Poema na minha Rua Mario Quintana

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BUSCANDO DENTRO DE NÓS


Estava andando pela rua, observando cada detalhe, cada cena que passava pelos meus olhos.
Eu vi crianças brincando felizes, jovens cheios de energia, sorrisos para todos os lados.
Os adultos indo para seus trabalhos, nem se olhavam nos olhos. Os carros, um mais lindo que o outro, os motoristas apressados.
Foi então que minha alma me fez enxergar o que quando estamos com pressa, não conseguimos perceber.
Eu passeava por uma rua bem movimentada, quando olhei para o lado e vi um homem, parecia ofegante, cansado. Consegui enxergar suas mãos, estavam vermelhas, machucadas; parecia que estava em busca de um tesouro. Perto dele tinha uma lata, estava escrito lixo e com sua mão procurava a primeira refeição.
Mais adiante, outro homem eu enxerguei, este estava deitado na praça e as pessoas que por ali passavam diziam: esse homem deve estar alcoolizado, cheguei mais perto e cheiro de álcool não tinha, seu corpo estava gelado e de frio ele partia. Quanta tristeza eu sentia.
Andei mais um pouco e em minha direção uma criança vinha; “tia me dá um trocado, quero comprar um pão, não vou à escola tenho que sustentar meus irmãos.”
Vi jovens radiantes comprando tênis de marca e roupas da última moda; na saída das lojas outros jovens encontrei, esses vendiam doces para conseguir dinheiro para casa levar.
Eu percebi mulheres que estavam com roupas lindas e quentes, mas, outras estavam com frio e ninguém enxergava.
Agora eram os meus olhos que estavam molhados e uma lágrima deixei cair. Foi então que escutei uma voz:

“- Minha filha mais triste que eu você não está, estou presente em toda parte e muitos não conseguem notar, enquanto na Terra a caridade não dominar, dos meus olhos uma lágrima sempre vai rolar.”


Deise P. Marchezan

Inserida por DeiseMarchezan13

De Bobeira!

Na janela do tempo,
Vendo a vida passar,
Na rua a poeira,
Um senhor sentado em uma cadeira,
No muro um casal falando besteira,
E ao longe, você..., forasteira,
Alheia aos meus devaneios,
E eu...,
Simplesmente encantado,
Com o seu meneio,
E mesmo cheio de receio,
Desci correndo a escada,
Justamente onde,
A minha coragem acaba,
E da porta de madeira te vi partir,
Mas não antes de te ver virar,
E sorrir!

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Inserida por rascunhosescondidos

"Devagar como se o mundo fosse parar
lá no fim da rua
adormece a lua
com seu jeito infinito de amar
e sua sensibilidade de iluminar"

Inserida por Camilamatos14

Há alguma coisa em meu peito
a sobra ou a falta de algo em meu peito
Como se a borboleta da rua
viajasse por meu pranto quente
e salgado
e justificado
Como se a vida tenha oferecido mais
do que pude mastigar
e precisei cuspir o que não sabia o gosto
As mãos continuam trêmulas
as minhas e as tuas
Eu continuo correndo em direção ao sol
como se o pote de ouro fosse certo
e a respiração eterna
o ar colorido
Ainda encarcerado nos beijos de amores
que se desencontraram
eu luto com o mundo
que vive dentro de mim
ainda lutando com o mundo que vive lá fora
e gente
e bares
e cigarros
e cervejas
Ainda permaneço correndo para lá
para lá do meu sonho que não morre
porque se morre
morremos
Porque se eu não correr
minhas pernas atrofiam
e meus músculos desligam
e meu cérebro padece por falta
por falta de mim
Porque eu marquei o encontro comigo mesmo
e lá no horizonte
eu me espero
eu seguro um copo de vinho
um cigarro aceso
navegando no canto da boca
eu me espero com as roupas
que troquei todos os dias
e com o sorriso que o mundo não arrancou
e com a angústia do lado
bêbada
por não ter sucesso
Eu continuo, amor
Eu continuo amando
e devendo - com prazer
para toda a humanidade.

