Poemas sobre Dor
DOR E SOFRIMENTO
A dor que sentimos transpassa a dor muscular
Ela vem da alma
Que não cicatrizou com o tempo
E nem vai
Essa dor não tem sentido
Assim como não faz sentido casar sem amar
A dor surge de um lugar profundo que traz sensações de
Impotência
Lute pequenino
Não deixe a dor consumir o teu ser
Tampouco desista desse mundo louco que
Insistimos em chamá-lo de belo
Lute contra seus demônios internos
E vença.
"Amar"
Amar é nadar e nadar
E não sair do lugar
É viver sem ar,
Com dor e sem lar.
Amar é viver-se longe
E ao mesmo tempo perto.
É como sarar feridas,
Em meio a muitos pregos.
É fazer um estrago por inteiro,
E ao mesmo tempo ter medo
De perder e de ganhar
Uma pessoa espetacular.
É uma paz desconhecida
Uma loucura sem medidas
Onde a complicação, só complica
Numa ligação não correspondida.
Amar é ir ao mar
Sem ter mar
É um sentimento sem sentido
Uma omissão do infinito.
Onde lembranças são só momentos
Dos quais já tenho esquecido
Servindo como escudo
Para o meu coração abatido.
Pincel translúcido
Minha lacuna se tornou abrangente da dor
Lágrimas febris escorrem sobre uma pele fria , porém, viva mas a alma permanece morta
imóvel com a voz trazendo a verdade e a mente produzindo mentiras para trazer melhor alívio
Uma máscara alegre trazendo um leve declínio no canto do sorriso
A maquiagem se torna amiga, mas para a tristeza se torna a tela onde os traços da pintura é feita pelo pincel de águas salgadas
a única verdade desta tela preenchida de vagos sorrisos que esperará ainda sair e brilhar verdadeiros ,sao os olhos cujo os únicos quem não omitem
Adimiravel a persistência de uma postiça alegria ate surgir a verdadeira e se expressar .
"A dor de amar demais"
Entre cacos de vidro
Meu coração virou pedra
Fechando-se para o amor
Dessa vida incrédula
Onde a razão cega
Mas que os olhos de quem vê
O que realmente é amar
Quando o assunto é crescer
Diante das peças da vida
Aprendemos a lição
Que aquele que amamos
Nem sempre, merece atenção
Pois muitos nem apreciam
Nossa intensidade e emoção
Quando o assunto é fazer
Tudo e mais um pouco
Pro nosso coração
Devemos reconhecer
Só aquilo que nos dá força
Pra combater os dias cinzas
Dentro da nossa bolha
Essa que nos faz sentir
As dores de um peito
Em busca de poder suprir
As expectativas do desejo
Que é amar alguém
Com carinho e sem medo
Na ilusão de sentir
Tudo se enaltece
No vasto amor
Que me sufoca minha mente
Usando-a não só de escudo
Mas como um velho tapete
Empoeirado e largado
Cheio de enfeites
Nesse mundo indigente
Onde sentir dor
E sangrar por amor
virou um "clichê" sem valor
Tornando tudo que era cura
No que hoje nos faz ter pavor.
A dor é como uma boa lembrança
Meu primeiro amor, como castigo
pela distância, tu foi-se embora
Era tão tarde quando acabamos de conversar
Sinto falta da minha luz do luar
De sussurrar pelo seu ouvido palavras
bonitas e te deixar constrangido
Como queria inventar questionários que
fossem tão interessantes para ti, para
que pudesse voltar a falar comigo
da mesma forma
Como você era tão ocupado?
Passei frio para lhe acompanhar
Tudo eu fazia por um sorriso seu
Valia ouro
Era raro
Era bonito
E me aquecia
Me aborrece saber que grande
parte foi uma ilusão minha
Te inventei nos meus sonhos
E me machuquei por isso
- Mentiroso
me dá tua mão,
se refaz em mim,
se enrola em mim,
se distrai aqui.
deita tua dor no meu peito
e descansa seus medos no meu amor.
eu tô aqui por mim,
por você
e por nós.
A dor tece versos na pele,
Solidão entrelaçada em poesia.
Nem tudo versa sobre o amor,
É uma sutil agonia.
O passado deixa suas marcas,
O presente, um indiferente,
O futuro, um mistério arcano,
Tempo incerto e profano.
A ferida desenha dias cinzentos,
O medo faz chover sobre o deleite da melancolia.
Cada estrofe, uma história única,
Um raio de sol que transcende,
Um consolo delicado,
Um renascer em cada dia.
SONETO #4
DIAMANTE NEGRO o amor que acabou Maysa
Amar é sentir bruta dor também, é partir
Saber a hora certa de ficar e corresponder
Amar, é sentir medo sem mesmo saber
Que o breve amor das pessoas não vai vir.
Ter medo do amor como nota falsa ser
Infiltrado no coração, dado a persuadir
O diamante negro que é levado à sorrir
Mesmo quando se ferir, sairá à crescer.
E é nessa boa vantagem de saber amar
Que nos deliciaremos com o terno bem
Que cura, desincha e mata o desatinar
Que se desmancha mas açoita também
Sem dó o que nem sempre é, no que dá
Procurar amor em caras erradas desdém.
A Pintura do Infinito
Oh Deus, sei que somos Tua Vitória
Flutuando nas emoções de Dor e Glória
Mantendo-Lhe longe do Escuro lá fora…
Entre Tua presença e Tua ausência fizeste um caminho
E com estas mesmas Cores pintaste o Infinito
sozinho
Assim viajas para sempre de volta ao início…
"Depois da tempestade vem a bonança..."
