Poema Carolina
Carinhoso.
Nosso delírio
Teu desvairo
Meu frenesi.
Doce insensatez
De puro encanto
Porte dote.
Minha graça
Tua poesia
Nosso poema.
Meu fascínio
Tua atração.
Meu trovador
Meu bardo
Meu poeta
Meu amor.
amar é divino, é pra poucos.. ser amado então, é muito mais raro, mais delicado, mais sutil, mais honesto..
aprendi que não sei o que sinto, e isso é bom,
por que o verdadeiro amor, é indescritível..
coração vagabundo! como pode se entregar tão fácil pra quem não gosta de você?
chega!
vc está preso!
vc não vai mais sair por aí, se machucando..se prejudicando..
tá maluco? quer se perder de vez, e nunca mais voltar? me deixar sem alma, sem vontade de amar?
ei, volte aqui!
...
fiquei sem coração..
aquele vagabundo me deixou!
...
olha lá, ele...
vem vindo, todo machucado...eu disse!
escute bem, mocinho...você nunca mais vai sair daqui, entendeu? nunca mais você vai atrás de ninguém!!!!
...
quem é esse?
esse coração que se aproxima?
olha, ele tá pedindo pra entrar...
olha, meu coração, esse coração quer ficar no seu lugar!
mas, eu já aviso...aqui, quem entra, não sai!
esse novo coração me olha e diz:
não se preocupe, eu vim pra ficar,
pra sempre..
mas e o meu coração?
o que vai ser dele?
e se ele se perder de novo?
e se se machucar?
o novo coração diz:
ele vai ser muito bem cuidado..
lá de onde vim,
tem muito amor pra acolhe-lo..
então, eu me rendo!
pode entrar, a casa é sua.."
Póstumo rubro caústico.
Sair da base, bater as asas, quebrar as estruturas. Isso que farei. Desafinarei o piano e arrebentarei as cordas do meu bom e velho violoncelo. Não agüento mais a monotonia de nossas vidas, as reuniões de família em pleno alvorecer, ter de jantar com vários homens que nem conheço sendo apresentada em casamento só porque eles são bem sucedidos. Cansei do chá das cinco, de cuidar dos meus irmãos. Gostaria de exceder minhas fronteiras, esvaecer. Pular do nosso século dezenove diretamente para o século vinte e um, era da perdição. Lá eu viverei ao som de “Highway to hell – AC/DC”, a ilustre liberdade, meu livre-arbítrio. Tenho certeza que não há nada mais completo do que isso.
Enfim optarei com quem casar isso se o fizer. Desculpe-me desde então se isso ferir seu orgulho papai, mas apreciarei vários homens, sairei com eles, beijá-los-ei e irei pra cama com todos. Pagarei minhas dívidas com o corpo, viverei da minha tez e minhas pernas nunca impedirão miúdos varões de deleitarem-se do meu néctar, do meu mel. Não serei mais forçada a ir aos saraus da cidade, tendo que voltar “tarde” pra casa, às dez horas da noite. Sairei de casa nesse horário e chegarei ao amanhecer seguido de um nascer do sol sendo levada no colo após uns grandes tragos de rum e várias doses de merlot.
Tomarei pílulas anticoncepcionais e usarei a nova invenção contraceptiva, chamada camisinha, para não cometer a ousadia de ter uma família com sete componentes, feito a nossa. O custo de vida médio de lá é muito baixo e fica difícil existir muitas famílias com mais de três filhos. Por fim, em uma de minhas futuras saídas pela madrugada afora, sofrerei meu primeiro porre, esquecerei das pílulas, da camisinha, logo engravidarei de um desconhecido aos meus quinze anos de idade. “Au revoir.”
Strawberry Fields Forever.
E era impossível colocar um ponto final em uma história que nem sequer obteve vírgulas.
ahhh o amor!
Seria ironia de minha parte dizer que tudo percorre minhas veias como fluidos cristalinos. Tudo dói, tudo pulsa e tudo dói.
E eu me sinto tão... tão... ahhh!
Um vazio aloja-se em meu ventre.
Medo
Como será esse medo?
Medo de sofrer?
Pode ser
Medo de sonhar
Não nunca será
Acho que não tenho medo de nada
Ou teria medo de alguma coisa?
