Poema de Incerteza
Desbravar as terras da incerteza conduz ao campo da dúvida,
mas há em mim um desejo pulsante de experimentar as consequências.
Esse anseio instiga-me a descortinar cenários velados,
ainda que o desfecho seja infortúnio, complicações ou desalento.
Mesmo assim, ao final da jornada, retorno ao ponto de partida,
com mais do que nada — com o muito de ter tentado.
Pois, mesmo que o término seja início, há valor no caminhar,
e o começo que renasce traz em si a coragem de recomeçar.
Se um dia eu for a incerteza de alguém, que seja essa incerteza que instiga a reflexão.
Que minha presença desperte perguntas, e não respostas prontas.
Prefiro ser o questionamento silencioso, a pausa que leva ao pensamento profundo, àquela sensação de que há mais a ser compreendido, mais camadas a serem descobertas.
Que eu seja o ponto de interrogação que provoca uma jornada interna, onde cada dúvida seja um convite para crescer e reavaliar, em vez de ser a certeza que limita.
Carta aberta à introspecção, à vulnerabilidade de quem ama em tempos de incertezas.
De partir o coração: uma ausência de reciprocidade, dualidade entre a esperança e a resignação.
Quem sabe ele será amado, mas eu não estarei mais aqui, quando ele quiser me amar.
Você merece alguém que te faça ser incrível também, versos refletem a dor de ser desperdiçados.
Quero dar voz às minhas palavras, escritas e textos, sentir o efêmero dentro de ti florescer, sem se esquecer.
Cada palavra foi um grito silencioso de uma alma que amou profundamente e esperou, mas nunca recebeu na mesma medida.
Ontem, meu mel, ainda que o tempo me dissesse para eu ser feliz, sinto você me tocando, sem céu.
Entre o desejo de ser amado e a aceitação de que, talvez, não haja mais tempo ou espaço para isso.
Para mim, que você precisava mostrar seu amor, você foi me desperdiçando devagarinho, contato em contato.
Uma reflexão, como essa? Poetas para quê? Se eles não te servem.
Um dia, o universo me disse, em letras douradas, que eu deveria acordar de um sonho e sair de uma contestação, eu fiquei sem reação.
Sem idade, ele é um menino que nunca recebeu o amor de verdade, lhe faltou mais maturidade, que complexidade.
Fatalidade, ele se assustou abruptamente, quando lhe apareceu alguém em sua vida e, sinceramente, lhe ofereceu amor de verdade.
Enfim, o que você compreendeu dos meus versos, que eu te fiz, mas, também, ainda não obtive respostas?
Carta aberta à introspecção e à vulnerabilidade de quem ama em tempos de incertezas
Parte o coração a ausência de reciprocidade, essa dualidade constante entre a esperança e a resignação. Talvez ele venha a ser amado, mas eu já não estarei aqui quando, enfim, decidir me amar.
Você merece alguém que também o faça sentir-se incrível, pois os versos que escrevo refletem a dor de serem desperdiçados. Quero dar voz às minhas palavras, aos textos que compus, e sentir em você o efêmero florescer, sem nunca se esquecer de sua profundidade.
Cada palavra foi um grito silencioso de uma alma que amou intensamente e esperou, mas jamais recebeu na mesma medida. Ontem, meu doce, embora o tempo insistisse em me dizer que eu deveria ser feliz, ainda sinto você me tocando, mesmo sem o céu como testemunha.
Habito entre o desejo de ser amado e a aceitação de que, talvez, não haja mais tempo ou espaço para isso. A quem deveria provar seu amor, você foi o desperdiçando lentamente, toque a toque, silêncio após silêncio.
Deixo-me questionar: reflexões assim, para quê? Poetas, para que servem, se não para iluminar as sombras que nos cercam? Um dia, o universo me sussurrou, em letras douradas, que eu deveria despertar de um sonho e abandonar uma longa contestação. Diante disso, fiquei sem reação.
Sem idade, ele ainda é um menino que nunca recebeu amor de verdade. Faltou-lhe maturidade, uma maturidade que carrega em si uma complexidade insondável. Tragicamente, ele se assustou abruptamente quando alguém surgiu em sua vida e, de forma sincera, lhe ofereceu um amor genuíno.
E agora, pergunto: o que você entendeu dos versos que escrevi para você? Pois, até hoje, as respostas que tanto esperei ainda não chegaram.
Eu tenho memórias do passado que ainda persistem.
Elas não somem, mas às vezes se tornam incertezas,
como pequenos vídeos em preto e branco.
Os traumas, no entanto, são fotos nunca reveladas:
você não vê, demora a lembrar, e quando lembra,
elas continuam em branco —
porque, naquelas cenas, você não foi feliz.
