28 poemas sobre a infância para reviver essa fase mágica da vida

O tempo soluça aguardando
O momento do café.
A chaleira responde
Pedindo mudanças.
O afeto é mútuo.
Todos querem voltar
a ser crianças.
A rotina chora de perto
ao perceber
Como retornam os cheiros
Das lembranças.
É final de tarde.
Tem bolo de milho e café.
Só isso e afeto.

Inserida por rosivalevangelista

Ai, Lua!

Queria te falar que tinha medo de ti
Quando criança, eu corri assustado e com medo da tua imponência
Você estáva lá, brilhante e soberanamente cheia
Eu, pequeno ainda, não sabia de nada
Corri apressado e vc me seguia

Eu cresci

E agora, imagina, me apaixonei por ti
Esse teu jeito
Essas.tuas fases
Momentos mais timida
E em outros inspira os amantes
Os amores
Sabe, eu olho para ti e quero outro corpo
Outra boca, outro prazer
Tua grandeza me incendeia e me enlouquece
E eu procuro outro ser pra me.aquecer
Ai, Lua!

Não faz isso comigo não!

Inserida por carolcrazy

Quando tenho que ir?
Eu não quero, não partir.
Quero viver a vida...
Viver o que não vivi
pois, a muito tempo já percebi que morri.
Quero banhar-me ao mar no verão.
Sentir minhas pernas trêmulas no chão.
De ganhar um beijo roubado...
Pernoitar ouvindo o som na balada
Curtir a revoada da madrugada.
Ver felicitamente o raiar do dia
Ouvir a melodia de um bom dia...
Voltar para casa sem me lamentar
Fazer com que aqui se torne um lar doce lar.

Inserida por SAMANTABERNARDI

Leda

Minha avó Leda está doente. Não se sabe bem ao certo se é orgânico, se é cansaço, ou se é uma soma das duas coisas.

Acho que a preocupação, o querer alguém tão bem a ponto de desejar pegar todo para si o seu sofrimento, é a maior prova de que amamos alguém. E eu a amo pelos seus detalhes.

A amo pelas pequenas mesinhas de abrir que mantinha em sua casa em minha infância, nas quais eu desfrutava de sua deliciosa salada de maionese nos almoços de domingo.

A amo pelos vistosos brincos de pressão que nunca deixaram de estar pendurados em suas orelhas, pelo batom coral em seus lábios e pelas suas unhas sempre bem feitas.

A amo por ter uma poltrona só dela em sua sala de estar, e pelo jornal rigorosamente posto a sua frente.A amo por seu amor à leitura.

A amo por sua intimidade e gentileza aos garçons, aos porteiros de seu prédio, aos filhos desses porteiros.

A amo até mesmo por sua sinceridade muitas vezes cruel, mas, acima de tudo, por sua sinceridade consigo mesma.

A amo pelo cheiro, pelas camisolas, pelos olhos azuis brilhantes, pela inteligência, pela coragem, pelo medo, pelo senso de humor, pela preocupação, por ser minha.

Inserida por patricia-pinheiro

Todos os meninos
têm sonhos
inventam as viagens
com seus barquinhos de papel
que colocam
sobre um fio d´água
exploram as terras
com seus aviões d´ aerograma
que entranham no vento
com uma linha invísivel

Por vezes
nao

Limitam-se
a viver e morrer
sobre
o fio
da linha


[Távola De Estrelas] A Imponderabilidade Dos Sonhos

Inserida por luizsommervillejr

O Menino, o Jovem e o Velho

O Menino que nasceu
No berço de palha
E que desde cedo
Tirava as terras a brocar

Tornou-se o Jovem,
Ainda brocador, mas
Com irmãos
Para cuidar

A vida desse Jovem
Foi conturbada
E demorada para
Arrumar

O Jovem tornou-se
O Velho
Que tinha que brocar
Para suas 3 crias criar.

Inserida por yvomenezes

Alguns sentimentos são iguais á ser criança.
O único problema é que quando criança queremos crescer e depois que crescemos desejamos voltar a infância.
Pequena Sófia.

