Poema na minha Rua Mario Quintana
MINHA MELHOR LEMBRANÇA
Bons tempos os da minha infância
Onde tristeza, não tinha lugar não
Foi a melhor fase da minha vida
De tudo o que vivi no Maranhão
Momentos lembrados e eternizados
A ida para o síto de caminhonete
Subia em árvores feito moleque
A felicidade existia sem internet
São tantas imagens na memória
Do convento quando menina fui estudar
Do colégio, das freiras e da palmatória
Que ficava em São José de Ribamar
Saudades do passado da minha vida
Que nem só de alegrias foi preenchida
Mas até hoje, a minha melhor lembrança
É quando recordo o meu tempo de criança
Até que eu poderia acolher todos os olhares sobre a minha pessoa e torná-los só meu. Mas a verdade é que eu não posso, pois não preciso de muitos. O que eu realmente preciso é que apenas um desses tantos olhares, me olhasse de volta da mesma forma que eu olho para eles.
Lenilson Xavier (lexgrafia)
No mar dos meus sentimentos
deságua a minha emoção,
navegam os meus pensamentos
nos rios do coração.
Minha alma...
A minha alma não possui pátria
é livre como o vento,
peregrina pelos campos, florestas,
atravessa oceanos,
viaja no tempo e não busca nada
é feliz e dessa forma, também sou.
by/erotildes vittoria
e por falar em saudades ....
A minha felicidade e a
Minha alegria
Será ao ouvir sua voz como se fosse o canto de um pássaro a embalar me ao despertar me nos teus braços um dia .
Minha paz
Meu bem, o mundo tá um caos
Vem me abraçar
Com você esqueço que o mau existe
Teu sorriso resplandece o cais
Da minha alma
Se eu me perco nas tuas curvas
Eu me acho nos teus lábios
É que você menina
Me passa a paz
A paz de tudo
O mundo está em paz agora
Tudo parece tão calmo com você
Você é como uma canção do Djavan
Que quanto mais eu ouço
Eu quero sempre ouvir mais
Eu quero sempre te amar mais
Quero o teu charme
Até nos dias de tempestade
E que a tua paz nunca me falte
Nem mesmo no fim.
De onde vem?
De onde vem esta minha coragem toda?
De onde vem meu incrível poder de resiliência?
De onde vem minha vontade de ser livre?
De onde vem toda essa esperança que não acaba?
De onde vem minhas intensas paixões?
De onde vem meus momentos de lucidez?
Da louca aventura de ser anormal!
Amo quando me toca, suas mãos quentes, minha pele arrepiada
Amo quando me olha, seu olhar profundo, meu olhar tímido
Amo quando brinca comigo, suas brincadeiras bobas, eu boba apaixonada
Amo quando me encosta em seu peito, você me protegendo, eu segura em seus braços
Amo quando fazemos amor, seu corpo, meu corpo, um só corpo.
Amo seu toque, amo seu olhar, amo seu sorriso, seu cheiro, amo tudo em você!
Não há como a tua dor não ser também a minha dor. Uma vez que Deus nos criou a todos, somos irmãos em espírito e não posso ser impassível ao sofrimento de meu semelhante.
Eu entendo a tua dor porque eu senti a mesma dor,
o frio que te congela igualmente o faz comigo,
a fome que ruge em teu estômago, sei bem quanto dói,
eu sei o significado do teu sorriso, pois já sorri pelo mesmo motivo,
a lágrima que corre em teu rosto, qualquer que seja o motivo, em nada me é estranho,
eu compartilho dos teus temores, já que eles também são os meus,
eu perdoo as tuas falhas, tais falhas já fizeram parte da minha existência,
eu respeito as tuas fraquezas, não sou mais forte do que você,
eu te estendo a minha mão, pois a mim também me fora estendida um dia,
eu aceito a tua mão, seria uma honra ter a minha aceita também por ti,
eu não te julgo... Na opressão que te abate eu sou teu companheiro,
eu me regozijo com a tua ventura, pois ela também toma conta do meu coração.
Eu sei! Em tua existência você irá vencer!
Nossa trilha é a mesma e chegaremos ao mesmo destino... Deus!
Na Imensidão Vazia
A tristeza simplesmente me recobre e os olhos do gato alimenta a minha alma como o brilho das estrelas. E nada, nada poderia estar mais morto do quer cada pedaço de mim a vagar nessa solidão, tremulo. Em uma noite em que o meu corpo parecia estar frio, sempre frio, como um cadáver a descansar seus ossos em sua tumba junto de um silencio sepulcral ao redor.
E minha alma a viver por ainda sonhar com o brilho daquele olhar pela noite morta caída sobre mim com o céu cheio de estrelas. E a lua a mim olhar e não a mim julgar nessa imensidão angustiantemente vazia.
