Poema na minha Rua Mario Quintana
Se eu te vejo, mudo minha concepção de tempo e espaço.
Se não a vejo, o silêncio no olhar ensurdece-me a alma
e cala meus ouvidos,
me fazendo destilar a verdadeira mentira entranhada no amor
e disfarçada de prazer no calor estar em contato
com o teu corpo.
Preciso apenas de um olhar avulso, e de um sorriso perfeito
por trás da indiferença que não aprendi de certo administrar.
Vou fazer da minha vida um reality show:
Vou sorrir até minhas bochechas doerem. Vou evidenciar as melhores qualidades. Vestirei as roupas mais finas e bonitas. Espalharei montões de abraços e lindas palavras a torto e a direito. Darei imenso valor às pessoas e coisas que cruzarem minha vida; amarei até meus inimigos, se houverem.
Representarei minha vida, como uma obra de arte a óleo em tela, muitas cores, muito brilho, e uma infinidade de sabores.
Em toda a minha vida jamais deitei com a beleza
confidenciando a mim mesmo
seus encantos exuberantes
Jamais deitei com a beleza em toda a minha vida
e tampouco menti junto a ela
confidenciando a mim mesmo
como a beleza jamais morre
mas jaz afastada
entre os aborígenes
da arte
e paira muito acima dos campos de batalha
do amor
Aquela "fosforescência sensual
na qual se deliciava minha juventude"
jaz agora quase atrás de mim
como uma região de sonhos
onde um anjo
de hálito ardente
dança como uma diva
por veias estranhas
pelas quais o desejo
perscruta e lamenta
E dança
e dança ainda
e ainda avança
Uma prece
Que pensamento me convém?
São mil os que à minha mente vêm.
Tão distante… muito além.
Chora de saudades alguém.
Voa nas asas do vento.
Um instante de contentamento.
Encontrar de novo esse amor
Vida, dê-lhe isso, por favor.
Eu aqui sozinha.
Por esse amor faço minha prece.
Ó Deus, seja misericordioso, seja bondoso: de tão grande amor não esquece.
Esta prece me convém?
Implorar pra ficar com meu alguém…
? ? ?
A INSPIRAÇÃO DA POESIA
São de cacos, dos nacos
Esparramados pelo chão...
A inspiração das minhas poesias
E o segredo das lindas canções dos outros.
São das lágrimas marejadas
Das cicatrizes do corpo
Das feridas da alma...
Das histórias frustradas de amor.
São das horas silenciosas
São dos burburinhos que vem das ruas
São das massas eufóricas
São dos gritos de alegrias
São dos sons dos ventos.
São dos sonhos realizados
São dos sonhos molhados
São dos sonhos adiados
São dos sonhos nas saudades
São dos contos arrependidos.
As inspirações das poesias
Volto a dizer:
São dos cacos, dos nacos
Esparramados pelo chão.
São dos grãos de areia na palma das mãos.
Quero ser livre !
me liberte da minha prisão mental e a social !
me permita sair desse mundo frio sem vida !
quero viver em um mundo colorido
onde há luz, onde há vida
para sonhar com um futuro
de uma sociedade mais amável!
uns com os outros !
e com sigas mesmas
sem descriminação de gênero, cor ou status social
sem preconceito ou desigualdades
todos iguais!
Pedi a minha amiga lua
Que ilumine a fria estrada de barro
Coberta pelo lençol azul do céu
Onde as grandes árvores dançam como bailarinas
Seguindo os passos do vento que sopra em meus ouvidos
Notas de piano coloridas e enternecedoras
Cravando em minha pele diversos tipos de emoções
Fazendo os sentimentos unificarem-se a minha alma
Como a vista do topo da montanha que eternizou-se
Igual ao brilho dos meus olhos que comandaram meus pensamentos
Como o beijo das estrelas naquele oportuno momento.
Estou aqui na minha cama só pensando em você.
Netflix com insônia, nada faz eu te esquecer.
Fico aqui meio inquieto, um oi seu a esperar.