Há sim !
Mais acho que meu medo e bobo
Meu medo e de amar..
Não amar por acaso
Não amar inesperado
Não amar ameaçado
Mais de amar e não ser amado !!!
Olharíamos um pra cara do outro recusando-nos a manter uma relação um tanto quimérica. Emudeceríamos. Pensaríamos novamente - uma, duas, três, quatro vezes se precisasse - para juntos chegarmos a uma questionável conclusão:
- O que temos a perder com isso?
- Tudo.
Entregar-nos-íamos mais uma vez nessa literatura mal esboçada em rascunhos com pontilhados desalinhados, e depois negaríamos tudo de novo. Rasgaríamos a folha de rascunhos e sonharíamos juntos até que acabássemos com a tinta da caneta.
Compassos.
A cada segundo que se estendia mais eles atrelavam-se um ao outro e novamente tinham certeza de que ali ficariam; ele dela, ela dele; ininterruptamente.
Aqueles dois amantes desciam as escadas despindo-se, peça por peça. Experimentaram todos os vértices da casa e se manteram unicamente nas pré-liminares. Cobiça escorrendo poro a poro, pretensões irreprimíveis na ponta de cada garra e mais uma vez minutaram suas iniciais em ambos os dorsos.
- Qual é o seu dilema dessa vez?
- Você.
- O que você tem a me dizer?
- Que estou apaixonado por ti e gostaria de saber se também me amas.
- Talvez.
... Por mais que minha maior vontade fosse jogar-me em meio aos seus braços deleitando-me no mais doce lirismo torto.
Amanheça e anoiteça.
Eu fui. Fui porque amanheci tarde e amanheci chorando. Chorei porque quando você me veio, já estava escurecendo e eu esperei. Esperei manhã, tarde, noite; quem sabe um dia...?! Não. Acabou. Você não numera mais o tamanho das minhas vestimentas, e por mais excêntrico que pareça eu cresci. Você? Você ficou aí, acanhado, crédulo. Virou as costas pro mundo enquanto eu abria os braços pra ele dizendo: "Vem cá meu bem. Pode vir que eu te darei do bom e do melhor. Vasto e não vão." Amor, tchau amor. Amor, você nunca contou com o tempo, eu contava, mas agora me desfiz dele. Amor, sua madrugada já passou e eu...perdi o meu relógio.
Alegorias.
O outono adentrou as janelas do meu quarto, e eu ali fiquei, congelada. Havia esquecido o casaco no momento em que em sua cama, começou a despir-me em parcelas, peça por peça. Casaco, calças, blusa, calcinhas e sutiãs de cores ofuscantes e por último despiu-me os sorrisos – dizia que eu sorria demais e naquele momento, além de composta, eu deveria transluzir uma fórmula um pouco mais vulgar que a habitual. – Logo fizemos de nós dois, juntos, num só.
Senti um frêmito gélido subir no dorso e escutei o crepitar das folhas secas despedaçando-se por baixo da sola dos meus pés também frios. As folhas representando uma atração fatal entre dois cadáveres abrasadores desnudos num chão frio, revelaram-me o inevitável: os corpos agora se encontravam frígidos demais.
Censurado.
Numa mescla de sensações, divide-se em olhos fechados sobre ineficaz. A hesitação e o gosto de seus apetites partilham-se em gotas de suor, apenas suor. Olhares, sorrisos, platéia, desdouro; sublime. Odor de fumo entranhado nas madeixas e a cobiça de roçar os lábios com aquele tortuoso, apenas para obter o clímax da cena; tabu, proibido.
Mais que maos dadas.
Eu finjo sonegar muita coisa, mas o amor me conhece dos pés à cabeça; os lados, lábios, dedos, sentidos... Cada curva, cada toque; sabe do meu gosto, do meu cheiro, sabe de mim, por inteiro, pleno. Briga, diz que não, e volta.
- Não, eu não te quero. – Beija-me os lábios, diz que vai ficar, que não vai me perder, e eu sorrio ingênua caindo em seu jogo.
- Beijo-te, amor. – Beijo por esperar que seja o último dos primeiros, que ele sugue cada insegurança despejada dentro de mim por suas mãos meticulosas que me manipulam feito ventríloquos. Sinto-me vulnerável, isso não me faria bem, mas a culpa é toda dele por ser um artista assaz.
