Poema de Mãos
Tenhamos cautela com as expressões “DEIXE TUDO NAS MÃOS DE DEUS” e “DEUS VAI RESOLVER TODOS OS TEUS PROBLEMAS”!
Se o Pai quisesse MARIONETES INOPERANTES não nos teria dotado da INTELIGÊNCIA e do LIVRE ARBÍTRIO, várias vezes Jesus nos convida à ORAÇÃO e à AÇÃO, também nos orienta a ASSUMIRMOS o comando de nossas vidas através do ’’FAÇA TUA PARTE QUE EU TE AJUDAREI’’!
Esgotadas nossas possibilidades, aí sim, lembremos da expressão “NÃO TEMAS, DEUS ESTÁ NO CONTROLE”, mas NUNCA nos esqueçamos do “A CADA UM SEGUNDO SUAS OBRAS”!
"Que a gente festeje cada dia com as duas mãos e mais um coração ardente de perfumes doces que possam envolver aquele que estiver diante de nossa presença.
Que conquistemos cada dia mais companheiros e não apenas companhia.Que saibamos distinguir as verdades, do superficial.
Que na nossa história de vida não precisemos abrir a porta pra que ninguém se retire.Ao contrário, que entrem os que quizerem, porém , somente aqueles que pensem em "permanecer".
Bocejo
O rosto lotado de caras
O tapa passou perto
Seus olhos fitos nas mãos aberta,
Sorriu
Estranha apatia para quem sabe ferir
Boceja nas bocas que beija
Boca na boca nem sabe que beija
O tempo não corre se eu não corro
Ainda escorre nos vão dos teus seios os desejos anormais
Sempre observo quando passas na minha rua
Não há sinal de que me notas
Fecho a porta
E a vida segue integra
Quem eu fui na tua vida
Afinal?
Nordestina Paulistana
Um talento recebi
Das mãos de nosso senhor
Me foi dado a poesia
Eu aceitei com amor
Para descrever minha vida
Como o destino mandou.
Nordestina paulistana
Cultivo dois corações
Um sertanejo arretada
Outro cinzento solidão
Os dois falam a mesma língua
Seguem cantando a canção.
Bem num passado distante
Pele queimada do sol
Mãos calejadas da enxada
Vida marcada sem dor
Mais a esperança no peito
Como quem dança um forro.
Assim sigo minha vida
Sem jamais desanimar
Meu pai homem muito forte
Foi que me ensinou a andar
Minha mãe mulher bendita
Me ensinou como amar.
No sertão cantei toada
Em São Paulo cantarolei Beatles
Fiz amigos verdadeiros
Tive momentos esquisitos
Mas também amargurei
Em horas de vereditos.
Um belo dia porém
Conheci a poesia
Em uma sala de leitura
Não foi como eu queria
Mas fizemos amizade
Hoje, vivemos em harmonia
Terê cordeiro.
Relicário afeto
A massa do pão
à espera das mãos calejadas.
a fatia do queijo
é lembrança do filho mais velho.
Caneca de esmalte
coador de pano
O quadra chamuscado da
herança familiar, é abraço na alma.
No quintal as flores embelezam
como cântico pascal.
Somos todos convidados
a ser um pouquinho
desse sorriso que é reza.
Nas cordas do violão
as notas cantam saudades.
Vem, senta aqui.
Não trago nada nas mãos
Nem tenho dinheiros nos bolsos
O que resulta daquilo que faço
divido e guardo no coração
onde há muito mais espaço
e a ferrugem não corrói
isso deu-me um bom lugar
em muitos corações
nos quais não envelheci
Também não me dói
estar morto
em alguns corações enferrujados
pois mesmo estando vivo ainda
Já me encontro no Céu da ferrugem
e no Céu o amor não finda
Estando lá
Eu escrevo poemas
resolvo problemas
lubrifico engrenagens
e limpo os caminhos
pois um dia há de chegar
para mim e para eles
a hora de fazer
de bolsos vazios
a derradeira passagem.
Quem já ouviu : "Faz me um vaso em suas mãos Senhor "
Se formos comparados a um VASO, podemos dizer que com o decorrer do tempo certas impurezas existentes na água caem no fundo e formam lá um depósito e as paredes do vaso sedimentam-se.
Logo podemos dizer também que precisamos sempre limpar o VASO para que a agua esteja sempre límpida e pura.
Reflexo
Vejo um sujeito que se veste do meu corpo
e ergue as mãos ao rosto
como se eu fosse.
E assim como um verme 'imundo'
que se arrasta nos rincões da imensidão
desse ou de outros mundos, vive a replicar-me.
À frente do espelho, o miserável acena-me
com um pisco nos olhos, provoca-me
revidando o meu descaso frente à tua presença.
Como uma doença incurável, incansável
segue a afrontar-me vida afora
sua impertinência me incomoda.
Mas,por algum motivo,vejo muito dele em mim
e, por isso, já não olho mais no espelho
já não anseio olhar.
Não por medo do reflexo dele, onde me vejo
e sim, por medo da face do sujeito oculto nas sombras
que não vejo refletida quando me tiram o espelho.
Numa casa simples a beira daquela estrada
empoeirada,
de mãos calejadas tão desgastadas
pelo cabo da foice e da enxada.