Te falar bateu saudade, volta logo, vem-me amar.
Seu cheiro na minha cama e alguns fios de cabelo.
Suas marcas em meu corpo, Estou rindo frente ao espelho.
Ainda nem acredito, que loucura surreal.
Quero uns milhões de beijos desse amor marginal.
Que eu não possa tê-la
Ainda mais beijá-la
Mas em meus sonhos você é minha rainha
E sou seu rei
Você é o horizonte dos meus mares
O sol do meu deserto
As estrelas do meu luar
Entre os 4 cantos do mundo
Só posso dizer que sempre vou te amar
A poesia e minha velha amiga
Sempre nos encontramos na hora do café
Senta comigo , me diz coisas sobre a vida
Reflexivas, quem ouve todo dia
sabe que ela tem muito a contar
As vezes me faz rir
As vezes me faz chorar
As vezes me faz amar
Só nao tem o dom para me fazer odiar
Observo ela, a descrever tudo que cabe em seu olhar
O gosto doce do café, brinca e descreve lentamente de acordo com o vivenciar
Do açúcar a água
Da água ao pó
Me faz entorpecer de café
Igual me faz escutar
mais do que posso falar
Autor: Kleyton Souza
Perdão por fazer parte do crime que aos poucos ceifam sua vida.
Escrevo para minha pátria.
Ela é analfabeta.
Pura e reta.
Foi ela que disse a mim.
Foi assim, vou contar.
Meu Brasil se referiu ao madeiro.
Eu vi uma luz através do candeeiro.
Iluminou minha mente.
Eu indecente meio fuleiro.
Quis ouvir a voz.
Então diz meu Brasil.
Eu carrego a cruz por ti.
Meu povo me chicoteia.
Não entende minha bondade.
Quinhentos e vinte anos eu jorro fartura.
Mas o caráter da maldade.
Este é o homem a grande figura.
Tende a mim crucificar.
Não sei até quando suportarei.
Não sei se renascerei.
Então eu disse;
Perdão por fazer parte do crime que aos poucos ceifam sua vida.
De certa forma acho que já peguei chicote.
Bebi água do seu pote.
Fui alegoria e fui xote.
Mas amanhã, vou dar pinote.
O que pensa o povo dessa poesia.
Oh causadores da morte.
Giovane Silva Santos
"Quando deixei minha terra.
O chão que ali deixei, não olhei para traz.
Sertanejo deixa o sertão, para viver longe de casa.
Sem amor e sem caminho, com o pé arrastando no chão.
Com o coração cheio de emoção e saudade.
Carrego no corpo o violão.
Sentindo fome, não teme o amanhã, que logo vem. Ao anoitecer se encosta em qualquer lugar que lhe faz bem. Lá vem o dia, o sol nasceu . Sem destino, caminho, pela vida afora outra vez."
Para Ti, AMADA Linda…
A Ti, AMADA tão Linda, aqui dedico;
Em verso, a minha a ti, tão Lealdade;
Que em mim existe, desde a mocidade;
Que mal sei definir-te como fico!
Como fico estando, longe de ti;
Ou fico, a sem Ti, pra divertir-me;
Por sem Ti, não sentir: possuir-me;
Que em Ti sinto, desde que a Ti; em mim vi!
Por isso, a Ti serei sempre Leal;
Mesmo que bom a mim, não consideres;
Para esse AMAR Teu, a mim atribuíres!...
Por o meu gostar de Ti, ser tão igual;
Àquele gostar, que a mim tão transferes;
Nos momentos, dos nossos uns; sentires.
AH MB
Como eu queria que você por alguns segundos pudesse ler minha mente
E ver o mundo incrível, que contruí pra nos...
Ontem a minha mãe me ofendeu, dizendo que sou santinha do pau oco. Logo ela que conhece a minha história, logo ela que acompanha a minha trajetória.
Logo ela que é minha mãe, e que "vê" as minhas renúncias, ou se não vê é porque sofre algum tipo de cegueira pra não ver o que está embaixo do nariz.
