Poema de Inverno
A primavera está 
dando os sinais
que está chegando,
É como uma cena 
que já tivesse 
assistido num filme,
você dirigindo 
o seu carro esportivo
nas estradas do interior:
Para chegar até o vale 
para viver uma 
viver história de amor,
Para deixar o quê 
não te dá paz,
e nem preenche mais,
Para largar o quê 
não soma 
e não mais te importa;
Para andar descalço,
pescar e ver as horas
passarem olhando
as nuvens no céu,
se despedir do Sol
até a chegada da Lua
e sem a preocupação
de ser reconhecido na rua.
PARABÉNS, HOJE E SEMPRE, PRA MULHER!
Mulher, obra prima da criação
que Deus fez com tanto amor e carinho;
u'a grande companheira para Adão,
uma flor perfumada, sem espinho.
E para abençoar nosso caminho
fê-la, pois, o Senhor, com perfeição;
fazendo do lar o mais doce ninho,
enchendo de amor nosso coração!
Vida que nos dá força para a lida,
que gera no seu ventre nova vida,
avivando muito mais nossa fé!...
A beleza apresentada em pessoa,
ser esposa e ser mãe — que coisa boa!
Parabéns, hoje e sempre, pra mulher!...
— Antonio Costta
A avenida
beira-mar
está vazia,
o coração 
acelerado
mais que 
um foguete
e você aí 
sozinho 
dirigindo
o seu carro.
A brisa 
do verão
te energiza
e aumenta
ainda mais
o transe,...
A cabeça
vem dando 
mil voltas,
o coração 
cruzando
as horas
e oceanos
do teu eu
por causa
da paixão
que surgiu
do nada
e aconteceu.
A brisa 
do verão
te hipnotiza
e alimenta
ainda mais 
o lance,...
A tua vida
não será
nunca mais 
a mesma
depois 
desta noite
de luar
que te 
fiz levitar 
só com 
um beijo meu.
A canção de amor
do nosso século 
tocando no rádio
do teu carro preto.
Você tem pressa
ao quê impulsa
para vir brindar
as plêiades
Vênus e a Lua.
A canção de amor
da nossa história
está nos lábios 
do mundo todo.
Você tem pressa
de chegar antes 
do Sol poente
que precede 
a Lua crescente.
A canção de amor
na voz modulada 
aumenta o fluxo
eletromagnético 
deste teu desejo.
A vir para festejar
o colorido do céu 
de outono no Sul
junto comigo 
sempre se encantar.
Trazendo a sua
melhor versão
para viver 
a nossa história
em busca 
de um refúgio 
do abismo 
que o mundo
se encontra
em plena noite 
de Superlua,...
Saímos da festa
como fugitivos 
sem destino 
previsto
e encontramos 
o paraíso
bem distante 
deste inverno
de gente com
coração gélido;
Você mal parou
o seu carro 
azul profundo
no mirante,
e a sua mão 
deslizou em 
minha perna,
aumentou
a música,
fizemos 
a nossa festa,...
Juntos a noite 
toda grudados
como loucos 
dançamos 
diante da Lua
como única 
testemunha,
valeu a pena 
nos permitir
esta aventura.
Através do teu
olhar sensual 
e único,
Permiti-me levar
pelo sideral
e íntimo espaço 
capaz de fazer
a unidade de medida 
de indução magnética
conosco acontecer,...
Num resultado
da explosiva 
combinação 
capaz de super
aquecer trópicos,
derreter geleiras
e dar origem
a galáxias inteiras;
Traçando a rota
de um refúgio 
do abismo 
que o mundo 
se encontra
em plena noite 
de Superlua,
Continuamos
como fugitivos
sem destino
dentro do teu
carro vermelho
desbravando 
novas estradas
e descobrindo
despenhadeiros,...
E assim unidos
encontramos 
o nosso paraíso
bem distante
deste inferno,
Somente o amor 
é capaz 
de mostrar o rumo certo.
Digo, vem, 
pervertida 
e deliciosa
diversão,
A minha
cintura
é habitante
no planeta
da tua
imaginação 
que provoca
nesta noite
você cair 
em perdição,...
No perigeu
da doce Lua  
a tua fome
continua,
Os teus olhos 
iguais a um par
de meteoros 
desejosos
de mergulhar
no oceano 
do meu ventre,
De longe deu
senti igual 
o quê sente;
A cobrir-me 
com esta luz 
e fascinante 
eletromagnética 
...uniforme...
Peguei carona
com você 
sem ao menos 
saber ao certo 
o teu nome
que dentro 
do teu 
carro branco 
despiu-me
por sorte, 
induziu, 
e me seduziu:
Convencendo
a fazer amor 
até o raiar 
da aurora; 
E desde 
este instante 
passei a te querer 
mais a toda hora,
sem tabu 
e sem misericórdia.
Queria me apaixonar 
Saber o que é amar
Queria me apaixonar
Ter alguém que me fizesse delirar
Queria ter você
Um você que não sei quem
Queria ter você
Mesmo que você não seja ninguém
Desculpa
Desculpa por não ter falhado
Desculpa por nunca sair do seu lado
Desculpa por ter te feito rir
Desculpa por sempre te ouvir
Desculpas por não conseguir te esquecer
Desculpas por tão perfeitamente te compreender
Desculpa pelos meus abraços 
Desculpa pelos meus afagos
Desculpa por não te fazer chorar
Desculpa por sempre te amar
Desculpa por acreditar
Sonhos
Sonho com histórias irreais 
Transcendentais
Ligeiramente banais
Sonho com historias de amor 
Romances feitos de calor
Alguns acabam em dor
Sonho com aventuras 
Além do imaginado
Em um mundo perplexo 
Vagamente alterado 
Sonho com o assombrado
Um alguém abandonado
Com velho caminho despedaçado
Hoje apenas um pesadelo
Do que um dia já foi sonhado
Teus olhos
têm o brilho,
o equilíbrio,
Diamantes
amor e poder,
De Sírius A 
além Sírius B,
Muito antes
de aparecer,
Já te amava
sem saber,
Amor eu
quero fazer;
Além Sírius B
a Sírius A,
Nos braços 
teus quero 
com todo 
o amor poder
te satisfazer,
Em noite 
de Lua Cheia,
Encontro 
já marcado,
Você estará 
chegando 
com o teu 
carro prateado
Diamantes,
luar, amor e poder,
Diamantes,
estrelas, amor e poder...
