Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Viver a morte.
O que fazer quando não se tem mais o por quê viver?
Tudo que eu sempre quis, foi querer te ter
Doce vida que não me pertence
Te viver seria incrível, seria um eterno presente
Aos meus olhos você é bela
Quem me dera ser digna dessa grande donzela
Infelizmente o mundo me fez mau
E suas cores não podem fazer parte do meu caos
Seus dias são lindos e suas noites magníficas
Coração dispara ao ver você nascer com suas lindas cores específicas
Noite, como eu te amo, seu brilho ilumina minha escuridão
Seu brilho me encanta, me faz perder grande parte da noção
Vida, você é demais para mim, não sou digna de você
Não poder te viver me envergonha, juro que queria muito te ter
Deixe-me então, sentir o prazer de morrer
Pra só então, eu poder viver.
Quando a existência se torna um fado?
Quando a vida e a morte não faz nenhuma diferença?
A vida as vezes é uma peça de teatro sem graça.
Tem pessoas que não vivem.
Mas apenas existem.
Uma vida medíocre onde viver e morrer não faz diferencia nenhuma. Ja perderam a alma em vida. São corpos sem vida. Vivendo no pilotos automatico da vida. Expectativas não realizadas. Realidades sofridas.
Vidas esgotadas vivendo em uma existência cansativa é sem graça.
É cansativo vive asssim.
Eu preciso falar sobre o luto
O luto não advém só da morte de alguém. O luto acontece a cada fim do dia que você perdeu uma oportunidade. Acontece em cada encerramento de ciclos que ficaram para trás. O luto acontece com o término de uma amizade, um namoro ou um casamento. Acontece quando você sente que não vai dar para começar de novo.
A vida é preenchida diariamente com todas essas situações, incluindo a primeira.
Todo dia alguém perde.
E perde sozinho.
Por maior que seja o número de pessoas que estejam se solidarizando com a sua dor, não existe no mundo quem vai senti-la por você e como você.
O que eu quero dizer com isso, é que a todo instante estamos passando por algo que um dia vai chegar ao fim, e a gente só costuma notar o valor disso tudo depois que acaba.
O ser humano já se convenceu de que nada é eterno mas recusa a se lembrar que talvez possa ser breve demais.
A vida é instante. É passageira e assim como o tempo que ocupa, é presente.
Isso é tudo o que temos.
A noite cai e junto com ela, a luz
O prenúncio da morte permeia,
Quem bate ao portão do abismo?
Quem nos trás essa mensagem de desgraça?
É o arauto da dor
Que chega ao crepuscular
A escuridão é seu manto
O vento gélido sul, o seu guia
As batidas dos corações soam como sinos
Olhares aterrorizados
O silêncio ensurdecedor
As coisas são o que são e não há mais jeito
Eterno é o nosso lamento
Eterno é o nosso arrependimento
POESIA " BODAS COM A MORTE"
- Poeta Nilo Deyson Monteiro
Minha morte nasceu quando eu nasci.
Ela me seguiu não conseguiu e não morreu,
Viveu; tu és minha doce prometida partida para
Meu silêncio de outras vidas que morri.
Nem sei quando serão nossas bodas de tantos
Séculos que me acompanha no fim, de longe em longas idas e vindas de um eterno retorno pelo desertar, abandonar e ficar em quem nesta minha versão me ficar,
me importar.
Contempla, oh morte minha matéria,
Linda né? Os vermes que à ela espera no dia não vivido em que exagera propaganda de que depois da morte da vida morre para
vida que vive.
Tamanho afeto pela morte me faz sentir felicidade por ter existido sem pressa, na profunda busca do ser diante do nada;
Danada que sabe a data, a hora, porém,
Não estarei quando vier, nem estarei em um caixão, estarei nas minhas obras, em livros, em alguma mão.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Eu e você sem limites pra sonhar.
Percebi que nosso amor!
É mais forte que a morte.
Não existe limite pra nós!
Existe apenas um amor enorme.
Um amor que ultrapassa barreiras!
É um amor pra vida inteira.
Não existe limites pra nós!
Assim é esse amor regido por nós.
Estou na tua pele e coração!
