Poema Filosofia e Arte
Soneto de um Segredo
Eu tenho alguma coisa aqui guardada,
Mas não há verbo que a diga. (ainda)
Algumas palavras pela voz entoada
Solfejando canções de uma voz bendita.
Tem coisa que nem a poesia revela,
Coisa que até o diabo duvida e Deus não espera...
Tem coisa que se diz e outras que nem deveríamos pensar.
Algumas verdades até machucam o coração de quem para, para escutar.
Mais este efusivo verso para ela aqui dito,
É dotado de um segredo muito quisto e bonito.
Só um toque poético suspirado para o ar!
O segredo que aqui guardado,
Em meu peito entalado
Uma hora fugirá pela boca a ecoar!
Igor Improtta Figueredo
Às vezes a reflexão é séria
Às vezes quem não pensa, as marés o levam
Às vezes quem malda demais, a ignorância o dilacera(Antonio Ferreira)
DEVIR a ser,
Sendo,
É.
Espaço entre linhas escritas,
Sirius.
Bardo de serenos olhos,
Brando.
Astro luzente,
Na constelação do canto direito da tua face.
Verdes avindo,
Nos lírios límpidos,
Adentro,
Agudo,
Aorta.
No latíbulo cerne,
Eixo central,
Minha utopia poética,
O meu amor.
18/06/2018
Bom dia
Em clima de seleção,
Tá demais se partir para nova decepção.
Brasileiro é tido como sofredor, mas não se separa do clima de sofrência.
Às vezes usa o alibi do sofrimento para esconder as próprias deficiências.
É bem "tipo brasileiro", tem que pagar para ver, se deixar rolar, relaxa.
Só no blá, blá, blá não dá para crer.Tem que ser no "toma lá da cá"!
Time que vence é time de constelação e não apenas de estrelas isoladas,
tem que haver união, caso contrário deixa de ser time e só milagre para resolver.
Bem...,
Com seleção ou sem seleção a vida continua e os compromissos não esperam é igual carnê das Casas Bahia,
não honrou na data lá se vai juros, multas e outras "tretas"(lista de devedores).
Sentar e chorar não resolve!
Então...,
O negócio é "partir para a vida com resolução e se superar com determinação!"
Bom dia efusivo!
"Com muito calor nos embates e, que no final não hajam simplesmente vencedores e perdedores,
mas aprendizes de toda lição que a vida tem a oferecer,
num galanteio de baila e amor!"
TRILHA
Não quis ser estrada asfaltada
Desisti de ser trilho
Resolvi ser uma trilha
Sem saber aonde vai dar
Emaranhada
Sinuosa
Quero ser chão de terra
Barro seco
Que bebe cada gota de chuva
Se alarga
Se estreita
Se transforma
Desobriguei-me da obrigação de ser perfeita.
Amor,
O que é amor?
Em suas diversas formas, como dor
Eu queria saber o que significa
Uma emoção?
Uma reação!
Logo que devemos sentir
Ou expelir?
Eu nunca fui amado
Talvez porque não fui suficiente
Para que ser?
Se nem eu posso me ver!
A dor que me corrói
É simplesmente a mesma que me destrói
Como um vento
Vou com o tempo
E sempre que sou deixado para trás
Sem me questionar, me pergunto
O que significa amor?
Expande, contrai,
Liberta, aprisiona.
Consciente Onipresença,
Inconsciente presença.
Oh! Viajor, aqui estou
No seu: EU SOU UM com o TODO CRIADOR.
Que fazes de teu livre arbítrio? Em que te comprazes ainda?
Liberta-te dos apegos ilusórios que te cegam para o verdadeiro sentido da vida: o Incondicional e imortal Amor.
Solitário, solidário.
Eis a jornada luminosa e edificante do navegante.
Embarca só e
Desembarca só, em meio ao mar da vida,
Que o convida como tripulante à pilotar o veleiro ao destino certeiro da Luz, não olvidando de ser solidário aos que na nau conduz.
Solitário, solidário.
Eis a jornada luminosa e edificante do navegante.
Deitado Numa Nuvem
Edson Cerqueira Felix
08/02/2019 13:03
Para a Amiga Lídia
Voei com os ventos do céu
O seu desprezo foi sim, algo tão cruel
Eu só queria um pouco
Não, na verdade não
Eu queria era todo teu mel
E foi você que me levou ao céu
Estou no lago da consciência que me assola
No compasso de um barquinho de papel
Na ansiedade de criança apaixonada
Na bagunça de um quarto sem ninguém...
Transforma;
Tuga...
Outrora grande, outrora guerreiro
acatas o hoje dentro deste vespeiro
ja nao forjas lanças, nem sabes usá-las
Tuga...
Vencias nos mares, agora só falas
largas-te a conquista,hoje és pequeno
que é feito de ti nobre europeu.....
descobris-te o mundo pra nada ser teu
Impõe-te aos crápulas, luta por mais
que é feito do orgulho que herdas-te dos pais?
