Poema Casa
Minha vida, minha casa
A nossa vida é exatamente como nossa casa. Quem não gosta de ser bem recebido numa visita? Ela deve ser bem cuidada e bem administrada para que os visitantes se sintam bem e queiram ficar. Por isso deve ser aconchegante, que o afeto esteja presente e que ofereça algo de bom a quem precise.
Ninguém se sente bem aonde perceba que não é bem vindo e não tenha uma atmosfera agradável e acolhedora. Para que as pessoas cheguem e fiquem na nossa vida, na nossa casa, devem sentir-se seguras e sintam que o ambiente é digno de admiração.
Mas cuidado! Abra suas portas, mas não escancare suas defesas. Há visitas dignas, mas muitas que não são merecedoras de tamanhas virtudes. Cuide da bem da sua vida e ela será um lugar naturalmente agradável onde quem merecer e gostar, naturalmente ficará.
Misturo letra com letra
pensando ser um poema
até com alguma estética
para não criar problema
Sou ou não poetisa?
já nem sei a verdade
a minha vida desliza
já passei bem da metade
Gosto muito da escrita
clássica e da popular
as vezes a alma grita
e ninguém vem escutar
Deixo para lá o problema
saio devagar e sempre
nunca entro em dilema
e gosto de toda gente
Se eu virei trovadora
só o tempo dirá
e embora ele corra
tempo sempre dará
Se você a trova leu
muito eu agradeço
é como um carinho seu
mas nem sei mereço
Longe de casa. 26/03/2019
Meti os pés na estrada
Pra bem longe de casa,
Longe dos confortos da vida,
E do teu colo matriarcal.
E ainda estou indo
Andando sobre o pensamento,
Com a mala cheia de saudade, e
Nos olhos, o teu retrato de sofrimento.
Bendita és tu, que de te venho
A Sorte, hó ventre que me carnificou,
A te caiu a bênção que ele prometeu
Estes meu pés cansados
Passaram em terras destantes
Onde ouvirei, bendita seja Ana Maria.
Pra vcs amadas mães, com amor.
Maria Pita & Ana costa
Autor: Ezequiel Barros
Estilo: Indo, vindo e vivendo.
Musica: A Casa Caiu
Como numa casa em construção
Tijolo por tijolo
Construindo a relação
Como é que eu poderia imaginar
Que estava sendo tolo
Por te amar
Você morando no meu coração
E eu no seu nem tendo onde ficar.
A casa caiu
Seu amor era uma farsa
Seu castelo agora desmorona
A mentira era sua comparsa
Mas a verdade nunca abandona
Quem tá com ela.
De beijo em beijo
Vou reconstruir meu coração
De bar em bar
Nem vou sentir a solidão.
Enquanto o mundo se move,
e no relógio o tempo passa,
neste espaço sem você,
apenas a saudade me abraça.
Sem amor, nenhuma casa é grande...
Sem amor, nenhum coração é alcançável...
Sem amor, nenhum dinheiro é suficiente...
Sem amor, a vida de luxo é pobreza completa.
Sem amor, o filho não tem ligação com a mãe...
Sem amor, a mãe não tem ligação com o filho...
Sem amor, uma família se desfaz como nuvens...
Sem amor, não há sangue que torna alguém irmão.
Mas o amor...ahhh, o amor...
O amor constrói, refaz, recomeça, cria, tem coragem, vai em frente!
O amor não tem medo de constrangimentos, deboches, o amor enfrenta!
Que na minha vida eu seja capaz de amar, amar quem me ama, amar também quem não tem tanta afeição por mim, amar os iguais, amar também os diferentes...
E que eu seja capaz de contagiar as pessoas com esse amor e que elas também o coloquem em primeiro lugar!
--vê se não perde o endereço, você vai precisar dele guando chegar lá.--;minha mãe falando."
--Deus vai te guiar! Se não der certo, volta pra casa.
--cuidado com as más companhias...
