Poema da Fome
Os Homens do lixo e os da Fome
Por: amauri valim
De fome ou de sede são todos vítimas da ignorância e dos 
poderes dos soberbos; povoam os pátios, tanto quanto os 
próprios lixos. Assim como os ratos as moscas por poder 
de sobrevivência. 
Os lixos que saciam a sede e a fome desses seres vêm 
dos grandes pátios dos poderes políticos, dos anciões soberbos 
vestidos de homens. Para os homens de poder de influência “lixo é lixo”, 
restam aos homens de ignorância cultivada os lixos como alimentos. 
A voracidade da fome dos homens não distingue o paladar nem o torna 
rejeitável esse lixo como alimento; pois suas necessidades são superadas 
e saciadas. Por Deus! O que se pode esperar do bicho homem? 
O homem prostra-se diante dos altares da salvação por fome e sede, 
mas, o que o homem pode esperar de Deus? São os homens as vítimas 
dos víeis das etnias, dos poderes das políticas e dos anciões. 
Salvem-se deles! Se puderem. 
Mesmo sendo os lixos, alimentam estômagos e cérebros, 
o estupefazem na fé e na esperança por um novo lixo no próximo dia.
Caráter é aquilo que descobrimos realmente quando se tem fome da solução. 
Se sua barriga ronca de fome e você se deixa morrer, tens ausência de caráter, mas se lutas com o resto de energia que tem, terás mesa farta!
Tenho sede de lágrimas de felicidades,
fome de viver intensamente,
frio pelos poucos abraços sinceros,
náuseas de convívios fúteis e superficiais.
Você sabe porque é difícil  estar com fome no deserto, com sede no oceano, ser ouvido na feira livre, tentar explicar algo a quem pensa que já sabe, chorar de alegria, confiar num mentiroso, manter esperança nas maiores adversidades ?
Por que  o deserto é estéril, água doce no oceano só da chuva, na feira  todos gritam, quem pensa que já sabe só pensa que pensa, só chora de alegria quem ama a alegria, confiar é um dom específico do confiável e a esperança, é um atributo exclusivo de quem tem fé em  Deus, ainda que esteja no deserto, no oceano ou na feira livre com um sabichão mentiroso, ele tem a certeza que tudo que lhe vier é para o bem de seu aprimoramento.
Poemas de minha vida
sinto fome moderada de dize-los
já coloquei os muros e os andaimes
no casulo as palavras moram
até que encontrem a saída...
Se me desejas, me tome.
Se me queres faça jus a sua fome.
Não há meios termos.
Não há mais tempo para se esperar para viver.
Quero tudo e agora.
Uma vez diante do maior e pequeno homem que já vi
Minha sentença foi lacrada, pelo roubo, pela fome.
Populares os pequenos animais livres e ditadores queriam a minha morte.
Chegou então a hora de minhas ultimas palavras
Ergui minhas duas mãos acorrentadas e pensei (Diante do mundo que me imponho, diante das leis que caíram sobre mim, diante hoje meus últimos dias, minhas ultimas palavras mudarão o que eu sou?)
Olhei em olhos sem alma e disse: Se vivo em um mundo onde os homens não sabem o seu verdadeiro valor, eu me entrego a morte.
Se vivo em um mundo sem irmandade, eu digo que todos vocês estão sozinhos.
Não vejo futuro para este mundo.
Eu não vejo nada.
Migalhas de pão 
Pra saciar tua fome
Vida na contramão
A saudade responde
Mas teu olhar esconde
Esconde o Medo
Esconde a verdade
Esconde o desejo
E a felicidade
Esconde a beleza
Esconde a vontade
Esconde a riqueza
Da realidade
ANDA LOGO
Anda logo, 
apareça....
minha fome de você não pode esperar....
Vem,  me sacia...
deixe-me embebedar no seu sorriso....
o teu silencio me parece de anos.....
Dentro do teu corpo 
o meu quer se fundir.
No prazer mais profundo...
Já fazes parte do meu mundo.
Por ti meu amor é mais bonito 
meu desejo mais aflito.
Minha alma com a tua
transforma-se em poesia.
Meu amor!
Vem que estou te esperando.....
sedento, pervertido, pecaminoso,
Corre, sacia-te, se abaste, complete.
Tudo por um trago nada pela fome
tudo por cigarro tudo que é ruim consome. Por ele nós falamos a Deus nós amamos
Si tem que ser assim intaum somos o que
somos
FOME E SEDE
Orações não matam a fome
nem a sede de ninguém.
Orar é um procedimento
egoista e só beneficia 
a sí próprio.
Ação e atitude é o que pode
acabar com a miséria do mundo.
Fome
O poeta alimenta
o amor dos outros,
mas prova, por vezes,
um amargo gosto:
quando o poeta receita
o poema a uma mulher,
que gostando do prato
o serve a’um qualquer,
o que deve o poeta
com o poema fazer:
alimentar o mundo
ou primeiro comer?
Descobrir um novo mundo
Com a escassez
Sinto fome, me envergonho com a nudez.
Estive por aqui por todo esse tempo
nunca percebi seu alento.
vivi só pra mim pensei só em mim
esqueci do mandamento
A ilusão da ilusão
O sonho do sonho
A fome da fome
A vida da vida
A morte da morte
O abismo do abismo.
Rampa
O som da fome
Calado no nome
Do pobre coitado
De alcunha destino
Sina de sofrer
Sina de adoecer
Sina de morrer!
Mas o cabresto
Da falta das letras
Conduz o manifesto
Da miséria nas urnas
A hora chegou,
Mas o povo não acordou
Do pesadelo nefasto
Do político padrasto
Sem amor pela causa
Olhando a própria carteira
Joga moedas e pausa
Na espera da recompensa financeira.
Assim é a democracia
Feita de falhas e cidadania
Açoitando a vida
E destruindo a soberania
Sina de vencer
Sina de morder
Simplesmente sina!
E agora?
Será que o consolo de outro braço vai saciar tua fome ou teu cansaço?
Será que outros beijos molhados vão calar tua boca, tua alma doída? Ou vão tocar mais a fundo na ferida?
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