Subsistir
Uma parte de mim
abriga sonhos desfeitos
esperanças vazias
e incertezas
Sentimentos nefastos
de insatisfação
de descrença
e temor
Não obstante subsisto
resistindo ao tempo
ao sofrimento
e à morte
Pois a paixão pelo viver
é a seiva que me nutre
que me faz forte
e audaz
RAÍZES DA FELICIDADE
Não deixe a felicidade em mãos de incerteza,
Em coisas que podem se perder na tristeza.
Evite a caneca que fura e vaza,
Guarde sua essência, nunca se arrase.
Não gaste o amor em paredes frágeis,
Onde o vento pode levar os detalhes da sua alma.
Construa seu afeto com alicerces seguros,
Em solo firme, onde florescem sentimentos puros.
A felicidade é um tesouro a cultivar,
Em raízes profundas, é preciso saber semear.
Que não dependa do que pode partir,
Mas brote primeiro em seu ser, pois lá sempre há porvir.
O medo nasce da incerteza do sucesso. É a defesa natural do corpo diante do desconhecido. Nem sempre é necessário, mas como saber, se eu ainda tenho dúvidas sobre nós?
O medo nos protege de nossas incertezas, mas também nos afasta. Às vezes, me faz recuar, desistir por um tempo. Ainda assim, o que sinto por ti é mais forte.
Por isso, não importa o quão temerosos sejamos ou os riscos que enfrentamos. Sempre escolho estar com você.
Caminhos de esperanças
No caminho da esperança amarela
Simplicidades, verdes de incertezas
Monstros, cáritas, sombras de dúvidas
Avalanches, credos, carmas, sentenças
Questão de não entender ou desentender
Ausência do desejo do caótico controle
Do saber, pelo fluido cósmico, livre ou leve.
Vibrando ao leu, entre o tempo e o espaço.
O mistério acena, acendendo alquimia
Uma força fractal, vibração para dentro
Altar sagrado voltado ao centro íntimo
Sol Crístico, vívido, ancestral, uma luz
Dos trovões, impávidos, os delírios poéticos
Relâmpagos em versos bravios e proféticos
Lamentos de quem jamais viveu ou existiu
Altares desfigurados, entre luzes sombras
Janelas vazias, mosteiros de um Cosmo
Portas escancaradas, os gargalos do caos
Ventos que não movem os espirais sutis
Auréolas obscurecidas, sem luz ou ânima
Crepúsculos de almas que se encolheram
Crateras de estrelas, de lumes, de almas
Ausências de poemas, rigidez de darmas
Ancestrais feridos que não se fundaram
Pedro Alexandre
Entre incertezas e dúvidas,
posso celebrar, ao menos por hoje,
a vitória de não ter desistido de mim mesmo.
Não sei o que o amanhã me reservará,
mas sei que cheguei até aqui —
e isso, por si só, é uma conquista.
Nada é preciso
em meio às incertezas
das lutas da vida
mas nada é mais preciso
ao estar em meio a elas com Deus
e sentindo amor no coração
Em meio a incertezas que a vida traz,
Caminho em busca de um pouco de paz.
As dúvidas dançam na mente, sem parar,
Mas seu amor é farol que me faz acreditar.
Nos dias nublados, quando tudo parece escuro,
Seu sorriso ilumina, é meu porto seguro.
Entre os altos e baixos, você é minha canção,
A melodia suave que acalma o coração.
As inseguranças vêm como ondas do mar,
Mas ao seu lado aprendi a navegar.
Com você, cada desafio se torna leve,
E juntos enfrentamos o que a vida nos deve.
Sei que o futuro é um mistério profundo,
Mas com você ao meu lado, enfrento o mundo.
Te amo nas dúvidas, nos risos e medos,
Você é meu abrigo em todos os enredos.
Strimani, querida, meu amor verdadeiro,
Juntos somos fortes, somos passageiros.
Em cada passo incerto, ao seu lado quero estar,
Pois em seu coração encontrei meu lar.
Tô pensando em você, na busca cega do amor,
perdido entre incertezas, grito teu nome sem cor.
Mas você não ouve, não responde à minha dor,
sou eco no vazio, sou ausência sem sabor num pântano esquecido.
INCERTEZA
Vem aquela insegurança
Paramos de andar para a frente
Esse medo tão de repente
Falta até a esperança.
Essa vida tão distante
A conversa o riso
Os encontros
Antes era constante.
Uma confusão no pensamento
Saudade do calor de um abraço
A importância de cada momento.
Autoria- Irá Rodrigues
Mesmo em meio a uma
convivência cheia de desamor
e incertezas, prefiro ofertar
as flores do meu buquê
de gentilezas.
De incerteza em incerteza
a certeza é montada
Quanto mais estou incerto
mais perto estou de estar certo
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