Poema na minha Rua Mario Quintana
Dia
O passarinho bebeu água
Na poça da rua
Vigiava o gavião no alto do telhado
Veio o gato deu um pulo
Assustou o rato
No olhar do menino
Uma luz do sol espelha a nuvem
Quem desejar histórias
Contém as nuvens.
Diana Balis
(Pseudônimo da Psicóloga Clínica Gisele Sant Ana Lemos.
Em plena angústia aos solavancos do destino...
Sigo e pergunto ao vento e à rua onde anda você...
E por detrás de cada esquina
e por detrás de cada vulto...
O vento traz a voz de um a voz de outro, mas não traz a sua...
Ouço gritos ao longe...
Que a madrugada recolheu as vozes...
Senti dentro de mim o tempo a criar silêncio...
Já não sonho...
Meus sonhos tornaram-se poeira no tempo...
Perdi a vaidade...
Amei sua partida...
Mas agora sofro...
Pela sua ausência...
A ver no mundo seco a dura e seca realidade...
Pensei coisas profundas...
Onde deixaste a marca dos teus pés...
Não quero ser quem sou...
Se não for contigo...
Já sou entrado em anos...
E tanto sinto...
No coração não sinto pesar tanto...
De inda puro sonhar...
Te espero...
Me dê uma e outra vez...
O seu olhar...
Te espero...
Sandro Paschoal Nogueira
"Em cada esquina, uma história. Em cada rua, uma memória. Por onde passamos, enxergamos a verdade; o mundo de verdade. Onde se encontra o desassistido, desorientado; abandonado pela insensibilidade dos homens. A história deles desaparece; inexiste, por conta da realidade do mundo onde “tanto faz". Se não é comigo, finjo que não existe. “Isto não é problema meu"
O mais fácil é colocar a culpa dos problemas nos homens que vivem os problemas, ou em qualquer outro homem. O problema nunca é nosso. Nossos olhos andam fechados para a realidade que nos cerca. Quem não busca conhecer a verdade, ou se nega a enxergar a verdade, se torna culpado da realidade, mesmo que inconscientemente.
“Não sou o culpado pelos problemas ambientais”; “não sou o culpado pela corrupção”; “não sou o culpado pela violência contra as mulheres”. Se eu não me importo em descartar o lixo adequadamente, eu sou, em parte, culpado pela degradação ambiental. Se eu não me importo em vender o meu voto, eu sou, em parte, culpado pela corrupção. Se eu vejo uma mulher sendo violentada e não denuncio às autoridades, eu sou, em parte, culpado pela violência contra as mulheres, e assim sucessivamente.
Devemos assumir nossa parte da culpa, mesmo que na realidade não sejamos os principais culpados. Se cada ser humano confessar a sua parte, daremos enfim, um passo importantíssimo para a tão sonhada transformação social."
'Culpa social: estamos todos responsáveis pelo estado atual da sociedade'
São Paulo, 22 de Julho de 2023.
A rua ainda me acolhe
em algumas caminhadas.
Tantas vezes, esperançoso, a percorri!
(Espiando em portas nas quais não bati).
Rua da minha mocidade,
das folgadas tardes de domingo,
do cinema lotado
e do bar-café ao lado.
Há tantas outras vielas antigas,
Jovens, revitalizadas,
mas só tu, rua minha,
estás em mim eternizada!
Por ti é que aqui volto
e professo minha fé na Catedral.
Teu nome não digo,
este segredo levo comigo,
nesses passos na área central.
ATENÇÃO À PRESERVAÇÃO
Para atravessar uma rua, cautelosamente olhamos para os dois lados. Se for muito perigosa, esperamos o semáforo parar o trânsito.
Assim também nas nossas reações e decisões cotidianas em nossos relacionamentos, que, por vezes, apresentam-se com um trânsito intenso e perigoso. Saibamos valorizar o silêncio interior, como um semáforo que nos indicará o momento certo.
Era de noite quando eu bati à tua porta...
E na escuridão da rua tu abriste as portas...
Por que assim me deixas
Com alegrias e até tristezas
Rodeando-me de incertezas?
Que a tua boca me diga...
Segredos em pé de ouvido...
Quando tua mão me toca...
Despertando em mim os mais loucos desejos...
Ah como agora os dias são curtos...
E a noite chega sem demora...
Não existe mais tempo para o meu torpor desta hora…
Sensações sem nexo...
Entre o corpo e a alma é a personalidade que tenho…
Se guardo algum tesouro não o prendo...
Quem é que abraça o meu corpo na penumbra do leito?
Quem é que me tira o fôlego e me deixa assim sem jeito?
És tu ...
Senhor de meus olhos...
Só pertencemos...
A quem nós amamos...
Sandro Paschoal Nogueira
" Sobre o acorde do silêncio da quarta esmaecida, na rua a solidão percorre, esperando a quaresma vestida de reflexão, a trazer o sentido da vida."
" Quarta de Cinzas"
(MELO, Rilnete., "Construindo Versos". Pindaré-mirim- MA: Selo ACILBRAS , 2022, p.58.
