Poema do Bebado
Poema da desesperança
Hoje estou triste, pra baixo.
Meu corpo dói, minha cabeça dói, minha mente está pesada
Sinto falta da liberdade, da felicidade e vontade de viver
Não sei se falta esperança, ou se é a criança dentro de mim
Retomando seu espaço me tornando imatura e por que não dizer mimada
Preciso ser renovada, motivada e chamada atenção
Um puxão de orelha, um abraço apertado uma repreensão
O que há comigo? Que desânimo é esse? Que tristeza meu Deus.
O que será da minha vida, se não conseguir me levantar
E com muita fraqueza as lutas enfrentar?
Não sei aonde vou parar e se assim continuar a morte chegará
Antes do tempo previsto sem que eu tenha vivido os dias de glória.
Tem sido esse o meu dilema, sem certeza de que um dia
Viverei para contar coisas boas que um dia sonhei encontrar.
Poema
Família,
Árvore da vida
enraizada no fértil solo
de amor do Criador.
Entrelaçada no conjugal amor, multiplica sementes que um dia desabrochadas se filiam como fruto e flor.
Da terra ao céu ascende,
em direção a luz ardente,
até um dia findar
como energia à fonte divina retornar e se eternizar.
Na ausência de um rio, faço de ti meu oceano.
Na ausência de um verso, faço de ti o meu poema.
Na ausência de uma nota, faço de ti minha canção.
Não havendo oceano, poema ou canção eu mergulho em ti, decoro-te e posso te entoar.
Ou mesmo só havendo uma gota, uma palavra ou uma letra, o resto eu crio. Pois sua simples respiração me faz juntar tudo o que parece ser nada e recriar, te recriar, me recriar.
Mística natural
As místicas dísticas do seu poema
Pólen semeia suas pétalas dramáticas chamadas lábios
E desejo-os ter como valiosa gema
E agonizando clamo pelos conselhos sábios
Infante, eu sendo, me proponho fagueiro tatear
As fronteiriças sardas dispersas de tuas costas
E tátil como são tuas margens e miram nortear
Saboreio teu sorriso que ri de tudo que gostas
Inteiro ali estou em próspera vontade à distração
Inefável é a íntima sensação de exposto olor
Só eu e ti sabemos o rumo desse sonho de verão
A vida ensina...
(poema inspirado em fatos reais)
Uma voz invadiu meus pensamentos
Fez em mim uma revolução confusa
Não sabia de que lado meu eu venceria
Nunca me apeteceu módicos contrários
E tudo se deu por buscarem em mim um “sim”
Um sim de esperança, de ajuda, por necessidades
E se apossou de quem sou, como se apossam invasores
Sem dada licença, se achegando decidido afixando-se...
Veio de malas prontas, em firme e concreta querência
Se instalou em meu querer, na voz de minha palavra
Nas respostas a tudo e a todos, sem pestanejar
Sem consultar minhas capacidades, impondo fiança
Uma voz invadiu meus pensamentos lúcidos
Os confusos, s exatos, inexatos, desafiadores
Mudou o foco de meu olhar diante de dificuldades
Na urgência do outro que findaria com meu sim
E meu sim deu vaga em CTI àquele bebe
Deu cirurgias há tantos que a morte cortejava
Deu autoestima aos que o espelho causava ira
Deixou dormir insones... alagou de paz lares sofridos
Meu sim ajudou a tantos e nada ensinou
Os agraciados jamais retornaram para agradecer
As promessas de Fé e Orações
se perderam
A lembrança da gratidão se adormeceu em minha ilusão
E tudo foi se dando, acontecendo, esquecido no após
E eu, assisti vitórias, curas, variados enriquecimentos
Assim, observei quão merecedores de um não são
Os injustos, os egoístas, mentirosos que negam um sim
Poema: Até quando?
Amando e perdoando,
Seguimos juntos nos apoiando.
No compasso e descompasso,
Harmonizamos no abraço.
Na diferença e semelhança,
Reinventamos nossa aliança.