--chegando lá, escreva!
do lado de dentro da calça, costurado, uma carteira de pano com todo o dinheiro que tinha, quase nada.
na mala, quase vazia, iam umas três calças, umas quatro camisas com os colarinhos puídos. uns pares de meias, um par de sapato sobressalente, uma toalha de banho,uma escova de dentes, um pente e um tubo de dentes,pela metade.. A maioria de tudo isso era compartilhado com os outros irmãos, que ficaram sem.
na hora da partida, la estava o aventureiro, cheio de medo, mas já sem outra opção a não ser embarcar naquela nave de prata, que parecia estar gemendo ou chorando, hoje acho que chorando junto com aqueles que vieram na despedida e ficavam ali, entrelaçados nos abraços amarrados e com as mãos agarradas iguais a garras não querendo se soltar.
a nave sempre partia à noite bem melhor. não dava para ver as lágrimas de quem ia e nem daqueles que ficavam.
quando a porta da nave se fechava, outras portas se fechavam também. não eram mais sonhos, era a realidade que se iniciava
na casinha humilde, com janela de cortina branca, um par de olhos fitavam a ruazinha de terra, remoendo as lembranças, agora transformadas em espera de uma volta, que ela sabia, não mais existir (i
Toda casa tem goteira. Não existe o emprego ideal, nem o relacionamento ideal, nem a vida ideal.
Existe VOCÊ. Analisando, mudando, absorvendo e sentindo as experiências de forma real. Saber a hora de sair, de ficar, de mudar o seu comportamento, o seu ponto de vista e a sua história.
(HLops)
Não há diferença entre,casa carro e mulher
Sua Casa todo mundo moraria nela
Seu Carro todo mundo andaria nele
Sua Mulher se dê molhe todo mundo quê pegar.
MORADA DA DOR
A DOR RESIDE NO CORAÇÃO DE QUEM ABRE A PORTA PARA ELA ENTRAR , A DOR ELA MORA NA VIDA DE NÃO SABE AMAR , A DOR HABITA NA MENTE DE QUEM NÃO SABE PENSAR ,MAIS NOS APREDEMOS A AMAR A PENSAR A DOR TEM QUE SE RETIRAR DONA FELICIDADE COMEÇA A SE MUDAR PARA O SEU DEVIDO LUGAR QUE É O NOSSO CORAÇÃO E A NOSSA MENTE DE ONDE ELA NUNCA DEVERIA TER SAIDO , MAIS NÃO VOU MAIS CHORA DE TRISTEZA PORQUE VOLTEM AMAR.
Eu não preciso de grandes espaços.
Um pouquinho de conforto já basta,
afinal, eu não moro em nenhum lugar.
Eu moro em mim.
E isso já está de bom tamanho.
Arrumei a casa, fiz uma faxina:
Tirei a poeira dos livros que nunca escrevi
Guardei cada lembrança esquecida em seu álbum
Separei e selecionei cada filme que vivi e revivi.
Organizei meus “antigos novos” sapatos,
aqueles que eu não usei em todas as festas que recusei.
Desfiz as malas de cada viagem perdida
Repassei as horas marcadas
em meio a tantas outras escondidas.
Enxuguei toda a tristeza que da janela escorria...
E a despachei.
Não quero encontra-la tão cedo.
Hoje, minha casa está aberta apenas à alegria.
E que seja bem vinda e bem vivida!
Eu queria ser uma boa dona de casa, mas infelizmente eu não sou, eu não nasci para isto e o meu mundo é ser jornalista, é escrever, é ser...
Adoro ser...
Cláudia Leite S.
O meu lar é o universo,
e ainda tão pequeno para mim.
As paredes é o infinito,
nem por isso posso caminhar sem destino.
O piso é a face de um solo fértil,
de onde vem boa parte do meu sustento.
A fauna e a flora são meus familiares,
e a floresta o jardim do meu quintal.
O telhado são os céus.
Os astros são os lustres,
que enfeitam este meu mundo de solidão.
Não há portas...
Não há janelas...
Não há limites...
Suspira meu interior, sou teu, não quero ser de mais ninguém,
Tu és meu Deus e não quero outro, plenitude há em ti!
És Deus, perfeito, suficiente, terno e bondoso, não necessito de outro!
Envolve-me no amor, cura-me da dor, com tua mão arranca-me da prisão!
Tens a palavra da vida, És a vida e me faz viver!
Para onde iria eu? A quem mais desejaria como Senhor?
Ou quem mais poderia me Salvar? Nem mesmo eu poderia salvar-me, não posso salvar-me nem de mim mesmo, pois sou pecador. Tua graça já basta, só tu és o meu Salvador!
