Poema Filosofia e Arte

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⁠A Arte Secreta de Partir

Não ficaremos presos ao sofrimento para sempre. Haverá um momento em que o cansaço vencerá o choro, em que o silêncio será resposta, e a aceitação, descanso.

Aceitaremos que chegou ao fim. Que nada mais mudará.

Mas não partiremos de qualquer jeito. A despedida precisa de tempo, de rito, de memória.

Então, nos ergueremos. Nos arrumaremos. Sorriremos para que fiquem as melhores lembranças, para que até o perfume da pele se transforme em saudade boa.

Arrumaremos a casa. Veremos os amigos. Daremos abraços longos— daqueles que dizem, sem palavra alguma, que ali, naquele calor, se pudéssemos escolher, ficaríamos para sempre.

E talvez gargalhemos, para que o som ecoe na eternidade.

Antes de partir, a gente se deixa. Porque, embora a decisão já tenha sido tomada, o desejo é ficar.

Ficar no olhar de quem nos viu, no toque de quem nos sentiu, nas memórias de quem nos amou.

E ser lembrada da melhor forma possível.

Sorrindo.

A arte de olhar é também a arte de resistir.
De não se afogar nas próprias marés,
de aprender a respirar mesmo quando o silêncio pesa,
de transformar dor em força,
sofrimento em poesia.
Porque até nos dias mais sombrios,
há sempre um modo de florescer.

A ARTE DE CALAR

"O silêncio é um momento vivificante de graça, em que a criatura se cala, mas o espírito fala"
Calar sobre sua própria pessoa, é humildade.
Calar sobre os defeitos dos outros, é caridade.
Calar quando a gente está sofrendo, é heroísmo.
Calar diante do sofrimento alheio, é covardia.
Calar diante da injustiça, é fraqueza.
Calar quando o outro está falando, é delicadeza.
Calar quando o outro espera um palavra, é omissão.
Calar e não falar palavras inúteis, é penitência.
Calar quando não há necessidade de falar, é prudência.
Calar quando DEUS nos fala no coração, é silêncio.
Calar, diante do mistério que não entendemos, é sabedoria.
Arrependo-me muitas vezes de ter falado, nunca de me ter calado. Seja dono de sua boca para não ser escravo de suas palavras. Cuide da palavra. É da essência da palavra, tornar-se realidade. Palavras como: "péssimo", "infeliz", "desgraçado"..., podem voltar-se contra você e infelicitar a sua vida.
Repetidas, mais fortes ainda tornam-se os seus efeitos. Tenha cuidado. Fale somente o que é bom. Quando não puder falar o que é bom, cale-se. Ter a fala disciplinada é conquistar segurança e grandeza de espírito.
Aprenda a falar com Jesus em seu coração, e em sua mente ele se manifestará.

Colorizando os momentos

Colorir a vida
É arte de quem sabe que nada pode dela esperar
Colorizar o que não tem cor
A solidão e a falta de amor

FUNÇÃO DA ARTE E DO ARTISTA

A importância do escritor está, sobretudo, na função que ele exerce de tornar a experiência expressável. Porque a linguagem é o único recurso que o ser humano tem para isso. E tudo o que não é verbalizado nos domina. São aqueles estados obscuros que existem dentro de você e você não sabe o que são, aquele lusco-fusco, aquela coisa meio fantasmagórica. Quando você se expressa, tudo se ilumina e cai sob o teu domínio. Então, uma sociedade que não tem um número suficiente de poetas, romancistas, dramaturgos não é capaz de verbalizar a sua experiência verdadeira. Resultado: cria-se um abismo entre a experiência vivida e a fala. A experiência vivida torna-se obscura, opressiva e incompreensível; e a fala só repete estereótipos. Quando você não sabe o que está acontecendo, você fala do que não está acontecendo. Isso é um estado totalmente esquizofrênico e gravíssimo.

A arte de ver Deus em tudo.
Essa, eu tenho.


