Poema na minha Rua Mario Quintana
Estou sentindo algo que
considero impossível descrever,
meu peito apertado e atribulado,
minha mente corre sobre o vocabulário
tentando decifrar com linguagem
o que seria este sentimento, sensação,
sem encontrar uma resposta adaptada
transmito através das emoções,
farei com que me faça entender,
apenas deixarei fluir meu entusiasmo.
MINHA DELÍCIA
Quando a noite chegar
Quero lançar me em teus braços
Quero enroscar me em teu corpo
E sobre a tua pele sedosa bailar
Quero entoar o meu canto
Envolver me em tuas delícias
Enroscar me em tuas carícias
Quero me perder de amor
Até me encontrar em teus prantos
Entre gemidos e suspiros
Quero me afogar em teus delírios
E sem muito temor quero ser
Como uma abelha que suga a flor
Quero gemer de prazer
Sem muita cautela
E se me consentes
Quero me deliciar
do mel suculento da sua boca
E nunca quero estar contente.
Minha cidade
Ourinhos , minha cidade linda.
Eu nasci ali pertinho mas você me adotou !
Fui morar em Curitiba ...cidade espetacular ,
mas a saudade era grande , então eu tive que voltar
Fui morar em Sorocaba e também não teve jeito
era uma dor no peito ...porque era aqui o meu lugar
Aqui está a minha família...minha mãe ...meus irmãos , minha filha
amigos da vida toda
minha infância foi aqui ...nas ruas minhas lembranças
aquela menina de tranças que corria e que brincava
ainda tenho na memória
Você é o cenário da minha história
e eu jamais vou te abandonar.
Você rumo aos 100 e eu aos 50 ...rs
Parabéns Ourinhos ...minha cidade que tem um povo com o coração de ouro
Sei apenas que a cada segundo minha
vida está direcionada ao meu eu,
e estou feliz com os resultado desta passagem.
VOLTA
Minha andorinha,
Voando sozinha,
Fugindo assim;
E porque fugir,
Sair do teu sossego,
Do teu aconchego,
Segui outro rumo?
Voas sem pensar,
A qualquer direção,
Expõe-se ao perigo,
Sem saber se um dia,
Poderás voltar.
Minha menina ,
Dengosa, teimosa,
Tentas apagar,
Lembranças de mim,
E da sua agenda ,
Deleta meu nome,
À se distanciar,
Através do tempo,
E seguindo ao vento,
Sem ter a certeza,
Onde irá pousar,
Nessa insegurança,
Não encontra abrigo,
Menina teimosa...
Volta minha vida,
Minha pombinha,
Vem de regresso,
Ao teu lugar certo,
Que em nosso ninho,
É o teu lugar.
Eu vivo a chorar
Essa sua ausência
Que me joga ao léu
Sou o teu menino
Que chora teu Abraço
Que sem teu calor
Não me resta vida
É só você mesma
Que me dá sossego.
Meu bem meu amor
Volta minha vida
Minha andorinha
Voa pra meus braços
Não se exponha ao vento
Seja em movimento
Seja contra o vento
Estou te esperando
Pois aqui é teu lugar.
Senzala do amor
Acorrentado, não posso fugir,
Não há janelas, as portas fechadas,
É minha prisão, rústica e abafada,
Total é o desconforto, nada a contemplar,
Ouço lá fora, o canto dos pássaros,
Eu sei que estão felizes, livres a voar.
Liberdade, liberdade, ah! sonho meu!
Enquanto isso, eu estou aqui.
Somente eu.
Amanhece o dia, ouço movimentos,
Talvez humanos, ou desumanos, não sei.
Só sei que lá fora, o que me espera,
Não é minha amada, minha namorada, certeza não é.
O que me espera, nada desejado,
Somente a jornada,
Trabalhos, trabalhos!
Ah! Minha vida, será que eu vivo?
Não sei, nada mais sei.
