Poema 18 anos

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⁠Entre a insegurança e o amor

Na penumbra da casa, ela espera em vão, Ligações não atendidas, mensagens não respondidas.
Olhos no celular, coração em aflição.
Ele, caçador de emoções, perdido na rua,
Aventuras e sombras, sua mente insensata vagueia.
O amor é profundo, mas a dúvida corrói,
Ciúmes que crescem, como ervas daninhas,
Enquanto ele busca, a adrenalina o atrai,
Ela se pergunta: "Vale a pena essa traição dos sonhos que eu tenho pra nós?"
Nos sussurros da noite, ecos de incerteza,
O tédio que chama, sua cruel natureza.
Ela se sente presa, entre o querer e o medo,
Um coração apaixonado, mas em constante enredo.
Ele volta, sempre com promessas vazias,
Olhares furtivos, repletos de agonias.
Ela sonha com um lar, onde a confiança é real,
Mas a imaturidade dele transforma tudo em carnaval.
Amor não é só chama; é também proteção,
E no labirinto das dúvidas, ela busca uma direção.
Se ao menos ele visse, que a verdadeira aventura,
É ficar, é amar, e enfrentar a vida com ternura.
Mas ele é vento, que não se pode segurar,
E ela, um porto, que não pode esperar.
Entre insegurança e paixão, um dilema triste,
Um amor que se perde, onde a certeza não existe.

⁠Sem Querer Amei Você!

Você chegou como quem não quer nada,
se aproximando lentamente, igual o Sol
que chega ao alvorecer se sobrepondo
a escuridão.
Com um brilho intenso no olhar, você foi
me envolvendo, com o calor de seu corpo,
você foi me aquecendo, com suas palavras
doces, você foi me conquistando.
Pouco a pouco, você foi me convencendo
que o amor não maltrata, não machuca,
não prende e nem destrói, porque amor é
sinônimo de liberdade, de paz e felicidade.
E de repente, me vi acreditando, o gelo foi
lentamente derretendo, e pouco a pouco,
eu fui me entregando, sem perceber fui te
desejando e sem querer amei você.

⁠Tu és meu grande amor,
Que arrebata minha alma, inflama meu ser,
Me consome até o último alento,
Mesmo quando machuca, sou incapaz de te abandonar.

És fonte de incertezas e esperanças,
Um paradoxo que desafia a razão,
Mas entre nós, surge a clareza:
Há diferença entre o grande amor e o amor certo.

O grande amor, um fogo ardente que consome,
Deixa cicatrizes profundas, marcas da paixão desenfreada,
Enquanto o amor adequado é o fogo que aquece,
Que acalma a tormenta e traz serenidade.

É o amor que não causa dor, que não traz sofrimento,
Mas sim paz e plenitude,
Aquele destinado a mim,
Que nunca deixa dúvidas, simplesmente é certo e perfeito.

⁠CANTO II

Janela d'alma, visão
Íris líquidas pingantes
Longe, longe, coração
Ah, distâncias distantes.

Na ronda teu juízo
Envolto em madeira e terno
No bosque paraíso?
Na floresta inferno?

Se com luz,
Voo alto
Asas de Ismália.

Se na cruz,
Não falto
Mortalha.

⁠RUSH

Quando passei nas Andradas
Uma quinta-feira dessas
Caminhando com pressa
Vi os carros parados
Olhando pros lados
Ansiosos
Rosnando.

E no meio da rua
Um mulato vestindo verde
Com a carne nua
Sangrando
Morto.

E nas calçadas, nos andaimes
Doze menos um operários
Todos temporários
Trabalhavam.

E os caros com pressa.
E o mulato não saiu.
E como não saiu,
Passaram.

⁠VALSA

No morrer da lua alva
Giram
Dois pares apaixonados
Olhando-se apaixonados
Querendo-se apaixonados
Perdendo-se entrelaçados e chorando apaixonados
E ninguém, no mundo ou nas estrelas, os salva
Giram apaixonados
Dois pares coitados
Dois pares trocados.

