Poema de Mãos
Durante a caminhada,
Amor e humildade andam de mãos dadas.
A humilhação e a resignação não são convidadas.
Não esperem de mim grandes discursos,
minha oralidade, trago, não nos lábios,
mas nas mãos...
Faço destas, instrumentos que esvaziam minha alma,
e liberam tantas quantas toxinas
tenham meu corpo tomado...
Como uma faxina em meu espírito,
lavo-me!
Liberto-me de dores efêmeras que vêm
e, que se sabe, passarão...
Tudo passa afinal,
e no fim, tudo é passado!
Mas passado, deixa rastros
Ainda que por instantes,
como furacão que tudo arrasta...
E nos deixa a ver navios
em um porto imaginário.
Preparado estrategicamente,
apenas e tão somente,
enquanto durar nosso torpor.
Minha oralidade, trago, não nos lábios,
mas nas mãos;
não esperem de mim o que não posso dar...
Sinto falta dos seus beijos,
Suas mãos embaralhando meus cabelos,
Seus dedos tocando meu corpo, fico solta...
Despindo minha alma sem pudor,
E eu mergulho em saudades e dor..
Posso até voar
Mas prefiro os seus braços
O seu corpo tremulo
As suas mãos suadas
E o seu beijo molhado
Em uma cama de loucuras
Se nos dermos as mãos ...
certamente mais fácil e belo
será nosso caminhar.
Amparando-nos nos "escorregões"
e certos de que a dois
tudo será melhor.
Cika Parolin
Guerra
Vejo o sangue em suas mãos,e o suor da batalha,soldados mortos no chão e o sangue deles em suas mãos.
Sobreviver não é opção é matar ou morrer,não há vencedor ou perdedor,só aqueles que lutam com honra.
Na guerra não há perdão,só através do fio da espada.
Somos forjados na vitória,mas mesmo na gloria há derrotas,não há inicio,sem um fim daqueles que querem impor seu fim.
Alguns alegam que as mãos estabelecem limites. Acho que não !
Elas tocam...Escrevem... Abençoam. As mãos falam...
As mãos desenham no ar o aceno do "adeus" do "até logo".
As mãos cumprimentam, acariciam, e cura feridas...
As mãos denunciam a linguagem do coração.
Para o mudo a mão é as palavras...é o dicionário.
Para o idoso o guia, a segurança.
Para o mundo a mensagem redigida.
Para nós, o afago que precisamos.
Cinzas
Talvez o verão tenha queimado os frutos.
As mãos, ressequidas, apenas recolhem restos.
Cinzas, ardores, ossos.
Havia ali,
não se lembra?,
um rumor de desejo,
que nenhuma palavra salva:
todo poema é póstumo.
Botei a boca no mundo,
não gostei do sabor. Ostras e versos
se retraem
ao toque ácido das coisas tardias.
Na sombra insone do meu quarto,
o vazio vigia, na espreita do que não há:
por aqui passaram
pássaros que não pousaram. Fui traído
por ciganas, arlequins e cataclismos.
De nada me valeram
guardar relâmpagos no bolso,
agarrar nas águas as garrafas náufragas.
Quero a estrela, quero a estrada
aquela que me leva à você
quero nosso amor e mais nada
Suas mãos o meu corpo percorrer
quem sabe uma historia encantada
a mais bonita que eu possa escrever
mas que seja real e não inventada
talvez se eu conseguir merecer
quero por você ser abraçada
se isso eu tiver, nada mais preciso ter.
Ao me deparar,
com um afronto constrangedor.
Não uso arma,
nas mãos tenho perfume de flor.
__Sophia Vargas ♥
27/12/2009
"Outro lado da cidade"
Tento te encontrar nos lugares que já andamos de mãos dadas, tenho tanto a lhe dizer, preciso te abraçar denovo
Sorte que nós temos, só consigo te amar, e não tenho o que duvidar do seu amor por mim, como é bom amar você, como é real e lindo o seu amor por mim
O tempo passa e sempre passará, e tempo nenhum conseguiu terminar o nosso amor, que o nosso para sempre permanece pra sempre, que não quebramos nossas promesas que fizemos tempos atrás
Quero te fazer feliz como eu fiz ontem, sempre quis, que o tempo vem e o nosso amor continue para sempre
Mesmo não conseguindo te ver, pois agora você está do outro lado da cidade vindo me encontrar, tento encontrar seu cheiro no nosso lugar que ficamos juntos, na areia da praia de frente para o mar, escutando os barulhos das ondas, e conversando com a lua para ela continuar estando no alcance dos meus olhos, para iluminar nosso amor quando você chegar
Que essa distância um dia termine, que possa chegar um dia, que você não morará mais do outro lado da cidade e venha morar na minha rua, que um dia não tenhamos mais saudades das faltas de nossas presenças
Leve-me a ver as estrelas,
Deixe-me pousar sobre a lua,
Guie-me por tuas mãos.
