Poema com mar
As vezes um sorriso se perde no oceano e deságua num mar tempestivo onde as lágrimas viram ondas gigantescas...
Queria poder sumir da Terra pelo menos uma vez. Queria poder ir pelo menos no fundo do mar uma vez. Queria poder ir pelo menos no espaço ver as estrelas. Queria pelo menos ter paz todo o tempo. Mas nem uma dessas possibilidades pra mim é viável. Só me resta ter fé.
Hoje o dia chegou me trazendo inexplicáveis lembranças. Num ponto de encontro onde termina o mar e o horizonte eu te encontro num impacto vivo de luzes, de cores que me chegam simples e deixa o dia todo assim, azul. Hoje não quero definir essa saudade estática, não quero ler o jornal sôfrego e nem tirar você dos meus pensamentos. Ainda que o dia surja numa incompreensão contida de lapidadas possibilidades, vou optar pelo involuntário, você.
Às vezes sinto que eu sou um barco sinuoso... balançando para o mar negro infinito. afastando-se de quem eu sou.
Semeie a paz no mar da vida, transformando lágrimas em cores. Eis que o amor produz a magia da existência...
Eu queria ter só um pedacinho da força desse mar de hoje. O impulso que não desiste, na coragem que cativa a maresia da vida, alta, baixa e na calmaria.
Penso que somos exatamente como o mar, em suas variações, em suas inconstâncias, no vai e vem das suas ondas, em sua impetuosidade e braveza ou até no controle cronológico de suas marés. O mar tem um céu com Deus tão perto e em sabemos que nunca o perdemos, mesmo quando não o merecemos ter. Tem tantos segredos em suas profundezas, e muitos deles jamais serão conhecidos pelo homem. Apesar de sua profundidade e beleza, nem todos desejam mergulhar para conhecê-lo. O som de suas águas trazem calmaria, uma das melhores “músicas” que já ouvi, na perfeita conexão do mar com o nosso interior. Somos imensos e limitados feito o mar. Navegando com os nossos sonhos, tentando chegar a salvos a um cais, a um lugar seguro. Em resumo, somos o próprio mar, metaforicamente falando, não há diferença alguma, necessitamos de luz, em qualquer hora do dia. Alguns têm o próprio pôr-do-sol em si em forma de sorriso. Outros, são maresias, em forma de serenidade e dança.
Não é preciso usarmos uma embarcação e irmos até o alto mar para uma imersão nas águas profundas, pois o mergulho mais eficaz e necessário é para dentro de nós mesmos.
Nenhuma vida nunca foi um mar de rosas, sempre há algo ou várias situações, que ocorrem em algum momento da nossa jornada que nos tira o ânimo, a força, o amor-próprio, a paz de espírito. A maioria de nós tem marcas tão profundas que nos causam não a paralisação dos nossos órgãos, mas a paralisação da nossa alma.
Quando a alma paralisa, as emoções adormecem, nós perdemos a fé no outro, pois dentro de nós todos os nossos sentimentos estão anestesiados. É uma dor muda e que nos emudece. São as aflições da alma, que estagnam a nossa existência. É um subconsciente que deseja um pouco de luz, ar, umidade, e novamente desejar viver.
A vida é semelhante ao mar... Movimentos constantes de ondas que vem e que vão. Algumas são turbinadas , altas, violentas, vorazes, quase afrodisíacas... outras são leves e suaves e buscam os pés descuidados e incautos para envolvê-los num mágico abraço.
O sol esquenta a terra, a areia, e o mar, e se encarrega de iluminar o dia, esquentar nossos corpos, e nos fortalecer a cada dia, como é bom acordar, ver o Sol, e saber que ele vai embora no fim da tarde, mas que já já torna a aparecer, vamos esquentar nossos corações com mais amor, e fraternidade, hora de olhar para o lado, e perceber que algo está sendo dito, e não estamos escutando, Deus fez todos nós pararmos para olhar ao lado, mas cegos inúteis continuam sem ver, estacionados todos esquecemos que um simples olá, como está? está bem? Precisamos ouvir sem que ninguém fale nada, porque não é preciso palavras, para entendermos que é hora de olhar para natureza, para coisas simples, deixarmos a luxúria de lado, e encontrarmos aquilo que não estávamos procurando.
Na imensidão desse mar, meus olhos vislumbra pequenas frações de nossa infância, quando então na tenra idade tínhamos longa jornada para decifrar como seria nossas vidas.
Meu silêncio corre por entre as ondas do mar, para ir ao encontro de um pequeno ruído de sua presença, estar nesse canto de recordações me leva no tempo já vividos nele próprio.
"Abraços" do Mar... Chegam sob a harmonia de suaves ondas, que exalam uma intensa serenidade.
Assim é fácil adorar o Mar.
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