Poema na minha Rua Mario Quintana

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Noite morta
Vejo a porta tão fechada.
Madrugada
Caminha pela rua
Onde a lua esqueceu
De mostrar quem sou eu.

Tão escuro!
Me procuro num futuro
Onde a sorte
Ou a morte
Podem vir "sem querer"
Numa bomba qualquer
Sem me dar a mulher.

Mas há um bar aqui
E outro bar ali.
Eu vou pisando
O chão da solidão
Sorrindo,
Mentindo um gesto
Num manifesto
De quem não vê mais,
De quem um dia já amou demais!

E eu tomo um trago aqui,
Eu bebo um trago!
Estrago tudo
E algo muda
A madrugada vai
E a namorada
Foi bem antes
Bem amada
Em meus instantes!

Vazio

O silêncio da lua?
O vazio da rua?
Para onde olho
Que tudo não seja
Ausência?

Essa noite
O pouco de mim
Cabe dentro do nada.

Prazer preflight,
Luzes de rua desfiguradas,
Uma foda da mente da pirâmide,
Não saa de seus assentos agora,

Pipoca em toda parte, enlatado,
Clich? órgãos dos povos raros,
Milho enlatado em toda parte,
Clich? órgãos dos povos raros,


Eu quero ser,
Um ruby caído,
Vibrações do convidado,
Não saa de seus assentos agora,

Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? órgãos dos povos raros,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? os povos não podem ousar,

Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? órgãos dos povos raros,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? os povos não podem ousar,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? órgãos dos povos raros,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? os povos não podem ousar, para ousar, para ousar, para ousar.

Prazer preflight,
Luzes de rua desfiguradas,
Uma foda da mente da pirâmide,
Não saa de seus assentos agora,

Pipoca em toda parte, enlatado,
Clich? órgãos dos povos raros,
Milho enlatado em toda parte,
Clich? órgãos dos povos raros,

Eu quero ser,
Um ruby caído,
Vibrações do convidado,
Não saa de seus assentos agora,

Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? órgãos dos povos raros,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? os povos não podem ousar,

Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? órgãos dos povos raros,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? os povos não podem ousar,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? órgãos dos povos raros,
Seres humanos em toda parte, enlatado,
Clich? os povos não podem ousar, para ousar, para ousar, para ousar.

Comece, uma vida nova. Recomece.

Mude de rua, pinte a sua casa, faça um novo corte de cabelo, faça mais viagens,
elogie o seu inimigo, sorria! Se arrisque mais,e aceite as críticas.

Não se pressione ou se sinta pressionado, assim criamos a época da velocidade.
E assim nos enclausuramos dentro dela. Se ame!


Essa história poderia virar um livro, chorei vendo fotos e ouvindo música.
E também as vezes meu choro foi pocrastinado. E já rir de tanta felicidade!!
Já dei risadas quando não podia.

Não queira reviver o passado, isso só irá ficar em fotos, em pensamentos e até as vezes
no coração.

Viva com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve...
Pois, é o fim de uma etapa, mas o começo de uma nova vida!

Chorei cinza de falta sua
Mas sorri colorido quando vc subiu rua, com aquela mochila velha nas costas, Cabelos grandes ao vento
Era você de volta, mas não era você de volta pra mim, você diferente, bem contente, cabeludo, mais bonito, mais vivo, menos meu. Ali eu vi, que na verdade eu chorava não de falta sua, e sim de falta minha, de como eu era quando vc era meu.
Carla Aguiar.

Lugares e Memórias

O que eu faço aqui nesta rua onde aconteceu o beijo?
O que faço aqui em frete a casa onde um forte abraço me fez sentir os batimentos do coração dela?
O que eu faço aqui neste restaurante em que a vi desfilar na minha frete?
Nada farei com minhas memórias, os lugares, o cheiro, a sensação, a vista deslumbrante dos grandes olhos dela sempre estarão comigo.
Esquecê-la... impossível!!!

O olho da rua vê
o que não vê o seu.
Você, vendo os outros,
pensa que sou eu?
Ou tudo que teu olho vê
você pensa que é você?