Está no vento que dança entre as folhas, no silêncio que repousa entre um pensamento e outro.
Está no olhar que me acolhe, na dor que me ensina, no riso que liberta.
Está no detalhe esquecido, na simplicidade das coisas pequenas, no instante que se repete e, ainda assim, nunca é igual.


Ver Deus em tudo é reconhecer que o divino não se esconde atrás de altares distantes, mas se revela na vida que pulsa, mesmo no que parece comum.
É compreender que cada passo é sagrado, cada encontro é propósito, cada despedida também é bênção.


E assim sigo: não porque sei demais, mas porque sinto.
E sentir é, para mim, a forma mais pura de oração.

"Teatro - A peça da vida.
A isenção do artista diante dos fatos é uma arte.
A imparcialidade do pintor ao traçar um quadro, é magica.
As invasivas frases do eu - ator, encantam.
Os movimentos no tablado enobrecem e enganam.
Os gestos magestrosos brilham no alto.
A platéia atenta, assiste vislumbrada.
Com respeito toda ela observava.
Sentimentos de personagens e atores se confundem.
Aplausos, muitos aplausos!
É a festa do trabalho bem feito.
E ao final, tudo foi feito com amor e não pelo valor.
E se a platéia exigir BIS, sou feliz."

A doce arte de esperar.
Porque além do que se vê, a vida não tem pressa.
A vida pede calma. Os laços e sentimentos brotam.
Devagar, como o novo dia nasce...
E tem que se ter paciência, para enfim, sentir o verdadeiro amor.

Espécie de arte

Ela é espécie
do gênero arte.
É música,
pintura, teatro,
dança, poesia.

É encanto, desencontro,
tormento e melodia,
de uma nota só.

A arte e o tempo

Quem são os meus companheiros? - pergunta-se Juan Gelman.
Juan diz que às vezes encontra homens que têm cheiro de medo, em Buenos Aires, em Paris ou em qualquer lugar, e sente que estes homens não são seus contemporâneos. Mas existe um chinês que há milhares de anos escreveu um poema, sobre um pastor de cabras que está longe, muito longe da mulher amada e mesmo assim pode escutar, no meio da noite, no meio da neve, o rumor do pente em seus cabelos; e lendo esse poema remoto, Juan comprova que sim, que eles sim: que esse poeta, esse pastor e essa mulher são seus contemporâneos.

Melhor do que um quadro exposto em um museu
e a comida servida em um restaurante,
é a arte que acompanha os dois.

Sob o Domínio da Arte

Todo amanhecer para bailarinos é complicado. O chão que você não sente ao pisar, as pernas que doem, as bolhas que perturbam... Seu corpo te dá bom dia estalando.
É uma relação de amor e ódio com a dor. É inevitável não se viciar nessas dores diárias que fazem questão de te lembrar sempre que você é bailarino. É um desgaste com sabor de trabalho.
E nunca vai parar. Tem dia que dói menos, tem dia que dói mais. Lembrando que me refiro ao corpo, pois se for avaliar o coração de um bailarino, perceberá que não existem feridas, porque não se deixa ferir.
Você entrega seu amor ao ballet sem medo, pois tem a certeza de que ele não te abandonará. Seu coração vai estar sob o domínio da arte, em troca você receberá algumas bolhas sim, feridas, lesões; mas prefiro um corpo dolorido à um coração machucado.
Todos chegam à aula reclamando das dores, às vezes até choram, mas no fundo sabem que fazem parte da sua felicidade, sabem que quando um dia não as sentirem mais, sentirão falta.
E acredito que sem as dores os aplausos não seriam tão gratificantes, com sonoridade de superação, e com uma sensação de orgulho, por nunca desistir.
E quando for reclamar da dor, substitua o semblante triste por um sorriso, porque se você não estivesse com ela, o ballet não estaria com você.

