
Mas o que realmente tomou minha atenção foi um objeto ambulante que vinha de qualquer lugar e parecia estar andando em direção à terra do nunca. Caminhava devagar, como quem espera pela morte, fazia ziguezagues como quem não tem pressa de chegar a lugar nenhum. Em sua cabeça uma peruca "Black Power" colorida como aquelas de palhaços parecia ser uma forma de gritar bem alto com a voz baixa "Eu ainda existo! Olhe, olhe, sou como você, sou um ser humano!" Vai ver decidira não mais gritar para poupar que o julgassem maluco, para evitar que corressem de sua presença. Em sua pele o cinza berrava o amargor da tristeza. Em seu ombro descaia uma bolsa da cor de sua pele que substituíra sua solidão até então. Seus olhos pareciam não ver ninguém, como quem aceita ser um poste, que nada interfere, que não encara, que não interage. Era um ser humano que nasceu como eu, que chorou como eu, que tentou ser como o seu super-herói da liga da justiça, mas que justiça não fora feita para com ele e lhe sobrara o cinza do mundo, a escuridão da noite fria. Sua peruca, vai ver, fosse um tentativa se tornar um quase super-herói. A vida sem piedade criara um autista forçado. Se bobear em sua mente haviam sonhos e ideias mirabolantes, que vazavam apenas colorindo sua frontal da cabeça.
"-Qual é? chega aí. Aí, vê se esse bagulho é bom, é só puxar, vai ficar nas nuvens que nem um super-herói!" - Está criado, mais um zumbi a vagar nas ruas do Rio.
Se o crime organizado funciona de forma quase perfeita, por que nos que só queremos trabalhar honestamente haveríamos de cometer erros?
A diferença e que no crime organizado um erro se paga com a vida. E quando se quer somente trabalhar para se ter mais tranquilidade, dinheiro e facilidades, nos muitas vezes não ficamos tao atentos a detalhes, afinal o máximo que pode acontecer e uma pequena chamada de atenção, obviamente ninguém vai matar ninguem..
Moral da historia: Alguns seres humanos tem regalias mas pagam com suas próprias vidas ao cometer erros, outros trabalham de qualquer jeito sem atenção a pequenos detalhes e levam a vida como se estivessem mortos.
E nos? Bem,diria que na atual circunstancia dentro deste pais, nos somos quase perfeitos, trabalhamos honestamente e prestamos atenção aos pequenos detalhes evitando assim retrabalho, stress e demais problemas inerentes para que possamos alcançar o ponto de viver a vida com mais tranquilidade, sem que isso valha a própria vida.
Quase tarde
Em uma estrada da vida.
Em uma esquina perdida.
La estava você.
Seu semblante risonho.
Para mim mais que sonho.
Realidade sem fim.
Me aproximo contente
Você toda carente
Se apossa de mim.
Segue o rumo a esmo
Só ela e eu mesmo.
Pra essa loucura fazer.
São momentos marcantes
De pequenos instantes
Que não se esquem jamais.
Do correr pelo campo
Derrepente um espanto.
E eu morro de rir.
Te aconchego nos braços
Perco a hora e o espaço
E nem quero saber.
E o fogo ainda arde
Era um Quase tarde.
Que pagamos pra ver.
TRABALHO COMUNITÁRIO
Quase a terminar a pena de trabalho comunitário que me foi designado pelo técnico responsável tenho a dizer que acho que a medida deveria ser mais divulgada, pois as pessoas muitas das vezes nem sabem !!
Na parte que me diz respeito fico grato por tal me têr sido concedido, pois além de conheçer novas pessoas daqui de Setúbal (gente castiça) fico com uma mais valia porque ao ser inserido nas equipas e fazer todos os procedimentos correctamente fico com mais conhecimentos.
Posto isto, desde já aproveito para mandar um abraço a toda a equipa da C.M.S. do Mercado do Livramento.
Setúbal, 28 de Novembro de 2012 - 11:35H
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Flor Daqui (Parte 1 e 2)
Há flores que nascem em lugares distantes, quase inacessíveis.
Há outras que em jardins particulares, onde poucos podem vê-las.
Que bom que você nasceu aqui e podemos admirar o seu brilho e graciosa beleza.
Parte 2
Quão linda és flor, sua beleza me admira.
Flor que um dia vi, pensei...bem que podia ser minha.
Rapidamente percebi, que estava vivendo um sonho,
Que aquilo não poderia acontecer.
E isto me fez aprender,
Que nem tudo aquilo que se quer,
É aquilo que se pode ter.
(...) Estamos quase sempre pela metade, quase nunca satisfeitos e de repente tão acomodados que expressamos nossas resposta, críticas e opiniões com um duvidoso MAIS OU MENOS.
Mais ou menos respondemos, mais ou menos estamos, mais ou menos sentimos, mais ou menos dormimos, mais ou menos terminamos, mais ou menos calamos, mais ou menos realizamos, mais ou
menos dizemos, mais ou menos falhamos, mais ou menos afirmamos, mais ou menos nos entregamos, mais ou menos acertamos, mais ou menos negamos, mais ou menos questionamos, mais ou menos queremos, mais ou menos não gostamos, mais ou menos assumimos, mais ou menos desabafamos, mais ou menos repudiamos, mais ou menos somos. Isso tudo, entre outros mais e menos do cotidiano.
Ficamos sempre em cima do muro. Não sei se por medo, preguiça ou se simplesmente por pura indecisão. Acho que chegou a hora de se livrar desse ciclo vicioso que nos prende ao calcanhar, quebrar correntes, fechar a cota do meio termo da vida, tomar atitudes inteiras, decisivas e que fujam de ímpeto duvidoso. Hoje e agora.