Só sei que lá fora, me espera a lei.
A lei que tirou, minha liberdade,
Que também tirou, de mim minha amada.
Que não mais à vi.
Porém o amor,
No meu peito ficou,
Ninguém o arrancou,
Meu direito de amar.
Muito embora que a sorte,
Forte como a morte,
Me trancafiou,
Em masmorras de dor,
Na senzala de horror.
Porém, no entanto,
Fiz em meu coração,
Suave canção.
E um lugar reservado,
Pra abrigar minha amada,
A senzala do amor.
Só apenas hoje
Acordo e vejo o céu azul só apenas para me lembra do quanto a minha esposinha e linda,
acordo só para fica olhando você dormindo que até assim esposinha você faz meu coração bate, mas forte,
só apenas hoje,
eu queria e esta do seu ladinho te dando atenção, carinho e te encher de beijos e fala lindas poesias de camões ao pé do seu ouvido.
PORQUE?
O que tem a minha cor
que te deixa incomodado
será que é algum pecado
ou diminui o meu valor
a pele é obra do Senhor
mesmo assim tenho sofrido
quantas vezes fui agredido
por quem se acha perfeito
em coração com preconceito
o amor não é correspondido.
Eu sou negro é minha raça
o meu sangue é africano
mas poderia ser cigano
sem ser motivo de caça
nascemos da mesma graça
sem ninguém ser poluído
o caminho a ser seguido
é quem traça o nosso jeito
em coração com preconceito
o amor não é correspondido.
Se me olhas diferente
não entendo o teu olhar
o que você quer provar
que a sua pele é atraente
que o seu olho é reluzente
mas com humildade te digo
quando Deus dá um castigo
não tem cor, raça, nem pleito
em coração com preconceito
o amor não é correspondido.
O que passa em sua mente
porque pensas ser destinto
o perfume que eu sinto
é o mesmo que você sente
se eu nasci deficiente
eu não fiz esse pedido
mas agradeço ter nascido
e esse é o meu conceito
em coração com preconceito
o amor não é correspondido.
Não entendo porque as pessoas
se admiram perplexos por eu enfrentar
com bom humor minha grave doença,
pois então respondo, minha alegria
chegou bem antes e é infinitamente
mais intensa e com mais direitos
em tomar conta de mim.
Vivo na minha - finco o pé
E planto o meu coração
♥ - deixa o mundo girar...
Volta e meia me encontro!
-Delza Marques-
Religião é a cessação do “eu”
Compartilhamos isso juntos? Porque é sua vida, não a minha vida. É sua vida de dor, de tragédia, de confusão, culpa, recompensa, punição. Tudo isso é sua vida. Se vocês são sérios tentaram desemaranhar tudo isso. Leram algum livro, ou seguiram um professor, ou escutaram alguém, mas o problema permanece. Estes problemas existirão enquanto a mente humana se mover dentro do campo da atividade do eu; essa atividade do eu tem de criar cada vez mais e mais problemas. Quando você observar, quando você se tornar extraordinariamente consciente desta atividade do eu, então a mente se torna extraordinariamente tranquila, sensata, saudável, sagrada. E a partir deste silêncio nossa vida na atividade diária é transformada.
Religião é a cessação do "eu" e a ação nascida desse silêncio. Essa vida é uma vida sagrada cheia de significado.
This Light in Oneself, p 77
Dedicado a Tatiana Brits,
minha amiga inspiradora.
“Tatiana,
É só conhece-la e você já se apaixona.
Se apaixona pelo olhar, pelo jeito singular, e até mesmo pela forma de caminhar.
Mesmo com tantas palavras,
A sensação é que o meu vocabulário é escasso,
Pois ao tentar defini-la, eis aí um fracasso.
Batalhadora, inteligente,
Conquista qualquer um sua personalidade contente.
Tatiana,
É fonte de inspiração
Mas tome cuidado,
Ela pode ser sua perdição.