Estou vivo em meio a morte e a essa deusa chamada solidão a me seduzir ao tomar a forma de minha amada Carolina. Se formando na coisa mais linda que meus olhos já viram desde que se abriram nesse mundo doente.
E a tristeza recobre a minha alma como um cobertor frio e molhado e ao mesmo tempo quente e morno me deixando ainda mais angustiado naquela imensidão vazia a onde no solo nada se via a não ser o vazio que ali havia.
Então restava-me abraçar a solidão e foi o que eu fiz naquele vazio claro e silencioso cujo eu sentia-me perdido no espaço a vagar numa constante dimensão a onde a única coisa que me dava força era a luz do sol e a lembrança do brilho dos olhos de minha amada.
E nessa dimensão dela mim afastava e então perante as estrelas durmo pensando nela.
Saiu correndo da minha vida
E disse que quer pensar
Não liga pros meus sentimentos
Já tamo em novembro
E nem pra me ligar
Grande insônia...
Cheia de cacofonia...
Trazendo-me agonia...
Tirando minha harmonia...
Até parece uma ironia!
Pedro Marcos
Era veneno não amor!!!
Você me ofereceu algo que disse que tiraria minha dor e cicatrizaria minhas feridas.
Veio em um embalagem linda em seu rotulo descrição de amor.
Eu um tanto assustada por ja ter sofrido tantas decepções desconfiada examinei a embalagem busquei pela bula as contra indicações mas nada encontrei.
Mas era tão lindo o frasco o rotulo tão atraente que saltava aos olhos.
Decidi experimentar mesmo sem saber ao certo qual seria o efeito . Era tão doce e cada vez eu me sentia mais confiante que seria minha cura e quiz prolongar o tratamento .
Ah.! Que tola eu fui, me deixei seduzir pelo embalagem e pelo rotulo.
E assim após doses prolongadas ja não sentia mais aquele mesmo efeito o doce sabor ao engolir se tornava amargo e a cura que prometia não existia.
Na verdade o que você me deu não era remédio era veneno.
Naquele linda embalagem havia tudo que seria de mais avassalador e intenso nas suas ações dentro de mim.
Havia naquela embalagem um liquido doce, mas era veneno não amor!!!
(Autoria) Daniela Kenia - 11/11/2017
As vezes preciso me abrigar
no colo de Deus.
Minha alma precisa descansar.
Sinto-me tão pequena e, por vezes, perdida!
Meu silêncio se faz presente,
pois já não sei mais o que falar...
Sou triste! não, a minha vida, é triste!
Com a liberdade de um passaro,
minha mente paira pelo ar,
entalhando poemas nas nuvens,
e fazendo-os refletir no mar.
INFÂNCIA ROUBADA
Infância, ai minha infância, não imaginas a
tamanha saudade que me deixaste. Não sabia
que alegria habita onde tu habitas, por essa
razão almeijo sentir de novo essa alegria.
Infância, ai minha infância, lembro-me quando
dormiamos montoados no luando da casa da avó
(a melhor casa do mundo) e também dos seus
castigos quando faziamos asneiras.
Infância, ai minha infância, foi tão bom construir
os carrinhos de lata, guiar o pneu e sujar as
mãos com lódo. Lembro-me daquela senhora
senhora que despeijava sempre água em seu
terreno para nos impedir de jogar á bola.
Infância, ai minha infância, ainda sinto o paladar
da comida que cozinhavamos na lata e do miolo
que enfiavamos no bidão de oléo.
Infância, ai minha infância, sinto muitas
saudades das nossas brincadeiras( égo, keito,
bica bidón, mama mandou, mana diala e o medo
da raposa.) Saudades do banho da chuva, das
calças rasgadas e das katubatas.
Infância, ai minha infância, porque que permitiste
que o avanço da tecnológia roubasse essas
coisas?
Qual é o mérito e o que uma alma ganha
depreciando o sofrimento alheio?
De minha parte fico chocada com a dureza de certos corações que não se comovem, não se solidarizam
e muito menos mantém um silêncio respeitoso diante da morte.
Como se não tivessem família, filhos, pais...
Triste, feio, desumano... julgar sentimentos
e a forma como cada um expressa sua dor.
Cika Parolin
Por que não me queres?
Oh minha senhora, por que não me queres?
Oh minha senhora de olhos castanhos
De pele morena, de perfeita silhueta
De cabelos de fogo, por que não me queres ?
Por ti andei todo o mundo e faria de novo
Oh senhora, você me faz levantar todo dia
Por ti faço tudo e ainda sim pergunto
Por que não me queres ?
