Poema com mar
Um dos motivos da separação do casal
Vários casais, quando se casam, se decepcionam por fazer uma avaliação precipitada dos seus cônjuges, achando que tudo vai continuar como um mar de rosas, quando não, um começa a apontar os defeitos do outro, se esquecendo que cada um tem uma parcela de culpa que promovem as contendas. O pior é quando não há feedbacks no diálogo, e nem pensam em aparar as arestas, e sim deixam crescer os estímulos estressantes. O correto é, quando tiverem mais calmos, resolverem o problema com um diálogo sadio, isso quando querem viver bem e se tiver o amor em jogo, o sacrifício é louvável, não o bem-estar de si, e sim o do relacionamento. Quando não, essas são uma das razões dos casais se separarem.
Longínquo tempo
Longínquo tempo.
A neve cobria a estrada.
Meus passos ficavam marcados.
Eu andava apressado.
Corria e ria…
Não sentia o frio que cortava meu rosto e mãos descobertos…
Não importava se era o frio da neve ou o calor do deserto.
Tinha você por perto.
Hoje estou só.
Não chove, nem venta.
Não neva também.
As ondas espreguiçam-se languidamente pela areia…
Uma vela lá longe tremuleia…
Ando.
Vagarosamente.
Não deixo marcas na areia.
A água do mar se encarrega de tudo apagar.
Não quero mais marcas.
Comecei a ter medo.
Já não sorrio… não rio mais.
Minha alegria ficou perdida há tanto tempo…
Minha alegria está tão lá atrás.
Há um tempo iniciei a saga de esconder…
E assim, confesso, tenho conseguido sobreviver.
Rosas com espinhos que enfeitam o campo
Do lado girassóis brilhando ao sol
No meio marca de passos tão pequenininhos
Com muito cuidado ao caminhar
Em direção ao Mar….
PORTO DE GALINHAS
Os recifes de corais
têm fauna exuberante,
com peixe de todo tipo,
de cores muito vibrantes.
Grande riqueza marinha,
lá em Porto de Galinhas,
das jangadas navegantes.
Silêncio das quatro da tarde
Quando eu ouço o silêncio das quatro da tarde, sinto o desejo de olhar para o mar;
Deixar o som dele entrar; E nos meus ouvidos a sinfonia tocar.
Deixar a brisa salgada meu dia finalizar.
Em todas as vezes que me perco, quero me encontrar na solidão do meu mar, daquela vista deslumbrar e poder ali me achar.
Queria
Queria ganhar de presente um pôr do sol...
Queria ganhar mil sorrisos...
Queria da vida só alegria.
Queria ganhar de presente as luzes do arrebol...
Queria ganhar amizades...
Queria da vida toda a felicidade.
Queria ganhar de presente uma onda do mar...
Queria ganhar uma estrela do céu...
Queria da vida todo o sabor do mel.
Queria ganhar de presente uma estrela do mar...
Queria ganhar floquinhos de nuvens...
Queria da vida só paz e dias e dias de muito amor
Pés entrelaçados transcrevem uma história
Transcrevem sensações comuns
Reconhecimento de necessidade vital ;
O amor assim expresso
Nunca foi tão sólido
Nunca ficou tão marcado na alma
Como a pegada na areia do mar ;
Ainda que a força das ondas
Testem a consistência das marcas
Quem as leva sabe que
Das marcas do amor ninguém pode-os livrar ;
Para sempre ali estarão
E o único deslocar será
Para um nível mais elevado
E abundante de amor .
Shirley Luz
16.10.2021 🦋
Encontro das águas no Amazonas!
Estar diante deste encontro das águas dos Rios: Negro e Solimões fazem o pensamento entram em conexão com a natureza
Através de um magnetismo que inspira esperança e encantamento
Em suas trajetórias percorrem vastas planícies
Até chegar a este magnífico encontro
Onde duas forças naturais lado a lado
Se transformam no maior Rio do planeta
Seguindo em frente de forma esplendorosa
Até derramar se no Mar.
Basta um segundo.
Basta um segundo e tudo muda.
Toda mudança é trágica ou ótima. Às vezes, as duas coisas.
Existem caminhos que nos levam para distante daquilo que a gente ama, mas em compensação, nos mostra o que realmente precisamos.
Infelizmente nem tudo que a gente ama e deseja é o que faz bem para nossa alma, para nossa vida de fato.
É necessário que saibamos distinguir isso. Às vezes, os processos são árduos, mas a resposta vem...