Riso frouxo, brilho no olhar
Coração tão lindo que chega a invejar.
Tatiana,
Chegou de mansinho e conquistou minha atenção
Dizem que é uma “amiga de copo”,
Mas por tanta admiração, cativou meu coração.
De todos os sentimentos, o maior é gratidão
Por ter feito da nossa amizade sem noção
Um amor de irmã que se eternizou em meu coração.”
Minha inspiração
Só penso em escrever sobre ti.
Esses olhos causadores de toda tortura
Será um dia meu corpo teu novamente?
O universo em colapso!
Apenas lhe ver...
Ó tu que vai para longe de mim
Sacia minha sede de ti.
Sagrado e Profano
Entre o Sagrado e o profano
Entre não poder
e o querer
Minha alma atormentada
Entre a razão e a emoção
Sou um ser ilimitado
Entre a virtude
E o pecado
Minha alma se consome
O meu corpo arde
Em chamas
Entre o conceito e a contradição
Estão minhas escolhas
O meu ser se dilacera
Sou um ser inacabado
Talvez um moribundo
Nesse triste vendaval
Minha consciência consome
Minha paz.
Não esperem de mim grandes discursos,
minha oralidade, trago, não nos lábios,
mas nas mãos...
Faço destas, instrumentos que esvaziam minha alma,
e liberam tantas quantas toxinas
tenham meu corpo tomado...
Como uma faxina em meu espírito,
lavo-me!
Liberto-me de dores efêmeras que vêm
e, que se sabe, passarão...
Tudo passa afinal,
e no fim, tudo é passado!
Mas passado, deixa rastros
Ainda que por instantes,
como furacão que tudo arrasta...
E nos deixa a ver navios
em um porto imaginário.
Preparado estrategicamente,
apenas e tão somente,
enquanto durar nosso torpor.
Minha oralidade, trago, não nos lábios,
mas nas mãos;
não esperem de mim o que não posso dar...
O sorriso em meu rosto
retrata a minha felicidade
do quanto a sua presença me faz bem.
18/ 02 / 2005
Pedalar, Meu Vício:
Minha bicicleta
é tudo pra mim, me tira da inércia,
é vicio sem fim.
São pernas de aço, é brisa no rosto. Há quem prefira a magrela de academia, eu sou o oposto .
É paixão que me movimenta por dentro e por fora. É aquele prazer sem dia e sem hora, bastando que o fizemos acontecer.
Portanto, dê o start, pedale, seja na leve ou na pesada, isso pouco importa, basta querer de verdade que o mundo se movimente, embaixo das duas rodas e ao seu redor.
O resultado já sei de cor,
satisfação imediata, pois o bem estar físico acontece no corpo e na alma.
Tinha passados 150 anos ,desde a minha ultima viagem ao Epicôndilo Medial esquerdo ...
Desta vez tinha feito a viagem com um objetivo : visitar a gaveta numero 4 da 7_a cómoda , a 7a cómoda ,era um armário muito especial ,situado entre a Fossa Radical e o Epicôndilo esquerdo .
Sempre senti uma atracão pela gaveta numero 4 ...nunca entendi porquê...
Passaram se 150 anos e a 7a cómoda estava ali intacta , com varias gavetas , mas a gaveta numero 4 era a especial.
Uma gaveta vazia ...sim vazia , ao contrario das outras .
Tudo me parecia recente .
Uma comoda
Uma gaveta
E o meu polegar da mão direita ,já achatado e desgasto ...
Quisesse eu explorar a gaveta numero 4 , não lhe encontrava nada .
Mas por parvoíce minha ,quis desta vez , deixar algo ...e escrevi ali mesmo no fundo da gaveta numero 4 ...
Ate quando ?
Afastei me e segui minha viagem .
Eu quero conviver ela de novo
Senti la mais uma vez
Ter la de novo presente
Em minha vida...
Sinto muito sua falta...
Felicidade!