- Para você deve ser comum viver de amores em amores. – E eu contesto com receio – Você já me amou? – Permanece um silêncio e o nervosismo me toma conta. – Então você já me amou.
- Eu te amo.
Uma falha de entendimentos alastra-se em minha mente. Por que ele jamais se avigora para evidenciar tão nobre cálice? Suo frio, em gotas, e diluo-me nas mesmas. Não sei o que fazer.
Ele morde e sussurra em meus ouvidos, beija-me o pescoço, e eu fico ali, entorpecida, mas volta a contemplar meus olhos.
- E o que podemos fazer quanto a isso?
- Beije-me.
Um pedaço de mim foi levado;
Porque? Onde? Como? Me faltam respostas..
Vivo, choro, grito na janela do meu quarto
Quando o sol resplandece a tristeza em olhos angustiados
Onde está aquele amor?
Aquele carinho? O companheirismo?
Vieram dar as boas-vindas e foram mal recebidos
Estão desaparecidos, tendo a esperança de um dia
socorre-los de necessidade e precisão
Hoje sou um rascunho de tudo que deixei pra trás
O mundo eu desconheço
Estou presa em dois cadeados
E não consigo me soltar;
A tristeza toma conta de mim
Olho pra um lado, em seguida, para o outro
E cadê você?
Quem é você?
Não sei quem, não vejo onde, não sei qual
Estou perdida. Preciso de ajuda. Preciso um pouco mais de açúcar, um pouco mais de afeto.
A pose de vítima é como marketing de guerrilha, chama atenção, comove, vende fácil.
Mas se percebido que a propaganda é enganosa, ou o produto dentro da bela e vistosa embalagem é estragado, não existe nenhum marketing ou choro que comova novamente.
E você pode ser o primeiro a notar algo de errado com o "produto", e perceber também que não adianta alertar as pessoas, afinal a propaganda é cativante... Às vezes é até cômodo se deixar enganar ao invés de questionar;
Mas tem algo que pode até tardar, mas nunca falha... A verdade!
Que meus olhos não percam o brilho do dia,
que minha boca não perca o sorriso nos lábios,
que meu coração não perca o amor pela vida
que minha mente não perca a capacidade de sonhar
e que eu não perca o entusiasmo de torná-los realidade!
Pensei em você. Mais do que o tenho feito. Pensei em você como um perfume. Uma fragância impregnada em mim. Pensei que talvez pudesse te guardar num frasco. Todo seu conteúdo. E, de tempo em tempo, borrifar um pouco de você em mim. Um pouco da sua doçura.
Pensei que talvez pudesse te espalhar, de modo a envolver os outros. Mas tenho meu lado egoísta que jamais gostaria de vê-lo em outro alguém. Quero sentir seu aroma em mim. Quero que os outros sintam o quão doce eu sou, por estar com você.
Enfim, pensei em você.
Mais do que o tenho feito.
Pensei na sua doçura.
Pensei o quanto seria bom te guardar pra sempre.
Num vidrinho. Na minha estante. Em minha vida.
Hoje, eu necessito de tempo. Mais tempo pra mim, menos pro mundo. Hoje eu quero acordar sem despertador, agir sem impulso, dizer não quando tiver vontade. Eu preciso dedicar tempo ao que me faz sentir completa, vívida e de alguma forma, especial. Ver o pôr-do-sol, o brilho das estrelas e o horizonte se confundir entre o azul do céu e o mar. Eu quero esquecer o tempo.
O tempo que é necessidade, urgência, privilégio. O que causa pressa, euforia e agitação. Quero ter a liberdade de gastar minutos, horas e dias, se for necessário! Entre o balançar da rede, a brisa de outono e o cair das folhas secas.
A rotina desgasta, o tempo é curto e as ações tornam-se repetidas, automáticas, diretas. Menos sentimento, interesse e disposição. Eu quero o sorriso mais gostoso, a noite mais envolvente, a manhã preguiçosa. Sentir o tempo despertar algo em mim. Mudar o que está perdido, calado, estático.
Hoje eu necessito de tempo.
Mais tempo pra mim,
menos pro mundo.
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