Poema Maos de Semeadora Cora Coralina
Porque eu tenho pesadelos que parecem tão reais até quando você me abraça. E eu acordo triste, e brigo de verdade e passo o dia grave e dolorida como quando a gente leva um tombo no piso liso... que é só o passado. É como se eu sentisse um ciúme horroroso do meu livro predileto comprado em sebo, a dedicatória apaixonada que não é a minha, os resquícios do manuseio de outras mãos. Alguém corrompeu o trecho que eu mais gostava quando grifou à caneta algo que não pude apagar com borracha e que era tão secretamente meu. Desenhou corações onde só havia minha dor e eu discordei da interpretação alheia. E achei aquilo tudo de uma crueldade atroz. Mas permaneci com o livro no colo, cheia de um afeto confuso por ele: afeto pelo que era, angústia por já ter sido de outro alguém, e aquela sensação (imbecil) de falta de exclusividade. Eu que sempre achei que tudo é e está para o mundo. Perdoa o meu senso de autoimportância, já que não consigo perdoar o meu egoísmo. Eu sei que em alguns presentes, no embrulho, laços do passado são aproveitados. Eu só queria que eles não fossem tão vermelhos: desses que doem nos olhos e no coração.
Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta.
Nota: Trecho de texto de Marla de Queiroz. Por vezes, é atribuído de forma errônea a Caio Fernando Abreu e Clarice Lispector.
...MaisPara viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto - pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente - e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia - para viver um grande amor. (...)
Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva escura e desvairada não se souber achar a bem-amada - para viver um grande amor.
O maior inimigo do capitalismo não é o socialismo, é a depressão, o socialista trabalha, o depressivo, não.
Ninguém se evade das consequências de seus atos, como planta alguma produz diferente fruto da sua própria estrutura fatalista.
Quando eu era criança, quando eu era adolescente, os livros me salvaram do desespero: me convenceram de que a cultura era o mais alto dos valores.
O tipo mais desprezível que existe é aquele que esconde a própria sujeira por trás de versículos da Bíblia.
Quando digo o que sou, de alguma forma eu o faço para também dizer o que não sou. O ‘não ser está no avesso do ser’, assim como o tecido só é tecido porque há um avesso que o nega, não sendo outro, mas complementando-o. O que não sou também é uma forma de ser. Eu sou eu e meus avessos.
Nós sempre precisamos de amigos. Gente que seja capaz de nos indicar direções, despertar o que temos de melhor e ajudar a retirar excessos que nos tornam pesados. É bom ter amigos. Eles são pontes que nos fazem chegar aos lugares mais distantes de nós mesmos.
O amor, no sentido verdadeiro da palavra, vence barreiras, supera distâncias, se resguarda na espera. É o elo eterno que une dois corações. Nasce primeiramente na alma. Não sendo assim, não é amor.
Boa noite, meu amor, que Deus nos conceda uma noite de paz e tranquilidade.
Durma bem, tenha bons sonhos, espero que sonhe comigo, te quero pra sempre ao meu lado. Te quero bem e te quero muito. Eu te amo!
A característica mais proeminente do imbecil é a incapacidade de sair fora da sua esfera de interesses e perceber que a do interlocutor pode ser outra.
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