Tuga...
Moras à sombra, engoles o ódio...
mas sonhas que és grande, que vives no pódio
Levantai de novo, assim o dizia
era cego de um olho mas ele já via....
pena que afinal agora só sofres
naçao tao valente ficou pelas estrofes
Muda as cores que ofuscam o génio
reclama o direito de teres o prémio
levanta-te e anda, mantem o carisma
escolhe uma côr que nao esteja no prisma
Tuga...
Mostra a raça derruba o sistema
de Taliao, se quer essa pena
retoma ás armas e com o teu jeito.....
reclama a medalha e usa-a ao peito!
Carlos Esteves
Minha comida preferida
Tem o sabor de saudade
Minha rosa mais bonita
Tem o cheiro de saudade
Saudade e mais saudade
Saudades de um beija-flor
A quem chamei de MÃE
MINHA BELA, MEU AMOR!
O microfone amanheceu vazio
O taxista não ligou o rádio aquele dia
O caminhoneiro, o motorista que levava
O patrão no trabalho...
O rapaz com o fone de ouvido
dentro do metrô...
Ninguém, absolutamente, ninguém
ligou o rádio aquele dia...
O Brasil perdeu a voz...
A notícia tinha caído do ar...
Leandro Flores
11 de fevereiro de 2019
(em homenagem ao grande jornalista Ricardo Boechat)
Hoje eu volto, em meio ao caos
Cada vez mais louco e perdido
Tentando mas, sem saber do que é preciso
Escrevendo pra espantar tudo isso
Sem vontade e com muito medo do abismo
Medo de tudo, pavor do futuro
Talvez eu precise, precise...de algo?
Talvez não tenha tempo pra ti
Talvez não te queria pra mim
Talvez não lembre
Talvez nem quero
Mas mesmo assim
Te quebro e te lembro
Faço pra mim, faço por mim
Você é meu, pro meu próprio bem!
Fale com todo mundo
Não se importe comigo
Me deixe aqui sozinho
Curta seus amigos
Porque eu sou só mais um
Nosso tempo é finito
Quem realmente vale
Você mostra
Quem sou eu
Na sua novela?
Porque um figurante
Não tem nem fala!
É divertido zuar assim
Os de verdade
Estão aí
Contigo agora
Em todo lugar
E o figurante, não vai nem falar!
Já marinhei
Já marinhei minha inocência, sonhos e metáforas.
Já marinhei amores, abandonos e desamores.Já marinhei escolhas, estudos e trabalho.Já marinhei ideologia, filosofia e religiões.
Já marinhei o meu destino de gado, escravo e de legado. Já marinhei indo e cá e vindo de lá, por muitos mares eu já marinhei. Já marinhei até as partidas dos vivos e as chegadas dos mortos. Já marinhei minha dor e a da dor meus sentimentos, marinhei.
Já marinhei a pedra que esculpe a água e as ondas que esculpem o mar. Já marinhei a saudade que nasce aqui e a que vem de lá. Já marinhei da terra meu mar. Já marinhei sem saber marinhar.
Hoje é o mar quem me navega. É ele quem me ensina a marinhar. E nessa prece, marinheiro na morte reza olhando o mar.
Deixa-me aqui. Nasci para ser assim: sozinho no mar que habita em mim. Pois quando não sou eu quem me navega, é Capitão Pedro. E neste marejo, o Caboclo Tupinambá, que na terra em uma aldeia, me trouxe o mar.
Escuta
Edson Cerqueira Felix
16/02/2019 15:27
Queria eu que tudo fosse diferente
Que o amor não estivesse ausente
Que ausente não ficasse
Que só a voz do coração falasse
E que os gestos das pessoas
Os demonstrasse
E com voz alta, falasse
Aware
Não sei como explicar,
E talvez nem preciso,
Todos podem ver isso.
Meus olhos brilham ao te encontrar.
E nem de longe consigo disfarçar.
Que toda tarde te espero
Que em cada abraço eu te quero
Mais e mais e sinto o tempo parar.
Me atraso pra te esperar
Crio mil pretextos: café, pastel, gatos...
Só pra te ver chegar.
E para estar sempre contigo,
Te transformei em poema
E pra aonde eu for te levarei comigo.
Poemas inacabados
Capítulos não finalizados
Histórias interrompidas
Finais sem adeus
Promessas descumpridas
O desvanecer de quem as prometeu
Romance sem final feliz
A velha frase que diz:
"Talvez tinha que ser assim"
Os ideais desfeitos
A sombra do por vir
Que vem cheia de medo
O vácuo entre o irreal
E o concreto
Me ofereça um gole de lucidez
Por obséquio
Para que eu entenda os Porquês
Do que era feito e se desfez
Olhe-me nos olhos mais uma vez
E me diga o que se fez
Do amor que era eterno
Mas que findou nesse terrível inverno
Olhe-me nos olhos mais uma vez
Diga que é o fim
Me beije nos lábios
Me faça sorrir.
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