Você entrou na minha vida e tudo mudou.
Nosso amor vai além da dimensão!
Somos corpo e alma e coração.
Não há limites na nossa relação!
Você mudou todas as estações.
Sem limites pra se amar!
Só quero viver com você e tudo realizar.
Sem limites pra te amar!
Enfrento até o oceano.
Não há barreiras pra nós!
Apenas nosso amor e sonhos.
© Meire Perola Santos
...Apresentação da eternidade...
Como viver? Se nunca entendi a vida...
Morte a dentro respeito...
Pode tocar meu coração...
Mas não conheci o amor...
Provei apenas seus lábios frios...
Caminho na solidão eterna...
Sobre tudo sobreviver nesta natureza volúpia...
Dá o deslumbre do prazer...
O som do violino conhece minhas profundezas...
Não sei explicar...
A beleza do amanhecer seria lindo.
E morte acompanha ausência do mundo...
Prevalência Transitória.
A vida prevalece à morte,
Sendo a primeira transitória e
A segunda definitiva.
O mal prevalece ao bem,
Sendo o primeiro transitório e contínuo,
O segundo definitivamente divino.
O forte supostamente prevalece ao fraco
Sendo o primeiro transitório exercício e
O segundo perpétuo, severo e doloroso ofício.
O flexível prevalece ao rígido
Sendo o primeiro dócil e submisso,
O segundo permanentemente quebradiço.
Extraordinário!
De forma definitiva prevalece o transitório.
Este poema ficou colocado em quarto lugar no Concurso Nacional Novos Poetas - 2015
“O Destino Final” part 2
Vida para além da morte
Desta vez sem ressurreição
E pouco a pouco o mundo foi se tornando um ancião
Tudo ficou para trás
Até o que nunca esteve em frente
Oportunidades que nunca foram aproveitadas
E chances que nunca nos foram dadas
“No meio do inverno sombrio”
Últimopensador
Vida
Morte
Como sabemos
Quê estamos
Vivos
E se estamos
Mortos
Para medicina
O cérebro
Para
Mortos estamos
Será que é só isso
Nascer comer dormir morrer
E o que nos move
Nosso pensar
Nossa essência
Tudo acaba
Em putrefação
Nada se eleva
O fechar eterno
Dos olhos
A pele fria arroxeada
O ar não entra
Só rodeia
O corpo sem vida
O cheiro da.morte
Logo chegará
Qual é o significado
Tantos dando fim
Na vida....
Outros tantos vivos
Sem vida
Pessoas robotizadas
Que até seus pensamentos
São induzidos
Tem preguiça de viver
E tantos querendo viver
E sabem viver
Morrendo
Querendo
Um pouco mais de tempo
Mas.....
Nas vésperas morrem
Que dor a morte
Fico estática
Nada posso fazer nada
A não ser chorar
Até secarem as minhas lágrimas
Até o soluço
Parar
Até dormir
Até acalmar
Saudades eternas
De ti
De ontem para hoje morri!
E não foi uma morte,
Igual a dos dias anteriores.
Só sei que hoje, eu já não era o mesmo de antes,
...e ontem e depois,
...de depois ontem,
...e dias a mais anteriores.
Senti-me não renovado.
Senti-me não mais como eu era igual aos dias passados...
E percebendo que apartir de todos os outros dias era Eu, agora na vida tentando de novo me reconhecer.
"Hoje o sol inverna seu brilho.
Hoje por aqui não verão sorriso.
Hoje a morte triunfa sem piedade.
Hoje uma pessoa deixa saudade.
Amanhã o Sol da Justiça brilhará em fulgor.
Amanhã não haverá nem pranto nem dor.
Amanhã a Vida Eterna chegará
Amanhã você, queridos, novamente poderá abraçar"
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Uma vida tosca
Chapada e fosca
Sem sentido
A pedido, repedido
na aniquilação da essência
Que me solapa a digna existência
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Quero ser livre dos padrões
Das grandes e antigas paixões
Porque viver preso
Viver teso
Nesta louca rigidez
Me impede, me tortura, me rouba a fluidez
Eu não tenho medo de viver a morte,
Eu tenho medo de viver na morte
A morte de tudo, do sentido
Do vivido
Do extraordinário
Do que me é primário
Temível é este muro, tão duro
este lugar do silêncio escuro
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte
Que me apaga me judia
Me gira, me rodopia
Em um circular de padrões
Eterna armadura de tensões
“Faz o que te mandaram”
E eu segui o que me ensinaram
“Vai vai” me diziam
Aqueles que não sabiam
E hoje, meu amigo,
Eu não tenho medo de viver a morte
Eu tenho medo de viver na morte.
