Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Longe
Às vezes lembro
que ainda não te esqueci,
e enxergo:
pontinho preto,
bem pequenininho,
bem ali no fundo
bem escondido dentro de mim
É como olhar no escuro, vejo tudo preto e nem vejo nada!!i
Mas sinto o seus lábios tocando nos meus.
Ah...quem me derá se essa fosse a sensação de tentar encontrar algo no escuro.
"Refém do Invisível"
Sento no chão, olhos no nada,
o mundo em preto e branco,
e eu… desbotado.
Culpa que não é minha,
peso que não é meu,
mas me jogam, me culpam,
como se ser mais novo
me fizesse de ferro,
me fizesse imortal.
Amei até doer,
me humilhei pra ter migalhas,
e hoje sou refém
de um amor que me acorrenta,
de uma vida que me arrebenta.
Queria sumir, desaparecer,
não pra fugir...
mas pra saber se alguém sentiria minha falta.
Se alguém olharia pro vazio e pensaria:
“Ali existia alguém... alguém que só queria ser amado.”
O que eu fiz de errado?
Por que sempre eu?
Por que meu grito ecoa no nada
e ninguém ouve, ninguém vê, ninguém sente?
Talvez... talvez me atirar no silêncio
seja mais fácil do que continuar implorando
pra existir, pra ser visto, pra ser ouvido.
Mas… entre o abismo e o chão,
talvez exista uma mão.
Talvez exista um recomeço,
talvez, só talvez...
exista vida além do peso,
exista cor além do cinza,
e eu aindanãoenxerguei.
Dia 43.
Preto e Branco sem ti,
Aguardo o teu pincel de cores,
Pintando o chato furta cor em arco-iris,
Que o quadrado ensolarado de queimar moleira,
Venha se transformar em cafuné de brise de mar,
Não vejo a hora de tua mão segurar,
Ver o dia chegar,
Depois ir embora,
Deitada num tapete na grama contando histórias,
O boi não vai dormir,
A vaca não vai voar,
E eu espero você chegar.
Pitanga,
Chegou seu tempo,
Tapete preto e vermelho,
De todas as manhãs,
Para colorir,
O dia da Esfinge,
E saborear,
A gratidão agridoce,
Para todo o sempre,
Que assim seja,
Ouço,
Alguém batendo na porta,
Do tronco oco,
Noutro dia,
Era amarelo,
Agora é outro,
Preto,
De topete vermelho,
E o lenho cede,
Esfarela,
Com a força do machado bicudo,
Contradizendo tudo,
De preto,
Ela vem toda graciosa,
De preto,
A passarela é toda dela,
De preto,
Ela tira meu sono,
De preto,
A festa se alegra nela,
De preto,
Suas belas pernas vestidas encantam,
De preto,
Minha vontade se apaixona por ela,
De preto,
A elegância da sua sombra marca presença,
De preto,
Vejo minha atenção presa nela,
De preto,
Ela fica linda e eu fico sem fôlego,
De preto,
Quero novamente apreciar a obra-prima da formosura vestida de preto,
Um porta lápis cheio de canetas
Que com elas escrevo em preto, azul e vermelho
Linhas de minha vida,
tão prazerosa vida
sem recursos econômicos,
mas com vários motivos para contar
a felicidade de estar vivo.
O amor é como a dor,
Tatuagem,
Marca o peito,
Pinta a alma,
Branco, preto ou colorido,
Entre sombras e nuances,
Infinito,
Visceral,
Não se apaga,
Coisa de pele,
Fica,
Machuca,
Fere,
Cicatriz.
Você me pergunta: “Casaco preto ou vestido colorido?”
E eu te respondo: “Qualquer peça
que realce esse seu sorriso”
O amor quando é bonito assim inveja o povo
O trauma que eu carrego,
Pra não ser mais um preto f***, (...)
Entre o gatilho e a tempestade,
Sempre a provar,
Que sou homem e não um covarde,
Que Deus me guarde,
Pois eu sei,
Que ele não é neutro, (...)