Sou teu e minha alma não deseja nem um outro... Tu és o meu Deus!
Quero deixar a mim, por ti, seguir a ti e não a mim, renunciar a mim e ganhar a ti, sair de mim e viver em ti, deixar minha casa e morar na tua, contigo, ó Deus para sempre!
UM PENSAMENTO
Eu me sinto completa ao passo que a inquietude beira meu corpo
Corpo este feito criança que ainda não sabe os primeiros passos
Dobro-me em constantes convulsões terrenas, destas que as perdas não são sentidas, são partidas
Como criança que precisa de ensinamentos para dar os primeiros passos, eu preciso da seguranças dos seus
Quero transpor a liberdade e desfrutar dela de modo errôneo, pensante e sentido
Que minha rebeldia seja arrancada de mim, que minha voz não seja floresta noturna, somente verde escuro
Que sejam casa!
Que seja fruta
Que seja cheiro
Que seja casa, desta que nunca parto, mas sempre volto.
Calcanhares
Lentamente os calcanhares tomavam o corpo de assalto, voltando os passos dados, como uma tentativa de retroceder no tempo. Em vão, assim como o olhar lançado ao espaço vazio, cortando os sentimentos confundidos, em alguns momentos parecia ser amor e em outros parecia apenas mais uma noite de solidão.
Não havia a possibilidade de um dialogo por menor que fosse a vontade, pois as palavras não faziam qualquer questão de confortar. Era apenas alguém, um objeto, como tantos outros, que ali se deitaram na esperança de esquentar um corpo, preencher um coração, fingir uma emoção.
Crônicas absurdas lidas ao avesso, mais parecidas com notas musicais tortas, para combinar com a imperfeição dos corpos e todos os defeitos que se tentavam esconder, mesmo com o apagar das luzes, o escuro consegue enganar os olhos, mas não consegue confundir a mente.
Não há roupa ou maquiagem suficiente, para tapar tantos prazeres que a carne, mesmo a boca dizendo não, insiste em se entregar. Pode ser um alguém, pode ter um nome ou ser dono de um sorriso, logo abandonado, logo esquecido e quando acaba a sede, por momentos se mostra triste.
Olha as paredes, observa o teto, faz criticas pela falta de organização, pela falta de bom gosto na decoração. Fala e revela para si mesmo que aquela é a única vez, a ultima tentativa de ser mais individuo vazio.
Pensa em alguma desculpa, sem a necessidade de ser convincente, apenas como rota de fuga ou ponto final. Imagina uma boa cerveja gelada esperando por você. Não se importa em saber que não haverá próxima vez.
Essa é a vida, são assim que as escolhas ditas banais são feitas, parecendo filmes com roteiros programados. Ouve um sussurro ao fundo, mesmo tentando ignorar, responde com a voz calma, para não entregar... Vai fechar a porta, não vai ligar e se o acaso ajudar, será apenas um pecado a mais para perdoar.
Na minha varanda entra quem ri de si mesmo
Entra quem é amigo, até amigo de amigo
Entra gente que se importa com gente
Que gosta de dar boas risadas,
de abraços demorados,
de contar e ouvir boas histórias.
Entra de chinelo, de sapato, de pijama,
de tênis, crocs e até descalço - não importa
O importante é vir com o coração aberto
com os olhos iluminados e a alma limpa
Entra quem gosta de ouvir todo tipo de música
de Chico Buarque a Chico Rey e Paraná
Entra pra cantar Fogo e Paixão em inglês
e Reginaldo Rossi em francês
Entra e chega quem não tem hora pra ir embora
Gente que fica contente com a alegria dos outros
Que olha para o barzinho ao lado,
cheio de gente feliz, dançando e fica feliz também
Gente que levanta e dança
que toca, que batuca, que canta
Gente que entende
que a felicidade está na pura e mais leve
simplicidade...
me sinto hoje como uma "mulher casa" que não sabe o que fazer com meus "espaços de dentro"
meus corredores e salas vazias. percebi que ao longo dos anos
Deixei vago esse lugares para me tornar coadjuvante em vidas que não são minhas.
Passando entre as pessoas sem que elas me notem... mas não culpo ninguém por isso
Afinal, se abandonei a cadeira de protagonista de minha vida, a culpa é exclusivamente minha.
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