PQ NAO UM AMR EXAGERADO ????
Em cada rua me vejo falando sobre você,
do início do dia ao anoitecer, só penso em você.
Em uma madrugada fria e escura, versos são escritos para você ao anoitecer.
Em meu peito uma saudade profunda de viver um romance exagerado com você.
Quero lhe dedicar cada verso escrito quando penso em você,
cada poesia reprimida em meu peito grita:podemos ser amr exagerado?
todos os versos escondidos em meu coração me perguntam
POR QUE NÃO PODEMOS SER AMOR EXAGERADO????
ASS: REISS
setembro/21/2023
Bom dia ao som de chuva,
Deus abençoe nosso dia, oremospelos moradores de rua
E sejamos gratos pelo que temos, por mais humilde que seja nosso teto, demos graças a Deus com alegria, damos valor por mais que seja pouco, é muito pra muitos que pouco queriam...
E não tem (...
Se em uma rua, de um lado tiver um oportunista e do outro um ladrão. Faça a escolha certa.
Passe ao lado do ladrão. Ao menos saberá os riscos que corre. Pode ser roubado, apanhar ou morrer.
No caso do oportunista, você pode descobrir que ele contratou o ladrão.
Ele caminha pela rua, sonhando acordado
Seus pensamentos voam longe, em um mundo encantado
Seu coração bate forte, como se fosse explodir
Porque ele está apaixonado, e não consegue resistir
Seus olhos brilham intensamente, quando a vê passar
Seu sorriso se alarga, e ele começa a flutuar
Ele se sente completo, e tudo faz sentido
Porque ele encontrou o amor, que sempre havia pedido
Ele fará o que for preciso, para fazê-la feliz
Estará sempre ao seu lado, não importa o que lhe diz
Porque ele é um homem apaixonado, e nada pode mudar
Ela é a razão da sua vida, e sempre irá amar.
A janela apoia meu peito
Vejo a multidão aglomerada
pelas calçadas
na rua Solidão
Em mim a comoção
Desejos de abraçar
Enviar-lhes missivas de amor
A ternura enche-me o peito
faz brilhar meus pensamentos
Partículas doces de um sentimento
Jogo ao vento…
Olhando a lua vejo o tamanho da nossa insignificância
Olhando a rua entendo o tamanho de tanta ganância
Nós satisfazemos de ódio ao ponto de sentir ânsia
Nos desafamos dos sonhos e crenças de quando criança
Quando Eu Vejo Ela.
Quando estou na rua e avisto ela,
Meu coração infla de paixão,
Como se ele fosse sair flutuando
Até parar nos braços dela,
Para que eu possa me
Sentir mais apaixonado.
Assim que a vejo,
Sinto que o mundo desaparece
E quando ela saí,
O meu mundo
Volta com mais cor e calor da paixão que
Tenho por ela,
Que é tão forte que até outras
Pessoas querem se apaixonar.
Não sei quem ela é, a única coisa que sei
É que a cada encontro que temos na rua,
Ela me deixa sem pensar direito,
Me fazendo pensar nela o dia inteiro
E deixando meu coração alegre.
Pensei ter te superado
Até te ver do outro lado da rua
E perceber que não
Pensei que eu estava livre
Sendo que deixei meu coração na sua mão
Pensando que um dia eu te teria
E que a gente seria
O que a gente nunca foi
Porque só eu pensei
Ou inventei?
A juventude do meu país
E se eu for a rua com papel e caneta?
Fomos traidos e estaremos no mesmo chapa a reclamar da vida...
A maior fraqueza de jovens do meu país é fazer a política do tempo passado, nos temos a certeza de que a fraqueza é medir a força dos oprimidos pela homenagem.
Aqui e ali
De um cômodo pra outro
Tentando me distrair
Me sinto sufocado
Vou até a rua
Volto pior
Tudo se tornou um incômodo
Estou infeliz
Na cama
Na rua
Mulher noite
Mulher dia
Sou festa
Floresta
Sou rios
Sou mar
Bandoleira
Vadia
Sou de relva
Sou de redes
Sou flor
Vulgar
Santa
Leviana
Nos versos
Na música
Sou poema
Poesia
15/01/2021
No silêncio da madrugada o orelhão que ainda restava na rua tocou com seu alarme insistente.
O bizarro não é isso.
É você imaginar...
Quem estava do outro lado da linha?
MOTE: NA RUA DO ORIENTE TUDO ME FAZ REVIVER
UMA SAUDADE DE MENINO.
Sobralense d’uma RUA DE SOBRAL.Vi ali, o pivete na forma de gente.
Nas calçadas de minha casa. Da ponte grande avistei a lua crescente,
Atrás do juazeiro, o sol aparecer no nascente. Fui menino de pé no chão
Brincando, correndo como um felino.
Tudo isso me fez crescer
NA RUA DO ORIENTE TUDO ME FAZ REVIVER
UMA SAUDADE DE MENINO.
