Poema em Linha Reta
POEMINHA A ELES
Não, ser avô não é ser pai duas vezes.
Há uma linha tênue que divide esses dois únicos momentos.
Ser pai, às vezes, deixa respingar um certo grau de toxidade.
Ser avô, não!
É liso, doce...
Contar história é o método mais eficaz e eficiente de educação.
Avós contam histórias aos netos.
No entanto educam a alma
Qual Deus?
O mais conhecido, aquele que mudou a linha da história do tempo do mundo, o mais poderoso, O Deus que fez o maior sacrificio de amor pela humanidade.
FIM DA LINHA
Escravo de sua rotina
É esse trabalhador
Para seu trabalho e sua família
Ele mostra seu valor
Apenas passa pela vida
sem notar seu esplendor
Pois não tem tempo de parar
E olhar ao seu redor
Sua vida é trabalhar
Comer às vezes, dormir, e, só
Sua trilha foi marcada
Não com pão, mas com suor
Então nasce mais um dia
E a rotina já o espera
Mas esse dia é diferente
Para ele e para ela
Hoje ele se liberta
Dessa vida sem sentido
E logo perde a atenção
Quando a morte sem compaixão
Cochicha-lhe no ouvido
E assim sem que ele perceba
Ela lhe rouba a luz dos olhos
Antes que o sol já tenha ido
Viveu como se não fosse morrer
Morreu como se não tivesse vivido
No início
Sempre sonhando em estar onde estamos agora
A condição humana
Nós seguimos linha que redefinimos
Caindo aos pedaços
E mesmo assim
Eu quero ser tudo que o mundo esqueceu
E eu sei
O mundo se torna um paraíso
Quando estamos perdidos
Anel de Giges
Bergson, foi o expoente da linha de filosofia intuicionista, assim chamada porque afirma constituir o verdadeiro conhecimento não nos conceitos abstratos, do intelecto racionalmente, mas na apreensão imediata, na intuição, como é evidenciado pela experiência interior.
Na verdade, talvez a excentricidade de um momento que está em jogo e se torna a noção de consciência presente que, adverte Bergson, não é instantânea: ela é na verdade a contração do passado e do futuro imediatos, e por isso "já é memória": percepção do passado imediato, de um lado, determinação do futuro imediato, de outro.
Contrapondo o pensamento intuitivo e que é de nossa essência, quando pensamos na origem do pensamento intuitivo e a ferramenta extraída por mim mesmo, segundo o que aprendi e os valores que por ventura tenha, ou por ser constrangido por algo externo a mim, como figura coerciva e punitiva? E quando não estiver submetido a esse controle? Qual será minha atitude se achar um anel de Giges? Será que respeito as leis em razão de ainda não ter encontrado o anel? Ou respeitarei o anel até que me seja válido?
Dois no Gol quatro na Linha
Viajou
No tempo
Tempo
É bão
De viajá
Viajou
Até Ouro Preto
Tempo
Que
Morava lá
Campim
De ranca
Do
Quebra-côco
Tava
Todo mundo
Lá
Já tropecei na gramática,nas palavras,
e já tropecei nas pedras,pra quê andar
em linha muito reta,se a vida é incerta,
meu lirismo não tem um certo padrão,
sou poeta que usa além da imaginação...!!!
