Poema Colcha de Retalhos
Não há luz.
Há ausência. Sombreando meus desejos, tentando ensinar meu coração a aceitar que não há mais você.
Há uma pausa, um hiato; uma possível falta, a suposta ausência, talvez uma certa ofensa condensada no silêncio que tanto se faz perceber.
Atos falhos, omitidos, sem sentido.
Obrigo-me a pensar. Ponderar o sujeito oculto em orações.
As preces sussurradas para que eu volte a sentir você.
E de tanto pedir... você se foi.
Uma ausência hostil e ostensiva, que cria rumores e mal humores dentro de mim.
Revolto-me, inquieto fico.
Amanhece. Já não se pode ver as estrelas de teus olhos.
Busco em meio aos escombros e pedaços interiores alguma explicação.
Vasculho os retalhos do meu coração e não encontro nenhuma resposta.
Não há luz. Há somente a poeira imóvel de algo adormecido e estagnado.
Busco atento palavra tua, um verbo velado, um brilho longínquo, mesmo que opaco. Em vão, pois não há você.
Converso com o silêncio e faço dele meu amigo.
Travo discursos ferrenhos com a quietude.
Então, sozinho, tento embalar-me entre meus próprios braços.
E, enfim, descubro que não há resposta quando o silencio insiste em responder.
Lá na pastaria onde lido
vez ou outra olho
para esse céu piscina,
cheio de algodão-doce.
Decerto que você também abaixa os seus olhos.
E daí dessa nau remansosa enxerga uma
colcha de retalhos
verdes claros,
verdes escuros.
Inevitável algum imaginário
adejo.
Bem perto do sonho é
tudo tão açúcar.
A terra é lollipop.
Com paciência junta o botão de cor, que espalhou no chão.
Do cozer até o dia amanhecer.
Dos retalhos remendados, que costurados fez uma linda rede para dormir e sonhar.
Dos fuxicos coloridos, a confecção de uma glamourosa colcha para cobrir.
Adriana C.Benedito
E assim vamos vivendo... a tecer nossa colcha de retalhos...
um retalho de mar, um jardim em flor, o amor e o desamor, os dias de sol, os dias nem tanto.... Cada pedacinho completa o grande e colorido mosaico a que chamamos viver!
" Na verdade todos nós somos como uma colcha de retalhos. Explico: as experiências, os exemplos, as pessoas com quem convivemos, seja por toda uma vida, uma estação, alguns dias, os livros que lemos, os estudos que fazemos, tudo isso se mistura de uma forma harmoniosa fazendo-nos ser quem somos. Pequenos ou grandes, nobres ou rasteiros, pessoas que fazem a diferença ou não, na sociedade como um todo ou em uma área qualquer; pessoas que se impõem por sua dignidade, honestidade e competência ou aquelas que jamais se distinguem ou chamam a atenção pelo seu vazio interior.!
Comparamos a vida a uma grande colcha de retalhos. A cada ano acrescentamos um novo pedaço. Uns menos, outros mais coloridos, até a sua confecção final.
Como uma colcha de retalhos, assim é a vida. Todo dia vivido é um pedacinho de nós, cada fato novo, somado as experiências boas ou ruins, constroem nossa história. Cabe a nós selecionar qual retalho usar... colorido, alegre, velho, manchado, o que realmente importa? Escolhas determinarão o resultado, a beleza da colcha está nas mãos do artesão... A história está sendo construída dia após dia, pedacinho por pedacinho, para obter bons resultados será necessário priorizar qualidade, escolher com sabedoria, explorar criatividade, evidenciar cada detalhe, renovar as cores, permutar tonalidades, alterar formatos, modificar! Transformar um simples retalho numa obra de arte, eis o desafio! Capriche nas emendas, use a linha da fé, ela dará o destaque necessário para encher de alegria seu viver!
A minha vida é uma colcha de retalhos, cada quadro escolhido, ajustado... Costura firme, linha dez, rebarbas cortadas, descartadas, assim é a vida!
Deve ser o fio de vida que vai unindo, pedaço a pedaço, essa colcha de retalhos que é a história do mundo.
Minha avó dizia que a colcha de retalhos era feita com amor, só muitos anos depois eu compreendi a minha avó.
Me vejo como uma colcha de retalhos... Um mar de remendos coloridos e que nem se combinam entre si, mas que serve direitinho para esquentar alguém
A vida é como uma colcha de retalhos, cada pedacinho de tecido que vamos moldando são os nossos erros e acertos que vamos cerzindo em ziguezague.
Sou um pouco de cada coisa, porém, nada demais... Faço de mim uma colcha de retalhos, vou levando um pedacinho de cada canto e de cada gente que cruza meu caminho. Misturo pedaços das terras que visito, carrego comigo as palavras preciosas das mulheres e dos homens sábios, sou fruto desta grande troca com cada ser humano. Vou guardando tudo na bagagem da vida. Tenho um pouco de todos que vivi em mim. Me vejo em cada um que aqui habita e me permeia.
Sou esta mistura mesmo, meio vira-lata e não importam as credenciais, me veem como a todos vejo, com simplicidade. Me visto de amor, escrevo com minha emoção e iluminação divina enquanto fizer por merecê-la. Sou apenas isto e vocês sempre me encontrarão em textos e canções...
A vida é uma grande colcha de retalhos que a cada momento vai lhe sendo acrescentado um algo mais específico para que se tome forma e cor... as amizades, os amores, as paixões, as decepções, alegrias, lágrimas, sucessos e insucessos, nos dá forma e sentido para que continuemos a costurar e a buscar, sempre mais, novos retalhos diferentes...a vida é assim, uma grande teia de emoções... um grande emaranhado de sentimentos, que ora nos promove doces sabores e ora ora nos faz sentir o fel do amargor dos dissabores... ora os retalhos se esgarçam, ora ficam fubentos, e até se arrebentam...ora precisamos retocar o remendo e ora precisamos refazê-los, mas nunca desfazê-los...nunca descosturá-los da colcha, porque a vida não se desfaz... não se apaga o que foi feito nem se aniquila o que lhe foi acrescentado, simplesmente porque tudo tem seu grau de serventia para o amadurecimento pessoal...e como tal a colcha, que precisa ser exposta ao sol para não mofar, a vida precisa ser sempre passada a limpo...revista, analisada, retomada....os sonhos realimentados, os desejos refeitos e os erros enxergados, para que não se estagne e não perca a essência do viver, do amar, do sorrir e do ser!
A realidade é uma grande colcha de retalhos, composta pelas suas crenças, moral e consciência. Arrebente a linha que os prende, e então o impossível se torna real
" Uma poesia é como uma colcha imaginária costurada com retalhos de emoção e paixão. Por isso continuem costurando, continuem se emocionando, continuem se apaixonando, pois eu devo minha à vocês. À cada torpedo enviado em um botequim, à cada bilhete colado na geladeira, à cada carta de amor escrita com as mãos trêmulas, um de nós nasce, e com certeza, mesmo que à passos calmos e despretensiosos, ainda dominaremos o mundo!" A poesia, por ela mesma
Se for para rasgar o verbo, que seja para montar uma linda colcha de retalhos de amor bem colorida, para nos aquecer durante o frio da indiferença humana.
🌈 somos uma colcha cheia de retalhos deixados por quem encontramos e pelas escolhas que fizemos.... bons e ruins... mas que nos trouxeram até aqui... então sejamos felizes com tudo que somos! Bom dia com muita alegria! 🍀🌻💰🥳🌷
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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