Poema de Mario Quintana Indivisiveis

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POEMA SOBRE O AMOR

Bateram em minha porta
De medo não abri
Pensando que fosse a saudade
Que vive a me perseguir
Bateram de novo com força
E depois não mais insistiu
Desceu as escadas em silêncio
E para sempre partiu
Deixando em minha porta
Essas palavras fatais:
-“Eu sou a amizade e não volto nunca mais!”
(Gabriel Santana 6ª E – Porto Seguro)

Inserida por Valdeci-Nogueira

POEMA SOBRE A AMIZADE

A amizade é bela quando não é falsa.
É bom quando a amizade é verdadeira.
Devemos lembrar que uma amiga se transforma em amizade.

A amizade é aquela que o tempo não destrói
E o vento nunca levará.

Com A escrevo Amizade
Com P escrevo Paixão por amigos
Com AC escrevo Amiga Carinhosa
Para sempre!

Amizade começa com um olhar
Continua com um abraço
E termina com uma declaração de amizade.
(Ana Cláudia 6ª E – Porto Seguro)

Inserida por Valdeci-Nogueira

Palavras

Queria ter intimidade com as palavras,
Saber escrever coisas lindas,
Fazer belos poemas, lindas poesias,
Quem sabe, até belas rimas,
Queria conhecer a essência de escrever,
Fazer um belo verso, só pra você ler,
Queria que a intimidade com as palavras
Em minha vida, fosse eterna,
E que pra sempre eu pudesse descrever,
Como você é linda e tão bela.

Inserida por ClebioCarvalho

SEU POEMA

"É um tanto revelador este meu sentimento interior
Eu não sou do tipo de homem que consegue esconder facilmente, o sentimento do amor
Não tenho a chave do paraíso, mas garota, se eu tivesse
Abriria onde nós dois poderíamos viver

Se eu fosse um músico escrevi uma canção, mas poxa, não sou
Ou um dançarino para envolver-te na mnha dança
Eu sei que não é muito, porém é o melhor que eu posso fazer
Meu presente é meu poema e este é para você

Você poderá contar para todo o mundo que este é seu poema
Talvez ele seja muito simples, mas agora que está terminado
Eu espero que você não se importe
Que eu tenha colocado meu sentimento em palavras
Como minha vida é maravilhosa enquanto você está perto

Me sentei para compor e me inspirei em você
Bem... alguns dos versos me colocaram em uma encruzilhada
Mas o lua me encantou enquanto eu compunha
É para pessoas como você, que mantém minha poesia viva

Então perdoe-me se eu esquecer, mas estas coisas infelizmente eu faço
Perceba que esqueci, se seus olhos são verdes ou são azuis
De qualquer modo, o que eu realmente quero dizer
É que seus olhos são os mais lindos e encantadores que conheço".

Inserida por ViniciusMoratta

Eu queria escrever-te
lindo poema sem fim.
Mas prefiro dizer
Eu te amo mesmo assim.

Inserida por bipgabriel

Um Poema Desesperado

No horizonte se vai o camisa dez treinar o trabalho duro de viver
Onde?
Enquanto o camisa zero de nossas ruas acorda o mais cedinho
Tão cedinho
Esquecendo-se do penteado dos cabelos, do café bem requintado
Não lhe cabe a exuberância do olhar
O olhar é ora triste ora vago
Que não desfaz a satisfação de mais um dia de vida
É singelo... Quem lhe diga não valer nada

Mas quem lembra por nossa farda ora laranja ora maltrapilha?
Quem?
Vale mais lembrar por nossa farda elegante, sincronizada?
Vale?
Digo eu e quem quiser que se opunha
Valha mais o maltrapilho “poeta” de nossa gente que o galante “poeta” por si só.

Inserida por SantosVasconcelos

Não estou nem aí para o sentido e a métrica do poema.
O que me importa, é o que sentem as pessoas ao lê-lo.
O lúdico, não se estabelece sobre regras.

Inserida por robertoauad

Terminar a noite sem um poema, é nem tê-la começado.
Se não achar o verso certo, a inspiração derradeira,
Será um amanhã, mais turvo, menos criativo, um dia como qualquer dia.

Inserida por robertoauad

PAUTA

Eu queria fazer um poema
Assim, métrico
Tenso como um fio elétrico
Para que todos os dias
Os pássaros venham
Pousar, cantar.

Eu queria fazer uma música
Na pauta tensa da rua
Para que todos as noites
A lua venha
Tocar, rebrilhar.

