Poema na minha Rua Mario Quintana
✨O Caminho de Volta Para o Verdadeiro Lar ✨
“Nesse planeta, somos todos moradores de rua procurando o caminho de casa. Vagamos em busca de algo que nos complete, sem saber exatamente o quê. O verdadeiro lar não está no destino, mas na jornada interior. Às vezes, nos perdemos para finalmente aprender a nos encontrar. E o caminho de volta começa quando reconhecemos onde realmente pertencemos.”
Ela fica boladona quando eu saio de casa
É que quando eu tô na rua meu relógio atrasa
Uma dose de Whisky parece que dá asa
Vontade de ir pra casa parece que vaza
Ternura Antiga
Ai, a rua escura o vento frio
Esta saudade este vazio
Esta vontade de chorar
Ai tua distância tão amiga
Esta ternura tão antiga
E o desencanto de esperar
Sim, eu não te amo porque quero
Ai, se eu pudesse esqueceria
Vivo e vivo só porque te espero
Ai, esta amargura esta agonia
“” Pra que remendar a relação
Amar sozinho, melhor a lua
Buscar a rua
Amor que não se completa,
Vida que se afeta
Almas que não se aceitam
Corpos que já não luzem
Vozes que se acostumem
A viverem só
Por hoje deu dó
Tudo virou pó
E é só....””
Ao invés de ficar olhando pro traseiro da moça que passa na rua,
olhe mais para sua mulher, por inteiro,
nos olhos, na alma, na mente,
no corpo e no coração.
Faça isso com carinho e você verá que a cada vez
que ela sentir o teu olhar,
ela ficará ainda mais linda
- e mais gostosa também.
E o melhor de tudo:
ela não está passando na rua. Ela é sua.
Só sua.
Você vai caminhando pela rua
Olhando a própria sombra na calçada
Percebe o Sol
Que brilha acima de você
Olha para as casas
E vê as janelas abertas
Mas percebe, de repente
Que talvez
tenha perdido a humanidade
E não existe mais certeza
De que você
é mesmo gente de verdade
Você não pretendia
desistir dos sonhos
Mas neles todos
Estava incluso este mundo
Que desistiu de você
Percebe que acreditou
Em quem desconfiava
Olha novamente
as janelas das casas
Lá não há mais ninguém
Elas estão todas fechadas
Você vê que tudo
Que aprendeu na vida
Trouxe-lhe somente dúvida
E as certezas
Não conferem-lhe razão
Melhor voltar pra casa, então
Na esquina há uma placa
Na placa há uma seta
A seta indica a direção
Seu coração cansou-se
de seguir na direção contrária
Mas cursou-a tanto tempo
Que já não sabe mais
O que é correto
Acorda no meio da rua e vê
Que já não sabe de mais nada
Nem ao menos a calçada
que te trouxe
Poderá te conduzir
Novamente pro lugar
de onde partiste
Pois esqueceu-se de onde veio
Sua vida, num segundo
dividiu-se ao meio
E percebes
que não vale mais à pena
Saber; ignorar
Nada mais importa
Aqueles em quem confiaste
Agora cortam-te em partes
Dividem-te, devoram-te
Escondidos atrás
das portas que se fecharam
Pra que você não entrasse
E que você não saísse
Só tenho algo a lhe dizer,
eu não tenho nada!
Ando pela rua,
postes poluem o ambiente,
pareço conhecer todos.
Remanesço e creio de me encarregar,
desse karma que me faz delirar...
Triste se existir triste.
Caminhando sem rumo, onde eu chegaria?
Eu que não sonhava mais, fiquei encantada quando pela rua avistei vendedoras de sonhos
Simpáticas me ajudaram a escolher
Sonhos que nunca tinha ouvido falar
Eram asas pra voar, nuvens pra deitar
E essa noite se tornou pouca para tantos sonhos que peguei.
AVENIDA GUARAPIRANGA
ANDANDO PELA RUA,
PENSANDO NO PRETÉRITO,
COMPONDO E ASSASSINANDO A MÉTRICA
SEM RESPONDER A INQUÉRITO.
NO CÉU, A COR CINZA ME ADVERTE:
HAVERÁ CHUVA, HAVERÁ ENCHENTE.
NÃO É PIOR DO QUE CHUVA DE CANIVETE,
MAS VAI DESOLAR MUITA GENTE.
