Poema na minha Rua Mario Quintana

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⁠RUA DO SOL

Recife,
Há quanto tempo não sai do meu pensamento.
Me consome da alma ao coração,
Transborda lágrimas em meus olhos
E deixa minha vida sem cor.

Recife,
Eu que conheci tuas histórias,
Tuas bravas conquistas,
Tuas batalhas incessáveis,
Hoje virei teu prisioneiro.

Eu que conheci tuas belezas,
Do castelo ao teu Marco Zero,
Do rio ao mar,
Hoje só vejo solidão.

Recife,
Tuas pontes só ligam meus desesperos,
Teus museus só contam a minha própria história,
Teus monumentos são retratos de dias que já se foram.

Nas ruas antigas e boemias eu vivo,
Me afundo às vezes no Capibaribe, às vezes nas tuas águas salgadas,
Mas não consigo me encontrar.

Na Rua do Sol,
de eternos escuros,
foi o último beijo,
último olhar.
Foi lá que parti de olhos marejados
e hoje vivo na Rua da Saudade.
(não a Rua do Recife, mas a Rua da Saudade que habita em mim).

Recife,
Há quanto tempo não sai do meu pensamento.

Inserida por escritormatheusjose

⁠DISTANCIAMENTO

Já faz tempo que te dei
o meu último abraço.
Só te vejo à distância,
é da rua pro terraço.
Mas se é pra ter cuidado,
quero que meu pai amado
fique sempre bem vivaço.

Inserida por RomuloBourbon

⁠''Menino de Rua''

Abandonei a professora e a carteira
Larguei um presente que hoje é passado
Esqueci que ontem era dia
E lembrei que hoje é noite

Tão novo e sonhava em ser um poeta
Sonho tão maior quanto o tamanho
Foram tantos sonhos e poucos fizeram sentido

Abandonei o papel
E desprezei a caneta
Tudo oque eu achava que era necessário para ser um poeta

Ninguém me entende
Aliás ninguém me entendeu
Por isso a frustração me dominava
Às vezes dormia e não acordava

Menino de rua
Corpo vestido de peluche
E alma nua
Amigo do filho do pai rico
Que também que era amigo do filho do pai pobre

"Não faz sentido''
Ultimopensador

Inserida por Maurodarg

⁠Gritaram na rua até perder a voz
Sem noção, sem informação
Na má intenção um discurso nojento
Sucateamento da educação

Inserida por pensador

⁠Cartas só para um Amor


Da rua da saudade,
Despedi e peguei minhas bagagens,
Na ferrovia,
O trem estava de partida,
Dias de viagem,
Em um daqueles vagões eu viajei,
Cada dia,
Uma estação,
Cada dia,
Uma carta eu escrevia,
E em cada parada eu postava na caixinha dos Correios,
Não dava para esperar chegar para depois eu mandar,
Uma vez que na minha saída,
Não tive o prazer de olhar para minha amada e confessar tudo que eu sentia,
Cartas só para um Amor,
Quem sabe mais cedo chegando,
Ela pode ler,
E alcançar esse trem,
Assim,
Chegaremos juntos ao destino tão sonhado,
Uma boa surpresa posso ter,
Mas sonhar não custa nada,
Chegando ao destino,
Olhei para trás,
E nem sinal do meu amor,
Tristeza e solidão,
Imagino como um pequeno menino,
Agora estou aqui,
Distante e tão ausente,
Olhar para o passado eu não posso,
Voltar muito menos,
Me render ao sofrimento.
É.!
Tudo é possível quando a saudade fala mais alto...



Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa

Inserida por JoseRicardo7

⁠Solidão

Saio pela rua
Passos seguindo
Sem rumo
Caminhos que não
Levam a nada
O vento trás o gritar das folhas.
Os pensamentos vão
De carona,
juntos ao nada...
a nenhum lugar.
O corpo desequilibra-se.
A força dos sentimentos
Fazendo pressão
Nessa casca
a querer partir
Se quebrar, para
Aliviar a dor...
Aos poucos
As pernas falham
Os braços esvaziam-se
Só peso da cabeça
Segura as formas do homem.
Caem-se no chão
Sente-se a terra, a areia, a água.
Toda força do cair
Acorda a alma perdida.
Respira, expira, respira...
As rédeas está se compondo
A vida reluz a céu aberto
Mesmo com o coração
Sangrando.
Com lágrimas
a molhar os olhos.
Lavando as névoas
Que se instalaram.
Os espaços negros
São preenchidos
Por fios de esperanças.
A solidão se faz presente
No seu mundo.
Mas os rios continuam
A fluir para o mar
Os pássaros em revoadas
Voam
com suas ricas sinfonias
A beleza do ver, ouvir e sentir.
Sentir tudo isso.
Ao seu redor
Vale a pena
Estar viva.

⁠Qual sentido?

Ser tolerante na rua com amigos.

E intolerante em casa com pais, irmãos e filhos.

Inserida por I004145959

⁠Por que foram te abandonar?

Pobre cachorro de rua
Triste essa vida sua
De um cão abandonado
Traído, rejeitado

E você, pobre gato
Não te deram nenhum afeto
O abandono, a rejeição
Também feriu seu coração

Sentem sede e tristeza
A dor é uma infeliz certeza
Reviram os lixos para comer
Covardia te fazerem sofrer

Às noites frias é sofrimento
Solidão o sentimento
É tão grande a dor
Vocês merecem tanto amor

Serem ignorados é uma atrocidade
Vocês fazem parte da sociedade
Por que foram te abandonar?
Quem fez isso não aprendeu amar


Alan Alves Borges
Livro No Olhar Mergulhei

Inserida por AlanAlvesBorges

⁠Serventes do Tempo


Estou sempre de branco
Por toda a rua cinzenta

Relógios, paredes
Se quebram com o tempo

Prisioneiro de mim mesmo
Agregam-me os fatos

Relógios paredes me travam no tempo
Eu faço e desfaço-me
Pois sou o meu dom

E se querem saber o que fazem
Dos erros

Autores do tempo
Inventam seus tons

Os dois hemisférios comprazem enredos
Intensos abraços e eterna intenção

Da pele do pêlo dos nervos do elo
O logos do louco da lógica ao chão

Da simples pureza que se perde ao tempo
Do mero cansaço
Talvez solidão

Por entre os silêncios se dê um jeito
E
Do eterno e interno selvagem

Salve o lado bom

Inserida por samuelfortes

⁠VIDAS E ENCONTROS

Na rua dos sem esperança,
Entre cartões, lixo e encolhos,
Viram estes meus tristes olhos
Um ser sem futuro ou herança.

Nem sequer um ar de bonança
Da sorte que já lhe foi aos molhos,
Eu vi entre os seus escolhos
Nos olhos da sua lembrança.

Sentei-me então mano a mano
Ao pé dele, rosto de criança,
Mas eis que num gesto insano
Demonstrando inconfiança,
O pobre quase me rejeitou.

Deu um grito que me arrepiou
E da sua garganta avança:
Nunca a tempestade amainou
Nem me trará a bonança!

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 05-11-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

Rua Ana Baiana

⁠Não sei quem é mais linda:
A canção, a lembrança, a menina.

Da canção, aprazimento
Da lembrança, felicidade
E a menina, que coisa linda!
Canta e toca alteridade

Canta Caymmi e o vatapá
Com sal, gengibre e camarão.
Vem acalmar os sentimentos
Demover o desalento
E afagar o coração

Inserida por Poetizando

Olha o semáforo!

⁠Não atravesse a rua sem antes olhar o sinal correto do semáforo,
observe tudo a sua volta, olhe atentamente para os lados, tenha a percepção de qual o momento certo para seguir em frente,
a atenção é um dos movimentos primordiais na conquista de uma boa travessia,
pare, tenha atenção e avance apenas quando o coração indicar, porque tão breve quanto o sopro da vida as respostas das nossas reações em cima das nossas ações podem evitar muitos atropelamentos sentimentais,
o impacto causado por tomadas de decisões erradas ou precipitadas pode ser moralmente fatal.