E conte-me sobre cada uma delas.
Pérolas
Olhos de pérola, que a mim vigiam de uma
maneira tão doce.
Mãos que me acariciam,como se de vidro eu
fosse.
Tens comigo um carinho diferente.
Se por perto não estás, saio a tua procura,
sinto a tua ausência, sem ti, não sei viver.
Moça dos cabelos lindos,
teus pezinhos descalços,são um encanto.
És do tamanho ideal, teus olhos duas pérolas,
que te tornam vistosa, tua boca pequena te faz
linda, uma mulher desejada, madura.
Mas só a mim podes mimar, és tudo que tenho
na vida, anjo de criatura.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Desalunada
A lua foi extirpada
em seus ovários e luzes
por mãos escandalosas.
A lua desfigurada
fez-se de esfinge mais e mais
para as mandíbulas dos vales.
Uma lua decorativa, corroída de sulfores
sem metade de sua história.
Uma lua lenta, sem locomoção
essa lua empesteada por bolorentas cobiças
nunca mais encharcou as matas inchadas do verde apodrecido.
Não deu mais o espetáculo pagão de costume
o plenilúnio de ossatura alva e exposta.
A lua fragmentou-se: em postas de poente
em rosas de sangue azul, calvo...
Eu estava completamente desequilibrado, ousado perdido de mim!
Minhas mãos pareciam, pulsar pelo corpo nu sentido o calor subindo pelos dedos...
Tentando encontrar o ponto do equilíbrio desejado, o jardim encontrado...
Se perdeu entre o que era puro, e encontrou o doce e amargo prazer de ser o covarde, invadindo o jardim, sem ser o jardineiro, e se envenenou-se do próprio desequilíbrio.
Pois que me joguem aos cães, E meu intuito seja lançado
ao mar de mãos atadas com nós de amuras.
E minhas mãos não toquem mais as palavras.
E que meu corpo repouse no saber.
NE (obra publicada no livro ANTOLOGIA ENCONTROS
Clave de Sol
Admiração por ti
Respiração que mantenho
Exagero amoroso
Sonho com as tuas mãos
Pelas minhas costas abaixo
Fecho os olhos e sinto-as
És dono de mim
Faz-me tocar nas nuvens
Faz-me subir ao céu
Os teus beijos....beijas mais do que o esperado
Saudades dos teus lábios quentes
Saudades da tua respiração
Da tua pele,da tua educação e cultura,e claro a postura
Adoro a tua mordomia
O teu sorriso
O teu prazer
O sabor das tuas mãos no meu cabelo,para me fazerem lembrar o tanto que passamos
Os arrepios
Os desejos
A sede.......
Afinal não sou feita de pedra....
(Adonis silva)11-2018)®
Vem com esse olhar morteiro
acompanhado de um leve sorriso.
num entrelaço de mãos,
meus pés saem do chão
um suspiro, um beijo,
seus dedos me buscam num leve roçar
o coração bate forte
e na vontade de te ter entrego-me.
Se eu te roubar um beijo ?
Se eu tocar tuas mãos ?
Será, serei...não ?
Perdoa,
Tocou meu coração !
03/10/2018
Aqui estou eu sentindo a tua falta
Sinto falta do teu calor
Das tuas mãos
Do teu toque
Da tua sedução
Da tua entrega
Sonhos que imagino
Ousadia da minha lingerie
Sentindo que me deixas louca de prazer
Desejando-te
Imaginado os teus lábios
A tua entrega
A tua língua
O teu suor
O teu gemer
O teu prazer
Apenas te quero
Dentro dos meus lençóis
Íntimos
Dentro destas paredes
Faz-me sentir mulher
Faz-me sentir o que nunca fui
Faz-me vibrar
Vibrações que tenho no meu corpo
Que quero senti-las
Apenas...te espero
(Adonis silva)11-2018)®
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