Poema a Morte das Casas de Ouro Preto
Em regra, são 12 casas
Seis cordas
Quarenta e quatro notas melódicas
Diversas afinações
Mas normalmente com 12 intervalos
A melodia, o solo, em regra, uma nota depois da outra
A harmonia, uma junto da outra, formando um som
As duas tem sua beleza
Na minha vida sempre fui melódico
Dessa conhecia
Era simples entender a melodia
Mas a harmonia sempre me encantou
Queria conhecer
Mas não se ensina truque novo a macaco velho
Criei coragem tentar algo novo
Esse negócio de ser junto
Harmônico
Não dá.
A melodia está tão radicada
Tão enraizada
Que não há espaço para harmonia
Não nesse instrumento
Despedidas
Na minha rua as casas foram se esvaziando;
Primeiro as vizinhas, depois a minha avó.
Não há mais prosas no hall,
Nem barquinhos nós dias de chuva...
O que existe mesmo é uma grade trancada -
que fecha o meu peito e a casa.
Quando a noite chega
A noitinha vem chegando
lua e estrelas ela vem carregando
luzes nas casas se apagando
historinhas as mães já estão contando
já a mais tardar
a chuva a noite irá acompanhar
pessoas cansadas saem do trabalho
guarda-chuvas abertos para não se molhar
a noite escura cumprimenta a todos
ricos, pobres
sábios e tolos
a noite não escolhe
a noite vem para todos
boa noite eu vos desejo
só e lembre com cuidado
de sempre dormir cedo
para quando o sol chegar
você pode aproveitar o dia inteiro
Que maravilha quando morávamos em casas com muros e cercas baixas, tinha-se segurança.
Nem cadeado havia nos portões.
Saudades dessa época!
Andanças climáticas
e toda essa gente
que de repente
perdeu suas casas
para as enchentes.
e que aos olhos da própria gente
não era nem gente
nem bicho,
muito menos planta,
e se viram a merce
do que não mereciam
para merecer
tudo o que podiam ser
e não foram,
e se as mudanças climáticas
vieram pra ficar
cada um de nós recebeu
e recebe um aviso
o tempo inteiro,
mas não podemos esquecer
que por ai tem gente vivendo
e gente sobrevivendo.
Andanças climáticas
e toda essa gente
que de repente
perdeu suas casas
para as enchentes.
e que aos olhos da própria gente
não era nem gente
nem bicho,
muito menos planta.
essa gente que também
caminha em direção ao centro,
sem a brisa do mar
que move o seu viver,
essa gente que se vê
a merce do que não merece
para merecer
tudo o que podia ser.
Nunca comece um relacionamento sem a permissão de Deus.
“Casas e riquezas herdam-se dos pais, mas a esposa prudente vem do Senhor.”
Provérbios 19:14
Andrade Figueira
É proibido esquecer
deste dia que vi:
cidades destruídas,
casas incendiadas
e corpos baleados
pela direita da Bolívia
que genocidou
o povo que estava
exercendo o direito
de dizer sim à vida.
O jagunço de Bíblia
na mão que jogou
a bandeira no chão
e o líder de nada
foram eles que
começaram a tocar
fogo na população
a mando histórico
e reconhecido mentiroso,
e a alma vulgar fez
o seu governo
de autoproclamação.
Os oficiais superiores
que incentivaram
o golpe foram
para o luxuoso exílio,
e a tropa em transe
em oração e de fuzil
na mão derramando
o sangue índio.
Entre fronteiras
já não há
mais diferença,
e creio que nem
nunca houve:
há quem rasgue charge
e quem rasgue o verbo
contra o negro como
a violência aceita fosse,
para gente assim
em cada verso
envio para
a consciência
de cada um coice.
Há segredos neste
continente que hei
de desvendar porque
prenderam um General
e uma tropa que
não deveriam prender
e soltaram quem não
deveriam jamais soltar,
e tem até um que
solto nem deveria estar.
Minha Rua
Minha rua tem casas
Pessoas boas também
Aluns com nomes bem engraçados
Demildes, Juventino, Mardoqueu, Mariinha e Tibúrcio
Minha Rua,
Rua Conceição de Ipanema
Nem Conceição eu me lembro
Quanto mais de Ipanema
Na verdade nunca vi
Nem sei quem é , nem quem foi
Se tu encontrar um dia quem foi
Traga ela aqui para eu conhecer
Uns sonham com dinheiro
Outros com carros
E casas
Eu sempre sonhei com coisas que o dinheiro não compra
Eu sou mãe e ninguém nunca poderá tirar todas as sensações, medos e alegrias de ter dado a luz.
De ter uma pessoainha dependente dos meus cuidados, carinho, proteção e amor.
Eu sempre quis ter uma família e não importa quantas voltas, quanto tempo e quantas dificuldades passei. Eu tenho minha família.
E todos os prazeres, alegrias, sensações e felicidade jamais poderá ser explicada ou entendida por uma pessoa que não tem.
Ser mãe e pai é um privilégio que não é entendido por quem nunca teve filhos.
Sou privilegiada, abençoada e a pessoa portadora da maior riqueza desse mundo "família"
Aquele que despreza a família que o criou, nunca será capaz de formar a sua própria.
Só podemos dar as pessoas aquilo que temos. Se não temos amor como poderemos dar amor?!
Por isso alguns possui riquezas e outros não. Sou privilegiada.