⁠PAIXÃO

Semente da obsessão
Geradora de devaneios
Encantadora de imagens
Velha irmã da loucura

Manipuladora do caráter
Destruidora da razão
Indutora de vontades
Mescladora de sentidos

Por favor, apareça!
Mas que seja,
Que somente seja,
Quando for correspondida!

(Guilherme Mossini Mendel)

CAMINHO A TRILHAR

Aos caminhos
Que seguia me perguntava
Sobre a escuridão
Que me rodeava
Os porquês
Não bastavam

Porém, um gato sobre uma
Árvore sorriu e me guiou-me
Sobre a luz
Lado a lado estava comigo tal gato.

E nos céus
Mais claros
Vi Vênus
Então soube, que as coisas mudariam.
As estradas estão iluminadas
Em nos, em mim, em você
Nasceu a luz, luz do conhecimento

Oh, lua que nos transforma
Oh chuva que nos purifica
Oh, Vênus o entardecer e amanhecer

-bruno

⁠Para Minha pequena bebê 🍼 😊
Quero estar contigo ao amanhecer🌅
Desse mundo cruel🌍
Eu vou te proteger 🫂❤️
Vou ter guarda sempre CMG ❤️‍🩹
Que o meu corpo que é seu🫵🏾
Possa ser seu abrigo 🌃❤️
Que os sentimentos confusos não te leve
Mas que no mar do meu amor vc navegue
Nessa jornada eu irei te decifrar, descobrir
A imensidão que no seu coração está❤️🏴‍☠️
Razão dos meus pensamentos e motivos de alegria
agradeço muito a Deus por ter você na minha vida
Nas curvas do seu corpo é meu consolo
Vc me dando um beijinho seria delicioso
Pra sempre vou te querer e vou te amar
Pois sei que nenhuma mulher como vc áh
CMG sempre estará protegida, por vc eu sempre estou pronto pra briga🙅🏾‍♂️.
Vc é a metade da minha vida❤️🖤
Continua sendo minha obra prima 😊,
Vou te olhar como se fosse a primeira vez
Que vejo a mulher mais linda 💓
E pra não haver engano
vou terminar o meu poema( que é seu )
Dizendo que eu te amo💓

⁠Os dedos entrelaçados ao vazio da lembrança dele denunciava alguma tristeza agigantada por engenhosos artifícios da sua prodigiosa imaginação.
Pela janela do seu quarto fitou a lua e imaginou a sua rede franjada amarrada em duas estrelas.
Abraçou o travesseiro e mais uma vez olhou para o céu escuro todo cravejado de estrelas com ar de quem acabava de inaugurar um planeta novo.
Naquele dia, ela adormeceu soluçando com o olhar úmido nos olhos ausentes dele

⁠A CULPA

Ninguém assume a culpa
É o total oposto disso,
Todos querem se livrar da culpa
E fazem de tudo para isso.

Eles se esgueiram como podem
Entre um pouco de sorte e simulação,
Esses sujeitos são covardes e ardem
No medo que sentem da revelação.

Ninguém assume a culpa
É o total oposto disso,
Todos querem se livrar da culpa
E fazem de tudo para isso.

As narrativas tentam cercear a realidade
Que fica menos clara, evidente,
Só uma leitura das entrelinhas com sensibilidade
Pode ultrapassar a barreira do aparente.

Ninguém assume a culpa
É o total oposto disso,
Todos querem se livrar da culpa
E fazem de tudo para isso.

A verdade permanece sendo a verdade
Mesmo que a mentira adquira aliados,
Essa certamente é uma obviedade
Que precisa ser lembrada aos culpados.

Ninguém assume a culpa
É o total oposto disso,
Todos querem se livrar da culpa
E fazem de tudo para isso.

Autor William Contraponto

⁠Entre o Ser e Ler

Entre folhas de papel, a alma se perdia,
Uma adolescente sonhadora, entre linhas se escondia,
Nas páginas de um livro, um refúgio encontrava,
Realidades paralelas onde a vida desenhava.

Cada frase lida, um mundo repleto de cor,
Um portal para sonhos, para um outro fervor,
Histórias que a levavam para além do horizonte,
Onde as dores reais jamais eram fronte.