Inserida por kevinmartins6

Quando as estrelas brilham
Quando seu apareces na rua
Quando seu sorriso ilumina o lual
Quando as estrelas brlham
Quando simplesmente você diz te amo
Quando as estrelas brilham.

Inserida por tomnogueira

No '' mundo da lua ''

Sempre distraída
olhando pra rua
procurando uma saída
''do mundo da lua''

E devo dizer
que é impossível tentar fingir
que não da de esquecer
e nem mesmo fugir

De cada pensamento
de cada tentação
de cada momento
de cada razão

Como fugir e não pensar?
em cada emoção
devo tentar parar
de perder tanta atenção

Inserida por LeSpath

Seguindo lhe até esconder o corpo antes da ultima curva.
Desfilam neste pedaço de rua onde meus olhos
Pede para sua cabeça virar, antes da outra rua,
Para lhe fazer um aceno.

Inserida por RobsonMartioli

Seja lá no que você acredite,
agradeça sempre pela sua sorte.
Porque ali do outro lado da rua
uma alma se debate
numa batalha diária de vida ou morte.
Não tem nome nem sobrenome,
é só frio, medo e fome
O que aconteceu com o coração dos outros homens?

Inserida por MagaiverW

Eu fico triste
por essa geração.
As crianças não jogam
mais taco na rua.
Não tem mais
time da rua de cima
contra time da rua de baixo.
As calçadas
não tem mais marcas de giz.
Ninguém toca mais
campainha pra sair correndo.
Mas ainda brincam
de polícia e ladrão
aqui no quarteirão,
só que ao invés
de cano 'pvc' nas mãos,
a criançada sai armada
de fuzil e “três oitão”.

Roney Rodrigues em "Triste Geração"

Inserida por RoneyRodrigues

No meu tempo de criança
Vendo a chuva eu sorria
Eu chamava os amigos
E "pro mei" da rua eu ia
Ninguém lá era doente
Ninguém tinha alergia
E vendo a chuva de hoje
O tempo voltar queria
Pois é de baixo da biqueira
Que a gente tem alegria

Inserida por LuamHenrique

Diga a ela(E) que me viu na rua
Que eu caminhava muito devagar
Que eu olhava para todos para enxergar
Tanto espaço dentro de mim
Na verdade, ela(E) sabe quem eu sou

Inserida por katiacristinaamaro

Social

Educação
a base da saúde
Educação
a rua me iludi
Educação
me ajuda a ter lazer
Educação
é ler e escrever
Educação
vem comigo vem sonhar
Educação
quero respirar
Educação
também é social
Educação
hoje é desigual
Educação
Educação
Educação

Pela nação

Inserida por Fragapanne

Carrega o carro
ralando a rua
ralando a rampa
Carrega o carro
Rente ao riacho
O carro quer o córrego,
o rio,o rancho,
quer ser barco,
remar,rugir,fugir
A rua traga o carro
O tráfego traga a rua
O trato me tritura.

Inserida por Eu1695

Um domingo de agosto qualquer



Ouvi um som ligado em um carro qualquer parado na rua
e um cão vira-lata se remexendo feliz.
Vi um animal se divertindo feito humano
e humanos se matando feito (imbecis) animais
feito animais não tão humanos assim.
Não me lembro do motivo da confusão
mas acho que tinha a ver com política.
Um se vestia de vermelho
o outro se vestia de amarelo
e desde a última eleição não se cruzavam de jeito nenhum.
Um dizia que não estava nada bom
o outro dizia que não estava assim tão ruim.
Depois daquele fim de ano nada mais foi do mesmo jeito
amigos se tornaram inimigos (políticos)
humanos se animalizaram
e animais sambam felizes nas ruas.

Inserida por JotaW

Lençol de Anil

Parado;
O silencio jazia
Em tudo.
O sol cobria a rua,
Preguiçoso, estático.
As nuvens recolhidas,
E um lençol anil
Cobria a cidadezinha.
Era domingo!

