Poema 18 anos
A MENINA BURRA
A menina burra
Na lama turva
Não queria fazer a tarefa
A dificuldade era essa
Fazer um simples cordel
Numa folha de papel.
Pediu a um poeta
Que enquanto vio o atleta
Escrevia o cordel
Não podia ver o céu
Mas sonhava com ela
A jovem donzela.
Suja de terra
Não vem da guerra
Mas trava uma batalha
Contra a seca que até a mortalha
Deixa cheia de poeira e o vento
Lento faz torturante o tempo.
Mas ela é burra e tem alegria
A poeira tem alergia.
Levanta-se e corre
Mais rápido para o norte
Querendo água
E não mais uma batalha.
LUTAR EM NOME DO AMOR
A luta de um gladiador
É para da arena sair respirando
Minha luta é pelo amor.
Já que o mundo está mudando
Palavrinha sem cor
Por ela vou continuar lutando.
O amor não pode morrer
Agonizante em mórbido amanhecer
Não... Enquanto algo puder fazer.
SE UM DIA NÃO HOUVER, VOCÊ SERÁ...
Se um dia não houver a luz,
Você será o meu farol
E vai me mostrar a senda
Que conduz ao sol.
Se um dia não houver
Água para a sede matar,
Você será meu poço e vai
Dar-me a chance de levantar,
A cabeça mais uma vez,
Teu olhar – fitar.
Se um dia não houver
O tão amado ato de respirar
Você será o meu ar
Do oxigênio tomará o lugar.
Se um dia não houver algo
Para a utopia dar sustentação.
Você será o meu sangue
E vai dar força ao meu coração.
Se um dia não houver
A esperança de algum dia
Chamar-te: minha namorada!
Sua lembrança será
O meu infortúnio, minha alegria.
Poema retirado do meu livro (Canção De Fantasma) a venda no clubedosautores.com.br
Acredito na vida, acredito nas pessoas, mas quando uma pessoa deixa de acreditar em você, é hora de rever sua vida, porque ou você cometeu algo tão grave que não merece perdão ou simplesmente você deixou de ser importante para aquela pessoa.
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"A beleza se traduz de várias formas, infelizmente muitas vezes nos limitamos a ver somente com nossos olhos, quando existem inúmeras maneiras de observar o brilho e a genialidade que habitam as pessoas."
César Ribeiro
Descansar é o que eu preciso, em teus braços e em teus seios
Onde me livro dos anseios em seus preciosos traços
Em que me torno mais humano, por te amar à cada passo.
Sou completamento calvo
por toda preocupação que tenho
por medo errei o alvo e hoje a calma mantenho
e da saudade que sinto eu venho
para dizer que perdi o rebanho
Criei para ter lembranças
e não esquecer dos nomes
que um dia me deram esperanças.
Hoje digo a verdade
O ontem foi só mentiras
De mudo já foi-se o tempo
Por amar tinha miopia
e hoje eu enxergo tudo
decifro enigmas e segredos
do tempo que tive medo
fui o ímã da velhice que levou-te cedo.
Peguei o violão
As lagrimas escorriam
Queria escrever-lhe uma canção
Porém os pensamentos de mim corriam
Então, pus-me a escrever um poema
Guardando comigo um dilema:
"Não escrever sobre amor"
Pois isso, traz-me uma péssima dor.
Não consegui novamente
Que terrível
Você não sai da minha mente
Me sinto horrível
Agora vá embora, deixe-me em paz!
Seja um livre rapaz
Deixarei você ir
Quem sou eu para lhe impedir?
As mesmas decepções
Com o mesmo tipo de gente
Destrói-me o coração
Saber que ela era tão inocente
Acolhia as lagrimas no travesseiro
Sempre pelo mesmo motivo
Do amor não ser correspondido
Pobre coração iludido
Ter lembranças
Traz-lhe arrependimento
Por ter tido esperanças
E ter vivido aqueles momentos
Agora só restou-lhe a alma.
E com dor lembro-me
De como era feliz antes de amar
Depois que amou, só soube chorar
E ontem fui ver o caixão
Em que a pobre alma abitava
Com o coração entre as mãos
E não me importo, se foi suicídio ou não.
A idéia da folha voltar para o galho,
Onde no real outono,
Elas são sufocadas para o chão,
É simplesmente a idéia mais linda do amor existente!
Ator
Esse já sou na vida
Mas, se mesmo assim, quiseres me oferecer um papel
Certamente
Nele irei escrever um poema.