O MEU VERSAR SUSSURRA O NOSSO AMOR
Que poéticos versos tão intensamente
onde, em cada linha o fascínio perfeito
por pretensão e afeto, me tem sujeito
ó paixão ardente, se fazendo presente
Há sentimentos que invadem a gente
compraze. Que faz o sentido satisfeito
dando condição, em um estado eleito
sensação, saudade, sedução oferente
Ó emoção que apossa tão ambiciosa
que entrelaça com o abraço, desejos
livres palavras, ensejos, denso furor
E, então, nesta absorvência atenciosa
cheia de encantos, prazer e de beijos
o meu versar sussurra o nosso amor.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
07 novembro, 2024, 20’09” – Araguari, MG
LINHA DA VIDA (soneto)
A linha da vida, na vida é sinuosa
Da partida a emaranhada chegada
Quimera criada e felicidade caçada
Já a morte... Ah! A morte é teimosa
E nesta estrada, a sorte misturada
Certeza e surpresa bem manhosa
Mas tudo com uma pitada furiosa
De cor e sabor, se bem aproveitada
Tal qual uma poesia em sua tosa
Irresoluta é a linha a ser traçada
Porém, é elaborada na sua prosa
E no tem tudo e no não tem nada
Há saída, entrada, espinho e rosa
Como corredeiras (vida) não fica parada...
Luciano Spagnol
Novembro, 2016
Cerrado goiano
A linha da vida, na vida é sinuosa
Da partida a emaranhada chegada
Quimera criada e felicidade caçada
Já a morte... Ah! A morte é teimosa
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
POEMAS (soneto)
Navego os poemas, linha a linha
Ergo mastros, porta e tal janela
Por ela, os devaneios donzela
Em nudez, trespassam, asinha
Nesse instante imaculado, vela
O verbo e, que no senso avinha
Onde velejo com a alma sozinha
Que esmoe olhar e dor em tutela
Nesta maré anino, e gavinha
A solidão na ilusão que fivela
Cada estória na história minha
Então, faço versos tal caravela
Navegante e, tal qual grainha
Na vinha, germino em aquarela
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março, 2017, 05'02"
Cerrado goiano
Carta de amor
Amor, nestes rabiscos desenho só sentimento
Em cada linha a saudade nodoando o coração
Com seu cheiro, seu gosto, seu pensamento
Que me fazem nesta carta confessar paixão
Letra por letra, ponto por ponto, argumento
Que já não sei amar mais ninguém
Do que você! E neste meu firmamento
Está o meu rimar que me leva além
Dos sonhos sonhados, do chamamento
Nas noites solitárias, frias, porém,
O que mais importa neste momento
É saber que você também me ama
E que juntos estamos neste planejamento
De vida, de cumplicidade, afinidade, chama
Assim, assino com o meu poetar
Esta carta de afeição
Grifada com o seu doce olhar
E versada com a nossa paixão...
Amor nestes rabiscos desenho só sentimento
Em cada linha a saudade nodoando o coração
Com seu cheiro, seu gosto, seu afogueamento
Nestes versos de reconciliação
Em algum ponto, antes de qualquer linha ser traçada, antes de qualquer verbo ser conjugado, existe a semente. Ela não é uma simples entidade, um grão que se enterra na terra, mas a semente que é tudo e nada, que é o princípio e o fim, e talvez, tudo o que há entre os dois. Ela não nasce de um ponto fixo, mas de uma distância infinita, de um lugar que não pode ser nomeado, um espaço onde o tempo dissolve suas fronteiras. Não há uma origem visível, e quem se atreve a procurá-la, em sua busca incansável, se perde na vastidão do que não pode ser compreendido.
A semente, em sua essência, é um paradoxo. Ela contém o tudo e o nada, o ser e o não ser, como se tivesse sido depositada no mundo para questionar nossa própria compreensão da realidade. Ela não se explica, ela apenas é. E ao ser, ela se torna o princípio de tudo o que existe e do que jamais existirá. O Arvoricionismo não tem pressa de se mostrar porque, em sua origem, ele já está presente em todas as coisas. Ele é semente, ele é árvore, ele é o que cresce nas sombras e o que se desvenda no amanhecer. Ele não precisa ser visto para existir, assim como a semente não precisa ser reconhecida para germinar.