Não havia tristeza nos olhares,
não havia dinheiro no banco,
não havia falta de esperança pois sempre era que se expressava no canto
Ao lado do fogão de barro se fazia belos pratos
ao cheiro da lenha queimada,
no calor quase que insuportável mas isso não era nada se comparado ao que resultaria aquele caldo
Armários na parede não tinha,
a estante era uma mesa mal montada,
na companhia de radio se ouvia lindas canções na alvorada
A luz de lamparina se via olhares enrugados um tanto desgastados pelos tempo e verdade
mas cheios de dignidade
Famílias se reuniam sobre tamboretes que não eram tão confortáveis assim
contudo feliz daqueles que tinham,
a geladeira era uma lata de carnes mas nem por isso não tínhamos razões para ser feliz
Numa venda lá nos confins
se comprava com alegria como se tivesse muito dinheiro,
em bolsos ver por outras furados e verdade.
Passarinhos cantavam ao entardecer, e pela madrugada o galo despertava
pra um novo dia uma nova jornada
Carros que nada era na base da cavalgada, crianças e jovens a senhoras e anciãos,
no lombo do boi se andava pelo deserto daquele alazão.
A cidade era longe que la de casa não via nada,
os foguetes nas temporadas
de festa enfeitavam as madrugadas.
Hoje e tão diferente que agente não consegue esquecer aquele tempo
O que saudades da casa de barro e de sorrisos fáceis que me sinto triste por um momento.
Teus olhos me iluminam, tuas mãos
me acariciam e tuas palavras me envolvem
junto com teu abraço que me acolhe em
lindos momentos de amor.
Que os meus olhos possam ver
A beleza do amor.
Que minhas mãos possam tocar
No impossível.
Que os meus pés possam caminhar
Nas flores.
Mais que meus lábios estejam juntos dos seus
Que minhas mãos possam esta junto com as suas.
Que meus pés possam caminhar ao seu lado.
Que meus olhos possam ver a recompensa em amar você.
Plena
Sinto tuas mãos.
Teu aroma. Teu beijo.
Teu corpo todo. Cada detalhe.
Entalhe de uma obra esculpida.
Vem minha querida!
Reviva, acrescenta. Há vida.
Beba doses havidas
misturada com paixão...
Bem sabes que passa.
A paixão passa.
O fogo consome.
Consome-me. Consumo.
Com sumo farto de suor.
Ame-me. Inunde-me. Afunde-me.
Precioso presente.
Dê de presente, presente,
semente do amor.
Em ti presente. Em mim ausente.
Sabes agora quando sorrir
e quando ficar caliente.
Sabes a importância de segurar as mãos.
Sabes o que e quando falar.
Sabes o que eu sinto.
Quando olho nos olhos,
nos teus, me molho.
O lábio sorvido umedece.
O amor em momento algum se ilude.
Preenche-me. Enobrece. Fiz tudo que pude.
Aqui tem sido meu templo,
Onde Deus fala comigo e segura minhas mãos,
Sentada nessas pedras,
pensando, perguntando, me aquietando,
Em paz, nada mais...
Onde Deus senta do meu lado,
e me mostra o quão pequena sou,
Por um momento,
Sou a única pessoa no mundo.
nada preciso,
nada tenho,
nada busco.
Nada Sou !
Senhor...
Em suas mãos entrego minha vida
para que tomes conta e a conduza .
Que eu não me perca pelo mundo
Que eu consiga ver a sua luz , mesmo
que o caminho seja estreito , mesmo que
a cruz seja pesada !
Não me deixe desanimar , que eu saiba
aguardar o seu tempo em minha vida
para que suas promessas sejam cumpridas !
E assim eu possa ser vencedora pela
sua vontade e não a minha !
Amém
SONHANDO EM SER CRIANÇA
Fizeram-me homem
De fuzil nas mãos
Precocemente empedernado
Na sobrevivência
Lacraram num ataúde
As quimeras e fantasias
Dos meus sonhos de menino
Brutalmente emancipado
A tal maioridade
Cospe fogo e mata
Para que eu não morra
E sucumba com a infância
Na solitude de um descanso
O tremor de um ruflar insiste
Em me elevar por sobre a miséria humana
Nas asas da esperança de criança
Sobrevoo inerente de segundos
Sustentado pelas asas da liberdade
Abertas em meio à podridão
De uma guerra dita santa
Vislumbro brincadeiras e cirandas
E outras crianças de etnias
Diversas e tão afins
No sorriso ímpar infantil
O ranger da tampa do ataúde
Recolhe minhas asas podadas
No estampido seco de um rifle
E o menino vira homem de matar
(Nane-08/04/2015)
Difícil é ter,
Mãos e não poder tocar,
ter olhos e não enxergar,
é ter ouvidos e não escutar,
ter boca e não falar,
É ter uma vida e não viver.
Vou segurando o tempo entre as mãos
Respiro lentamente... e canto todas as canções que vivi
Porque a vida nada mais é que um punhado de canções
Umas que riem e outras que choram!
Vivo tentando acertar
e voltando sempre atrás.
Tenho mania de meter os pés pelas mãos
E muitas vezes acabo machucando
àqueles a quem mais amo!
Carrego comigo o peso da impulsividade
Mas acredito também que as pessoas mais felizes
São as que se permitem viver sem se preocupar
com o que outros vão pensar
Ou algo parecido.
E eu não vim aqui
Para ver o mundo passar e ficar inerte a tudo isso!
Quero sim, tentar,fazer acontecer e transparecer
tudo que de fato vier de dentro da minha alma!
Quero tudo
Frio na barriga
Mãos gelando
Arrepios,
Falando
Devaneios,
Rolando,
Vontade,
Desejo,
Músicas,
No ar.
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