Inserida por EdinaldoSoares

“” Por seu amor quero ser louco que grita na rua
Sonhar com seus beijos à luz da lua
E te encontrar na musica que faz cantar

Por seu amor meus pecados serão perdoados
E sua voz perpetuada
Como tatuagem em meu coração


Por você e somente por você
Minha alma suporta
A dor de não te ver
Entrar por nossa porta

Por você seguirei
Sendo somente lembranças
Até o dia da ausência, da ida
Partida, que me fará tudo esquecer...””

Inserida por OscarKlemz

Cantor de Rua

sou cidadao como todos voces que me dispresam e me chamando mendigo mas sempre digo sou digno do vosso respeito.

sou um simples cantor de rua mas nao me das valor empresario.
vés em mim um animal em defeso mas sempre me defendo da minha forma.. mesmo passando fome.

dizes que nao canto nada.
que quand falo e como se eu tivesse latindo.

esquecendo que desde muinto cedo cantei e emocionei seu coracao que depois de amargurado veio em mim abrigar-se

sou cantor de Rua nao nego a minha realidade mesmo sendo maior de idade..mas diz quem me vé chorando cantando que escrevo letras de ouro.

Inserida por mbocaze

“” Vá para a rua
Cantarolar
Vai lá brincar e dançar
Há poder sobre seus pés
Na avenida
Você encanta
Desfila e planta
O sonho em alguém...””

Inserida por OscarKlemz

Saudades das brincadeiras de pega-pega com a turma da rua de cima, de esconde-esconde na hora do recreio da quarta série
Saudade daquela amiga inocente que sentava no fundo da sala de aula, hoje ela é o "furacão sexy" da rede social
Saudade daquele amigo engraçado e bacana que hoje sofre de depressão
Saudades das cartinhas no portão,
Saudade de uma época que não precisava ou importava estar na moda para sair de casa
Saudade de receber uma ligação de um amigo querido ou um parente no telefone fixo porque celular era raridade
Saudade de quando se matava a saudade fazendo ou recebendo uma visita de alguém querido
Saudade
Saudades
De um tempo em que tudo era assim, daquele jeito meio sem jeito

Inserida por RegiCarvalho

As luzes que vem da rua, entram em meu quarto se esquivando da cortina. Elas me dizem algo. Dessa vez não respondi.
Meu quarto tem um roupeiro com as portas mofadas. Uma cadeira com rodas, onde coloco meu cigarro, o cinzeiro, o isqueiro e uma garrafa com água. Os cigarros são para fumar quando acordo pedindo. A garrafa é para minhas noites de ressaca.
Minha cama sempre fica desarrumada. Os tênis jogados pelo chão. Uma prateleira onde estão a maioria das minhas coisas, inclusive um disco do Charles Aznavour. Gosto de acordar e vê-lo.
Minha gata deita em meu peito, respira profundamente e com dificuldade eu escrevo no escuro. No escuro do quarto e no escuro da minha alma.
Eu nunca forcei para escrever algo, sempre me saiu como um foguete. Um foguete que sai do peito e não tem rumo.
Nunca tive limite de linhas, nem vontade de me adaptar a qualquer regra.
A minha barba cresce e não me importo qual seja seu olhar. As roupas que eu vestia, hoje não me caem bem, não me servem.
O roupeiro das portas mofadas, traz roupas boas, as quais pensei em dar e vou dar para quem realmente precisa. Nunca precisei de muito.
Conheço pessoas novas todos os dias. Eu sou uma pessoa nova todos os dias.
Por intermédio de meus textos, hoje o Brasil me conhece, algumas pessoas de fora dele, também. Podem não conhecer meu rosto, mas o sangue de minhas letras, conhecem. Talvez muitos se identificam.
Não tenho a pretensão de ser um porta voz, muito menos exemplo a qualquer outro escritor. Escrevo porque preciso. Não pretendo ser grande, ser lido no mundo todo. Só quero que a minha escrita mexa com outras almas, acalente outras almas, como acalenta a minha.

Inserida por kevinmartins6

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