Eu sou música, poesia, arte...
Eu sou essência...
Vim ao mundo para ser feliz... (pelo menos tentar)
E para encantar-te...

Nosso amor


nosso amor
é música, arte...
cena dum filme
livros e versos...

um perfume
um cheiro
gole de vinho
e flores...

troca de olhares
toque suave
deitar no colo

Falar bobagem
pro outro rir
fazer mistério
pra instigar...

te levar pra casa
beijo de boa noite
voltar correndo
coração batendo
deixa a chuva
molhar

vc batendo no portão
me ensinando a ouvir
atentar na letra
e relaxar mais...

uma camisa folgada
um banho quente
sopa e gelatina

olhar o céu
seguindo estrelas
se esquentar
com abraço...

lembrar com carinho
guardar com cuidado
proteger, amparar

nosso amor
é amar

Componho pra não me decompor
Poeta maldito perito na arte
De Arthur Rimbaud
Garçom, traz outra dose, por favor
Que eu tô
Entre o Machado de Assis e o Xangô

Encontros e Desencontros
Na vida, na arte, nas telas, nos contos, na ficção ou na realidade a vida está repleta de encontros e desencontros.
Amores verdadeiros ou sentimentos projetados? Amores sinceros ou conveniência inconsciente? Silêncio e solidão ou palavras e multidão?
Chorar o tempo certo e partir ou chorar a vida toda sem desistir?
Compreender que o outro não nutre o mesmo sentimento por mim ou ir em busca de alguém que me ame de forma igualitária?
Convenço-me que não é obsessão lutar por um amor respeitoso, feliz, recíproco, leal, fiel, generoso.
Ter alguém com quem dividir o cobertor, as lutas, as dúvidas, as dívidas, os anseios, os projetos, os sonhos.
Será que amar sem medidas é amar por primeiro?
Será que amar por primeiro é amar verdadeiramente?
Será que amar sem lágrimas é amar?
Será que já amei na vida além dos meus pais, irmãos, sobrinhos, amigos e meu próprio umbigo?
Amar não é competir, destruir, possuir, desprezar, tolher.
Amores, invasivos, dominadores, atrapalhados, interesseiros, que visam apenas o prazer, a dedicação que podemos proporcionar, esses amores nascem mortos, foram cultivados em desertos, na seca, sem chuva, sem vento, sem calor. Nem chegam a ser amor.
É preciso tomar conta do coração, deixar guiar, deixar sentir, deixar viver.

Que negócio é esse daí?
É mulher?
Que bicho que é?
Prazer, eu sou arte, meu querido
Então pode me aplaudir de pé

- Eu amo arte.
- Sério? E qual a sua pintura favorita?
- Os seus olhos. Eles me transmitem uma paz que nenhum pôr do sol consegue expressar.

Às
vezes
não é depressão.
É só uma arte de dar às
coisas a importância que elas não tem,

Juramento do Cuidador de Idosos

Eu juro, diante de Deus e dos homens, exercer a arte de cuidar, mostrando-me fiel aos preceitos da honestidade, caridade, do respeito e da dedicação a que fui imbuído e de livre e espontânea vontade, dedicar minha vida profissional a serviço da pessoa que já se encontra na sua melhor idade, seja no interior dos lares, nas Instituições de Longa Permanência para a Pessoa Idosa ou qualquer lugar outro em que ela se encontre vivendo, consciente de que meus olhos serão cegos, minha língua calará os segredos que me forem revelados, por preceito e honra, elevando manter os ideais de minha profissão, obedecendo, incondicionalmente, a ética e a moral, para o bem maior do prestígio e suas tradições. Cumprindo com zelo e fidelidade esse juramento, goze eu, para sempre, a minha vida, minha arte de boa reputação entre os homens, com entrega incondicional, utilizando toda minha capacidade com eficiência, respeitando a dignidade humana, jamais me servindo da profissão para corromper os costumes ou favorecer o que não for o bem cuidar.”