Poema na minha Rua Mario Quintana
A educação faz a cultura e a cultura faz a educação.
A casa, a rua e a escola se entrelaçam como lei natural.
A sociedade ainda é um bebê e o manejo e projeção consciente ainda se faz necessário.
O encontro no perdido
Na esquina, dois lados da rua, dois destinos se perderam. Andar feminino, pés descalços, lágrimas no rosto. Olha o vulto masculino, sem destino, arcado, o frio do vento suprime suas dores. O asfalto devolve seus sonhos.
Queremos livrar-se dessa dor, desse amor, desse descaso;
Pegar um lápis, gritar na rua, bater na porta, tomar um chá e olhar um céu rosado ao fim da tarde.
Ter menos julgamentos, mais aceitações;
Menos egoísmo, mais considerações;
Ser apenas jovens, filho da nação, e que essa nação seja uma ótima mãe.
Deixa-me só!
Deixa-me só com meu copo de vinho.
Caminhando nesta rua cinza.
Me larga quieto com a penumbra de minha mente.
Quero entender esta lógica doentia.
Chorar quieto com minha raiva comprimida.
Poder notar a eloqüência nas vozes distantes.
Hoje eu não quero uma palavra de consolo.
Quero apenas desfrutar minhas derrotas.
As mesmas que me trarão risadas no futuro.
Desfrutar deste vento que é pressagio de tempestade.
Desfrutar desta neblina que contem o sol.
Olhar as águas do rio e ver meu rosto turvo.
Quero ficar em silencio para ouvir minha turbulência.
Sentir o gosto de cascalho em minha garganta.
Deixa-me só.
Quieto com o rosto da mulher que amo.
Que, apesar dela não voltar amanha. Isto passa.
Mas hoje minha solidão é tudo que preciso.
A lua
A lua pinta a rua de prata
E na mata a lua parece
Biscoito de nata.
Quem será que esqueceu
A lua acesa no céu?
Mundo de ilusão
Moro numa casa deserta
Na rua da solidão
Cidade da desilusão
Há tempo que tento
Mudar meu endereço
Mas a solidão tornou-se aconchego
Tua ausencia levou-me para este endereço
Apenas a tua presença pode fazer a diferença
Levar-me de volta para vida e tirar-me
Do mundo de apenas existencia.
Parece sem sentido tudo isto que está escrito
Mas é o que no momento sinto...
Sem tua presença não vivo
Apenas existo...
Sou
Sou
Sou alguém que fala o que sente
Que não tem medo de amar
Que ama os cahorros da rua, os mendigos
Ama os velhos nos asilos
E seus restos de sonhos
Sorrio por tudo e por nada
Dou a mão a quem me ofende
E choro por aquele que me odeia
Não tenho inimigos, e nem os quero
Na terra, tesouros não guardo
Os quero no céu me aguardando
Apanhei muito na vida, de mãe, de irmão
Mas os amo incondicionalmente
Não sei direito quem sou até hoje...
Tenho dois nomes, um de sangue , um de cidadão
De criança adotada, virei a filha mais amada
A irmã mais requisitada
A Tia mais concorrida
E a mãe mais engraçada
Só sei chorar á toa
E rir á toa também
Prefiro sorrir, pra conservar a juventude
Mas quando choro é sempre por amor
Nos mais variados sentidos
Sou assim, com um pedaço de Deus na alma
E um coração sincero e encharcado de amor pra dar
Ivani 2009
...Olha o olho olhando o olho que olha o olho da rua.
Mas o olho só olha o olho quando olhado for.
Se olhado o olho refletirá o olhar de olho da vida.
O olho que olha a vida olha a vida do olho da rua!...
Mesmo erro
Vi o mundo virar em meus lençóis,
Outra vez não consegui dormir.
Vou pra rua só pensando em nós,
Sem saber por que eu vivo assim.
Pra que ferir um coração
Que só me quer?
