Poemas sobre a lua para ler, refletir e se apaixonar

⁠ Os planetas visitam

e como Lua quieta

e mansa me anseiam,

a minha palavra única

é me preparar firme

para o Sol dos meus

dias e meu desejo leal.



Certa de que fiz o quê

deveria ter sido feito,

optar sempre pelo

correto não é defeito.



Não sou volúvel,

não sou impiedosa,

porque ter um amor

honesto nada vida

é o que busco e quero;

para receber um amor

assim é que os dias

venho me dedicando.



Amar na vida é amar

muito ou amar muito...,

não dou pedacinhos

e não recebo pouco.



Não tenho aberto mão

por nada de buscar

um coração para amar

sem defeito onde o mundo

tem agido como viciado,

banalizador e suspeito;

oferto e quero um amor

afetivamente educado,

e ser amada com respeito.



O meu maior ato religioso

e devocional poético

tem sido o preparo diário

para receber o amor íntegro.



Não se pode terminar

o quê não começou,

saí em busca

daquilo que é correto,

nesta noite onde a Lua

e Saturno se alinham,

não direi nada porque

ocupei o perpétuo status

de ser a poesia pura

dos teus secretos sentidos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Diante de tudo não tenho
desejado outra coisa
a não ser me tornar na vida
a serena Lua desejosa
de viver sempre aquecida
sob o Sol do teu amor,
e dele me fazer orgulhosa.

Delta Aquarídeas cruzarão
visíveis no Hemisfério Sul,
a tua inspiração que passou,
a que fica, a que virá e tudo
aquilo que não te capturou
e integralmente te ocupará,
assim serei e você amará.

Nesta atmosfera silenciosa,
pensar a toda hora em nós
tem sido o acorde perfeito
para a guitarra do peito
não parar de embalar
pois na dança do Universo
nada acontece por acaso:
é o amor vindo para ficar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Onde a intransigência
faz morada caótica,
Planto gerbera poética
para ajudar a foragir.

A Lua Cheia ao alcance
das mãos se permitiu,
antes das conjunções
e você me seduziu.

Doce que encantou
e os lábios atraiu,
Nenhum outro herói
na vida me atraiu.

Que Lua Cheia nos traga
o romance intenso
com resposta bem clara
ao alcance nosso.

Porque no remanso
da vida seja feito
o sereno do encanto
nos abraços do encontro.

Onde dois possam tudo,
e bem longe do que nada
acrescenta rirem juntos
das incoerências do mundo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Com a tinta da caneta
dos amores impossíveis
sob a luz da inefável Lua
por nós dois eu escrevo
em entrega devocional
como quem faz um ritual.

Faz-se mister no teu
corpo forte ser a desejável
fuga do mundo em chamas,
por isso espero sem hora,
data, obrigação de nada,
e certa de que fixei morada.

Por engenho do destino
em nome do sutil enredo
feito de amor sem medo
em acordo com o Universo
tenho como joalheria
os signos do Hemisfério.

Tornei-me a Nebulosa do Véu
onde só podemos contar
com o roçar das perseidas,
vivo guardando estrelas
para os caminhos nunca
mais serem desencontrados.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Foram espalhadas
as sementes etéreas
das papoulas brancas
pela Rota da Seda,
e para a Lua os sinais
nunca foram segredo.

A Attan da Via Láctea
tirou diante dos olhos
os véus dos impérios,
e os vestígios dos infernos
estão diante de todos.

A correção dos rumos
da História leva tempo
e pede ter o olhar atento
ao Universo como teto,
a Terra como alicerce
e a gentileza como alma.

Ninguém merece viver
com medo e apartado
do respeito, do diálogo
e do entendimento
que ir e vir é sagrado.

Na vida não te esqueça
que a sutileza do pássaro,
o colorido da borboleta,
e a liberdade do espírito
dizem muito sobre ficar
ou para trás tudo deixar.

Ninguém nasceu máquina
de guerra para conviver
fingindo convivência
onde a ira e a brutalidade
insistem em fazer ninho.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Lua Vermelha em nossa
terra não tem sido normal,
um prelúdio alertado do Mal
que os avisados deveriam
ter acatado o limite natural,
e ainda quero crer
que o Bem vence o Mal;
Não há nada que me faça
esquecer que só o amor
a existência importa no final.

Eles não tiveram a chance
de um minuto de paz
para na vida parar para pensar,
A maior lição aprendida
com o Cemitério dos Impérios
foi a sagrada hora de parar;
A tempestade vai passar
e o sofrimento irão superar.