Eu tive que perder muita coisa e muita gente na vida para poder me encontrar. Tenho marcas que ninguém vê, nem eu, mas vez em quando elas arranham e começam a sangrar.
Me distancio do mundo. Me recolho em mim. Me deixo ser o que for para ser, o tempo que for... E afogada em tudo, geralmente demoro a voltar à superfície. - Mas ainda estou aqui.
É no meu silêncio que o meu grito é mais forte e a minha dor é sentida sem cessar. Viro pedra, frágil; qualquer batida descuidada pode me quebrar.
Aí fico no canto esperando alguém vir juntar os meus pedaços. Mas logo percebo que em todo o processo, eu é que tenho que me refazer sozinha. Porém, no meio do processo, acabo ferindo alguém. Porque no meu momento de ser pedra, eu não sei ser outra coisa além disso.
- Me jogue no mar.
Poema Lenda do Pescador
No sul da terra, braços colhiam o alimento das águas.
Uma mulher de branco, sempre vinha à porta do pescador.
E lhe pulsava ao acenar e lhe enfeitava em redes de silêncios
Certa hora adentrou-se noite a fora a seguir-lhe.
Nunca mais retornou.
No local ergueram uma torre.
Segredam que desde então,
a luz do farol se encontra com a lua
e que o pescador se faz vento a soprar estrelas
para iluminar quem se fisga no mar, colhido de amor.
Carlos Daniel Dojja
Tão sensacional
enxergar você,
vai muito além dos olhos
dos outros,
e perceber que sua pele
pode envelhecer.
Mas o que eu desejo,
vai através da minha retina,
e se enquadra dentro de ti,
como uma tela,
com várias cores,
quanto mais se aprecia,
se deseja...
Sentindo a euforia
de uma criança,
na primeira vista ao mar.
Quando ela sorriu o sol perdeu o brilho, ele ficou fissurado!
Pois não sabia que existia outro brilho tão forte quanto o dele.
A lua? a lua ficou com inveja! Pois seu sorriso iluminava a noite!
Um sorriso tão lindo que enfeitiçava as estrelas.
Hoje ela sorriu pro mar, pobre mar!
Mau sabia ele que no seu sorriso havia as mais belas pérolas já vistas.
E eu? eu continuo bobo! Pois te
ver sorrindo me deixou alegre,
alegre como nunca fui antes...
Poema Lirismo
Quando eu era criança,
as plantas me chamavam.
Achavam graça.
Coisa de menino, sem ter muito o que fazer.
Quando eu era jovem,
afirmei que as pedras não acordavam,
porque não sabiam da noite sonhada.
Ficaram preocupados.
Para alguns, indício de alguém transtornado.
Quando me afirmaram, és um homem,
eu contei que te vi, se florescendo de liláceas.
Por fim, sanaram-se as dúvidas.
Decretaram-me ter visão refratária, com sintomas de lirismo.
Só parei de julgar-me dissociado,
quando me disseste que havia noites com sol,
e que o remo acenava para o mar, quando não partia.
Então, assim ficamos, em nós apreendendo tochas,
fisgando lumiares, falando com os olhares.
E quando tudo escurecia se acendendo de um no outro.
Carlos Daniel Dojja
Ó linda que brota da terra
Que sai das ranhuras,
Com muita bravura,
Do pé desta Serra,
Bem precioso, sustenta-te primeiro!
Não perca sua formosura,
E tampouco o teu cheiro,, Mantenha o seu cristalino,
Até chegar ao seu destino,
Junte-se uma a uma e serás um montão,
Caminha-te mais um pouco e formarás um turbilhão,
Encontrarás muita beleza
Mas também muita tristeza;
Ó Sanca D'água protejei-a,
Segura-a com teus pés!
Mantenha-se firme, junte se a
Guanandi, Embaúva,
Mulungu, Pinha do Brejo,
Despeça -te da tua amiga,
Que viajará muito até outra saida,
Seu caminho será longo, verás pedras e penhascos,
Tempestades, e até dejetos,
Não desista da sua missão
Por todo o seu trajeto.
E quando lá chegar
Não esqueça que mandei um abraço pro mar!
Missias.
O QUE JOÃO ME CONTOU
João pescador assim me falou:
A maior boniteza que tem pra vê,
É quando a onda bate no mar e beija a pedra na areia.
É como se aquela beleza toda fosse pra avisar,
Que a onda nasce da água e pra ela vai voltar.
Mas também tem outra coisa, que mais formosa não há.