Hello, hello,
Não há um lugar que eu não possa ir
Mas tudo agora é tão confuso
Meu coração está pesado
Sem você eu perdi a razão
Para viver.
Eu mandei o meu coração ir à luta
E ele voltou pra me contar.
Disse que viu meu inimigo
E que se parecia comigo.
E foi por isso que parti,
Pra me ferir.
Não estou pedindo uma segunda chance;
Estou gritando com toda minha voz.
Não me dê escolha,
Só me dê razão,
Senão eu vou cometer
O mesmo erro outra vez.
E se um dia eu te encontrar,
Quem sabe iremos conversar?
Não acredite nas promessas,
Porque não há promessas que eu cumpra.
Então,não me dê escolha,
Me dê razão.
Na rua escura a vagar choro só de lembrar
Sua ausencia me faz sofrer
Nas ruas da solidão
Sinto largadas no chão
Suas palavras de amor!
Meu coração a sangrar
Minha boca a calar
Sinto agora que perdi
Agora não consigo mais crer
Que um dia amei voce!
De onde venho?
De hoje eu sei e nem mudo.
Correndo no intento,nos traços do sol,
Na beira da rua, no canto do mar.
Quem me dera, voltar ao sonho!
Desvenda meus medos, me torna me traça.
Se quero, teus versos, me finjo de anjo.
Se ouço teus "murgios", me isolo, me canso.
O menino de rua
Quero ter um amigo
Como você
que mesmo eu esteja errado
Não deixa eu me entregar a depressão de uma vida
Uma vida de trabalho e sofrimento
Quero um amor de livramento
Menino de rua é assim
Parando de esudar para trabalhar
Se esforçando a cada dia para se criar
Meu pai não conheci
Morreu antes dos 30
Como qualquer vagabundo que se preze
Vou tocando a vida
Como um violão que toca sua rima
Vou crescendo e aprendendo
Na rua solto igual ao vento.
Quando falta pão nós saímos pra rua
Quando falta energia aproveitamos a luz da lua
Quando falta sorte nós oramos
Em momentos de tristeza nós cantamos
A VIDA DE UM SKATISTA
Na vida de um skatista, a rua é meu palco,
Com o vento nos cabelos, eu sigo o meu traço.
Aos quinze anos, com sede de aventura,
Eu deslizo pelas ruas, com garra e bravura.
Meu skate é minha asa, meu escape, minha voz,
Nas pistas e calçadas, eu mostro quem sou nós.
Com manobras incríveis, eu desafio a gravidade,
E a cada queda, levanto com tenacidade.
As rampas são desafios, os corrimãos, amigos,
Nas praças e parques, eu deixo minha marca, meus abrigos.
Com calças largas e boné virado para o lado,
Eu expresso minha individualidade com um sorriso arrojado.
Nas ruas, eu encontro minha tribo, meu povo,
Compartilhando histórias e sonhos, lado a lado.
Na vida de um skatista aos quinze anos de idade,
A liberdade e a paixão são minha maior verdade.
correr na rua
embaixo da chuva
molhar o deserto da alma
tirar a secura da boca
matar a sede de ser feliz
e tirar o gosto amargo
que acompanha nossos dias.
As vezes na rua é onde se encontra sabedoria.
"As vezes vou para rua com modelo de motivos errados e volto para casa com princípioscorretos..".
Te vi na rua
"Lembro-me do dia em que te vi na rua,
lembro de nunca ter sentido nada igual,
flutuando, como se estivesse na lua,
te ver é sempre essa sensação espacial"
Te vi na rua hoje
Ficou diferente
Mudou o corte de cabelo
E já tirouo aparelho do dente
O coração não tão de gelo,
Mudou e ficou surpreendente.
Mudou tudo,
Só não mudou seu efeito sobre mim
Meu coração continua acelerado
Me assusta que depois
de tudo eu ainda to afim
As pernas ainda estão bambas
Com esse amor desesperado
Até meio infantil
Tudo muda e tudo passa
Exceto nosso amor juvenil.
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