Inserida por themrwelligton

Um pontinho de luz em meio a
escuridão, céu estrelado. Sonhos feitos de arco-íris, dias cobertos de ternura, o afeto e a inocência de colorir o mundo mesmo estando nublado,a alegria de tocar nas nuvens sem muito esforço. São dias curtos,
fugazes, cheios de contentamento. O sabor da infância que nunca escapa dos nossos lábios e a lembrança que abraça cheia de saudade.

Inserida por barbarabarbosa

AO MEU FILHO, MATEUS

Sei que não sou o melhor pai, ou o pai que você queria que eu fosse. Se há algum responsável nessa história de sua vida, poderia ser Deus, com sua escrita cheia de garranchos, ou eu mesmo, por querer tanto que você viesse ao Mundo. Posso não ser um ótimo professor, posso ser bravo demais.

Se sou assim, é porque acredito, e cobro isso, que você pode ser melhor, mesmo sendo você mesmo. Você só poderá ser melhor que você mesmo, como filho, um futuro pai ou um simples Apresentador Mirim de Jornal, me ensinando que o medo é algo passageiro, embora difícil de explicar, que a fantasia e a brincadeira são coisas que a Vida séria não nos pode tirar, senão nossa própria má vontade e que aprender é tão essencial como respirar, dormir e se alimentar.

Inserida por Ebrael

NÃO ESQUEÇA SUAS RAÍZES!

Sim, a evolução é algo inexorável na Natureza. A árvore cresce, mas conserva latente a potência da semente da qual nasceu, as lembranças e lições de quando era apenas uma plantinha de caule fino, que mais parecia um “cambito”. Não obstante se erga célere e ávida das estrelas da noite, ela conserva o frescor do orvalho da terra, do tempo em que ainda respirava o cheiro de barro e se sujava na lama das chuvas de verão. Ela e suas companheiras, árvores-meninas.

Inserida por Ebrael

O mundo das crianças não tem dor

O sorriso singelo o olhar a brilhar,
envolvidos em braços que amparam
Crescendo como uma sementinha,
e faz da sua infância uma magia
Imaginar que é piloto de avião,
e flutuar no céu com seu coração
Brincar de mocinho usando o estilingue,
e prender todos os bandoleiros
Se os brinquedos quebram em pedacinhos,
nunca, jamais perdem a esperança.
Pezinhos no chão chutando as pedrinhas,
brincando na chuva saltando nas poças
Enquanto a chuva molha seu o rosto,
respira fundo a água é gelada
sentindo o cheiro da terra molhada
Nos pequenas detalhes , nos pequenos gestos,
Encontra o amor nas coisas tão simples,
Sua maior riqueza ser uma criança,
Seu maior tesouro sua inocência,
Por isso, feliz o dia em que nasce uma criança.

Inserida por MariaVitaPereira

Boneca de Porcelana

Toda vez que eu ficava triste, eu abraçava minha boneca de porcelana...
Não! Ela não era comum. Ela tinha os olhos coloridos, prefiro pensar q eram da cor dos meus. E os olhos daquela boneca diziam grandes verdades...
As vezes eu tinha a impressão de que ela sorria para mim... Seus cabelos dourados e suas covinhas davam a ela um charme especial.

Ah!Que nada! Eu não sou tão velha pra falar de boneca. Quando eu olhava para ela eu via Deus e quando ela olhava para mim me trazia paz, que falta essa boneca me faz...
Só não sei onde ela está, mas quando eu a encontrar um abraço ainda maior na boneca eu vou dar...

Inserida por PattyRezende

Você se lembra?

Lembra como a gente era feliz?
Vivia cantarolando uma canção dançante,
marca eterna de um coração pulsante!
Lembra da menina debruçada na janela?
Carinha sonhadora,
esperando, sonhando...
A serenata ao luar,
o pai se fazendo de bravo a espionar...
Lembra do lampião a gás?
Crianças felizes, na rua a brincar?
E dos bondes nos trilhos a deslizar?
Lembra dos tempos de escola,
daquelas colas riscadas nos braços?
E os laços?
Tantas fitas nos cabelos a enfeitar...
E os bailes de formaturas?
Lembra das orquestras?
Waldomiro Lemke, Radamés Gnattali Silvio Mazzuca, Zezinho,
ninguém ficava num canto sozinho!
Lembra das festas em famíla?
Os homens num canto contando piadas infames, as mulheres, lindas madames, fofocando... Os modelitos copiados das revistas mostrando...
Lembra de alguém ter depressão?
Síndrome do pânico,
mal de ação?
Eu confesso que não...