Inserida por ricardo_souza_5

Fim de domingo a tarde


⁠Fim de domingo a tarde, a rua tá vazia só escuto o barulho das árvores,
lá no céu as nuvens estão passando correndo em ritmo de treino de academia,
a companhia mais agradável do mundo está ao meu lado me olhando eufórico louco pra sair na caminhada comigo, meu amigo peludo de olhos cor de mel é uma figura incrível,
cinco e quarenta e cinco, uns ventos bons chegam batendo palmas pedindo para participar do fim de tarde trazendo boas lembranças de dois domingos atrás e na velocidade da luz com a mesma magnitude dum presente recente pensamentos se misturam entre as nuvens e me fazem enxergar momentos mágicos vividos ao lado dela, a única que amei de verdade,
a noite chegou fechando as cortinas e repentinamente se abriram com a exposição de um lindo manto estrelado que tomou posse oferecendo esperanças, mais beleza e mais objetivos para o tempo presente.

Inserida por ricardo_souza_5

⁠Filho do Passado -

E há silêncios na rua do meu medo
por entre as vagas ondas d'um Sol abrasador
e páira pelo ar o suspiro d'um segredo
deixando em quem lá passa desamor.

Sou na vida um deserdado sem esperança
um filho do Passado só e triste
Alguém que já perdeu a confiança
numa vida que não vive, só resiste.

Sou um filho da poesia, endiabrado,
a pausa entre as notas que faz a melodia
a memória d'um mendigo rejeitado
que vai matando a vida dia a dia.

Sou alguém qu'inda se lembra do ter sido
uma culpa que não tem pai, bastarda,
os olhos d'um desenganado, vencido
ou até o Pranto de Maria Parda.

Inserida por Eliot

⁠Leme -

Na rua do meu silêncio
há um grito de saudade
é como o Céu tão cinzento
nos dias da tempestade.

Quando sopra qualquer vento
na minh'Alma há muita dor
pois na raiz do pensamento
sempre baila o nosso amor.

E no cais de qualquer porto
há sempre alguém que se demora
bailam saudades no meu corpo
como as dores de quem chora.

Alguém chora e não agarra
este meu sentir tão louco
sou como um barco sem amarra
que se afasta pouco a pouco.

Inserida por Eliot

⁠Instigantemente eu tive que sorrir
Eu tiver que sair por aí.
Virar e revirar qualquer rua ou lugar.
O que não dá é se limitar.

Se revoltar com a chatice da mesmice
Rodopiar em torno de qualquer lugar
Nem que seja só pra ver o que tem a oferecer.

Mas quando você perceber.
Ela é melhor do que você pode ver
A autenticidade atrai toda essa neura
De não conseguir parar de explorar...

Inserida por CarolinaCoelho1

A Beirada

⁠Ao caminho do trabalho
Todos os dias entre a rua
E a calçada
Me encontro na beirada
De uma rotina trágica,
Cansativa e depressiva.
Quem sabe, um dia
Por ironia, eu erre o caminho
E encontre a outra beirada.
Se for um abismo, me jogo
Se for um aviso, eu paro.
Porem se for um sonho,
Eu durmo.

Inserida por BarcelosPonce

⁠noite fria
com ventos nas ruas cantando sem rima
uma mulher gelada e nua em plena rua
acenando a mão para o céu.
e o gelo caindo sobre o véu da noite
gelando-me a carne sem piedade
eM todas as noites frias, ficava contemplando serena
o frio, plantado na alma do ser que habita
as faces das nuvens cinzentas
queria ser fogo e esquentar a terra
mas cada vez mais me encolho
com receio de virar pedra...
...........
e vem o dia...
sem a dança do sol nos arredores dos montes...
ciça b. lima
( in "balada do inverno triste " do livro "só poemas" )

Inserida por touchegrs

Quando eu te encontrar
na rua e num dia desses de luar
passeando ou observando as ondas do mar
eu irei te falar
o quao es especial para mim
e que sempre penso em ti

Inserida por augusto_eduardo_paulo

⁠Não me espere amor
Que hoje eu sou da rua
Que eu não sou mais sua
Agora sou dona de mim

Inserida por DgAgency

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