Nas perfeições e imperfeições,
Acolhemos as emoções.
Nas provações sofridas,
Muitas lições aprendidas.
Amando e perdoando,
Seguimos juntos nos apoiando.
Até quando?
Até quando, em nossas vidas, o sol do amor continuar a nascer e a se pôr com esplendor.
Poema
Amor idealizado
espelha tua essência amorosa projetada.
Tu sentes amor, mesmo em meio ao desamor.
Idealizado amor
revela tua alma a sonhar.
Tu sentes amor, mesmo em meio a dor.
Amor idealizado
expressa tua pura emoção transferida.
Tu sentes amor, mesmo com alguma parte da alma ferida.
Por isso, ame o amor que habita em ti... Sinta! Creia!
Tu amas porque carregas dentro de ti o puro Amor a refletir.
Crise de 16 (poema)
Quando fiz meus 16
As coisas comecei a descobrir.
Descobri maldade do futuro
E o ignorante ser humano
Que questionava mas nem tudo pudera
[...] saber.
Quando fiz meus 16
As pupilas começaram então , a se abrir.
Portanto, passei a enxergar como meus
[...] anteriores:
Vi a brevidade da vida.
Queria então ser novamente
Ser uma doce criança inocente
Que desconhece
A dor de existir.
Mas por outro lado , não queria a escuridão,
E meu coração ,
Almejava o infinito.
Quando fiz meus 26
Como se somente ignorasse
Fiz como os que de coração frio
Que o fim aceitariam
E logo , declarei:
" Foi só uma fase "
A BEGÔNIA (Poema)
A Begônia é bonita,
mas ela aflita pensa:
- Não sou tão bela quanto a Rosa,
só ela é maravilhosa.
Um dia uma criança disse:
- A Begônia é formosa!
A Begônia, com clareza,
nesse dia compreendeu:
- Cada ser tem seu valor,
e cada flor, sua beleza.
Anonimamente eu escrevo esse poema,
Anonimamente eu leio poemas anônimos,
Anonimamente eu encaro esse dilema,
E anonimamente o soluciono.
Em silêncio penso,
Em silêncio ajo,
Em silêncio escuto,
mas tanto barulho faço.
Escolhi acreditar que tudo posso ser,
Escolhi falar sobre como tudo deve ser,
Escolhi viajar, viajar com você,
Escolhi esperar que você iria ler...
Pois escolhi acreditar, acreditar em você.
Drive thru
- Uma poesia para a viagem, por favor.
- O prato do dia é poema modernista.
- São os meus prediletos. Me vê um à Drummond.
- Com qual recheio?
- Tristeza.
- Com métrica ou sem?
- Sem.
- Algum acompanhamento?
- Nenhum.
- Tem certeza? Nada mesmo?
- Sim. Há muito que ninguém me acompanha.
- Posso adicionar um pouco de felicidade por conta da casa, se preferir.
- Não, obrigado. Eu gosto de provar a poesia como ele realmente é. Sem “máscaras”.
Pelo visto o senhor já degustou alguns poemas hoje.
- Sim, esta é a minha dieta dos últimos anos. Quando se trata de poesia eu tenho uma enorme gula.
- Poetas... É por isso que vivem passando mal.
- Engana-se, minha senhora. Saiba que quem passa mal não são aqueles que consomem um bom prato em excesso, mas aqueles que consomem qualquer coisa.
O último poema de amor não me convém,
não sinto a inspiração do fim
ele será escrito por outro alguém,
depois que eu partir.
Posso ser o canto do silêncio;
O poema triste de uma saudade sem fim.
Ou as palavras sentidas de uma simples lágrima.
Posso ser só amor que se faz em mim.
A poesia eterniza nos ventos que ruivão,
na brisa que acaricia,
no alvorecer da alvorada,
no cair da tarde,
nas noites aluaradas de amor
ou na dor da solidão.