OBSERVO MUITOS INDIVÍDUOS
PRESOS E ESTRESSADOS EM SEUS CARROS,
CAUSANDO UM TRÂNSITO MALDITO
E VIVENDO RESIGNADOS.
CAMINHANDO E REFLETINDO SOBRE MEUS IDEAIS,
A CADA DIA QUE PASSA ME EDIFICO MAIS E MAIS,
SEMPRE MELHORANDO MINHAS RELAÇÕES SOCIAIS
E DESENVOLVENDO MEUS VALORES MORAIS.
SOB A PONTE, A ÁGUA DO CÓRREGO CORRE, POLUÍDA.
É COM ESTE TIPO DE IMAGEM
QUE A REALIDADE DA PERIFERIA É CONSTITUÍDA.
SÃO MUITAS AS FAMÍLIAS
QUE TÊM SUAS CASAS DESCONSTRUÍDAS,
MAS MESMO ASSIM VÃO À LUTA
PARA CONSEGUIR MUDAR DE VIDA.
REFLITO SOBRE AS JORNADAS DE JUNHO
E O POVO NAS RUAS;
SOBRE A LUTA DO MOVIMENTO MÃES DE MAIO
CONTRA A JUSTIÇA NULA.
ESTOU INSERIDO NUMA SOCIEDADE INJUSTA,
MAS NÃO ME ABATO:
PERIFERIA NÃO SE CALA,
PERIFERIA LUTA!
MADRUGADA NA RUA XV DE NOVEMBRO EM CURITIBA
A Rua XV e a madrugada
caminham pelas calçadas de Petit-Pave
fazendo graça
até o amanhecer.
As petúnias roxas
ainda dormem seu sono
perfumando o velho bondinho vermelho...
As luminárias da Praça Osório
tingem de amarelo
todas as notas musicais do velho
sax que se ouve ao longe...
O dia começa no vai e vem
pelas calçadas
e no cheiro adocicado da pipoca
estourando na panela preta.
Um raio de sol faz nascer
arco íris nas gotas d’água
da velha fonte
com sua sereia de metal...
O tempo, aqui
segue calmamente
acordando tudo com muita calma...
POR ONDE AGORA FOR
Que sua rua encha de flores
Enquanto continuo em zêlo
E que todos os seus valores
Prossigam como modelo.
Que sua cota de amores
Seja muito bem preenchida
E que dos tantos sabores
Leve a nossa guarida.
Que alcance cada sonho
E os que tivemos guardados
Deixa, deixa que eu ponho
Nos meus mais lindos lembrados.
Que não pudemos mais ir por onde
Não houvesse buraco e peso
Mas não pense, você, visconde
Que meu pulso saiu ileso!
Doendo, chora de vez em quando
Dia outro inda será rio
Não de tristeza urrando
E sim do nosso desvio.
Só que quis assim a vida,
A caneta e o maior
E o que sobrou mordida
Foi coisa linda que só!
Lembrarei, para sempre e reticências
Das boas partes e bons dias
Desejando com toda eloquência
Que ganhe de cada "seria".
Sempre daqui em reza forte
Para com o seu caminho
Juro que desejo sorte
E que arranquei espinho.
Aceite, por favor, não amassar papel
E dê a esperança, um quarto de hotel
Que seu norte vai ser lindo
E o meu sul também,
A cada novo bem-vindo
Seu nome um pouco tem.
EMOÇÃO
Vou escrever teu nome
No meio da lua
Para que o mundo te veja
Do meio da rua
E saiba que o meu amor
Não é um sentimento qualquer
Vem do fundo do coração
A mais pura emoção
De ser sua mulher
por onde começar ?
as vezes acho que estou ficando loca,quando saiu na rua em busca de você!Parece até mesmo uma coencidência quando sem querer te vejo.
Pego rápido meu celular e disfarço ,para ver se você me vê, e vem em direção a mim...
aquele olhar que não engana a ninguém,aquele brilho nos olhos que me faz sentir uma coisa inesplicável!
Aquele fort a braço quando nos encontramos,aquele abraço que desejo todos os segundos,todos os minutos,todas as horas!aquele SMS que tanto espero de você ...por que só você pode me tirar desse tédio!
Sobrevivendo Na Rua.
AS JANELAS DESSA CASA SÃO SEUS OLHOS! ABRA! VEJA!
