Poema na minha Rua Mario Quintana

Só quero a paz de estar só
e a solidão da minha paz.
Não quero um ombro, não quero o dó.
Mereço uma placa de “aqui jaz...”
Quero a carícia da terra fresca;
que ela me abrace e eu adormeça.

Eu já abri mão de muitas
coisas na minha vida,
agora será diferente eu
jamais vou abrir mão do amor

Espírito, até quando tu vás segredar,
Toldando minha carne,
Abrindo-me os ventrículos,
Fazendo-me feitos de sua arte.
Preceptor, faça-me novo,
Apagando a vela da dor,
Já não sou mais Lázaro,
Lambendo feridas do passado.
Renova-me, inabalável,
Ósmio do acaso dos seus braços,
Modelando em teus dedos,
Meus pensamentos e meus feitos.
Acolhe a súplica,
Como visto-me de ti,
Tendo alma desnuda.

Rodrigo S Rosa

Bato a porta e ela nunca se abre
Grito, discuto e brigo na prisao de minha vida ouvindo o som de meu monólogo
Os anos me condenam punindo por meu erros
Atormentado pelo ar que falta, mergulho minha boca a sua sabendo que irei respirar seu amor
Alimento de minha alma!

Estou seguro porque o mundo me menospreza
Tudo gira sem a minha importância
Esta definida minha real existência
Encontro me renascendo na escuridão
Crescendo uma infância inocente e solitária de quem acha que sabe
Posso estar caminhando na direção errada na escuridão, talvez a dois passos esteja o penhasco do meu desespero
Sinto a angústia
Em que direção seguir
As dimensões se multiplicam o universo se expande
Minha criança se encolhe
De repente percebo que as sombras me cercam, se movem
Medo assume o lugar da angústia
Minha criança perplexa permanece esperando o fim
Como uma brisa de uma tarde ensolarada a beira do mar sinto as sombras a acariciar meu corpo
A tensa musculatura descontrai
As batidas do coração diminuem
Segurança, sensação de segurança
Agora sou conduzido por elas nessa mundo de escuridão
Sou uma sombra

Irei te esquecer de minha vida e como água cristalina pura e transparente será meu coração dormente de tando te amar e loucamente desejar esse corpo perdido em outros braços, essa boca carente de meus lábios, esse amor com saudade de nós dois.

pensamento da peça teatral "O devaneio dos Desesperados", voz do acaso em noites de tempestades.

Sempre pedi a deus que ouvisse minha oração;
Assim que te conheci, disparou meu coração;
Você aceitou o meu pedido de namoro, e então eu não resisti;
Todo o meu amor em você quero investi;
Pois em você achei o meu porto seguro;
Eu e você juntos vamos construir um lindo futuro.
Com a graça de Deus, nós vamos vencer;
Pois sei que ele me mostrou o caminho para eu te conhecer;
Amor eu te amo e sempre vou te amar;
Quero sempre poder estar ao seu lado, pois lugar melhor não há.

Minha mãe, me achava sonhadora
Meu pai, me chamava de poetisa
Eu sempre fui o bobo da corte

Seus lábios quando tocam aos meus.
A minha cabeça gira.
Além de acalentar meu corpo ao seu.
Deixa uma sensação que pira.
Sentimento tão fugaz junto ao teu.
Uma louca paixão que contagia...
... sivi...

chega eu não aguento mais, so estou aqui por causa da minha mãe , pq tenho do de ver ela sozinha no mundo, ja não tenho mais pai ,as pessoas me usam quando precisam e dps me descartam como se eu fosse lixo.
Por mim escola nem existiria, não pelo fato de acordar cedo, nem por causa dos professores, ate pq eu gosto de aprender coisas novas, mais sim pelas pessoas que nela estudam, tenho colegas, que eu nem mais considero mais como amigas, pq algumas delas so me procuram quando precisam.
A unica pessoa da minha familia que realmente gosta de mim é a minha mãe, pq o resto só me atura.
Esse foi um resuminho da minha vida DEVO ME MATAR: SIM OU CLARO

A diversão já não é a mesma pois
não consigo tira-la da minha cabeça,
meu sorriso já não traz tanta felicidade
já você a única coisa que me traz é
saudade

Paralelas

Que sejas minha, é o que eu preciso.
Nada mais me interessa do que ao
longe te avistar e ver em teu rosto
esse sorriso.
Seres minha.
Longas são as noites para quem de um
amor depende para as dores aliviar
e o fim de uma saudade decretar.
És a poesia que eu decorei, cada parte
tua é um verso, teus olhos dois sonetos,
teus cabelos boca e queixo, que terceto...
As mãos dois poemas e assim passo a noite
a sonhar.
Em casa não consigo ficar, fico então no
portão para a rua espiar .
Longa ela é.
Uma paralela sem fim que no infinito vai dar.
Ás vezes penso em por ela ir andando quem sabe
no infinito possas estar, e ali como uma outra
paralela eu possa as leis da matemática confirmar.
As paralelas que se amam como nós,somente no infinito,
vão se encontrar.

Roldão Aires


Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.N.E

Os raios do sol
Aquecem minha alma,
Liberam minhas energias positivas.
Ouço o canto dos pássaros,
Admiro belas paisagens,
Uma borboleta não cansa de dançar,
Venha me alcançar...

Minha boca

Beija o beijo, a boca na boca.
Na boca a boca, beija o Beijo.

Beijo a boca, no beijo...
Beijo o beijo, na boca.

Minha boca...
Substancialmente suculenta.

Beija o beijo, da boca...
Beija da boca, o beijo.

Minha boca...
Avidamente sedenta.

Beija o beijo, a boca na boca
Na boca a boca, beija o Beijo.

Beijar na boca, o beijo...
Beijar o beijo, na boca.

Minha boca...
Ferozmente impetuosa.

Beijas o beijo, na boca...
Beijas na boca, o beijo.

Minha boca...
Intensamente molhada

Beija o beijo, a boca na boca
Na boca a boca, beija o Beijo.

Toada

Em minha toada á um verso
que sempre fala.
Que o amor será sempre
a minha eterna amada....

coma me...
sinta minha carne,
ela queima de desejo por você,
sinta meus lábios sangrarem
pois tudo tenho é seu coração...
tudo perdeu o sentido
venha me devora em teus prazeres
mais profanos... pode gritar até o amanhecer.

linda noite que desejo a escuridão
com silencio da morte,
a desejo tantos amores de minha vida.

"No amargo silêncio murmurei
a mais triste melódia, a qual a muitos
anos fez parte de minha rotina.
Para reverter esta melancolia somente
uma paixão para encerrar esta solidão"...

Estava a comer com a imaginação as impróprias sensações que rodeiam a minha consciência;

No qual me fazem intitulado, doente por amor;

E sabemos que quão grande é os desejos impróprios que se alojam em mim que canto em palavras poéticas para em um tanto sonhar;

num beijo negro de minha alma
viajo na tempestade...
e quando a vejo está chorando...
estou no seu deleite...
ate que a morte nos perdoe por viver
momentos tão intenso...