Amarrando o tênis
Muitas vezes usa-se o mote; eu sou de verdade!
Para não mudar a realidade
Desestimulando quem quer transformar
O pé cresce
Uns andam com o pé apertado
O tênis já não cabe
Mas quem se sente incomodado
Corre-corre atrás de mudar.
O que anda com o sorriso confortável
Pode levar uma pisada de um encrocado
Pois quem não muda pisa nos outros
Para poder incomodar
Melhor é ser pisado por quem anda incomodado
Do que pisar nos outros
Por quem não correu para se confortar
A dor do pisão é passageiro
Passa logo passa ligeiro
Mas o que permanece apertado
Aumenta passo a passo
Tentei atender...
(Nilo Ribeiro)
Me pediram para te fazer uma poesia,
é ruim ficar “sem Ana”,
fica péssimo o dia,
pior a semana...
me pediram para te fazer um poema,
não tive alternativa,
não foi nenhum problema,
pois é fácil versar para uma diva
me pediram apenas uma estrofe,
eu não fui capaz,
por mais que me esforce,
não poderia deixar de te desejar a paz
nem estrofe, poema, nem poesia,
embolei toda ação,
só ficou uma alegria,
o que eu fiz foi de coração...
Interno
Não se almeja o céu do inferno
Cascas podres desmancham
Ao colocar morto o que há dentro em terno
Voar
Eu só queria poder voar
Chegar perto do sol
Deixar a cera das minhas asas queimar
E voltar
Só para contar
Aos que vivem debaixo do sol
E que não souberam sonhar
Como foi poder voar
"Encantamento,
não é assédio moral
nem desejo de conquista,
contudo, a maior expressão
de encanto é o espanto,
é a admiração
pelo dom, pela alma do artista."
-UM PASSADO DISTANTE
É como uma paixão de adolescente
seu nome fica na minha mente ,
a todo tempo da vontade de gritar
o quão louca sou por te amar.
Escrevo seu nome em meu caderno,
sonho em te ver usando um terno
comigo na frente do altar
só de pensar é de arrepiar .
Imaginando um futuro contigo
mas agora a gente não passa de amigo,
acho q agora nem isso mais somos
tenho saudades do que um dia nós fomos.
Infinito
Aprendi a te conhecer,
Assim como as estrelas conhecem a noite,
Meu coração se abriu para o infinito.
Tu és meu norte,
Me guias através do teu amor,
Louco e apaixonado,
Tu sabes que nossa união é uma dádiva,
Sempre te quis,
Assim como as ondas do mar que buscam a areia,
Como o dia que precisa do Sol,
Tenho coisas lindas para te contar, que só o meu coração sabe falar,
O importante é te amar,
A felicidade que contagia nosso viver,
Inspira minha alma de poeta a declamar nosso amor,
A minha paixão explode em milhares de versos,
Cada um deles levando teu nome,
Como as estrelas amam o céu,
Como as ondas amam o mar,
Eu, meu amor, te amo mais do que a própria vida.
Volta querida!!!!!
Estou sentado a beira da praia
Olhar fixo no horizonte
Encontro do céu com o mar azul e infinito
Penso em ti.
Meus olhos perdidos na imensidão
Veem navios movendo-se lentamente
Parecem parados na linha do infinito
E continuo pensando em ti.
Penso em nosso amor, em nossos momentos
Na triste separação de nossas almas
Nas noites em que te amei loucamente
E lagrimas descem dos meus olhos copiosamente.
Saudades! Saudades!
Quando lembro de ti parece que o tempo para
Parece que meu coração sangra
E minha alma clama por ti.
Onde estás?
Não te encontro ao meu lado
Nem nos meus sonhos
Estou triste nesta espera interminável.
Volta amor, vem me abraçar
Vem me beijar
Teus braços são meu aconchego
Teu corpo minha perdição!
Te amo sobre todas as coisas querida!
Volta!!!
DESENCONTRO
Que sorte forasteira é esta
Que caminha sem sentido
Riscando rumo partido
E pouca ventura empresta?
Finge ser o destino, direção
Sussurrando ser boa nova
Se mais parece uma cova
Exílio arquitetado pro coração.
São desencontrados gestos
A nos jogar feridos ao chão,
Criando silêncio na emoção,
Com tais sonhos indigestos,
Que viram amarras pra ilusão,
Solidão nos desejos incertos,
E nos fazem boquiabertos...
Sem ter o amor, ah isto não!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, maio
Cerrado goiano
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