VEJA QUE ESTAR NA RUA, MORDIDO De UM FERA cruel e selvagem, faminta. pois você e o único alimento dessa fera chamada vida.
você e a ração da vida que tem, alimente! e alimente bem para não morrer antes dela.
QUE SUAS IDEOLOGIAS ALIMENTE SUA VIDA PELA ETERNIDADE...
TRANCADO
Abrigo-me à casa
Tranco-me ao mundo
Sou companheiro da solidão.
Tudo que na rua passa.
Passa em poucos segundos.
Nada para! Salvo eu.
E é tão bom.
Penso ao longe,
ouço um pouco de rádio
(...)danço, canto e como de tudo.
Enriqueço a sós como o tempo.
Perderei mais algumas horas.
Mas é tão bom me trancar aqui.
Invisível menino pobre de rua
Cujo futuro nem a Deus entrega
Sutil como as fases trocadas da lua.
Nu de carinho como as pedras da calçada crua.
Sem paz nunca sossega
Sem amor a sua vida enfraquece
Com fome a ninguém se apega
Ainda assim pede aos céus em prece.
Lá vem eu na passarela
Carregando o sol e a lua
Abraçando a chuva
Correndo na rua.
Lá vem eu te candando
Poemas declamando
Lá vem eu te possuindo
Te domando,
Despertando teus desejos
Acordando teus beijos
La vem eu te dando flores
Te abraçando.
Lá vem eu para te roubar
Devagarinho te domar
Beijar tua pele quente
Matar minhas vontades
Te cheirando, te tocando
Lá vem eu vivendo,
Sonhando,
Sonho.
...Livro na estante é feito mulher casada e honesta na rua: só tem valor social- status para intelectual;
Na mesa, é a mulher em casa: inexiste coerção- produto a ser consumido;
Nas mãos de jmelpensador, é feito mulher na cama – precisa ser degustada
prazerosamente...
inteligentemente...
Andar na lua,
Dançar no vento
Girar na rua
Rodopiar na chuva
Alcançar o mar.
Despertar nas ondas
Abraçar as flores
Brindar,
Sonhos, vida.
Segundos que se vivem
Momentos que se vão
Pensamentos
Rodopiar nas neves
Escorregar na areia
Atravessar rios,
Amar, amar e amar
Escancarar o riso
Cantar,
Fazer poemas
Falar em versos
Tocar o sol
Viajar,
Nas nuvens
Alcançar o mar
Ser poeta
Poesia,
Ganhar teus olhos
Se entregar
No ar.
BUSCANDO DENTRO DE NÓS
Estava andando pela rua, observando cada detalhe, cada cena que passava pelos meus olhos.
Eu vi crianças brincando felizes, jovens cheios de energia, sorrisos para todos os lados.
Os adultos indo para seus trabalhos, nem se olhavam nos olhos. Os carros, um mais lindo que o outro, os motoristas apressados.
Foi então que minha alma me fez enxergar o que quando estamos com pressa, não conseguimos perceber.
Eu passeava por uma rua bem movimentada, quando olhei para o lado e vi um homem, parecia ofegante, cansado. Consegui enxergar suas mãos, estavam vermelhas, machucadas; parecia que estava em busca de um tesouro. Perto dele tinha uma lata, estava escrito lixo e com sua mão procurava a primeira refeição.
Mais adiante, outro homem eu enxerguei, este estava deitado na praça e as pessoas que por ali passavam diziam: esse homem deve estar alcoolizado, cheguei mais perto e cheiro de álcool não tinha, seu corpo estava gelado e de frio ele partia. Quanta tristeza eu sentia.
Andei mais um pouco e em minha direção uma criança vinha; “tia me dá um trocado, quero comprar um pão, não vou à escola tenho que sustentar meus irmãos.”
Vi jovens radiantes comprando tênis de marca e roupas da última moda; na saída das lojas outros jovens encontrei, esses vendiam doces para conseguir dinheiro para casa levar.
Eu percebi mulheres que estavam com roupas lindas e quentes, mas, outras estavam com frio e ninguém enxergava.
Agora eram os meus olhos que estavam molhados e uma lágrima deixei cair. Foi então que escutei uma voz:
“- Minha filha mais triste que eu você não está, estou presente em toda parte e muitos não conseguem notar, enquanto na Terra a caridade não dominar, dos meus olhos uma lágrima sempre vai rolar.”
Deise P. Marchezan
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