Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
A morte é uma mulher
Que comigo quer se deitar
Eu sei que ela me quer
Mas eu não quero lhe amar
Eu fujo dela de mais
Mas ela quer me encontrar
Quer tirar a minha paz
Comigo ela quer flertar
Eu disse a ela jamais
Vai conseguir me assustar
Ela me disse, te lanço um gás
Quero ver se vai escapar
[...] Por que você se compraz?
Querendo me assombrar.
Existo e estou vivendo.
Insisto e sigo envelhecendo.
Resisto mas vou morrendo.
A vida e a morte digladiando, alguns nem vê a luz do sol, outros nem aprendem a falar, e outros chegam a andar e viver um pouco mais, e tantos outros chegam a envelhecer. Mas, cedo ou tarde, sabemos o suceder.
E assim ansiamos, em algum lugar da eternidade, ver vencida a morte e toda a maldade.
Juras de morte
O amor bebe em minha taça.
Senta à minha mesa.
Não antes de adocicar minha bebida
Predileta
E temperar minha comida
Com pimenta malagueta.
Que arrebenta em ardor
De fogo que acalora tudo em volta
De mim.
Meu corpo e minha alma
E brinda à minha medida
De alegria. Enorme.
Esquenta a minha voz
Quando canto solto fagulhas e
Brasas incandescentes.
E fico nesse êxtase por que
Não me dá trégua.
Refugia-se em meu leito
Refestela-se em minha cesta
Tem nome e sobrenome
Impressos na página da minha vida
Em letras garrafais.
Fiz pacto de sangue
E juras de morte com o amor
Assim:
Ir embora daqui quando ele se for
De mim.
Morte
O mundo mudou, com medo e muda/
Escondi-me na despensa atolada/
Da minha alma covarde e reclusa/
Cheia de entulhos e assombrada.//
Estendi minha mão para segurar a flor/
Que despontava envergonhada/
Do meu débil e frágil amor/
Qual cadela faminta e enxotada.//
Vaguei desnorteada pelos caminhos/
Tédio e dor me acompanharam pela estrada/
Feriram-me sem trégua os espinhos/
E eu morri antes de ser purificada
Emociona-se, ao assistir à Globo,
Com a morte do DG
Mas quando encontra um outro jovem
Que, infelizmente, furta pra sobreviver,
Amarra, chuta, mata
E diz: o culpado por isso é só você.
A morte de um doce
"Quando a noite cai
a lagrima se liberta da prisão do dia
Quando a dor é maior que a força que o mantém ativo, o sono te liberta do sofrimento da dor
No céu nenhuma estrela
No mar nenhum peixe
Os olhos deixaram de ver toda a beleza da natureza e já não se pode mais banhar-se com o brilho da lua
O sol já não emite o seu calor já não se sente mais dor
Já não se sente mais amor..
"Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria
mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me
consolam" (Salmos 23:4.
Na época das carroças de duas rodas, puxadas por cavalos, um
homem estava seguindo por uma estrada perigosa. Em um lugar
muito estreito, a esposa ficou assustada e segurou a rédea mais
próxima a ela. Seu marido, calmamente, passou a outra rédea para
que ela guiasse a carroça. Mais assustada que antes, ela disse: "Oh,
não faça isso, eu não sou capaz de guiar." Ele respondeu: "Duas
pessoas não podem conduzir o mesmo cavalo; ou eu dirijo, ou você
dirige." Ela, então, entregou as rédeas para ele que conduziu a
carroça em segurança pelo caminho difícil, ultrapassando todo o
perigo.
Quem está dirigindo a "carroça" de nossas vidas? Nós mesmos ou o
Senhor? Estamos entregando as rédeas nas mãos de Deus, confiando
que Ele é poderoso para nos guiar em segurança, mesmo nos
caminhos mais difíceis e pedregosos ou sempre procuramos dar uma
"ajuda" a Ele? Não podemos dizer que confiamos no Senhor apenas
um pouco -- ou cremos plenamente nEle ou não cremos!
Se tudo vai bem, devemos deixar o Senhor nos conduzir por águas
tranquilas. Se as coisas não vão bem, devemos confiar no Senhor
para nos guiar através dos vales de angústia e aflição. Em todos os
momentos e em qualquer situação, ninguém sabe dirigir melhor a
"carroça" de nossas vidas espirituais.