[...]
E nesse momento eu acabo de ter um "insight", talvez esteja nisso o que tanto me magoou, nem foi ela, mas sim a minha expectativa que ela visse além do superficial, acho que eu esperava que ela estivesse acompanhando a minha luta interna, os meus anseios, o meu processo, as minhas intenções, a minha confiança no Senhor. Mesmo falhando, e mesmo não compreendendo diversas circunstâncias, mesmo andando em alguns trechos escuros do meu coração, porque sou um ser humano, e não tenho a capacidade de ser perfeita.[...]
[Outro insight] E pois é, as mães também não são perfeitas. Por isso o perdão se faz tão necessário e milagroso. Na oração do Pai Nosso diz assim: ..." Perdoe as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem têm nos ofendido..." E eu quero ser perdoada, portanto preciso perdoar.
Caminho da vida
Se um dia eu sentar nas nuvens
Pra ver minha vida passar
Vou contar cada pedrinha
E uma história vou criar
Das folhas secas das árvores
Que caíram sobre o chão
Mas formaram um lençol vivo
De singela gratidão
Vou colorir cada passo
Mesmo difícil, que dei
Deixar belo o que era triste
E forte o que fraquejei
Correr contra um trem gigante
Pular alto pra alcançar
A flor que virou o nome
Da criança no luar
A chuva não me carrega
Eu a sigo com emoção
Até a beira do riacho
Deixando lágrimas em vão
Procurando nas estrelas
Formas simples de criar
O guia da minha alma
Que instrui o meu sonhar
Vou voar com o simples vento
Ouvir os pássaros cantar
Quero tocar meu piano
Com os anjos sobre o ar
As manchas das cicatrizes
Tem sua definição
É as marcas do caminho
Com qual fiz com o coração.
A festa já acabou
É carnaval,
E a minha alma pula, inquieta,
Sem paz.
É carnaval,
E as alegrias só restaram nos carros alegóricos,
Nos enfeites brilhantes,
Nos comas alcoólicos.
É carnaval,
E as alegrias só ficaram
Nos instantes, efêmeros,
Intervalos
De dor.
É carnaval,
E a banda passa,
E a vida passa,
Diante dos seus olhos.
Acabou-se o carnaval,
E só restaram os confetes,
No chão.
Ontem a minha mãe me ofendeu, dizendo que sou santinha do pau ôco. Eu fiquei surpresa porque não costumo esconder o que penso, não faço questão de parecer santa pra ninguém, eu tenho completa consciência que não sou, mas na medida da minha compreensão eu busco fazer a vontade de Deus, porque o amo.
Então qualquer pessoa que me lançasse essa palavra, eu não ia me importar, porque aprendi na Caminhada Cristã que há um momento que você escolhe a quem prioriza agradar, a Deus ou aos homens, e eu priorizo a Deus, sempre! Então estava preparada para ouvir tais palavras de qualquer pessoa, menos da minha mãe.
Logo ela que acompanha a minha trajetória.
Logo ela que é minha mãe.
E que "vê" as minhas renúncias, ou se não vê é pq sofre algum tipo de cegueira pra não vêr o que está embaixo do nariz.
[...]
E nesse momento eu acabo de ter um "insight", talvez esteja nisso o que tanto me magoou, nem foi ela, mas sim a minha expectativa que ela visse além do superficial, acho que eu esperava que ela estivesse acompanhando a minha luta interna, os meus anseios, o meu processo, as minhas intenções, a minha confiança no Senhor. Mesmo falhando, e mesmo não compreendendo diversas circunstâncias, mesmo andando em alguns trechos escuros, porque sou um ser humano, e não tenho a capacidade para ser perfeita. [Outro insight] E pois é, as mães também não são perfeitas. Por isso o perdão é tão necessário e milagroso. Na oração do Pai Nosso diz assim: ..." Perdoe as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem têm nos ofendido..." E eu quero ser perdoada, portanto eu preciso perdoar.