Nós temos nas mãos tudo
para nossos destinos
ao passado não regressar,
Quando os poderosos
despejarem sobre nossas
cabeças os seus infernos
e levarem a crueldade
extenuante os mais frágeis,
Não devemos nos igualar
com quem está por cima
e a vida não vão nos devotar.

Não podemos nos entregar
ao abismo da ferocidade,
O importante é plantar flores
e a paz entre nós cultivar,
não viemos aqui para chorar,
Reunir esforços para obter
os frutos da tranquilidade,
tudo na vida pode melhorar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Aos quatro ventos
disseram que vivo
no mundo da Lua,

Se esqueceram
que a Lua é
a casa dos poetas,

Com os pés feitos
de ipê amarelo
e pluma ousada,

Que não cala
jamais deixando
ninguém calar,

E quer saber
quando a tropa
e o General irão soltar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nesta Lua crescente
é muito difícil dizer
que estou contente
diante de tantos
fatos neste continente:
Há sete anos
o Comandante
seguiu rumo
a constelação eterna:
Muita coisa ocorreu
com cada um de nós,
o Império como
sempre segue testando
os nossos limites,
e cada um tirou
da caixa o seu algoz.
Há sete anos
tudo poderia
ter sido diferente
nesta escola terrena:
O General nem
estaria nesta altura
pagando uma dura pena,
por um crime
que nunca cometeu,
até o valor dos tais
quadrantes de paz
há quem reconheceu.
Há sete anos
muito dificilmente
discordar mereceria
tma queixa-crime:
Discordar jamais é crime,
mas nos dias de hoje
foi o quê levou
o General e a tropa
(cada um individualmente)
a abraçar a sua cruz
no enorme Calvário
que virou o Judiciário;
que dá com os ombros
até para o quê é humano.
Há sete anos nem
a inflação creio
que estaria neste
ponto galopante:
Ainda quero crer
que existem corações
que estejam recordando
as lições do Comandante,
porque não há mais
tempo a perder
nem por um instante.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A madrugada abriu
a sua primícia,
No firmamento
a Lua ainda brilha,
As minha veias
do coração
estão abertas,
E vocês sabem
mais de mim
do que eu mesma.

A História natural
em carne e ossos
entre trópicos:
Eis me aqui direto
da América Latina
tentando buscar
uma mão estendida
para a Caxemira.

Mais de mil terços
pedindo justiça
e libertação
para a tropa e o General,
E os meus aguayos
de lágrimas pelo
duro golpe dado
aos indígenas na Bolívia.

Não podendo fazer
nada a não ser
me queixar
por esta Humanidade
que urge ser socorrida.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Nesta Lua Cheia
que está
entre as nuvens
e relâmpagos,
Só aumenta
a minha
perplexidade
diante da maldade
imparável
da Humanidade.

O General está
injustamente
preso sem
acesso à justiça,
E a liberdade
de fato sem
nenhuma notícia.

É este meu oráculo
que roga por
direitos humanos
para ele e sem
ver a quem
em todo
o meu continente:
Insistindo noite e dia
por todos os que
estão presos
nos campos
de concentração,
sótãos e calabouços
por serem diferentes;
Por eles sou a voz
da utopia silenciada
na casa dos sonhos,
que é mais uma
inovação inominável
do Inferno de Cinco Letras.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Olhei pela janela
em busca da Lua
no meio da noite fria
e submersa no pó
da minha insônia,

Anseio poderoso
de estar ao teu lado,
Desfrutando juntos
do jogo elegante
e mais alucinante
das nossas vidas;

Como as nossas
tropas que unidas
nas fronteiras
longe dos ódios
e das diferenças
se libertaram
do passado imposto:

Creio como nunca
que podemos
quebrar ciclos,
reunir nossos mundos
e nos presentear
este saboroso gosto.

Desejo amoroso
de viver ao teu lado,
Descobrindo juntos
o tempo desconhecido
e mais esperado
capítulo da história.

Te levo em silêncio
como a mais alta
honra no peito,
minha divina glória
e meu amor perfeito.

Inserida por anna_flavia_schmitt

FEIOSO DE BRIO

Queira tudo que trago;
não se faça de lua,
que não sou lago,
só a quero se for
pra ter mais que o perfume;
o fruto e a flor...

Jamais fui abstrasto,
afinal tenho corpo,
não só extrato;
sua voz não me acalma
no discurso profundo
sobre minh´alma...

Nunca mais enalteça
minha musculatura
da cabeça
nem me dê de presente
afirmar que sou belo...
mas "diferente".