Lilian Scortegagna
"Nunca se esqueça de Deus.
Nunca acredite que o mundo externo é real.
Nunca tenha medo da morte." Sathya Sai
Tempo ao Tempo.
Seguro de morte.
Interessante: existe o "seguro de vida", mas não o "seguro de morte"; se existisse seria o melhor negócio do mundo.
Esse vírus isolou a humanidade nos seus lares...
Levou a o morte milhares de vida, ensinou a sermos mais unidos...
Quarentena obrigou a fechar todos em casa... Na saúde os médicos, enfermeiras lutando para matar o coronavírus e salvando vidas...
Aprendi que o amanhã depende de todos nós, respeitando a distância e o convívio social... Para o amanhã ser um dia especial! Acabar com a pandemia mundial para voltarmos ao normal...
Retornaremos a trabalhar,estudar e conviver com amigos,e familiares que tanto amamos ,a vacina chegará pra matar covid19 e libertar dos nossos lares!... Lícia Madeira
São as certezas da vida que nos causam dúvidas
Estou certo da morte, mas por que eu vivo?
Estou certo da velhisse, então como posso aproveitar?
Estou certo da fome, o que quero comer?
Estou certo do tempo, como quero gastar?
Do dinheiro, devo economizar?
Inevitável, e estou aqui escrevendo
Será que sou tão idiota que não percebo?
A cada segundo que passa estou morrendo...
... Então este será meu ultimo verso
e deixarei aqui para lembrar,
quero viver cada dia como se fosse um instante a comemorar!
[menti]
MORTAL VIVER MORTAL MORTE
Conta-me dos mortos, que dos vivos eu já sei
De enxada na mão, da alma que sofre
Chuva que bate forte nos ramos da pobre videira
Nas parras do nevoeiro na serra
De viciosos caminhos de lama
Pois as nossas almas belas assemelham-se
Ao luto negro do amanhã
Por entre os palcos do velho circo
Conta-me dos mortos, pois dos vivos nada sei
Onde perco o trilho do nosso refúgio
Papoilas que voam na tempestade sombria
Deixadas no chão já secas, molhadas
Molhadas de tinta do velho tinteiro
Que sobrevive com pena ou dor
Conta-me dos mortos, que dos vivos pouco sei
No padecer de um vírus que ataca
Em cada abraço, cada beijo, cada aperto de mão
Que tortura o corpo já sem falar na mente
A morte espreita em cada canto do mundo
Em cada esquina na escarpa que me fere os pés
Conta-me dos mortos que dos vivos pouco me lembro
Nesta aflição que enregela o meu canto ou o meu trabalho
Deste vírus mortal que ataca toda a humanidade
Conta-me dos vivos, que dos mortos esses não ficarão esquecidos
Na saudade que já deixam de tantas lágrimas perdidas
De um adeus feito a distância que sufoca a alma
Pois a esperança nasce todos os dias e a fé a todas as horas.
Marcas? Várias situações vividas, histórias de vida ou morte, tempo que passa.
Sim, tenho muitas.
Não, elas não deixam meu corpo mais bonito nem me fazem mais desejada.
Não, não me importo em mostrar cada uma delas.
Sim, tenho orgulho das superações que elas contam.
Tenha orgulho das suas marcas também, elas mostram o quanto você lutou para estar aqui, agora.
Da Páscoa
Do fim Ele cria o começo;
Da morte me da a vida;
Do poço Ele faz recomeço;
Da guerra me leva a guarida.
De tudo Ele sabe onde finda;
De nada foge da sua mão;
Da luz Ele surge na vinda;
Da cruz veio a Salvação!
(09/04/23 - Feliz Páscoa para todos)