BONS TEMPOS!

"Quem não viveu, não sabe o que é paz e amor!"

E pensar que ainda somos os mesmos,
mas não mais vivemos como os nossos pais...

Inserida por pensador

Descriançar-se

No fundo, no fundo, somos todos aquela criança que se negou a crescer. Apenas aprendemos a disfarçar. O mundo nos forçou a isso. Nós nos descriançamos. Convenceram-nos de que o recreio acabou. Como num pique-esconde, escondemo-nos atrás de nossa profissão, do diploma universitário, da religiosidade, e dos diversos papéis sociais que nos são atribuídos.

Mas sob todo este verniz, ela ainda está lá, à espera de quem a encontre, perdida no labirinto dos nossos sentimentos.

Como toda criança, ela quer experimentar. Quer sentir novos sabores, texturas, cheiros, sensações. Por mais crescida que seja, ela ainda sonha ser um super-herói. Chega mesmo a acreditar que um dia vai surpreender todo mundo e sair voando por aí.

Por onde anda, busca outra criança com quem possa brincar. Mas todos parecem tão normais. Estão todos tão ocupados fingindo ser gente grande... e fingem tão bem que convencem até a si mesmos. Mas lá no fundo... são mesmo crianças... indefesas... curiosas... manhosas... às vezes pirracentas.

Até que um dia encontramos alguém com a coragem de revelar seu rosto infantil. Mas infelizmente, assim como nós, também tem que manter a pose. Ninguém pode perceber que aquela criança está viva. Para todos os efeitos, ela foi sacrificada no altar da vaidade. O culto à performance exige isso. Todavia, ela está ali, vivíssima, procurando por outra criança para brincar. Esperando um momento de distração dos adultos para extravasar sua meninice. Nem que por um instante... mas um instante que traga a semente da eternidade. Pelo jeito, estamos todos condenados a ser crianças para sempre. Se assim for, o céu é um playground onde brincaremos por toda a eternidade.

O inferno é para os adultos. Para os que se levam a sério demais. Para os que abusaram do próprio ser. Os que se negaram a ser crianças para entrar no reino dos céus.

E aí... bora brincar?

Inserida por HermesFernandes

Já fui criança,
Agora adulto sou;
Fui as vinte mil léguas submarinas,
Sentindo uma adrenalina,
Pra pegar uma bola
Que lá no fundo ficou.

Minha mente era estranha,
Eu me sentia criança
Que lá no fundo ficou.

Entusiasmado com os adventos,
Criava meus próprios inventos;
Cheguei até consertar um helicóptero
Que em Nárnia ficou.
Subi numa árvore
E vi uma lua girando entorno de mim,
Eram meu Aforismos,
Que se diziam meus amigos;
Mas que no passado os esqueci.

Desde a infância
Já era uma criança
Que com esperança
Ia do início ao fim.

Hoje cresci,
E meus pensamentos
Ficaram segmentados,
Corro de volta ao passado;
Mas já atormentado,
Não sei se é o início ou fim.

Inserida por iagolira

No tempo em que tudo eram possibilidades.
Não alimentávamos medos e dúvidas atrozes.
As coisas eram simples, fáceis e realizáveis...
Desconhecíamos as mesquinharias dos homens,
e o contentamento nos fazia companhia...

Inserida por CikaParolin

Às vezes fico deitado em minha cama nessa escuridão total, aí paro e penso, "como será a minha morte? ".
Sei, isso é a maior besteira de se pensar, mas imagino que no dia em que eu morrer irá passar um filme em minha mente e lá eu ficarei, a melhor fase da minha vida, aquela onde vivia sorrindo, então voltarei a ser criança, voltarei a brincar no lago sorrindo, voltarei a brincar com os meus amigos e sorrindo,voltarei a andar de cavalo e sorrindo. Nossa Deus como eu era feliz!
Se eu pudesse pedir a Deus uma única coisa seria pra viajar no tempo, pois iria atrás da minha felicidade de novo, sei que minha vida não é das piores que no mundo existe pessoas em más situações, mas Deus como queria isso, pra sorrir de novo.