Você acha que é forte?Você acha que caridade começa da rua ...ou de casa para rua?
Ajudar coisas fáceis é fácil,mas ajudar de onde menos espera ,começando por você...este é seu teste...
Você ainda se acha superior?
Então reveja seus conceitos,pois caridade não é obra falada ,desenhada e fotografada.Caridade é obra feita em silêncio.

Podemos ser pego de surpresa na rua
Derrepente seremos surpreendidos
Esperar qe a vida continue
Ficaremos sempre desentendidos

Rua Mel*
Era Uma vez . . .
Um Gatinhu!
E Ele queria Achar Uma*Gatinha!
Mas daiii * ele Percebeu que Daria No mesmo*
Pois eles eram Iguais*
e ReSolveu...
Procurar algo Diferente...
Procurou Por Todas Praias , Ilhas e Desertos*
Mas ao Final Ele Achou Apenas * Um Lugar!
e Naum Uma pessoa*
E Naquele Lugar*
ele se Tornou Uma Nova pessoa*
e Ai ele Viu* Que...
Era essa pessoa que ele Sempre Procurou*
Mas no Final de Sua Vida*
Uma Gatinha!!!
Apareçeu por lá*
e Tbm Estava na Mesma Situação*
O Gatinho explicou a Sua história *
e Apartir daquele Momento*
os Dois * * *
se Tornarammm
Uma Só Pessoa*
Entendeu a Moral da História ?''
Eu pensei e Resolvi colocar*
Moral da História *
(Ás vezes buscamos pessoas que nós completem...
mas temos que Nós completar antes''
E Assim Nós poderemos encontrar o que Procuramos)*

Eu sei como é que é, ter a polícia no seu pé
só tava sossegado fumando um de rolé
pela rua rostos julgam e alguns dedos apontam
talvez pelos pré-conceitos que os noticíarios montam
é uma guerra urbana numa selva de concreto
não odeio autoridades, prefiro quando não estão perto
não odeio as falsidades, no fim é o certo pelo certo
nunca se esqueça que eu jamais serei seu servo
faço parte de um jogo imundo que não me agrada
a nossa natureza o próprio homem degrada
a minha consciência pesa uma tonelada
por ver na calçada uma criança flagelada
não tem dim pra comer, só quer o dim para fumar
demonios espantar, seu vício sustentar
alguns até rezando pra overdose os levar
finalmente descançar, seu corpo libertar

BOULEVARD CAFÉ


Chove torrencialmente. Na rua transeuntes dispersam-se. O tempo mudou de humor, esbraveja trovoada. Chora, lava as ruas. O destempero temporal, chuva brava, silencia.
Mulher desce a ladeira, devagar para não cair. Leva nas costas o peso das preocupações impostas pela vida, ao encontro do Boulevard Café, pausa rotineira.
Molhada, no balcão faz seu pedido, na inquietude saborosa do desejo de degustar um mentolado café.
Engole como se fosse o último, prazer destilado aos poucos. Degusta também, algumas aflições inevitáveis, entre um e outro gole.
Olhares sutis despertam a cumplicidade. Homens de paladar apurado saboreiam a admiração.
Entre os olhares, insinuante aceno. Um breve olhar ensaia a resposta do adeus.
No Boulevard Café, o mesmo pedido, a mesma medida, os mesmos olhares e um salutar café.
Na rua a chuva silenciara. A mulher retoma seu trajeto, com o fardo mais leve, deixando as preocupações a mercê do destino.
O sol aparece tímido, alguns pássaros cantarolam, ensaiando um fim de tarde poético, de mornas inquietudes na passarela cotidiana da vida.