Inserida por naenorocha

TEAR

Enquanto eu faço um poema eu te descrevo
Como se não te conhecesse
E meus olhos prego em ti.
Tudo eu lamento na minha poesia
E tudo sai na alegria de tua boca rindo.
Queres uma prova de amor?
Eu ando sobre as brasas.
A caneta dança uma interminável valsa,
E de nós quem rodopia,
Quem tem a autonomia nos pés
És tu. tutora de tudo o que aprendi.
Enquanto sonho tu acordas
Para fazer de mim teu mimo
Teu cãozinho novo, tua maquiagem.
E eu aprendi o que me ensinastes,
Nunca olvidar aprendi também.
Graças a ti, poesia feita agora,
Minhas verdades de outrora
A vida contigo, pode dizer-se eterna.
Sem ti é tudo um desmantelo.
Enquanto eu teço o verso
Tu urdes em minha cabeça
Um templo de bombardeios,
Das tantas guerras,
Que comemoramos o seu final.
_______________
naeno*com reservas

Inserida por naenorocha

POEMA DO CÉU

Se eu vier a nascer de novo
Pedirei ao Deus da vida...
Seja esta a vez da minha morte.
Mandai-me velho, com todo o tempo que terei
E deixai que progressivamente eu regresse.
Largai-me cambaleante como uma criança
Nos seus primeiros passos
Que daí eu desça, remoçando
Com a carga pesada de tudo o que é meu
Das coisas que vi e fiz e repetirei de novo.
E siga esquecendo, desaprendendo
Diminuindo ou aumentando.
Destapados os ouvidos, limpos meus olhos
Que eu ouça e veja.
E que tudo vá se diluindo e consistindo
No olhar atento e sentidos perfeitos de moço.
Mas que eu vá me esquecendo,
E o que eu lembre dure o tempo de esquecer.
Que a mim seja da beleza
De primeiro ver o crepúsculo
Pra só depois ver a aurora.
Que as estrelas e a lua, eu veja antes
Que a luz ofuscante do sol.
Que as mulheres se surpreendam
Com os beijos que sugarei de suas bocas
Que eu siga de tudo esquecendo...
Que as estações se invertam
Da forma como eu venho vindo e indo.
Que eu veja as águas que não se repetem
No mesmo ponto do rio
Descidas distas dos meus olhos, um dia.
Que as chuvas primeiras sejam as derradeiras
E eu já colha antes de plantar, antes de arar.
Que o meu primeiro presente, uma bola furada
Dê-me a alegria de um menino encantado.
Que eu desça ou suba esquecendo...
Desaprendendo, perdendo e sendo o sentimento adulto.
Que de repente eu me veja
No regaço de minha mãe sugando o colostro,
E de tudo esquecido,
Que se abram as portas
Por onde entrei e saí pela segunda vez.
________________
naeno*comreservas

Inserida por naenorocha

O POETA

Como não! Ser hoje mesmo
Me agarro nesta caneta
Para um poema dançar
É porque há muitos anos
Você levantava os olhos
Olhou com força pra mim
Depois levantou os braços
Me abraçou tão carinhosa.
Como não... se nem um dia
Pude esquecer-te quimera
Se a função sair batuta
Deveremos a você.
Se assente aqui, faz favor
Neste luar destinado
Às pessoas de destaque
No lugar de honra mesmo.

Inserida por naenorocha

Beat


não vou fazer amor
vou fazer um poema beat

vou escorrer pelo ralo
metamorfose kafkaniana borboleta barata

como o poema que não houve
como o leitor que não soube
como a besta estatelada no cartoon

vou deixar de fumar por um momento
apagando meu hálito no seu

você vai dizer que é importante
vou dizer que é vão

você vai pegar um vapor para Londres
vou sonegar meu adeus

vou escarrar num estranho minha insatisfação
vou virar gangrena
você vai me amputar nem que não queira

cadafalso cada passo
sigo comigo sem direção
perdôo sem esforço seus erros e meu perdão

danço um Gardel no caminito
pago ser de outro lugar

minha sombra veste preto e
num último tango se desfaz

Inserida por meuspoemasdeamor

Poema infinito

... Tempo é um batimento cardíaco, um beijo, um adeus.
Tempo é guardar as lembranças de grandes amigos, antigos amigos teus.
Tempo é dormir e acordar. É prazo para cumprir e documentos para entregar.
Tempo é um flash de instantes que pode significar uma vida toda.
Tempo é entregar atrasado o presente de aniversário de uma pessoa ou outra.
Tempo é querer correr e uma bengala te impedir.
Tempo é poder parar para observar, analisar e refletir.
Tempo é um infarto fulminante. É jurar de pé juntos que nunca mais fará nada daquilo antes.
Tempo é o que permite que você e é o que impede de fazer.
Tempo são rugas e são espinhas, que insistem em incomodar.
E independente de tudo antes dito, tempo é o ato e o espaço de amar...