Inserida por arkankus

Sobre girassóis clandestinos e borboletas sem asas

No quintal dos nossos sonhos, plantamos o que quisermos. Nos meus, moram girassóis clandestinos. São nascidos de sementes especiais que lhes dão o poder de olhar para onde haja luz. Mas, ao contrário do esperado, eles miram para as mais diversas direções. Brilham ao ficar frente a frente com um parceiro, reluzem ao perceber seus próprios movimentos suaves, sorriem para o sol, mas também vibram para a lua.

No quintal dos meus sonhos, moram borboletas sem asas. Elas não têm asas porque sabem que sensibilidade pede casulo e, após breves momentos de realidade, voltam-se para seus espaços, e crescem, amadurecem, num infinito ciclo evolutivo. Suas asas? Ah, essas estão dentro de si.

Dizem que só as veem quem tem olhar encantado e sabe ver beleza de avesso.

No quintal dos meus sonhos, moram crianças sem idade. Elas sabem que a pureza essencial pede a permanência do próprio sonho. Elas rodopiam em rodas de esperança e jogam amarelinha com o vento.

Não querem crescer, pois crescer mata sonhos. Permanecem brincando, alheias ao mundo que está além do quintal.

E é lá, no quintal dos meus sonhos, onde girassol é clandestino, borboleta não tem asas e criança não quer crescer, que

Inserida por josieconti

Quisera eu poder me transfigurar
E no meu silêncio ser percebido
Sem gesticular ser compreendido
E impedir que feridas sejam abertas!

Mesmo na opulência da natureza
Me devoras sem piedade e frieza
Não escuta meu clamor de socorro
Mata a ti mesmo e por ti eu morro.

Quando lhe vier o último suspiro
Lembranças terás desde a infância,
O ar que te propus falta lhe fará,
Agora me transfiguro em ti, em clamor
Aos outros, por essa triste lembrança!

Inserida por rockfellerfo

ESTAÇÕES DA VIDA
Ela era feliz com a vida que tinha quando ele cruzou seu caminho
naquela tarde encalorada da primavera da vida,
na juventude mal iniciada dos dois.
Sua felicidade aumentou de tamanho, mal cabia no peito.

De início se encontravam às escondidas,
faziam planos ousados,
casar, ter filhos, emprego estável, bens materiais.

o tempo passou...
o seu amor por ele solidificou
e numa tarde quente no final do verão da vida
ele a deixou...
mudou de casa,
juntou suas coisas,
a deixou desamparada.

Pobre menina
Ultimamente seu coração está apertado, dolorido, em frangalhos.
É que o amor bateu na porta, entrou em casa, trocou os móveis de lugar e foi embora.
Restaram a ausência, a carência, a saudade e a casa vazia de gente.
Restaram os móveis empoeirados na sala, encobertos com tecidos encardidos pelo tempo.

Um amigo lhe dissera que é assim mesmo, o amor às vezes nos prega peças, nos faz sofrer sem querer porque buscamos o melhor e ficamos na pior.
Vou trancar as portas do meu coração disse ela revoltada.
Desilusão dos sonhadores.
E ela ficava debruçada na janela daquela casa
olhando para o horizonte distante,
como quem procura respostas no lugar errado.

O tempo passou e numa manhã de frescor do outono da vida ele voltou, entrou pela porta do fundo e ela nem viu.
A porta estava trancada com correntes mas ele tinha a chave do cadeado.
E quando ela se deu conta os móveis já estavam arrumados,
a casa estava perfumada,
e lá estava ele sentado naquele sofá empoeirado a observá-la.

Ela olhou nos seus olhos e caiu em seus braços,
deitou-o em seu colo e pediu para que ele ficasse.
E sonhou...
E chorou...
E sorriu...
E ele fez promessas vãs.

E ingênua que ainda é.
tem a esperança de se casar no próximo inverno,
num asilo qualquer.

Inserida por marcofellipe

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