E o mais curioso é que, mesmo invisível, ela se espalha. Não em direção ao futuro, mas ao presente. Ela não aponta para o amanhã, mas para o eterno agora, para o instante em que tudo se confunde no movimento do ser. O Arvoricionismo, assim como a semente, não é algo que possa ser preso em conceitos ou moldado por definições. Ele cresce como o vento que move as folhas, como a noite que se dissolve nas primeiras luzes do dia — sem saber exatamente quando começou ou onde terminará. Ele é, antes de tudo, um convite. Mas para onde? Ou para quê? Talvez o próprio convite seja a resposta: para aquele que ousa ser, sem entender.
Hoje vi uma linha que não era um horizonte.
ACIMA tinha crença em fé, um caminho e motivação, vontade com esperança, paz com confiança, modos com condições, condicionando se por estarem em condições.
ABAIXO tinha busca pela fé, não para ter, mas para doar, doar o pouco que tinham e para perder o muito que carregavam. Perder a solidão, a fome, a tristeza, a pobreza, a doença, a rejeição e o medo.
Adianta ter o melhor cientista analisando e convertendo dados para dar direção ao futuro se a linha de frente faz a coleta erroneamente?
Os padrões dos indicadores nos levam ao sucesso ou ao fracasso.
Teus dados são teus guias no universo digital.
O que você tem feito com os dados do seu negócio?
Só existo contigo...
Ainda que eu tentasse explicar em cada linha, tudo que sinto por você, não caberia.
Todo amor, toda paixão que levo no coração me faz transbordar sentimentos bons.
Só hoje pensei em ti mais do que ontem.
Te levo nos pensamentos a cada instante.
Te desejo
como nunca desejei alguém.
Te quero
como se não existisse outro alguém.
Te sinto
como o girassol olha pro sol.
Como se eu só pudesse existir contigo.
Por algum tempo
escondi.
Tentei fugir.
Tentei mentir pra mim mesma.
Porém não há como fugir de algo que vive dentro de mim.
Quando penso em você; sou calmaria que vira tempestade.
Um vulcão vivendo intenso momentos de erupção.
Eu não quero ter você nas mãos, te quero no coração; de um jeito que você nunca queira ir embora.
Ser presente mesmo quando não estiver por perto.
E que entre o ir e ficar; você fique sem pensar em nenhuma dessas condições.
"Que o nosso amor seja sustentado pela luz; e que o brilho no olhar continue , mesmo sabendo que muitas vezes a tempestade possa chegar para escurecer nossos olhos, mas se juntos ficarmos a luz permanecerá brilhando em cada canto."
Autora #Andrea_Domingues ©
Direitos autorais reservados 06/10/2018 às 15:40
Ah meu amor
Eu poderia te fazer uma linda poesia, em cada linha falar do amor que sinto por você.
Mas amar não se explica, apenas se faz viver.
O amor é tão intenso e ao mesmo tempo tão singelo que nem todos conseguem vê-lo.
Ah meu amor, preste atenção no meu olhar, a poesia mais linda só nele você vai encontrar.
Nem todo "eu te amo" escapa da voz, as vezes sai da troca de olhares profundos, do simples aperto de mão, do beijo dado no rosto, do beijo dado na boca ou do abraço onde há o encontro de coração com coração.
#Andrea_Domingues ©
Direitos autorais reservados 12/10/2018 às 00:10
Na linha do tempo:
Sem seu amor, sou como o poeta triste na vaga madrugada.
Sem a sintonia, sou o poema sem a rima.
Mas com você, sou o verso, sou verbo do amar, só por te querer cada dia muito mais.
Cada verso contado, exponho o meu desejo.
São sentimentos da minh'alma, que saem em desespero.
Pois não posso nem sussurrar ao vento,
para não espalhar meu segredo.
Que eu nasci para te amar e você nasceu para brilhar, dentro do meu peito.
Um amor eternizado no olhar, nem mesmo o tempo, é capaz de apagar.
Poema de autoria #Andrea_Domingues
Todos os direitos autorais reservados 22/10/2019 às 14:00 horas
Manter créditos para autora original #Andrea_Domingues