Mas ao fechar o livro, a verdade a cercava,
A vida cinzenta, dura, nela se entranhava,
Cada retorno ao real era um golpe profundo,
Como se a luz das histórias se apagasse no mundo.

Ela queria ser aquelas heroínas, viver aquelas paixões,
Mas em seu cotidiano, só haviam desilusões,
Os livros eram abrigo, mas também uma prisão,
Onde o desejo de ser mais trazia frustração.

Decidiu então fechar as páginas, deixar de fugir,
Encarar a realidade, tentar resistir,
Mas a família, alheia ao peso que ela carregava,
Não compreendia o porquê de sua paixão que se apagava.

Julgada por não mais mergulhar nas histórias,
Sem saberem das lágrimas, das noites sem glórias,
Ela calava a dor, em silêncio e solidão,
Buscando forças em sua própria razão.

Mas dentro dela, as palavras ainda viviam,
Os sonhos e esperanças, silenciosos, resistiam,
Talvez um dia, o equilíbrio encontraria,
Entre o real e a ficção, onde a felicidade emergiria.

E então, voltaria a ler, não para escapar,
Mas para se inspirar, para o mundo abraçar,
As histórias não seriam mais um refúgio distante,
Mas um complemento à vida, um toque constante.

Assim, a jovem sonhadora seguiria seu caminho,
Carregando em si a força, e um destino alinho,
Entre livros e vida, encontraria sua verdade,
Num abraço profundo, de eterna dualidade.

⁠A falta de beligerância não diz nada
É apenas uma aparência de paz
A mente se movimenta numa encruzilhada
Tentando manter a respiração no interno caos.

O destino brinca de ter direções diversas
Mas há pontos nos quais se cruzam,
Num desses que traz recordações adversas
Verdades e decisões colidem e pressionam.

O fluxo já não parece ser como antes
Pois seus assuntos se tornaram incontornáveis,
Para que a máquina consiga seguir em frente
É preciso desbloquear a barreira erguida pelos execráveis

A falta de beligerância não diz nada
É apenas uma aparência de paz,
A mente se movimenta numa encruzilhada
Tentando manter a respiração no interno caos.

Quando os bloqueios são rompidos
Os pensamentos rumam fluidos.

Quando a verdade é posta no volante
Nenhuma encruzilhada mais é torturante.

⁠Amamentar pode doer
Pode até mesmo machucar
Mas amamentar é querer
Essa forma de amar

Amamentar é um lindo ato
De demonstrar afeto e carinho
E uma linda troca, de fato
Ver brilhando aqueles olhinhos

O leite que sai do peito
Satisfaz a fome do bebê
E não há melhor jeito
De ver seu filho crescer

A mãe que amamenta
Se sente tão nobre
Por ver que seu leite sustenta
E mais um dom descobre

Por vezes a mãe chora
De sono, de medo, de pavor
Mas tudo isso vai embora
Quando há troca de amor

⁠Cheiro de Mar

Lembro de você vindo na areia
E na minha visão, uma sereia
O vento balançando seu cabelo
Sinto o seu perfume, um desejo

Vejo o balançar do seu corpo
me da um arrepio, fico louco
Sua boca com batom vermelho
Te via de longe no espelho

Eu sinto o cheiro de mar
E era tão lindo o seu olhar, o seu caminhar
O seu jeito de amar

Penso em como você sorria
Quando eu te beijava e dizia "bom dia"
Sua pele tão macia ao despertar
Melhor sensação para acordar

Seu corpo perfeito, dourado
fiquei maluco, apaixonado
Com a brisa e cheiro de mar
Da minha mente não vai se apagar

⁠De Janeiro a Janeiro

Com você na primavera, vejo o mundo colorido
Coração que se alegra fica tudo tão florido

Meu jardim cheio de flor, só pode ser amor
Com você o ano inteiro, de janeiro a janeiro

Com você no verão, vejo o mundo tão quente
Que aquece o coração, é paixão, é fogo ardente