Claro que não é só a síndrome do "mais ou menos" o mal desta geração, quando se trata de certas vontades, há uma verdadeira inquietação pela opção do "tanto faz", mas isso deixarei para falar depois, amanhã ou semana que vem... Tanto faz.
Memória Afogada
O passado engoliu quase tudo
Não posso nem falar, nem lembrar, nem temer
O passado me roubou a alegria
Não deixou fotos,
Nem histórias ainda por contar
Podia ter roubado minhas lágrimas
e não deixá-las secarem ao sol
e não deixá-las molharem minha alma
Podia ter sido mais condolente
e devolver o que eu perdi
e trazer o que eu amei
Mas deixou apenas a certeza
de que nem tudo se repete
e que a pedra jogada não volta
O passado engoliu quase tudo
Insensível, deixou as lembranças
- Eu quase minto sobre quem eu sou
Porque na verdade eu sou um mundo só.
Que tem medo do chão que pisa e suja.
Das mãos que tocam e ficam sempre vazias.
E do corpo que absolve apenas bagaços...
E continua com a raiz pesada e pisoteada
Para errar mais uma vez.
- Mentir, omitir sobre quem eu sou.
Um pulso nervoso estupidamente esculhambado.
Que se treme e se contorce com um toque
Que se quebra e se esvazia feito cana
E que dança e baila e nunca para de dançar
A maldita e escrota dança da solidão.
"Nada de situações inacabadas, nada de só um pouco, nada de mais ou menos, nada de quase ou talvez...
Se você não se jogar pra vida, você não existe, você é um nada."
Tempo, tempo, tempo... faz tanto tempo...
Quase não consigo me recordar, me recordar
De momentos, que não poderia me esquecer,
Esquecer coisas que prometi guardar,
Guardar para que hoje pudesse afirmar,
Que um dia, eu soube amar...
Tento definir com palavras o que sinto
E pra mim
Isso ja e quase impossivel
Pois o que eu sinto,
sinto sem sentir,
Improvavel que haja explicacao
Para o que sinto.
Vontade de te beijar,
De nos seus bracos estar,
Somente pra fazer essa saudade se apagar.
Amor;
Raramente encontrará alguém (um amigo,namorada) que tão pouco ou quase nada usara desta palavra, mas que tudo o que faz da um sentido a ela.
No mais, esbarrara por toda a vida com pessoas que apenas seguem um conceito de amar.
As palavras saem quase sem querer...
Rezam por nós...
Não sou político, mas necessito dá fala...
Não vou me calar, quado for preciso.
Não vou imobilizar minhas ideias pra lhe agradar....
Silenciarei quado propício, não quando sentires atingido (a)!!!!
Tenho tanto tempo, mas ao mesmo tempo quase nenhum
É muito pra viver, sorrir, amar
Pouco pra me lamentar, sofrer ou magoas guardar
"Árvore alta nas suas copas altas,
Quase encontra as nuvens altas
Suas folhas caiem no chão
Depois de longo tempo já mortas.
Seus frutos que antes eram flores,
Hoje são sementes caem no chão.
Germinação lenta por anos...
Brotam pequenas folhas,
Longos anos se passaram".
Quando o nada é quase tudo
E quando o tudo já passa a não significar nada
Quando um infinito cabe nos seus olhos
E os seus sonhos não cabem em um infinito
Quando o fogo arde, mas não queima
quando o fogo queima mas não aquece
Quando o horizonte não está tão distante
Quando a linha horizontal está fora dos limites da imaginação
Quando cada verso, perde a rima
e as rimas já não encaixam nos versos
Quando o amor deixa de encantar
e os poetas descareditam na essencia do amor
Por que um universo pode caber em uma lágrima
mas não uma lágrima em um universo todinho seu...
Por que uma brisa pode destruir e devstar
e um tornado pode enxugar um rosto molhado
E aquele que vê custa a enxergar
mas aquele que não vê enxerga de imediato
Por que mesmo sem ar
pode-se respirar...
E mesmo sem sentindo
pode-se entender...
Sobre desistir
Você sabe quantas vezes eu já quase desisti do amor? Esse som que você ouve é o som dos meus passos, quando eu estou me distanciando de você. Consegue ouvir? Será que você sabe o quanto me machuca o fato de você não querer se importar? Eu nunca havia parado pra pensar em quantas vezes me arrependi de tudo. Me arrependo de alguns sentimentos, mas todo mundo precisa amar alguém. Temos essa necessidade, seja lá porquê. Uma grande parte de mim se importa e grita por socorro. Eu não aguento mais essa sensação estranha. Eu já perdi as esperanças de tirar ela de mim. Como eu queria não senti-la. Como eu queria não demonstrar tudo o que eu tô sentindo, mas chega a ser involuntário. Você não faz idéia. Não reconheço mais meu coração, agora ele não passa de um amontoado de cacos que eu fui juntando todos os dias. Ainda sinto doer cada pedaço, embora estejam no seu devido lugar. Você não faz idéia de quantas vezes me fez chorar. E sim, eu me importo. E muito.
O Coração é um terreno onde o homem jamais pisou.
É um terreno muito frutífero onde quase tudo que é plantado nasce.
Muitas vezes é bem regado com gotas de lágrimas.
Porém o mais interessante disto tudo é que no meio de tantas plantas ali plantadas prevalecem rosas e que muitas vezes precisam de espaço, mas estes espaços estão ocupados com plantas que so trazem sobras impedindo assim que o Sol (amor) chegue. " O jardineiro do seu coração é você mesmo, você decide as plantas que permanecerão".
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