No nosso espaço
íntimo e sideral
em busca do meu 
astronauta correto
para dançar unidos
no ritmo do Universo.
Não deixo ser um 
satélite com um 
parafuso solto
que só se ajusta 
com um aperto
e um doce beijo;
No nosso ir e vir
temos sempre
motivos sobrando
para fugir deste 
mundo insano.
Não deixo de ser
Lua ao ter você 
ao redor da minha 
órbita fugindo
desta Humanidade 
enfadonha e estúpida;
Ser feliz é o maior 
ambicioso plano,
te quero do jeito 
que você vier, 
tens a liberdade 
de fazer o quê quiser.
REGÊNCIA (soneto)
Como quisesse poeta ser, delirando
As poesias de amor, nas rimas afora
O beijo, o abraço que o desejo cora
A solidão assediou e trovou nefando
Vazios estros, de voo sem comando
Sombrios, que no papel assim espora
Os versos, sangrando e uivando, chora
Implora, num rimar sem ser brando...
Estranho lampejo, assim compungido
Que dói o peito, sem nenhum carinho
Quando a prosa era para ser de paixão
Então, neste turbilhão me vejo perdido
Onde o prazer se faz tão pequenininho
Vão... e a desilusão é quem regi a mão!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Ainda recordo 
a canção 
de Tanabata:
"As estrelas brilham, 
brilham, 
como pó 
de ouro e prata",
A princesa 
tecelã bordou 
diamantes
brancos e azuis
na constelação 
de(Lira):
O meu corpo
pelo teu delira,
Sei que sou 
a estrela da águia
_constelação;
O pastor 
deslumbrado
afastou as nuvens
para vê-la toda
de Lua ainda 
mais bonita,
O meu peito
com a calma 
de um cisne
na lagoa é 
_constelação,
De longe você 
admira a cena 
de dentro do teu
carro dourado
conversível,
E sonha com um
mundo possível,
mesmo que digam
que é impossível,
Vega, Altair e Deneb,
o Triângulo do Verão 
próximas do Sol,
e você que entregou 
para mim o teu coração.
Ontem peguei minha caneta
Tomei uma pinga com mel
Olhei pra cima pra ver
A super lua no céu
E quanto mais eu olhava
Mais criativo ficava
Mais rabiscava o papel
Porém eu não terminei
Pois faltou inspiração
É que uma nuvem preta
Tapou a minha visão
E eu olhando atento
Chamando na mente um vento
Só via a escuridão
Depois que a nuvem passou
A lua voltou a brilhar
E eu já na quarta dose
Bebendo igual um gambá
Guardei a caneta e o caderno
Já estava meio aéreo
A rima não quis mais rimar
Fiquei mais um tempo olhando
Pensando se o céu fosse meu
A lua seria minha
Estrelas que Deus me deu
Deitei, acordei e li
Tomei muita água e escrevi
Os versos que você leu.
- Farley Dos Santos -
legado
os poemas sempre ficam
são guardamos na emoção
quem escreve os ratificam
na imaginação da inspiração
quem os lê se transformam
e viram parte da narração...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Creio na existência 
do amor romântico,
Que uns dizem ser
um total desvario.
Que o amor esqueça 
ou me enlouqueça:
Por ele irei virar
a minha cabeça.
Mesmo sem ver 
e sem me tocar,
Ele está a esperar
a hora acontecer.
Que o amor demore 
ou não me encontre:
Por ele tenho feito
sempre por onde.
No fundo o amor
bem sabe disso,
Mesmo sem saber
ao certo que existo.
Verão no Atlântico
do nosso hemisfério,
O sabor do beijo:
desejável mistério.
Passarinho livre
Um passarinho precisa de liberdade
Precisa sentir saudade
Precisa escolher seu destino
Precisa conhecer o desatino
A solidão, a frustração, a decepção
Só não espere a mesma gaiola à disposição.
CÉU DO GOIÁS (soneto)
Agiganta as nuvens no alvo encarnado
Do céu do Goiás, da vontade de gritar
O horizonte longínquo tal qual o do mar
Se estende em rede por todo o cerrado
O sol no amanhecer rubra de encantado
Mantém-se altivo após o confidente luar
Desfolhando em quimera pro nosso olhar
Tingindo o entardecer dum avermelhado
No breu da noite a céu se veste estrelado
Cintilando na escuridão e nele a poetizar
Poemas tão singelos num silêncio calado
Então, a alma ao testemunhar, põe a chorar
Um choro portento dum puro e só agrado
Onde o poeta das Gerais aprendeu a amar...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
O amor persiste, tudo passa
O ciclo lunar
A saudade a apertar
O medo do obscuro
O pensamento descuro
A solidão a atormentar
A ofensa a machucar
A tempestade que amedronta
A ignorância que afronta
A felicidade em gomos
A diversidade que opomos
A ingenuidade que acredita
O xingamento que irrita
O ato que envergonha
A moral sem vergonha
O desamor que insiste
Tudo passa! O amor persiste…
Então, aos que desconfiaram
Revelo: amei e me amaram!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
03/03/2009
Rio de Janeiro
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