Me esquenta o seu calor, só pode ser amor
Com você o ano inteiro, de janeiro a janeiro

Com você no outono, vejo o mundo tão lindo Noite longa e perfeita, durmo e acordo sorrindo

Vento sopra a meu favor, só pode ser amor
Com você o ano inteiro, de janeiro a janeiro

Com você no inverno, vejo o mundo encantado
Cai a chuva, vem a neve, vivo um sonho ao seu lado

Quero ser seu cobertor, só pode ser amor
Com você o ano inteiro, de janeiro a janeiro

⁠Dizia o ditado

Quem tem azar no jogo,
Tem sorte no amor
Antes tarde do que nunca
Um dia é da caça e outro do caçador

As aparências enganam,
Melhor prevenir que remediar
Homem prevenido vale por dois
Quem procura vai achar

Entre provérbios do povo já dizia o velho ditado
Agora não adianta mais chorar o leite derramado
Aqui se faz aqui se paga, a sabedoria é popular
Quem espera sempre alcança, quem desdenha quer comprar

Cada um a seu modo
Toda regra tem exçeção
Com coisa séria não se brinca
Mas o que vale é a intenção

Quem canta seus males espanta
Quem pergunta quer saber
Os opostos se atraem
Quando um não quer dois não vão fazer

Entre provérbios do povo já dizia o velho ditado
agora não adianta mais chorar o leite derramado
Aqui se faz aqui se paga, a sabedoria é popular
Quem espera sempre alcança, quem desdenha quer comprar

⁠Meu vício

Eu a vi pela primeira vez
Por ela fiquei vidrado
senti seu perfume tão doce
eu estava enfeitiçado

Seu cheiro me envolveu
Devagar fui me aproximando
E ao experimentar
ela já foi me conquistando

Suave era seu gosto
Que gostosa sensação
pedi mais e um pouco mais
palpitava o coração

Sentir o seu sabor
se tornou uma rotina
e eu não podia mais
viver longe da menina

Ela me dominou
Dependente fui ficando
Ela era o meu vício
Estava me entregando

Não queria nada sério
era só uma diversão
mas quando percebi
já estava em suas mãos

Tentei me afastar
Eu estava sem saída
O jeito era me entregar
pra tal menina: a bebida!

⁠Tempestade de Amor

O tempo está fechado lá fora
Ouço a chuva caindo no telhado
Sinto tanta saudade agora
Por que você não está do meu lado?

Vejo as rajadas do vento
Está tudo triste e escuro
Me pergunto a todo momento
Como fui tão imaturo?

O pingo da chuva cai no chão
Como a lágrima que sinto cair
Ela representa a escuridão
Dói lembrar de você partir

Com o raio vem aquele clarão
É tempestade que apavora
Deixou ferido meu coração
Por que você foi embora?

É vendaval, trovoada
Quanto estrago, quanta dor
Eu perdi minha amada
Como deixei acabar o amor?

⁠Valores

Hoje eu quero te mostrar
o que a vida vai te ensinar
que a pobreza enobrece
o que a riqueza se esquece

aquele menino que quebrou
o brinquedo novo que ganhou
nao sabe que o seu vizinho
é um menino pobrezinho
que brinca com uma madeira
fingindo ser o seu carrinho

um pai que é muito ausente
dá um carro em forma de presente
mas será que isso tem valor
ou seria melhor o amor
de um filho que caminha a pé
e tem orgulho de ser o que é

Hoje eu quero te mostrar
o que a vida vai te ensinar
que a pobreza enobrece
o que a riqueza se esquece

quantas vezes você se deparou
com uma comida que não te agradou
e nem pensou na mãe que com carinho
preparou aquele mingauzinho
que pouco lhe matou a fome
mas fez de você um grande homem

a riqueza compra um bem material
e deixa de lado aquele ideal
de se tornar uma pessoa nobre
apesar de ter sido tão pobre
e tudo aquilo que se tem
não é nada pra quem é alguém

Hoje eu quero te mostrar
o que a vida vai te ensinar
que a pobreza enobrece
o que a riqueza se esquece

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