Depois de uma dor, a felicidade se alcança...
DEPOIS DA TEMPESTADE
Marcial Salaverry
Depois da tempestade,
vem a bonança...
Vem a felicidade,
no lugar da saudade...
Vem o amor,
trazendo seu calor...
Vem o amor,
no lugar da dor...
A dor de perder,
que traz o sofrer...
O amor, é da vida o amanhecer...
A dor, é o seu anoitecer...
Amanhecer, com o brilho do sol...
Anoitecer, com o escuro após o arrebol...
Vamos viver o amor enquanto existir,
Vamos viver com sinceridade, sem fingir...
Não deixemos que essa tempestade
abale do amor, a felicidade...
Marcial Salaverry
saindo das sombras,
o portador das chamas
ganha a linha fina da liberdade,
tendo a dor que prospera na alma,
viajante entre tempo
até ninguém compreenda a vida que passou.
Que é a vida ?
A vida é a dor, a vida é o amargo,
A vida é o tosco e o escasso...
A vida é o escasso.
A vida é dor.
A vida é amargo, tosco, sincero... de todo acaso.
A vida é apenas a vida.
A vida é apenas o amor.
É a vida.
Só sabe o quanto dói
A dor d'uma solidão
Quem vive aí sozinho
Mendigando atenção
Esse daí é mais pobre
Do que quem pede um tostão.
Nenhuma dor traz em sua experiência o desejo de tê-la vivido ou mesmo provado seu amargor. Diversos são os exemplos que a vida nos deixa, e as realidades vão modelando os enfrentamentos que, vez por outra, surgem de repente para muitos são provações, para outros consequências de um passo mal dado e outros tantos compreendem como desafios. Pode ser que nossas capacidades se forjem e se reinventem em reações quase sempre desprovidas de maturidade, mas que são possíveis e, às vezes, estão mais próximas daquilo que fizemos, se contrapondo ao que gostaríamos de ter feito, mas que por alguma razão não fomos impedidos de fazer. Talvez isto aconteça por acreditarmos que as verdades não podem ser modificadas e desta feita nos limitamos a certas compreensões que tornam obscuros outros entendimentos e, algumas vezes por ingenuidade consentida deixamos de experimentar o mais simples, em outros momentos é por precipitação. Aprender a se impor, sem ser arrogante, nos faz mais seguros e com isso passamos a ter mais sensatez e mais autonomia nas decisões e escolhas, posto que nossa voz passa a ser mais ouvida, e a partir de então saberemos que nem todo silêncio tem o resultado que esperamos.
John Pablo de La Mancha
Toda dor nos faz sofrer
Mas traz um aprendizado
Quem nunca teve momentos
Que ficou agoniado?
Você pode até ser forte
Mas quando falam na morte
Você começa a tremer
Pois todos nós temos medo
E tudo se torna azedo
Quando diz: vamos morrer.
Não sei o que me aflige, não tenho certeza da dor que sinto nem de onde sinto a dor...
Só sei que sinto como se tivesses guardado a outra mão quando a mim pediste para segurar-te com as duas <3
"Fiz do Sol e a Lua, testemunhas.
Dessa ferrenha luta.
Luta que travo com dor e labuta.
Ir à sua busca.
Mas não me escuta.
E dá a entender que tudo o que nos separa é minha culpa.
Me julga.
Me trata com indiferença é preferível o teu ódio à essa tortura.
E a saudade não me ajuda.
Essa situação só nos machuca.
Virá a minha busca?
Eu irei à sua?
Me deito repleto de rancores e perdido em dúvidas.
Se errei, peço-lhe desculpas.
E dos meus arrependimentos?
Fiz do Sol e a Lua, testemunhas..."
Escrevo enquanto choro;
Choro porque já não consigo conter em mim tamanha dor;
(sinto-me carregando o mundo no peito, de tamanho peso que sinto)
Não escrevo por achar que vou me libertar por completo desse meu eu de agora, que sofre e que se machuca. Escrevo na tentativa de buscar uma maneira de lidar com a dor, não mais a aguento, estou fraco demais.
Choro enquanto escrevo, porque não consigo trazer a força aos olhos, que fracos, se derramam sobre mim.
Choro e escrevo para lidar comigo, ou ao menos, com esse jogo de “mim” que a vida tem feito.
Não escrevo a alguém, não escrevo com intuito, só escrevo. Mudo. Olhos fechados. Respiração pausada. Escrevo.
Não há páginas que suportem tamanha dor, tamanho desequilíbrio, tamanho eu. (páginas se despedaçam)
Meus amigos nem notaram os sinais, eles riem comigo enquanto grito socorro por dentro.
Choro por não ter a coragem de admitir que preciso de ajuda, mesmo sabendo que as pessoas viriam para me ajudar.
Choro, é isso. Estou fraco, e por isso... EU CHORO.
Não tenha medo da dor,
tenha medo da falta de fé e forças para enfrentá-la.
Tenha medo de não viver, de não aprender,
de não aproveitar ao máximo a dádiva de está vivo e ser grato a Deus.
CONFIE EM DEUS SEMPRE!
— Onde cabe a dor também cabe saudade?
Onde cabe amor?
Aqui dentro cabe?
O que mais cabe?
— Cabe nós dois na dor.
Nós dois num só amor cabe.
Cabe até saudade,
é o que mais cabe!
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