Covardes usam bombas
Homens usam armas
Não matam mulheres e crianças
Nas suas casas
Não estava fazendo apenas o seu trabalho.
Pessoas boas prezam pela paz!
Imagina à covardia acionar um botão.
Para disparar uma bomba que irá matar.
Uma criança de 6 anos, uma senhora de 70 anos, Um pai com muitos planos
Uma mãe com vários sonhos.
Pessoas, inocentes, estão sendo assassinadas, esmagadas, tendo suas casas e vidas destruídas. Destruição, morte, fome, miséria; etc...
Esse pensamento e suas ações, deveriam estar banidos no Ser humano, extintos do planeta Terra em pleno Século XXI.
Nada justifica um país invadir o outro pela força, tirando sua soberania, querendo arrancar do poder um presidente legitimamente e democraticamente eleito. A democracia no mundo está sendo ameaçada. O Brasil como um regime democrático de direito não pode jamais se esconder, compactuar, dizer-se neutro nessa questão. Precisa manifestar -se, condenar e repudiar essa invasão descabida. Vidas humanas mais que nunca importam. STOP THE WAR NOW . Fora Rússia! Come Home!
Um sonho aleatório!
Em um bairro tranquilo e arborizado, onde as casas se alinhavam harmoniosamente em um condomínio fechado, vivia um comunicador popular chamado Mykesio. Sua rotina pacata era interrompida por um sonho intrigante que o transportava para uma realidade paralela, repleta de mistérios e encontros inesperados.
Em um dos sonhos, Mykesio se via diante de um campo de futebol, cenário onde uma tragédia se desenrolava diante de seus olhos. Um jovem atirava em outro rapaz, desencadeando uma série de eventos que o levavam a se envolver em uma trama surreal.
Ao tentar escapar da violência presenciada, ele se via em meio a um grupo de jovens desconhecidos, que, curiosamente, despertavam nele um sentimento de familiaridade instantânea.
Entre conversas sobre trabalho e afinidades inesperadas, Mykesio se via imerso em um ambiente exótico e misterioso.
Um senhor africano, com gestos e palavras incompreensíveis, oferecia-lhe presentes simbólicos, desafiando-o a decifrar seus significados ocultos. A troca de olhares entre ambos transmitia mensagens silenciosas, evocando um senso de conexão além das palavras.
A dualidade entre o familiar e o desconhecido permeava o sonho de Mykesio, levando-o a questionar os limites da realidade e da imaginação.
Enquanto o senhor africano parecia tentar transmitir-lhe uma mensagem enigmática, Mykesio se via dividido entre a vontade de explorar aquele universo onírico e o impulso de despertar para a sua vida cotidiana.
Ao final do sonho, com o olhar fixo no senhor africano e seu gesto de negação silenciosa, Mykesio despertava para a sua própria realidade, levando consigo as lembranças e os mistérios daquela experiência única.
O encontro com o desconhecido havia deixado em seu coração uma semente de curiosidade e reflexão, ecoando além dos limites do sonho e da vigília.
"Em versos cruzados, a alma dança.
Em casas distintas,
um só romance.
Pensamentos que se encontram,
almas que se unem,
em um emaranhado cósmico,
onde o tempo se curva e o espaço se resume.
A alma, eterna e singular,
um fio que nos tece,
em uma tapeçaria cósmica,
onde todos somos um.
Corpos frágeis, poeira cósmica,
Mas a alma, imortal, dança para sempre."
a casa da minha avó.
De todas as casas que eu morei,
a da minha avó era um abrigo,
pequena, mas transbordando calor,feita
de taipa e palha de coqueiro, lembro hoje e sempre, memórias entrelaçadas.
Não havia luz elétrica a nos guiar,
mas as estrelas dançavam no teto,
um luar suave contava histórias,
sussurros de amor na brisa da noite.
Os risos ecoavam nas paredes nuas,
cada canto guardava um segredo,
o aroma do café fresco,
um laço que nos unia ao amanhecer.
Ali, o tempo escorregava lento,
a felicidade era feita de simplicidade,
um lar sem paredes, mas repleto de vida,
onde a essência do amor nunca se apagava.
COMO EXPLICAR QUE EU TENHO DUAS CASAS?
Porém só uma é uma casa de vdd , e a outra eu fiz dela minha casa , meu lar , meu lugar de paz…
Vou explicar melhor, porém com uma letra de uma música.
CASA DE VERDADE
•Era uma casa não muito engraçada
Por falta de afeto não tinha nada
Até tinha teto, piscina, arquiteto
Só não deu pra comprar aquilo que faltava
Bem estruturada, às vezes lotada
Mas memo lotada uma solidão
MEU LUGAR DE PAZ
•havia outra casa, canto da quebrada
Sem rua asfaltada, fora do padrão
Eternit furada, pequena, apertada
Mas se for colar tem água pro feijão
Se o mengão jogar, pode até parcelar
Vai ter carne, cerveja, refri e carvão
As moeda contada, a luz sempre cortada
Mas fé não faltava, tinham gratidão.
Mas era tão perto do céu
Como era doce o sonho ali
Mesmo não tendo a melhor condição
Todos podiam dormir ali
Mesmo só tendo um velho colchão
Mas era feita com muito amor
Máquina do Tempo
Ruas estreitas, Pedras antigas, Casas coloridas, Memórias ancestrais.
Aqui, o tempo passa devagar, E o passado se mistura ao presente.
A máquina do tempo está aqui, À nossa espera.
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