Inserida por YasmimChaul

# Nestas horas mortas que a noite cria, entre um e outro verso do pavoroso poema, que sob a pálida luz de uma vela eu lia, me chegavam antigas lembranças de um dilema.
Quanto amargo e dissabor o silêncio produz! Entre as sombras vacilantes da noite, chegam em formas indefinidas, que sobre minha cabeça pairam, aves e outras criaturas aladas que de infernal recônditos alçam vôo até minha mente, a perturbar minh’alma.
Essas formas indefinidas das sombras criadas pelo medo, ocupando o vazio do meu ser, preenchendo o que antes era de sentimentos sublimes e, agora, somente o sentimento de dor. O que antes era alegria, agora é tão somente o dissabor.
Que pena paga um condenado pelos sentimentos! Oh, agonia incessante. Que martírios mais terei que suportar? Como um medo tão latente do desconhecido, pode tanto me apavorar? Será do vazio de minha alma que sinto medo? Ou do esquecimento do meu ser, por outro já amado?
Não é do fim da vida que treme minha alma, mas do fim do sentir-se bem eterno. Não mais existir não é tão doloroso quanto o existir sem ser notado, ou amar sem ser amado, ou perder o que jamais será recuperado.#

Inserida por MAYUMIDARKS

E um dia ela me pediu um poema, não sabia ao certo como escrever
ou o que escrever. Pois depois de tudo que passamos e tudo que aconteceu
seria uma prova de fogo escrever algo.
Eu poderia rimar amor com dor
flor e cor, querer e saber.
Só que seria tão clichê
tão normal e um poema pra ela não poderia ser desse tipo.
As noites ficam claras na tua ausência
o céu deixa e ser estrelado e passa a ficar cheio de nuvens
e fazer rimas não é fazer um poema, fazer um poema é traduzir o que diz o coração.

Inserida por Tatisimoes

POEMA BOCEJADO

Essa névoa que a tudo faz grisalho
e revolve num véu a luz do sol,
põe silêncio e preguiça nos meus olhos;
rege os passos num ritmo contido...
Na manhã deste julho quase agosto,
molho a minha poesia no cenário
como se molha o pão no capuccino;
bem mais por hábito que por sabor...
Por falar de sabor, bebo lembranças,
nostalgias, imagens requentadas,
tomo chá com torradas de saudades...
Neste quadro em que a vida quase para
na moldura do momento infinito,
poetar é meu rito; meu despacho...

Inserida por demetriosena

POEMA DO CÉU

Se eu vier a nascer de novo
Pedirei ao Senhor da vida:
Seja esta a vez da minha morte.
Mandai-me velho,
Com todo o tempo que tive
Deixai-me progressivamente
Eu regressar.
Largai-me cambaleante como uma criança
Nos seus primeiros passos.
Que daí eu desça, remoçando.
Com a carga de tudo o que é meu
Das coisas que vi e fiz.
E siga esquecendo, desaprendendo
Diminuindo ou aumentando.
E que tudo vá se diluindo e consistindo
No olhar atento e sentidos perfeitos de moço.
E que siga esquecendo,
Tudo que lembre dure o tempo de esquecer.
Que a mim seja da beleza
De primeiro ver o crepúsculo
Pra só depois ver a aurora.
Que as estrelas e a lua, eu veja antes
Que a luz ofuscante do sol.
Que as mulheres se surpreendam
Com os beijos que sugarei de suas bocas
Que eu siga de tudo esquecendo...
Que as estações se invertam
Da forma como eu venho vindo e indo.
Que eu veja as águas que não se repetem
Descidas distas dos meus olhos, um dia.
Que as chuvas primeiras sejam as derradeiras
E eu já colha antes de plantar.
Que o meu primeiro presente, uma bola furada
Dê-me a alegria de um menino encantado.
Que eu desça ou suba deslembrando...
Desaprendendo, tendo o sentimento adulto.
Até sentir-me
No regaço de minha mãe
Sugando o colostro,
Que se abram as portas
Por onde entrei e saí
E de tudo esquecido.

Inserida por naenorocha

Felicidade? Uma só –
Pegar este lápis e fazer do dia um rabisco, todo enfeitado:
Poema.

Inserida por michelletrevisani

Relato neste poema, o nascimento da fera
A morte do corpo físico, em uma vontade de espera
Minha poetisa amada, já estava cansada daqui
Esperando só o momento, de Jesus mandá-la ir

Sua vida foi sofrida, vinda do sertão ameno
Chegou aqui nessa terra com seus seis filhos pequenos
Lutou, batalhou e cresceu
Sorriu, sofreu e morreu
Porque estava merecendo

Há quem diga que a morte é o fim de tudo que nasce
Há quem diga que a morte, é um buraco sem face
Mais a morte é o inicio do fim dessa historia
A morte é precipício, que leva para eterna gloria

Agora minha vó querida, está ao lado de deus
Sobre o manto de Maria, diante dos olhos teus
Agora está feliz, correndo na relva sagrada
Enquanto estamos aqui, sofrendo com a partida
De uma poetisa amada.

Inserida por WilliamDiniz

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