Até me fogem as palavras de tanto admirar.
É quando no mar, eu vejo os olhos de uma moça,
Feitio de estrela que não cessa de piscar.
Então eu fico confuso, sempre a imaginar.
Pro sinhô que gosta de estórias, eu lhe posso contar.
Já pensei em ajuntar a onda, com os olhos do amar.
Fiz até uma promessa, que vivo a suplicar.
Quando minha hora chegar,
Esperem a noite alta e me joguem inteiro no mar.
Vou virar mistura de lama, coberto de calcário, envolto de sal,
Para nascer como pedra, estendido a beira mar.
Então, nem queira saber, que alegria será,
Eu me vivendo banhado de ondas, a relembrar,
Toda a vida que viceja, quando se descobre um olhar.
Carlos Daniel Dojja
- Em homenagem a João que já virou Pedra no Mar do S
aonde...
costumas, onda, ser cortejada por incríveis
alfas surfistas, apolíneos ou não
nem segurar tua onda necessitas
tão fantástica a estatística
se vão e se vêm
como tu onda
de alto mar ao limite da areia
é tão bom...tão sempre
mas...porcaria...sempre tem o mas...
mas e quando entender que a areia não te provê
daquilo que realmente te faz entender
que só o rochedo te é capaz de fazer
a assimilação do golpe que te pode morrer
pois nenhum alfa apolíneo será tua rocha chão
arenoso por natureza que são
no máximo te podem derrubar
na rocha como sabão
então onda...tu que és linda e maravilhosa
ao retornar pro mar alto
lebre-se que ao arrebentar
o rochedo estará lá sempre...sem medo...incondicional
arrebentando-se por você...
nem triste nem claro
só um poeminha de piu amaro...Grazie
piu
A poesia é linda arte poética ,
indefinível, as vezes parece sem meta,
mas se verdadeira, não importa a métrica ,
seguirá entre curvas e retas
Atingirá o céu, terra e mar ,
sempre lançando sementes
e quem sabe, alguém irá aproveitar,
ficando muito contente !
TE DESEJO!
Te desejo VIDA. O SOL na manhã para te guiar.
Um BANCO na praça para dialogar.
Um BARCO de alegria para te levar.
Te Desejo !
Um SONHO de um menino.
O MAR para te espreitar. O VENTOpara te acariciar.
Te DESEJO muito AMOR!
Wilamy Carneiro
Naveguei demais...
Sei de uma pessoa
E essa pessoa sou eu,
Que em mares de lágrimas, vezes demais se perdeu.
Foram demais os desembarcadouros e cais
Onde pouco me dei e amei
E nos quais
Morri vezes demais!
E antes que morra de vez
A matar a sede em água salgada,
Queria um mar de rosas, não de estupidez!
Eu sou o mar, marujo de vocação e sem medos tais,
Que embarquei em começos e finais
Demais...
Cheirei maresias, mágoas e horas incertas,
Estive sempre aos meios-dias em praias opostas e múltiplas costas,
Sempre vazias...
Vacilei demais, remei demais, subtraí-me.
Fui, da minha conta, de menos e demais.
Naveguei muito além dela...
Perdoei tempestades e temporais,
Ignorei faróis, piratas, intuições e punhais,
Sempre demais...
Naveguei mares, rios, riachos e até lagunas.
Algumas foram lições, outras alunas
Demais...
Porque o mar não têm terra, só imensidão e gaivotas no ar,
Porque o rio lá vai como a lua, devagar
E o mar...
O mar é revolto, tem um cabo bojador e frio
E margens do rio
São fáceis de ancorar...
Acreditei
Que não havia peso no verbo acreditar
E que podia haver terra no mar!
Deve ser esta a minha sina,
Carregar coisas pesadas e lamber águas salgadas...
Tantas gotas no oceano e nenhuma é doce!
Ó mar salgado, porque não vieste adoçado?
Só que água doce
Não é o mar que a traz...
Em que luares voam passarinhos?
Em que rios estão ninhos a crescer?
Em qual das luas acreditar?
Na do céu ou na do mar?
Por isso te peço amor:
Não me vás além mar, equivocada, tentar encontrar!
E se mesmo assim, teimosa, me achares,
Devolve-me...
Porque me havia de calhar
Tão grande mar pra navegar?
E salgado ainda por cima...
belo fim de tarde
sob a ténue luz do entardecer...
sopram versos na brisa a me tocar...
quero teu sorriso agradecer...
e quarta-feira, voltar...
-- josecerejeirafontes
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