A poesia nasce em uma doce canção, no sorriso de uma criança,
no encanto da vida, em uma rosa querida, num beijo desejado, no abraço aconchegante, em uma paixão alucinante ou num soneto de amor...A poesia se eterniza no espaço e no tempo, na inspiração dos momentos e dos pensamentos, vem de dentro e fluem por cada sentimento ...
Não me convém, o ultimo poema de amor..
poema novo!
Um dia frio estranho e chuvoso, lagrimas rolando no meu rosto. E eu aqui parado na janela olhando para o nada. talvez vendo as gotas de chuva na calçada.
Pensamentos que me levam pra longe... Me perco no horizonte.
Lembro da minha infância. Eu parado do mesmo jeito que estou agora, vendo minha mãe chegando em casa... cansada, molhada, carregando sacola pesada. minha mãe é uma guerreira de fé... um exemplo de mulher.
Poema Sobre Você
Um dia percebi que no fundo eu sou aquela pessoa simples que chora quando escuta a quela musica, ri quando ouve aquela piada, sente saudade quando lembra dos familiares que estão longe. Logo, percebi que sou do único jeito que poderia ser e que não vale a pena tentar ser o que os outros gostariam que eu fosse. Assim, como as folhas do outono cai e passa, como as chuvas de verão cai e passa,
como as nuvens se desfazem e passam, como todas as coisas se desfazem e passam a vida a de passar. Metade de mim é a lembrança do que fui, mas a outra metade é um vulcão.
A poesia e o poema
Grande inspiração do seu criador
A obra de arte sai do fundo da alma
A natureza é a vitrine do seu esplendor
E as histórias românticas o laça
O poema vem em versos e prosas
Com o enredo de certa extensão
A poesia em métrica e sílabas contadas
Trás consigo muita comoção
Unem-se vencendo todas as indiferenças
Duas formas poéticas de se expressar
Suas combinações encurtam as distâncias
E fazem quem as lêem sensivelmente se emocionar
Transpassa o tempo do seu autor
São eternas entre as gerações
Com o tempo vão para os livros escolares
Levando aos homens muitas emoções
A união de duas características poéticas
São similares a união de dois poetas
Pensamentos diversos sobre o mesmo tema
Que ao colocarem no papel fazem toda diferença.
— O que vieste aqui fazer ao meu poema?
— Vim buscar o meu corpo.
— Para quê?
— Para despir as tuas noites.
És meu poema inacabado
decifro-me em versos
e declaro meus sentimentos
Disfarço minhas magoas
nas fantasias
mesmo perdida sou poesia.
Choro a beleza do encanto
do ser amado
que entre linhas dos teus
versos
se fez em prantos
amargando tristeza
neste universo onde mora a
saudade.
Do medo descoberto que
aumenta o prazer
que consome a fissura e
efetiva o desejo
Que me joga em seus braços
no flutuar das emoções da
explosão deste amor.
Um poema para meu querido avô.
Uma musica toca na minha mente,
Os pássaros cantam,
O vento desvenda os sonhos,
Como a dança toca o profundo da alma,
E assim as lagrimas do tempo te levaram,
Nos dias que se passaram imaginei
Aquelas tardes que musica ultrapassava
Os limites da magia da eternidade,
Por mais e mais respiro a solidão
Que sempre me acompanhou...
Não compreendia o deplorável,
Paradigma dos meses e anos passados
Os lances pesos na minha memoria
Pairam com as palavras que deslumbro
Tudo passou tão rápido igual a um diluvio.
Quinta-feira,10 de setembro de 2015
POÉTICO
Primeiro pensei em fazer um poema,
ou uma poesia,
quem sabe.
Mas logo em seguida,
pensei apenas em um soneto.
No caminho me confundi,
com a estrutura de cada um.
Estou totalmente preso a formulas,
Conceitos
e estruturas pré estabelecidas.
Depois dessa confusão toda,
Agora não consigo criar
nem mais estrofes,
que dirá poemas.
Cheguei a conclusão que:
por hoje chega, há momentos,que é necessário calar-se.
(Poema do Livro Digital Alinha-te)
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