Inserida por demetriosena

MENINO POETA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Fui moleque de lua...
passava noites na rua,
me declarando pro céu.

Inserida por demetriosena

SONHO DE AMOR

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Essa lua já foi o nosso lustre;
seus luares banharam nossos olhos,
deram luz às promessas hoje turvas
entre as curvas incertas da saudade...
Muitas noites teceram fantasias
das mais belas verdades provisórias;
uma colcha de sonhos momentâneos
numa história com tons de para sempre...
Foram tantas as nossas madrugadas
de suave cansaço e rendição
à canção de ninar da natureza...
Fomos raios de sol; de renascença;
uma crença ilusória no amanhã
que já veio embalado pra ser ontem...

Inserida por demetriosena

LUA CHEIA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

O asfalto precário
se tornou belo...
A própria poça.
O bueiro.
O velho terreiro...
a barata...
Por aqui tudo é prata,
na noite mansa
que ao meu ouvido
insinua:
a lua cheia
é a capital
da rua.

Inserida por demetriosena

PÃO DE QUEIJO

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Quando a lua pousar no seu telhado
pra banhar a janela, o seu olhar,
fazer tudo fluir igual canção
que não é pra se ouvir; é pra se ver...
Deixe o sonho cair no seu agrado;
toda lua precisa ser luar,
ou não pode fluir no coração
nem na doce cantiga de viver...
Ao cair do crepúsculo de outono,
a friagem morninha será beijo
de saudade; profunda nostalgia...
Dê à sua emoção coroa e trono,
beba o céu, saboreie o pão de queijo
que o espaço tempera de magia...

Inserida por demetriosena

TEMPO É VIDA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Qual é a sua?
Você olha quando a lua
surge no entardecer?
E o sol...
Qual foi a última vez
que o sol nasceu pra você?
Cadê seu tempo...
Você vendeu para quem
o melhor do seu ser?
E a vida...
Será de fato a saída
você nunca mais viver?

Inserida por demetriosena

⁠TOME AS ASAS

Demétrio Sena - Magé

Deixo ir como o galho não impede a folha;
feito a lua que míngua, mas libera o sol;
a garrafa de Sidra deixa a rolha ir,
num estouro que marca todo fim de ano...
Só não vais porque ficas nessa indecisão;
porque tentas fazer a partida ser minha;
partes meu coração e não partes de vez,
para seres quem fica e meu pesar ser teu...
Sou quem ama e deseja uma vida contigo,
ao abrigo da mágoa que tento não ter,
para ter qualquer caco de felicidade...
Mas também não te prendo, se fores exata
no martelo da hora que derrube a farsa;
deixo ir como a Barsa deu lugar ao Google...
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#respeiteautorias É lei

Inserida por demetriosena

⁠LUA INTERROMPIDA

Demétrio Sena - Magé

Não há tempo capaz de calar a saudade;
uma falta que nutre um buraco sem fim;
como sei que viver é missão nos imposta,
digo sim ao caminho e faço meu melhor...
Mas não há um só dia sem saudade sua,
na certeza do tempo que não foi bastante
para vermos a lua com todas as fases,
após todas as fases de tantas vertigens...
Foram poucos os anos de colo tardio;
sem aquelas corridas por sobrevivência,
contra o frio, a doença e a fome total...
Seu amor foi o mundo que valeu a pena;
foi a nossa vontade maior de vencer
e viver por mais tempo nossa lua nova...
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Respeite autorias. É lei

Inserida por demetriosena

⁠A LUA E SEUS AMANTES

Demétrio Sena - Magé

A lua é o eterno clichê dos poetas, fotógrafos e namorados. Aos olhos comuns, é sempre a mesma, em suas únicas quatro poses... ou fases estáticas, até a próxima mudança em sua solidão no deserto celeste noturno... algumas vezes matinal... outras vezes crepuscular... mas sempre a mesma.

Fotografar os desempenhos lunares é ato repetitivo e de pouca originalidade, se não explorarmos o cenário de um céu semi-nublado, por exemplo... pois as nuvens, sim; essas nunca são iguais. Ou se não aproveitarmos interferências terrenas como torres, árvores, postes, insetos ou pássaros noturnos que a "cruzam"... quem sabe até trabalharmos sobreposições com outras fotos também autorais.

Não sendo assim, fotografaremos as mesmas poses lunares que já infestam a web. Isso
nunca será plágio, se realmente a fotografarmos; porque a lua, tanto quanto a rua, é pública... mas é de pouca originalidade, simplesmente apontarmos para ela e dispararmos o velho clique precipitado.
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Respeite autorias. É lei

Inserida por demetriosena