Quem crê não tem medo, descansa. Quem confia não perde jamais a
esperança, segue em frente. Quem se abriga sob as asas do Altíssimo
só experimenta regozijo e felicidade.
Entreguei as rédeas de minha vida ao Senhor Jesus. Ele é o Grande
Condutor!
nene policia
"O Amor é mais forte que a morte"
Eu vi a terra banhada de vermelho
Com o sangue dos inocentes
E os pedaços de gente espalhados
Como retalhos velhos nos escombros
Das casas destruídas pelas bombas
Pensei, então, comigo: jamais vou amar
Alguém capaz de desencadear tal mortificina
Daí eu pedi para você ordenar o cessar-fogo
Pra que eu pudesse ouvir o som do seu coração.
De humano
E você ordenou, pra minha surpresa.
E desde ai, amo você com a força maior que todas
As causas e motivos e razões
Das vidas ceifadas até hoje na humanidade.
De fato, “o amor é mais forte que a morte”.
Vida e morte.
Faço-me leve pra que me carregues.
Torno-me doce pra que me tragas.
Tempero-me de ternura pra encher o teu pote
E embriagares bebendo em minha boca
Minha saliva que em amor dissolvida
Penetra nas tuas papilas e ensopa teus sentidos
Meus sabores vão de adocicados
Aos extremos apimentados
Quando gemo de prazer mordiscando a tua boca
E rolo me enrolando no teu colo
Entranhada num abraço
De vida e por que não?
Que de tão forte.
Também o é, e muito mais, de morte.
UM DIA VIVI
UM DIA ME FALARAM SOBRE O MEDO
VIVI COM RECEIO
UM DIA ME FALARAM SOBRE A MORTE
TEMI CADA CORTE
UM DIA ME FALARAM SOBRE O ÓDIO
SENTI O ÓPIO
UM DIA ME FALARAM SOBRE O TÉDIO
NÃO ACHEI REMÉDIO
UM DIA ME FALARAM SOBRE A FALSIDADE
PENSEI SOBRE A VERDADE
UM DIA FALEI SOBRE A VIDA
E O PRESENTE ME REANIMA
(RBJ)
Bom dia!
Dai-nos Senhor Deus, Vossa sabedoria e entendimento da vida, da morte, de Seus desígnios e daquilo que é esperado e confiado a cada um de nos.
Dai-nos a plena consciência de cada momento de nossas vidas, de forma que possamos aproveitar a cada segundo com bons pensamentos...de amor e crescimento espiritual, libertos do passado e abertos para o presente, com ATITUDES coerentes e consistentes com nossos pensamentos e nossa fé, em nosso benefício e de todos aqueles com os quais amamos e convivemos!
Ariel 8/2/17 - 7:35h
QUASE LA (DONA MORTE)
Linda como ninguém jamais a viu,
- Como foi seu dia, hoje você sorriu?
E quem a viu, não vê mais.
Ela vem quando você não será mais capaz,
Doce como um beijo apaixonado,
Um tiro no alvo, tente não ficar desesperado,
Morre um, morre dois...
Morre agora ou morre depois?
Parece ser a única saída,
Pois bem, antes da morte vem a vida.
E olha só, quem diria,
Um espacinho pra Dona Morte em minhas poesias.
O Mistério Da Vida
O mistério da vida
Só a morte explica
Pelo tamanho do corte
E a ferida que fica,
Pelos caminhos sem sorte
E pela saudade sentida
O mistério da vida
É uma viagem no tempo
Uma lembrança atrevida
Um sentimento retido
É uma chama que se acende
E nunca quer apagar
É uma falta
Que poucos compreende
Mas no peito
De quem sente
Ela quer sempre rasgar,
E quando ela exalta
É maior que dor de dente
Faz a gente correr
E até mudar de lugar,
Quando ela aperta é feito serpente
Nessa hora a gente quer morrer
Já que nunca mais pode abraçar
E nunca mais vê pela frente,
O mistério da vida
Ninguém nunca vai entender
Porque existe a despedida
Se queremos tanto viver,
Porque tanta luz se apaga
Muito antes de nascer
Silêncio nessa hora é o afago
É o que dá pra entender,
Pela largura da dor
É o que se aguenta dizer
O mistério da vida
Quase não dá pra escolher,
É a fase mais dividida
Porque só nos resta morrer
Nem as horas vão poder mudar
Nem o tempo vão poder dizer,
Um dia a gente vê tudo acabar
E quase nada deu pra viver.