Um Dia de Inverno
Sentado aqui na rua
Com um frio um tanto congelante
O vento que sopra lentamente
Se torna interessante
As ruas estão vazias
São 17:52 e logo não é mais dia
Olho para o canto do gramado
Vejo as flores tentando sorrir
Mais o frio é tão forte que não as deixa florir
Paro por um momento para tentar entender
Mais vejo apenas um belo dia de inverno
E continuo a escrever
Sinto o cheiro do fogão a lenha que vem lá de casa
Todos sendo aquecidos pelo calor da brasa
Aqui termino para dentro de casa entrar
Fica o frio e o vento que continua a soprar

Tempo de Criança


Saudade,
Do tempo em que eu ainda
brincava na rua de amarelinha,
Do tempo em que no olhar se via a
inocência e a vontade de viver,
Dos sorriso puros e dos sonhos tão bonitos...
Saudade,
Das bagunças, das traquinagens
e até dos tapas que a mamãe dava,
quando descobria alguma "arte" feita por mim...
Bons tempos os de criança!
Tempo em que tudo era uma brincadeira,
Tudo era alegri
Tempo que não volta mais,
Restando assim, somente lembranças,
Daquele tempo de criança
Que os anos não trazem mais
E que a saudade,
Se encarrega de guardar
Com tanto carinho e amor
Dentro do coração...

Quando decidi "atravessar a rua", tive noção do que percorri naquele caminho.
Me perdi em ruínas intimas nele. Permiti que pedras me chutassem. Tropecei em calçadas esguias. Nunca encontrei sombras de descanso nele. Nem nada concreto e muito menos reto.
Calejei insuficientes passos nele, no mau caminho. Um dia, as crateras que cai pela vida me ensinaram a saltar. Me deram ânsia de voar.
Aquele caminho, hoje é apenas um mini labirinto, porque hoje o olho por cima. Sim! Dei a tal volta por cima. E que volta triunfal foi a minha.

Decolei pra bem alto, conheci novos caminhos e me dei a chance de viver novos rumos.

É! Hoje eu sei o que é estar por cima. Aprendi a voar com os pés no chão pra nunca mais me sentir pequenina.

___

LIBÉLULA

Como a libélula que no escuro não se guia,
choca-se nas luzes da rua quebrando as asas.
Insiste hipnotizada pelo brilho da luz que seus olhos partia.
Caída, cega, sofrendo, e uma pequena resta de luz que ainda via.
Tentando voar debatia-se, não consegue, fria, não verás o dia.
E assim vivo eu, aqui, a mesma agonia.
À noite, choro de saudade.
E de saudade é feito os meus dias.
Como a libélula, hipnotizada,
vivo eu com a luz que tua beleza irradia.
E quando me resta um resta, por menor que seja,
olharei! E que meus olhos vejam
o angelical rosto de quem amo e não sabia.

A saudade faz com que eu saia para rua sem rumo a sua procura, não posso explicar essa sensação, mas sei que você esta me procurando também.
Somos duas almas distantes e perdidas que foram destinadas a ficarem juntas, mas o destino ainda brinca de esconde esconde com nosso amor.
Sei que estamos bem próximo um do outro,sinto sua respiração próxima a minha, as vezes escuto até sua voz, sinto seu cheiro no ar e fico imaginando calor do seu corpo contagiando o meu.
Passo a olhar a multidão com a esperança de reconhecer você entre eles, sinto meu coração querendo pular fora do peito e minha respiração ofegante, mas volto para casa mais uma noite sem te encontrar.
Então em casa fecho os olhos com a esperança de adormecer rapidamente, para que um novo dia amanheça e eu possa finalmente te encontrar e para sempre te amar!
Sergio Fornasari

Chora
Grita bem alto
Dança no meio da rua
Mas não negues os teus sentimentos.

⁠DRUMMOND

Janelas debruçadas para a rua,
Tais quais mulheres oferecidas,
Anônimas, vitimizadas,
Mostrando intimidades,
Uma orquídea,
Cacheada em amarelo,
Enorme cascata de pétalas,
Contrastando com a madeira escura
Dos móveis sisudos
Da sala de estar,
Em uma versão do dia e da noite.
Folhas sumidas
Na coadjuvação.
Verde-escuro mimetizado
Contra a lateral da cristaleira.
Mobília triste,
Presente em namoros desfeitos,
Brigas em família,
Choros de solidão,
Ao som de rádios de pilha,
Despedidas de defuntos.
Planta rara e cobiçada,
Purificando o local infecto de lembranças,
Das tristezas mais indesejáveis,
Das vidas medíocres e miseráveis.
Aquela orquídea ostentadora
Continha a bondade, a pureza
E toda a beleza do mundo!

Sérgio Antunes de Freitas
Abril de 2023