Guerreiro,
Poeta entre o tempo e a memória,
Uma família colorida é muito mais divertida! Pai branco, mãe amarela, filho preto, avó vermelha, avô mestiço, neto pardo!
Mais cor por favor! Mais amor e menos ódio!
Um viva à diversidade racial! A miscigenação te torna único! (Renata Fraia)
#NãoAoRacismo
Branco no Preto
A pele recobre a superfície do corpo e apresenta-se constituída por uma porção epitelial de origem ectodérmica, a epiderme, e uma porção conjuntiva de origem mesodérmica, a derme. Abaixo em continuidade com a derme está a hipoderme, que, embora tenha a mesma origem da derme, não faz parte da pele, apenas serve-lhe de suporte e união com os órgãos subjacentes.
Se somos majoritariamente mestiços, aqueles lugares do poder colonizador, podem ser preservados também como recordação dos que ameaçaram e exploraram nossos ancestrais. E quem não é mestiço na epiderme, vive a mestiçagem na experiência cotidiana de alimentação, vocabulário e outras práticas culturais.
Nosso patrimônio histórico vai além de fortalezas, engenhos, salões palacianos, embora devamos preservar, estudar, conhecer esses espaços para melhor entendermos sua importância nas relações sociais. Tal patrimônio, ampliado e contextualizado socialmente, será capaz de nos abranger na complexidade de nossas experiências.
Discutir a Imprensa periódica, que surgiu tão tardiamente em nosso país, é igualmente necessário em termos gerais da História Cultural, diante do caráter ainda mais tardio de uma indústria editorial no país voltada para a produção de livros, donde jornais e revistas ainda se constituírem, naquela época, em núcleos muito importantes de debate intelectual e artístico, além de político, é claro.
Minhas memórias são coloridas,
Nem preto nem brancas,
Tampouco cinzas,
Adormecer é meu rememorar em sonhos,
Nunca opacos,
Sempre lúcidos,
Me enlouquecem,
Me destroem,
Me enaltecem,
Alertam,
Ensinam por osmose,
Citose,
Cresço ou desapareço,
Amortece,
Adoeço em insônia do saber,
Sem querer sofrer,
Por ser,
Por não ser,
Na cobrança que é viver,
Sendo eu,
Sendo você,
Qual é que vai prevalecer?
Multicor
cinza
azul
vermelho paixão
tons pastel
preto e branco
verde esperança
os dias não são iguais.
Vou seguindo a vida com as cores que o destino pinta...
Seja diferente.
Onde está preto e branco, procure ser a cor.
Onde há tristeza, leve a felicidade.
Onde há choro, procure levar a alegria.
Onde há guerras, seja a paz.
Não importa o seu jeito
Loiro ou preto
Branco ou negro
Não importa a cor da pele
Não importa o seu cabelo
Deus vai continuar te amando
Independente do seu jeito.
Alguém avisa pro falso cristão
Que todo jovem preto um dia foi um feto
Não venha me dizer que é a favor da vida
Se quando nos assassinam você fica quieto
O papo é reto, poucas ideia
Sobrevivência, revolução
Eles vão tentar tomar meu lugar
Mas tipo Rosa Parks, eu digo: Hoje não
Em preto e branco...
perfeita simetria
Beleza e olhar
É perfeita no mar
No amar ...
É perfeita simetria ...
Em preto e branco
Queria tanto seu olhar em mim
Seu toque
Ouvir sua voz
Ter ser sorriso
Perfeita simetria
Em preto em branco ...
Feliz é quem te possui
Mas tua beleza é minha também
Dança pelo mundo
Sorrir e vive
É perfeita simetria
Em preto e branco
Seja feliz
Pois no seu sorriso me encontro
a história do Político brasileiro escrita em um Livro...
a Capa do Livro e as Páginas em Preto
a Escrita em Letras Brancas...
POLÍTICO indaga ... !!! mas porque não fazer o contrário..
AUTOR :
a capa assim como as páginas, representam as suas essências, a podridão das trevas que te afloram e sustentam, ao passo que as letras em branco, é onde poderei ponderar mais em panos quentes...
