Poema curto
Guardiães da esperança
Eternas crianças
Que brincam e lêem
Conseguimos entender
E num papel escrever
O que os outros nem vêem
Somos Poetas
Ame a noite
Ame o dia
Ame tudo o que aqui existe
E continue, insiste
Ame o que mais valia
Ame e não exite
Manjedoura, em Belém
É Natal, Jesus nasceu
Três reis magos visitam
Menino, Filho de Deus
Virgem Maria, José
Vinham lá de Nazaré
Viva o Rei dos judeus!
Bem Mais Fácil é Dizer a Um Vivo Que o Ama
Do Que Gritar o Mesmo à Quem Já Teve Seu Fim
É Tu Que Fazes o Teu Próprio Drama
Pois o Não, Sempre Foi Mais Fácil Que o Sim
Ao poeta, três são os seus martírios:
Primeiro, perder aquilo que pensou antes que pudesse escrever.
Segundo, viver aquilo que com palavras não se pode descrever.
Terceiro, reler aquilo que deixou escrito e ver que o tempo tratou de reescrever.
BOM DIA!
A vida renova-se, todos os dias
É preciso agradecer ao Criador,
Independentemente da vivência...
O acordar, devemos ao Senhor,
Uma graça que é igual pra todos!
A paixão é que nem esse cigarro
É brasa quente que arde, mas aquece
E é bom até o derradeiro apagar da brasa.
tu
dona dos sentimentos nus
detentora de meu lado cru
partiu meus tabus
e da canção que compus
é aquela aquém me opus
virou a chave do meu baú
maçaneta do meu corpo
nu
naquilo que pode ser
sentido
não há quem sequer encontre
sentido
tu já me tens
sustido
em teu pélago
tens escondido
e se este calvário
tornar meu próprio castigo
é culpa do coração
que fechou o postigo
e de refém lhe tens
mantido
Eu sou teu rei, te torno minha rainha, se curve perante a mim, que eu me curvarei perante a ti.
Juntos não somos um, juntos somos dois, duas almas completas, não duas metades incertas.
Eu sou teu sol, tu és a minha lua.
Brilhe por mim, que eu brilharei por você.
Uma alma nova então ascende
Mostrando toda sua beleza
Contra tudo que há na natureza
Acordando um antigo arcanjo
que costumava ficar em toda mente
Para o mal fazê-lo
Deu-me uma rosa
Ela era vermelha como sangue
A segurei firme
A quis muito bem
Mas alguém cobiçou seu jardim
Como uma raposa sorrateira
A roubou
E você ainda deixou a porta aberta
Para que ela retornasse
Aí então percebi
Que aquela rosa não murchou
Porque era falsa
Uma vez que um é um,
nem mais nem menos:
o erro começa com a dualidade;
a unidade não conhece erro.
A estrada que seu eu deve percorrer
reside em polir o coração.
Não é por rebelião e discórdia
que o espelho do coração é polido
da ferrugem da hipocrisia e da incredulidade:
seu espelho é polido por sua certeza –
pela pureza imaculada de sua fé.
Você foi feito para o trabalho:
um manto de honra espera por você.
Como você está satisfeito
com meros trapos?
Como vai obter riquezas
se você estiver ocioso sessenta dias por mês?
Sabendo o que você sabe,
seja sereno também, como a montanha;
e não se aflija com o infortúnio.
Conhecimento sem serenidade é uma vela apagada;
juntos são favos de mel;
mel sem cera é uma coisa nobre;
cera sem mel só serve para queimar.
Vento que adormece, vento que assobia; Outrora iludia, hoje arrepia.
Nenhuma forma explica o vento, assim como o amor que por ti sinto, do lado de dentro.
Das rosas terrestres e celestes, teu arroma é único, e com amor me inspiro.
plantou Amor e não colheu?
bah, é simples!
plantou em terra estéril!
deixa de ser trouxa e procura uma terra apta a receber suas sementes..
eu amava as chuvas de verão e agora só posso usa-las para chorar escondido
penso se não serão as mesmas nuvens que muitas vezes mandavam gotas de chuva beijar seu rosto quando vivíamos nossos pequenos infinitos..