VIDA E MORTE
.
Em toda a nossa existência aqui neste mundo,
só damos valor à vida quando estamos perto da morte.
Na mesma estrada em que nasce a luz,
carrega-se a cruz também,
e a morte que nos parece medonha
é ela que nos livra da cruz e nos renova a luz.
Toda mulher não gosta de rosas, pois as flores tem cheiro de morte. As mulheres gostam mesmo é do gesto, da intenção, da emoção, da conquista, da paixão, da cumplicidade.
Mas e as rosas? São lindas, embelezam ambientes, mas não são garantias de sinceridade dos sentimentos.
Contudo, qualquer flor pode alegrar o dia de alguém triste, por causa da atitude de se importar.
É, mulher não parece muito fácil de agradar, mas com paciência e perseverança, se valer a pena, siga em frente!
Amor não morre, não existe até que a morte os separe quando o sentimento é poderoso.
Digo isso pela vida vida dos meus pais e avós, que cultivaram amizade e cumplicidade durante o matrimônio e mesmo minha avó viúva há anos, ela fala da pessoa mais importante da vida dela todos os dias e fecha os olhinhos sorrindo, cantarolando a música da época de namoro dela com meu avô.
Minha mãe tem um namoro diferente, não se casou jovem, nem rapidamente como acontecia com meus avós.
Ela namorou quase uma década com o primeiro e único namorado de toda sua vida apaixonada.
Até as paredes já conhecem as reclamações dela, ela ainda comenta sobre as rivais como se continuasse naquela época do namoro, morre de ciúmes do meu pai, que na maior tranquilidade, ignora esse tipo de cilada.
Ele evita de todo modo que ela fique chateada com ele e não sabe viver nem uma tarde sem ela.
Meu avô paterno ficou viúvo, abotoava até o pescoco sua camisa preta diariamente ate o final da sua vida e todos os dias beijava a testa da minha avó na fotografia da parede.
O amor sobrevive, sim. Deus não inventaria um sentimento desse tipo para não durar.
A morte e a vida sempre andam de mãos dadas.
Então um pacto foi feito no instante em que você nasceu.
Fizemos um pacto com a morte: e não devemos fugir dela e ela não vai nos persegui, porque ela tem a certeza de que um dia vamos nos encontrar.
A vida,
ida,
sem saída.
A morte,
uma sorte
esculpida,
da vida.
Ida sem volta.
Volta sem vida.
Uma vida
vivida.
Sonhe com a morte,
Despeça da vida,
Cultive a sorte,
Anuncie sua ida,
Será que depois da morte existe
Vida? Sai da seca, sai da sina e
A treva nos castiga? Ou o inferno
É aquele sol, que tanto queima e
Judia?
Tudo planta e nada vinga. É o pão
Nosso de cada dia. Tanto faz morrer
De sede, morremos aos poucos a
Cada dia. De barriga bichada, ou de
Barriga vazia.
Essa é a experiência nata de toda a
Vida. Ou morrer de fraqueza, ou
Então de bala perdida. Ou de boca
Seca, ou de fome desnutrida.
Carrega a cruz da penitência, ou a
Fome misericórdia? Calejada é
Brasileira, o futuro não importa.
Para a caridade sertaneja, tem
Ao menos humilde cova.
(Calejada do cerrado, poesia tema do livro "A terra dos lobocratas" – São Paulo - 2006)
Até à morte
De todas as dores que
No inferno da vida contraí
Nenhuma pôde ser tão forte
Como a que a tua morte me causou
Com os olhos vejo nada
Pois a minha satisfação
Consistia na tua existência
Estou morto na vida
E muito ansioso para morrer
Definitivamente.
Eu sei que assiste o meu pranto
E não vês a hora da minha chegada
Mas eu quero que saibas;
Enquanto eu não morrer
Sempre rogarei a Deus
Que me tire a vida
Para na morte contigo viver
Continue morta
Pois, não tardar
A dor da tua perda
Também irá me matar.
