Podemos
Para nós sairmos vitoriosos de uma guerra, não podemos nos restringir a fazer somente o que queremos. Devemos ser extremamente técnicos, estratégicos, ao ponto de fazermos, inclusive, coisas que não queremos. Ser técnico, estratégico, é de extrema necessidade para manipular o destino da guerra e que nos dar o resultado que previmos.
Para nós sairmos vitoriosos de uma guerra, não podemos nos restringir a fazer somente o que queremos.
Talvez o Tempo, por sua irrevogável efemeridade, seja tal qual um rio que não podemos domar; sempre impermanente, recente, irresoluto, enfim, jovem demais para assumir qualquer forma definitiva. É justamente por isso que nós, sujeitos a esse mesmo Tempo, devemos nos tornar parte de seu fluxo: não tentar resistir contra ele, que mesmo assim ele persistiria; tampouco se alienar dele, porque sua extensão é ubíqua às nossas vidas; em vez disso, tornar-se em sua inefável sintonia. A correnteza tem a água do rio em si mesma; o que acontece com a água do rio quando a correnteza é apaziguada? Em verdade, somos cada um o infinito instante sintonizado do todo eterno.
Nós somos o tempo.
“A vida, não é um borrão onde podemos errar e rabiscar. É tão somente uma gota que cai muito rápido! Rápido demais eu diria. Se tivermos sorte de cair numa folha chamada amor, teremos a impressão que o tempo parou, mas o tempo não para. Sem perceber, continuamos a escorrer da vida. Não porque o amor passou. O amor não passa, ele apenas da mais vida.”
Sei que não podemos,
Sei que não devemos,
- Nos limitar -
Fugir diante do mundo,
Nós temos a nós,
Decerto é o abrigar.
Sei que podemos,
Sei que devemos,
Nos recorrer, amar;
Sem medo do mundo,
Só nós sabemos,
O nosso tempo e lugar.
Para onde?
Eu não sei.
O nosso amor é a lei.
Ele escolhe o destino,
- o calendário
Elabora a rota e o ninho,
O amor sabe de tudo,
Ele sabe sempre onde chegar.
É o ventar irremediável,
Carregando as ondas
As areias e conchas,
O rebojar balançando,
O barco navegando,
Como o leme para lá,
E com o leme para cá.
Lá está você, e cá estou eu,
Somos estrelas-do-mar,
Somos o que quisermos,
Arte e ciência, - paciência
E doce imprudência;
Segundos, minutos e horas,
Somos anos, décadas e séculos,
A expressão de uma existência.
A paz é a iluminação do saber, é a partir dela que podemos construir um caminho para o mundo não mais sofrer por tantas tragédias que estão nos destruindo e destruindo outras formas de vida. O luxo pode estar a serviço da paz e ter a missão de iluminar a Humanidade para uma vida com mais qualidade. O luxo tem voz nessa sociedade de consumo.
Talvez a maior tragédia
da nossa época é
que não podemos
contar com líderes,
todos aqueles que
poderiam vir a ser
foram perseguidos,
dos caminhos desviados
e por intriga abatidos.
Povos têm lutado
para sobreviver,
e entusiastas de regimes
repressivos vivendo
andam engasgados
nas próprias
migalhas sem saber.
Não quero roubar
a fé e o teu estímulo,
um dia a conta vem
e para muitas coisas
o tarde demais existe
para aquele que
só faz o que convém.
Danço nos cascos
da mente para não
deixar a sanidade
do mundo capturar
porque só com um
pouco de loucura,
sou capaz de nadar.
Daqui do parapeito
da janela do quarto
o jazz do Universo,
as estrelas e a Lua
me divertem em pleno
mundo afogado no ego,
e dele sou sobrevivente
da guerra que travo
comigo diariamente.
Deste firmamento
tu és o meu cruzeiro,
neste mundo onde
tudo é passageiro,
todos nós peregrinos
e eu tua vitória-régia
em plena expectativa
alimentando-me do teu
etéreo encantamento.
Uma convivência com amabilidade é a mais alta demonstração de fortaleza que juntos podemos construir.
Às vezes podemos
ir ao encontro
de alguém que
na verdade não é
ninguém porque
existem companhias
que não são presenças;
o importante
é que você nunca se
perca no caminho
de volta para si mesmo.
Quando você sentir
que é a hora de ir embora,
não duvide, não adie e não ceda.
Judicialização da solidariedade é censura. Não podemos ser reprimidos por sermos solidários nas redes sociais. Se a pessoa mentiu a pessoa deve responder duplamente como manda a lei e em dobro por abusar da boa fé alheia, mas a solidariedade nunca!
Podemos ter
mil diferenças,
Não devemos
alimentar
a incoerência,
Devemos dar
mil oportunidades
a resiliência,
Jamais fortalecer
os monstros da
indiferença,
E superar todos
os dias as nossas
resistências,
Porque a lei
da vida
é bem clara
quando diz
que é preciso
dialogar,
se reconciliar
e perdoar para
não deixar o trem
da história passar
e na estação do
tempo nos abandonar.
E países que não provocam outros países e não fazem guerras, esses sim são países que podemos chamar de modelos com os respectivos governantes independentemente
das dificuldades e conflitos internos.
Poesia de Dezembro
Dezembro é poesia
esperada pelo ano inteiro,
Onde podemos promover
a paz, o encontro,
a reconciliação e recarregar
as energias com amor no coração.
Ofensas intermitentes matam países dentro dos corações das pessoas. Não podemos permitir. Laços de afetos com a Nação não podem ser quebrados por causa de insatisfação política.
